Se a eleição para o governo do Estado de São Paulo fosse hoje, informa a Folha,
o governador Geraldo Alckmin (PSDB) seria reeleito no primeiro turno,
com 44% dos votos — no cenário em que Gilberto Kassab (PSD) é candidato
(5%) — ou com 47%, quando o ex-prefeito não aparece na lista. Nas duas
hipóteses, o segundo colocado é Paulo Skaf (PMDB), com 21%. No primeiro
caso, Alexandre Padilha, do PT, aparece com 3%; no segundo, com 4%.
Esses são os números da mais recente pesquisa Datafolha, com margem de
erro de dois pontos para mais ou para menos. Todos os quadros que
aparecem no post foram publicados pelo jornal.
Como se
pode observar, desde junho do ano passado, quando todos os políticos
eleitos sofreram uma queda considerável — a da presidente Dilma foi a
mais espetacular —, o cenário segue estável em São Paulo, com Alckmin
tendo uma ascensão fora da margem de erro (de 40% para 44%). A situação
do petista Alexandre Padilha segue bastante difícil.
Nos
últimos dias, os lobbies petistas têm se movimentado freneticamente para
plantar a informação de que pesquisas qualitativas estariam a indicar
que o ex-ministro é um azougue eleitoral e que acabará repetindo a
trajetória de Fernando Haddad, que arrancou na fase final e acabou se
elegendo prefeito. Pois é… Ocorre que as circunstâncias, desta feita,
são outras.
Os
petistas avançaram na capital, em 2012, desconstruindo a imagem de Celso
Russomanno, que chegou a liderar as pesquisas de intenção de voto.
Desta feita, os petistas não terão como fazer picadinho de Paulo Skaf
porque estariam investindo contra o seu principal aliado na esfera
federal: o PMDB. O ainda presidente da Fiesp entrou no partido com as
bênçãos de Michel Temer, vice-presidente.
Fazer o
quê? Restará aos petistas juntar forças com Skaf no ataque ao candidato
tucano, sempre correndo o risco de o agora peemedebista manter a
dianteira em relação ao petista e se consolidar como o segundo colocado
num eventual segundo turno. Nem os petistas mais otimistas contam com a
possibilidade de uma disputa final entre PMDB e PT.
Senado
Neste ano, há a renovação de um terço do Senado, e cada estado elegerá um senador. Segundo a pesquisa Datafolha, o tucano José Serra desponta como o favorito, com 41% das intenções de voto. Em segundo lugar, está Eduardo Suplicy, com 32%. Ele está no cargo, santo Deus!, há 24 anos! E quer mais oito! Como naquele poema de Ascenso Ferreira, cabe a pergunta: “Pra quê?”. E a resposta: “Pra nada!”.
Neste ano, há a renovação de um terço do Senado, e cada estado elegerá um senador. Segundo a pesquisa Datafolha, o tucano José Serra desponta como o favorito, com 41% das intenções de voto. Em segundo lugar, está Eduardo Suplicy, com 32%. Ele está no cargo, santo Deus!, há 24 anos! E quer mais oito! Como naquele poema de Ascenso Ferreira, cabe a pergunta: “Pra quê?”. E a resposta: “Pra nada!”.