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Hora de detonar a corrente do empreguismo estatal que sufoca a Nação brasileira. |
O
jornal O Estado de S. Paulo fez um levantamento sobre o número de
empresas estatais no Brasil nas áreas da União, Estados e Municípios.
Comunismo pouco é bobagem. São 418 empresas estatais, um fabuloso cabide
de empregos custeados com um número astronômico de impostos variados
que são amealhados dos trabalhadores brasileiros. A começar pelo
famigerado Imposto de Renda. A maioria do povo brasileiro é que sustenta
a vagabundagem incrustada no aparelho estatal. E quem não ganha
bastante para descontar o IR paga outros tributos federais, estaduais e
municipais.
O
Presidente Jair Bolsonaro tem de acabar com esses malditos cabides de
emprego e também aliviar a carga tributária que pesa justamente sobre os
menos afortunados.
Transcrevo a matéria do Estadão:
Mesmo depois de uma onda
de privatização nas décadas de 80 e 90, o Brasil é o país que tem o
maior número de estatais entre as 36 nações da Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). No total, são 418
empresas controladas direta ou indiretamente por União, Estados e
municípios. Dessas, 138 são federais e poderão ser alvo de privatização
no governo de Jair Bolsonaro (PSL).
Juntas,
essas companhias empregam mais de 800 mil pessoas, sendo cerca de 500
mil do governo federal. Nesse quesito, o Brasil também é campeão entre
os países da OCDE seguido de perto pela França, mostra levantamento do
Observatório das Estatais, da Escola de Economia da Fundação Getúlio
Vargas (FGV). Os dados da OCDE – clube que reúne os países mais
desenvolvidos e do qual o Brasil quer ser integrante – não consideram
China e Índia e incluem apenas as empresas do governo central, já que a
estrutura dos países não tem estatais estaduais e municipais.
“Apesar
dos movimentos de desestatização dos anos 90, as empresas estatais
ainda estão bem presentes na vida econômica do País”, afirma o
economista Márcio Holland, da FGV. Nesse grupo, estão algumas das
maiores empresas brasileiras, como Petrobrás, Eletrobrás, Banco do
Brasil e Caixa Econômica Federal.
Algumas
dessas companhias controladas pelo Estado foram alvo, nos últimos anos,
de abuso do poder controlador e de elevado nível de influência
político-partidária, além de estarem envolvidas em recorrentes
escândalos de desvio de finalidade e de corrupção, lembra Holland.
Para
melhorar a gestão e reduzir a ingerência política nessas empresas, foi
criada em 2016 a chamada Lei das Estatais, com regras específicas para
nomeação de diretores, membros do conselho e um rígido programa de
regras de conduta.
Planos. A
privatização é sempre um caminho apontado pelos especialistas para
reduzir o tamanho do Estado, modernizar alguns serviços e acabar com as
interferências políticas. O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) já
afirmou que pretende fazer uma série de privatizações, mas desde que não
envolvam empresas estratégicas. A declaração trouxe uma série de
dúvidas sobre o que isso significa e que companhias poderiam ser
transferidas para a iniciativa privada.
No
ano passado, a União gastou R$ 9,3 bilhões a mais com empresas estatais
do que arrecadou, segundo relatório divulgado na semana passada pelo
Tesouro Nacional. O governo federal recebeu R$ 5,5 bilhões em dividendos
e juros sobre capital próprio das estatais federais no ano passado, mas
desembolsou R$ 14,8 bilhões em gastos com pessoal, investimento ou
manutenção dessas empresas. Do site do Estadão - DO A;AMORIM