Mais enrolado
O governador
do DF, Agnelo Queiróz, fica cada vez mais enrolado: em 2010, contratou
para sua campanha uma empresa de comunicação, não pagou e há grande
documentação como prova. Agora, já se sabe que a empresa tem tentáculos
em vários Estados e seu comando seria protagonizado por laranjas ligados
supostamente à direção nacional do PT e do PMDB. Nesses dois blocos, há
quem aposte, respectivamente, nos nomes de José Dirceu e do deputado
federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Dilma escapa
A anunciada
entrada de Marta Suplicy, agora ministra da Cultura, na campanha de
Fernando Haddad em São Paulo, não aconteceu, Luiza Erundina foi
convocada para reforçar e a presidente Dilma Rousseff, até agora, tem
escapado dos eventos. Estava em São Paulo, na semana passada, quando
Lula ofereceu um almoço-festa para seu pupilo e não deu as caras.
Depois, antecipou ida a Nova York e petistas fazem pressão para que ela
discurse no comício final em São Paulo, dia 29. Só que o Planalto já deu
sinais de que, se Haddad estiver muito atrás de Serra, ela arrumará
mais uma desculpa – e não irá mesmo.
Manobra em marcha
Os
deputados Pedro Henry (PP-MT), João Paulo Cunha (PT-SP) e Valdemar Costa
Neto (PR-SP) acreditam que, com a lentidão do processo do mensalão,
eles poderão exercer seus mandatos até o final em 2014. Se forem
condenados, entrarão com embargos de declarações no próprio Supremo e
além disso, terão o apoio de muitos parlamentares para que a cassação
não seja consumada. Se perderem o recurso, caberá ao presidente da
Câmara declarar a vacância e convocar os suplentes. Só que não há prazo
determinado para isso.
Outro Exército
O presidente do
Senado, José Sarney, vem sendo pressionado para preencher, via concurso,
antes de deixar o posto, 132 vagas na chamada Polícia Legislativa. Para
quem não sabe: o Senado tem 81 parlamentares e conta, atualmente, com
uma tropa de 248 homens. Se Sarney atender às pressões, a Casa passaria a
ter nada menos do que 380 agentes. Mais: no Senado, há projetos para a
aquisição até de metralhadoras para esses policiais, maletas para grampo
e depósito de munição. Ou seja: vira tudo um outro exército.
Novo alvo
A CPI mista de
Cachoeira acaba de receber relatório da Polícia Federal com dados da
movimentação financeira e evolução patrimonial do empresário goiano
Marcelo Henrique Limirio Gonçalves. Até agora, ele não teria conseguido
explicar a origem de R$ 227 milhões constantes de sua evolução
patrimonial. Ficou conhecido depois que a CPI descobriu suas ligações
com Carlinhos Cachoeira e Demóstenes Torres. Limirio, hoje, é dono
também do Hotel Nacional, no Rio.
DO GENTE DECENTE
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