Apenas 7% dos brasileiros com direito ao voto consideram bom ou ótimo
o governo de Dilma Rousseff, constatou a pesquisa monitorada
diariamente pelo Palácio do Planalto. Nunca antes neste planeta um
governante eleito nas urnas despencou para um índice tão desastroso
ainda nos primeiros 100 dias de mandato. É mais que um recorde mundial
de impopularidade. É uma marca de tal forma impressionante que só a
própria campeã parece capaz de superá-la.
Cinco observações comprovam que os 7% de Dilma equivalem a correr 100 metros em menos de 8 segundos:
1. Pela primeira vez desde a invenção da de popularidade, a taxa de aprovação do chefe de um governo em seu começo coube num algarismo só.
2. Para descer a um dígito, Dilma teve de reduzir a taxa de bom ou ótimo em 40 pontos percentuais num período inferior a quatro meses.
3. A presidente reeleita no fim de outubro com mais de 54 milhões de votos não iria além de 10 milhões neste começo de março.
4. Os 51 milhões que votaram contra o PT no segundo turno vão chegando a 70 milhões.
5. Às vésperas do impeachment, Fernando Collor desceu a 14% de bom ou ótimo ─ o dobro do obtido pela nova recordista.
Se o regime fosse parlamentarista, o poste fabricado por Lula teria caído fora do Planalto duas semanas depois da posse. Se o Código do Consumidor fosse incorporado à legislação eleitoral, milhões de iludidos pela propaganda enganosa estariam exigindo aos berros a devolução do voto desperdiçado num produto de quinta categoria. Como nestes trêfegos trópicos vigora o presidencialismo imperial, Dilma e o PT sonham com mais quatro anos de tapeação.
Apavorados com o sucesso do programa Minha Cara, Minha Vaia, insones com as manifestações de rua que ampliarão a campanha pelo impeachment ou pela renúncia da presidente, os farsantes no poder vão decerto fingir que esses 7% são consequência da crise econômica internacional. Nada a ver com a incompetência sem precedentes, nem com a roubalheira monumental do Petrolão. É dura a vida de quem enfrenta a elite golpista.
Os jornalistas estatizados juraram até ontem que toda demonstração de hostilidade a Dilma é coisa de gente rica, que usa panela francesa, tem a barriga cheia e odeia a presença de ex-miseráveis em aeroportos. Segundo o coro dos colunistas contentes, o que há é uma guerra movida pelos endinheirados contra os desvalidos e os humildes, que continuam apaixonados por Lula e sua afilhada.
Se é assim, a imprensa oficial logo enxergará o lado bom do recorde desmoralizante: visto de perto, é uma prova que o lulopetismo cumpriu a promessa de acabar com os pobres. Pelo que a pesquisa diz, entre os brasileiros que votam restam só 7%. - DO A.NUNES-REV VEJA
Cinco observações comprovam que os 7% de Dilma equivalem a correr 100 metros em menos de 8 segundos:
1. Pela primeira vez desde a invenção da de popularidade, a taxa de aprovação do chefe de um governo em seu começo coube num algarismo só.
2. Para descer a um dígito, Dilma teve de reduzir a taxa de bom ou ótimo em 40 pontos percentuais num período inferior a quatro meses.
3. A presidente reeleita no fim de outubro com mais de 54 milhões de votos não iria além de 10 milhões neste começo de março.
4. Os 51 milhões que votaram contra o PT no segundo turno vão chegando a 70 milhões.
5. Às vésperas do impeachment, Fernando Collor desceu a 14% de bom ou ótimo ─ o dobro do obtido pela nova recordista.
Se o regime fosse parlamentarista, o poste fabricado por Lula teria caído fora do Planalto duas semanas depois da posse. Se o Código do Consumidor fosse incorporado à legislação eleitoral, milhões de iludidos pela propaganda enganosa estariam exigindo aos berros a devolução do voto desperdiçado num produto de quinta categoria. Como nestes trêfegos trópicos vigora o presidencialismo imperial, Dilma e o PT sonham com mais quatro anos de tapeação.
Apavorados com o sucesso do programa Minha Cara, Minha Vaia, insones com as manifestações de rua que ampliarão a campanha pelo impeachment ou pela renúncia da presidente, os farsantes no poder vão decerto fingir que esses 7% são consequência da crise econômica internacional. Nada a ver com a incompetência sem precedentes, nem com a roubalheira monumental do Petrolão. É dura a vida de quem enfrenta a elite golpista.
Os jornalistas estatizados juraram até ontem que toda demonstração de hostilidade a Dilma é coisa de gente rica, que usa panela francesa, tem a barriga cheia e odeia a presença de ex-miseráveis em aeroportos. Segundo o coro dos colunistas contentes, o que há é uma guerra movida pelos endinheirados contra os desvalidos e os humildes, que continuam apaixonados por Lula e sua afilhada.
Se é assim, a imprensa oficial logo enxergará o lado bom do recorde desmoralizante: visto de perto, é uma prova que o lulopetismo cumpriu a promessa de acabar com os pobres. Pelo que a pesquisa diz, entre os brasileiros que votam restam só 7%. - DO A.NUNES-REV VEJA