sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Charge

Coligação Muda Brasil pede investigação na PGE sobre calúnia

  Nesta quinta-feira (16/10) a Coligação Muda Brasil protocolou na Procuradoria Geral Eleitoral (PGE) duas representações para que a candidata Dilma Rousseff seja investigada pela prática dos crimes de calúnia, difamação e injúria na propaganda eleitoral. 
Na primeira, levamos ao conhecimento do procurador-geral eleitoral o fato de a candidata ter acusado o candidato Aécio Neves de desviar R$ 7,6 bilhões da saúde no debate, na TV Bandeirantes, no último dia 14/10.
A afirmação da candidata petista, além de sabidamente inverídica, foi feita de forma irresponsável e maliciosa, procurando levar ao cidadão brasileiro a mensagem de que houve desvio de recursos públicos e de que o candidato Aécio assim agiu de forma criminosa.
Na segunda representação é pedida a investigação e a abertura de ação penal por ter a candidata Dilma Rousseff acusado indevidamente o candidato Aécio Neves pela prática de nepotismo, o que caracteriza evidente difamação, pois ofende a honra do senador ao imputar-lhe fato ilegal inexistente.
As representações apresentadas são instrumentos que evidenciam a campanha difamatória e mentirosa do Partido dos Trabalhadores (PT), revelando a falta de respeito à democracia e ao eleitor.
Deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP)
Coordenador Jurídico da Coligação Muda Brasil

Fábio Vasconcellos 17.10.2014 16h17m
Numa das mais competitivas eleições para presidente da República desde 1989, eleitores decididos a votar em branco ou nulo, ou mesmo aqueles considerados indecisos, segundo os institutos de pesquisas, passam a ter papel decisivo no resultado das urnas. A estimativa, segundo o Datafolha desta semana, é que Brancos/Nulos e Indecisos representam hoje cerca de 12%. Para ganhar esses eleitores, os candidatos precisam estimular avaliações positivas desses dois grupos. É claro que o eleitor não decide o voto única e exclusivamente pelos programas eleitorais na TV ou pelos debates, mas essas duas fontes de informação podem ajudá-los nesse processo.
O Núcleo de Jornalismo de Dados do GLOBO organizou em dois gráficos a avaliação de Indecisos e Brancos/Nulos sobre o desempenho de Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) em seus programas eleitorais, tomando por base os dados do Datafolha. Pelos números, o candidato do PSDB tem conseguido despertar avaliações mais positivas desses dois grupos que a sua adversária. Entre os Brancos/Nulos, 36% consideram o desempenho do tucano como Ótimo/Bom. Quando perguntados sobre o programa de Dilma, 23% classificam o desempenho da petista como Ótimo/Bom.
Avaliação do desempenho do candidato no programa eleitoral, segundo Branco/Nulo (em %)
No caso dos indecisos, 50% avaliam o desempenho de Aécio como Ótimo/Bom no programa eleitoral. A avaliação do desempenho de Dilma é classificado como Ótimo/Bom por 42%.
Avaliação do desempenho do candidato no programa eleitoral, segundo os Indecisos (em %)

Dilma usa Lei Seca contra Aécio, mas já descumpriu lei de trânsito com neto de 3 anos no colo – infração também é considerada gravíssima na legislação brasileira

“Xingue-os do que você é, acuse-os do que você faz.” Não há um só dia em que os petistas não sigam a recomendação atribuída a Lenin – e não haveria por que ser diferente logo em época de eleições, quando eles confessadamente fazem “o diabo”.
No debate do SBT desta quinta-feira, a presidente-candidata Dilma Rousseff sacou uma pergunta sobre a Lei Seca no trânsito, cujo verdadeiro objetivo era lembrar o episódio em que Aécio recusou-se a fazer o teste do bafômetro durante uma blitz no Rio de Janeiro. O feitiço virou contra o feiticeiro (no caso, João Santana, o marqueteiro de Dilma): Aécio respondeu dizendo que ela “poderia ter sido direta” e ele mesmo mencionou o episódio. Na sequência, acusou Dilma de rebaixar o nível do debate e acabou aplaudido. O trecho em vídeo segue no fim deste post.
Mas quem é Dilma para falar de infração de trânsito? Quem é Dilma para falar em tom professoral sobre “tratar esse assunto com mais cuidado” e “seriedade”, “porque depende dele muitas vezes a vida ou a morte dos nossos jovens”? Fazendo uma insinuação de baixeza exemplar, ela ainda disse que não dirige sob álcool e droga. Ela faz mesmo diferente: coloca a vida de seu próprio neto em risco sem nem dirigir. Vejam esta foto de dezembro de 2013.
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Em Porto Alegre para participar da inauguração de uma rodovia, Dilma foi flagrada carregando no colo o neto Gabriel, de três anos, no banco de trás do carro. A infração é considerada gravíssima na legislação de trânsito brasileira, assim como dirigir sob influência de álcool. Segue trecho da matéria da Veja.com naquele dia, à qual acrescento o print abaixo. Volto em seguida:
Captura de Tela 2014-10-17 às 15.14.50Em vigência desde 2010, a chamada “lei da cadeirinha” determina que crianças de 1 a 4 anos sejam transportadas em um equipamento especial de segurança. A pena para o descumprimento da norma é a perda de sete pontos na carteira, multa de 191,54 reais e a retenção do automóvel até a instalação da cadeirinha.
Horas depois do flagrante, a presidente usou o Twitter para se desculpar pela infração. “Estive hoje na casa da minha filha e, de lá, levei meu neto à casa do avô, que fica no mesmo bairro. Meu neto foi abraçado comigo no banco de trás. Foi um erro. A legislação de trânsito é clara: criança tem que andar na cadeirinha. Peço desculpas pelo erro”, escreveu Dilma.
Dilma escapou da multa – que, na verdade, seria de 7 pontos para o motorista do carro -, porque o flagra dos fotógrafos não é suficiente para implicar em penalidade e teria sido necessária a abordagem de um agente de trânsito. E sim: diante da revelação de que colocou em risco uma criança, obviamente pediu desculpas – aquelas mesmas que não levou em conta no caso de Aécio, insistindo em suas lições de motorista e cínicas vanglórias.
Dilma moto[* Em outra ocasião, de acordo com a Folha, Dilma ainda teria andado de moto sem habilitação em Brasília.]
Não bastasse colocar o país em risco sob sua desastrosa direção, a presidente ainda quer falar da direção dos outros. Será que vai insistir no tema para ser ainda mais humilhada no próximo debate? Ou João Santana vai reconhecer que a estratégia não funcionou e, sei lá, acusar Aécio de roubar a caneta de um colega na aula de matemática da quarta série?


DO F.MOURABRASIL-VEJA

Greve na PF: agentes páram em 13 estados, se dizem enganados por Dilma e buscam fita inédita sobre compra de Pasadena

Este blog antecipou com exclusividade que uma medida provisória assinada pela presidente Dilma Rousseff, na calada da noite e às pressas, enterrou o desejo dos agentes da Polícia Federal (endossado por dois senadores do PT) de disporem do mesmo espaço dos delegados no poder de condução e investigação dos inquéritos.
https://br.noticias.yahoo.com/blogs/claudio-tognolli/exclusivo-leia-a-medida-provisoria-pela-qual-dilma-023400431.html
Nesta sexta-feira um batalhão de agentes federais filiados à Federação Nacional dos Policiais Federais, apurou este blog, se mobilizou na tentativa de apurar o que, por enquanto, é um boato que agita a categoria: o de que a Medida Provisória em prol do poder total aos delegados teria sido “negociada” em troca do não-vazamento da seguinte denúncia: a de que Paulo Roberto da Costa, da Petrobras, teria dito na gravação de sua delação premiada que a presidente Dilma Rousseff teria sido quem “forçou a barra” para que a usina de Pasadena, na Califórnia, fosse comprada pela Petrobras a preços  insuflados, e em total desacordo com os de mercado.
Para os agentes, esta busca da suposta gravação tornou-se a busca do Santo Graal pré-eleitoral
Outro Lado
Os delegados comemoraram o suposto poder que Dilma lhes teria conferido. Mas alguns referem que eles também teriam sido enganados, como os agentes foram. Alguns delegados federais ouvidos por este blog sustentam que se a presidente Dilma quisesse dar tanto poder a eles, teria assinado m decreto-lei e não uma medida provisória. “A medida provisória se extingue em 60 dias caso não referendada. Ou seja: essa promessa de poder aos delegados vai ir pro espaço rapidinho”, diz um delegado federal.
“Na verdade se eleita Dilma vai criar uma Secretaria de Polícia Federal, tendo a frente uma pessoa da confiança dela, e não necessariamente um delta”, disse outro delegado federal, empregando o codinome para sua categoria na PF, que é “delta”.
Enquanto isso, os cerca de 15 mil agentes da PF já programam uma greve contra a Medida Provisória de Dilma, chamada de MP do Vazamento.
Nesta sexta-feira, até o momento deste post, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Alagoas, Tocantins, Acre, Ceará, Bahia, Santa Catarina, Pará, Maranhão e Goiás acataram a greve dos agentes da PF, que se estenderia até sexta feira próxima.
O tempo vai esquentar biblicamente na PF esses dias…
 Leia Também:
https://br.noticias.yahoo.com/blogs/claudio-tognolli/nova-medida-provisoria-faz-policiais-federais-entrarem-002850248.html
DO CLAUDIOTOGNOLLI

Em Goiás Aécio Neves Cresce 20 Pontos e Já Tem 61,9% Contra 38,1% de Dilma

O senador Aécio Neves (PSDB) lidera a disputa presidencial na preferência do eleitorado goiano com 61,9% dos votos válidos, mostra a primeira rodada da pesquisa Fortiori sobre a disputa de segundo turno, realizada entre os dias 8 e 11 de outubro. O tucano está 23,8 pontos percentuais à frente da presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, que aparece com 38,1% dos votos válidos.
Na comparação com o primeiro turno, os índices da pesquisa mostram que Aécio incorporou 20,35 pontos percentuais ao seu resultado eleitoral. O tucano encerrou a disputa na liderança, com 41,55% dos votos válidos.
Dilma, por sua vez, avançou 6 pontos percentuais ao seu resultado.
Em votos totais, Aécio aparece com 57% das intenções, diante de 35% de Dilma. Os eleitores indecisos somam 4% dos entrevistados e os outros 4% disseram que votarão em branco ou anularão o voto para presidente no pleito do dia 26 de outubro.
A margem de erro da pesquisa é de 3,1 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o Fortiori entrevistou 1.000 eleitores em todas as regiões do Estado. O intervalo de confiança é de 95%, ou seja, de cada 100 pesquisas realizadas com a mesma metologia, em 95 delas o resultado seria o mesmo.

Votos válidos – presidente

Aécio Neves 61,9%
Dilma Rousseff 38,1%

 GO-00188/2014 

 Fortiori Pesquisa Diagnóstico e Marketing Ltda
DO CLEBER

Aécio está 13 pontos à frente de Dilma

Pesquisa ISTOÉ/Sensus mostra o candidato tucano com 56,4% das intenções de voto e a petista com 43,6%


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Pesquisa ISTOÉ/Sensus realizada entre a terça-feira 14 e a sexta-feira 17 mostra a consolidação da liderança de Aécio Neves (PSDB) sobre a petista Dilma Rousseff no segundo turno da sucessão presidencial. De acordo com o levantamento, o tucano soma 56,4% dos votos válidos, contra 43,6% da presidenta. Uma diferença de 12,8 pontos percentuais, que representa cerca de 19,5 milhões de votos. Se fossem considerados os votos totais, Aécio teria 49,7%; Dilma, 38,4%; e 12% dos eleitores ainda se manifestam indecisos ou dispostos a votar em branco. A pesquisa indica que nessa reta final da disputa os dois candidatos já são bastante conhecidos pelos eleitores. O índice de conhecimento de Dilma é de 94,4% e de Aécio, de 93,3%. “Com os candidatos mais conhecidos, a tendência é a de que o voto fique mais consolidado”, afirma Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus. O levantamento, que ouviu 2.000 eleitores de 24 Estados, revela também a liderança de Aécio Neves quando não é apresentado ao eleitor nenhum candidato. Trata-se da chamada resposta espontânea. Nesse quesito, o tucano foi citado por 48,7% dos entrevistados e a petista, que governa o País desde janeiro de 2011, por 37,8%.
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São Paulo (SP)
No maior colégio eleitoral, o PSDB
prepara uma vitória sem precedentes
Realizada em 136 municípios, a pesquisa ISTOÉ/Sensus também constatou que a campanha petista não conseguiu reduzir o índice de rejeição à candidata Dilma Rousseff. Quase metade do eleitorado, 45,4%, afirma que não admite votar na presidenta de maneira alguma. Com relação ao tucano, segundo o levantamento, a rejeição é de 29,9%. “Isso significa que a margem de crescimento da candidata Dilma é menor do que a de Aécio”, avalia Guedes. Os números mostram, segundo a pesquisa, uma forte migração para o senador tucano dos votos que foram dados a Marina Silva (PSB) no primeiro turno. “Hoje estamos juntos em torno de um programa para mudar o Brasil”, disse Marina na sexta-feira 17, ao se encontrar com Aécio em evento público na zona oeste de São Paulo.
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Contagem (MG)
Petistas tentam evitar crescimento tucano na terra de Aécio
Desde 1989, quando o Brasil voltou a eleger diretamente o presidente da República, é a primeira vez que um candidato que terminou o primeiro turno em segundo lugar começa a última etapa da disputa na liderança. A pesquisa Istoé/Sensus divulgada no sábado 11 já apontava esse movimento, quando revelou que Aécio estava com 52,4% das intenções de voto. Na última semana, os levantamentos que são feitos diariamente pelo comando das duas campanhas também mostraram a liderança de Aécio. É com base nessas consultas que tanto o PT como o PSDB planejam a última semana de campanha. E tudo indica que o tom será cada vez mais quente. No PT há uma divisão. Um grupo sustenta que a campanha deve aumentar o tom dos ataques contra Aécio e outro avalia que a presidenta deva imprimir um ritmo mais propositivo à campanha. O mais provável, no entanto, é que a campanha de Dilma continue a jogar pesado contra o tucano. Segundo Humberto Costa, líder do PT no Senado, o partido vai insistir na tese de que é necessário “desconstruir a candidatura tucana”. “Não basta ficar defendendo nosso governo”, disse o senador na sexta-feira 17. Claro, trata-se de um indicativo de que a campanha de Dilma vai continuar usando do terrorismo eleitoral. “Se deu certo contra Marina, deverá dar certo contra Aécio”, afirmou Costa.
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No QG dos tucanos, a ordem é não deixar nada sem resposta e continuar mostrando ao eleitor os inúmeros casos de corrupção que marcam as gestões petistas, particularmente os quatro anos do governo de Dilma. “Não podemos nos colocar como vítimas. O que precisamos é mostrar nossas propostas, mas em nenhum momento deixar de nos defender com veemência das armações feitas pelos adversários”, disse um dos coordenadores da campanha de Aécio Neves. “Marina tentou apenas fazer a campanha propositiva e acabou atropelada pela máquina de calúnias do PT.” Nessa última semana de campanha, Aécio vai intensificar a agenda em Minas e no Nordeste, principalmente na Bahia, em Pernambuco e no Ceará. Não está descartada a possibilidade de que os nomes de novos ministros venham a ser divulgados pelo candidato.
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UNIDADE
Em nome das mudanças que o País exige, Marina e Aécio
se encontram em São Paulo na sexta-feira 17

Dilma não tem moral para falar em nepotismo: vários de seus cargos públicos ela conseguiu graças ao ex-marido

(Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)
A presidente-candidata, que tanto repete acusações de nepotismo a outros governantes, deve ao ex-marido grande parte de sua carreira pública (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)
DILMA DEVE PELO MENOS 5 CARGOS PÚBLICOS DE SEU CURRÍCULO A PRESSÕES POLÍTICAS DO EX-MARIDO
Livro assinado por dupla de jornalistas relata as pressões exercidas pelo ex-deputado Carlos Araújo para que Dilma fosse aceita em cargos públicos no Rio Grande do Sul.
Post publicado no site Implicante
Dilma Rousseff foi casada com Carlos Franklin Paixão de Araújo de 1969 a 2000. Durante este período, o ex-marido da atual presidente do Brasil chegou a ser um dos políticos mais votados pelo PDT gaúcho, partido o qual participaram ambos da fundação. Graças à influência e ao status do deputado, Dilma conseguiu ser nomeada para ao menos 5 cargos públicos:
- Secretária municipal de Fazenda, em Porto Alegre (1985 a 1988)
- Diretora-geral da Câmara de Vereadores da capital gaúcha (1989)
- Presidente da Fundação de Economia e Estatística, do Rio Grande do Sul (1991 a 1993)
- Secretária estadual de Minas e Energia, no Rio Grande do Sul, no governo Alceu Collares (1993 e 1994)
- Secretária estadual de Minas e Energia, no Rio Grande do Sul, no governo Olívio Dutra (1999 a 2002)
(CLIQUEM NA IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA)
(CLIQUEM NA IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA)
Detalhes desses movimentos de bastidores podem ser conhecidos no livro O Lado B dos Candidatos, dos jornalistas Chico de Góis e Simone Iglesias, lançado neste ano. No capítulo Matriz ou Filial, por exemplo, é mostrado como a escolha para a Secretaria Municipal da Fazenda de Porto Alegre foi definida numa reunião com o ex-marido da atual presidente do Brasil:
Os eleitores esperavam do trabalhista Alceu Collares grandes medidas. Nos dias que antecederam a posse, o prefeito eleito e Araújo passaram um fim de semana em um hotel no interior do Estado montando o secretariado. No mapa inicial, Dilma seria secretária de Indústria e Comércio, mas acabou assumindo a Secretaria da Fazenda. Viveu, em dois anos e nove meses no cargo um inferno político e administrativo. (grifos nossos)
Ainda no mesmo capítulo, é relatada a entrada de Dilma na Secretaria Estadual de Minas e Energias no governo do mesmo Collares como sendo fruto de forte pressão do então marido, o deputado estadual e líder do governo na assembleia, Carlos Araújo:
Num determinado ponto, Collares se acalmou e propôs um armistício. Percebendo que o problema era Araújo, o governador usou Dilma para tentar conter a fúria do amigo. Sugeriu que ela fosse nomeada para a Secretaria de Minas e Energia, já que quem estava no cargo, Airton Dipp, acabara de se eleger prefeito de Passo Fundo e o partido precisava de alguém para substituí-lo.
“Dilma virou secretária numa guerra campal. De forma natural, não seria indicada, porque já tinha brigado com Neuza na prefeitura, e Neuza só consentiu porque se sentiu ameaçada“, relata Mattos. (grifos nossos)
(CLIQUEM NA IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA)
(CLIQUEM NA IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA)
Algumas situações chegariam a ser cômicas se não fossem lamentáveis, como quando Dilma, também sob pressão de Araújo, ocupou o cargo de Diretora-Geral da Câmara de Vereadores de Porto Alegre. Foram poucos meses na função pois findou demitida pelo presidente da casa, Valdir Fraga, por constantemente chegar atrasada. “Eu a exonerei porque houve um problema com o relógio de ponto”, disse o vereador.
(PARA CONTINUAR LENDO, CLIQUEM AQUI)
DO RICARDO SETTI


Danila Lima
Folha.com

A campanha de Aécio Neves (PSDB) começará a rebater no horário eleitoral os ataques que o candidato tucano tem sofrido na propaganda da presidente Dilma Rousseff (PT).
Comerciais previstos para irem nesta sexta-feira (17) ao ar já evidenciam a mudança de tom. Um ator que vem aparecendo no horário eleitoral do tucano diz que "já que o PT vem apresentando manchetes de jornal para atacar o Aécio, nós também vamos apresentar algumas manchetes sobre o PT".
A propaganda reproduz a lógica usada pelo presidenciável no debate desta quinta-feira, no SBT, uma espécie de "toma lá dá cá" de ofensas.
O ator, então, passa a mostrar diversas manchetes de jornais sobre escândalos do PT. "Tesoureiro recebia propina para o PT, dizem delatores". "Dirceu é condenado a 10 anos e 10 meses e irá para a prisão", diz outro texto. "PT recebia 3% dos contratos da Petrobras, diz ex-diretor".
Quando mostra a última reportagem, o ator pergunta: "Chega, ou quer mais?" e aparece sentado sobre uma imensa pilha de jornais, passando a sensação de que é imenso o volume de denúncias contra o partido de Dilma.

Infraero autoriza Lula a pousar em aeroporto fechado no Acre


Órgão do governo abriu brecha para que aeronave do petista pousasse fora do horário em que demais voos podem fazê-lo, diz jornal.
Ex-presidente fez comício no Estado
Veja.com
O ex-presidente Lula vota na Escola João Firmino, em São Bernardo do Campo, São Paulo (Adriano Lima/VEJA.com)
O governo federal deu permissão para que o ex-presidente Lula pousasse nesta quinta-feira em um aeroporto fechado em Rio Branco, no Acre, para um evento de campanha, segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo.
Desde a semana passada voos estavam proibidos de pousar ou decolar do aeroporto entre 8 horas e meia-noite, em razão de obras para manutenção da pista. Na véspera da visita do ex-presidente à capital do Acre, contudo, um aviso no sistema interno da Infraero liberou as pistas nesse horário - apenas a aeronave de Lula, contudo, utilizou-se do espaço entre 9h40 e 11h15 do horário local, de acordo com o jornal.
Questionada, a Infraero informou que foi aberta uma “janela” de três dias para suprir a demanda do tráfego aéreo regional. Afirma que a medida não foi tomada em razão da chegada do ex-presidente e que há outras janelas previstas até dezembro - mas não informou em quais datas.
Leia também: Com eleição apertada no Acre, senador petista vai às ruas panfletar
Terra natal e reduto político de Marina Silva (PSB), o Acre foi um dos únicos Estados em que a candidata ganhou a votação para Presidência no 1º turno com 41,99% dos votos. Em discurso em Rio Branco, Lula disse que não se governa olhando o resultado da eleição. "Eu duvido que em algum momento da história da existência do Acre ele recebeu metade do dinheiro que recebeu nestes doze anos com Dilma e Lula e nunca perguntei em quem as pessoas votaram", afirmou. Em seguida, pediu ao povo para que transformem em "questão de honra" a reeleição de Dilma Rousseff a partir da votação do Estado.

Ovos, galinhas e ladrões


Quem chegou antes: empresários achacados por agentes públicos sob ameaças de grandes prejuízos ou os que subornaram para assaltar o Estado?
NELSON MOTTA
O GLOBO
Com a explosão do escândalo da Petrobras e os depoimentos dos delatores premiados, tudo indica que, como nunca na História deste país, não veremos só políticos e banqueiros, mas os mais poderosos empreiteiros do Brasil, no banco dos réus, e talvez na cadeia. E o desmoronamento de uma organização criminosa formada por um cartel de empreiteiras numa ponta e partidos políticos na outra, com montanhas de dinheiro público no meio. Uma tsunami que provocará uma inevitável reforma política e eleitoral.
A extorsão e o suborno são o ovo e a galinha da corrupção brasileira. Quem chegou primeiro: os empresários achacados por agentes públicos sob ameaças de grandes prejuízos ou os que subornaram políticos e funcionários para assaltar o Estado? Além de eventuais prisões ou multas, se essas dez empreiteiras do cartel forem excluídas de concorrências públicas, que é o minimo que se pode esperar, o país vai parar. A coisa está feia para eles, mas principalmente para nós, que vamos pagar a conta que já estávamos pagando sem saber. O governo não sabia de nada.
Parece tema de um seriado. As diretorias da Petrobras eram ocupadas por partidos políticos como as quadrilhas de mafiosos ocupam territórios, para arrecadar dinheiro e se manterem no poder. Um cartel de empreiteiras dividia obras, fraudava concorrências, inflava orçamentos e pagava comissões aos partidos e a seus operadores. O doleiro Youssef era o banco central da engrenagem, fazendo o meio de campo entre a quadrilha e o cartel, distribuindo e lavando o dinheiro das comissões sujas. É tudo claro como lama. Mas quem eram os chefões ?
E pior: se fizeram isso na Petrobras, na maior empresa, a mais fiscalizada, o que não terão feito, estão fazendo, nos Correios, na Eletrobras e em estatais menores?
Como na explosão de uma bomba atômica, não se sabe ainda quantos morrerão no primeiro choque, quantos serão vítimas das radiações e quantos sofrerão terríveis mutações. A Lava-Jato será como um jato de lava vulcânica radioativa para lavar a alma de oposicionistas e governistas de bem, que querem um país mais limpo e produtivo.

Quem diria, hein, Dilma?



Depois de acusar de forma mentirosa Aécio Neves, dizendo que ele empregou sua irmã, Andrea Neves, no seu governo, hoje o Brasil ficou sabendo que Dilma mandou Fernando Pimentel empregar seu irmão como funcionário fantasma na prefeitura de Belo Horizonte. Nunca trabalhou. Ganhou sem fazer nada. Ao contrário de Andrea Neves que trabalhou como voluntária, sem perceber um único centavo dos cofres públicos. Dilma foi desmentida diante de milhões de telespectadores. Obrigado, Aécio Neves. BLOG DO CORONEL - COTURNO NOTURNO

TSE veta propaganda do PT e proíbe ataques em horário eleitoral


Corte suspendeu propaganda de Dilma no rádio que atacava Aécio.
Para Toffoli, horário eleitoral gratuito deve ser 'propositivo e programático'.
Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília
O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira (16) que as propagandas eleitorais gratuitas em cadeia nacional de rádio e TV não podem servir para "atacar" candidato adversário, mas sim para debater propostas. A proibição não abarca outros meios pelos quais a propaganda pode ser realizada nem atinge debates, entrevistas e outras manifestações dos candidatos em campanha.
A decisão ocorreu no julgamento de um pedido da coligação do candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, para que fosse suspensa propaganda de rádio da candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff.
 
Por 4 votos a 3, o TSE acolheu a solicitação do tucano e suspendeu a publicidade da petista. A propaganda, veiculada no rádio em 15 de outubro, traz o depoimento de uma ex-presidente do sindicato dos jornalistas de Minas Gerais em que ela acusa Aécio Neves de "ameaçar" o emprego de profissionais que publicavam reportagens críticas ao governo de MG.
A coligação do tucano alegou que a peça era ofensiva e atingia a honra do candidato. A maioria dos ministros do TSE entendeu que o horário eleitoral gratuito tem a finalidade de apresentar propostas ao eleitor e não pode ser utilizada para ataques, menos ainda com a veiculação de depoimentos de terceiros.

A decisão atinge o caso concreto, mas abre precedente para que o TSE proíba todos os eventuais ataques que sejam feitos a candidatos no horário gratuito. "Essa decisão altera jurisprudência da Corte e caminha no bom sentido de estabelecer que, nos programas eleitorais gratuitos, as campanhas têm que ser programáticas e propositivas. Tem que se reformatar isso e acabar com essa pirotecnia", afirmou o presidente do tribunal, José Dias Toffoli.
O ministro Gilmar Mendes, que também defendeu suspender a propaganda, criticou a atuação de "marqueteiros" nas campanhas eleitorais. "É preciso garantir o horário gratuito sem o artifício desse marketing, que acaba por manipular, inclusive atribuindo ideias que o próprio candidato não tem."

Novos pedidos contra coligação de Dilma
Nesta quinta-feira, a coligação do candidato tucano protocolou na Procuradoria-Geral Eleitoral duas representações com pedido para que a candidata petista seja investigada por supostos crimes de calúnia, difamação e injúria. Uma das queixas da campanha de Aécio é o fato de Dilma ter afirmado, em debate de TV na terça-feira (14), que durante o mandato do tucano como governador de Minas Gerais foram desviados R$ 7,6 bilhões da área de saúde.
“A afirmação da candidata petista, além de sabidamente inverídica, foi feita de forma irresponsável e maliciosa”, afirmou por meio de nota o coordenador jurídico da campanha do PSDB, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP).
Na segunda representação na Procuradoria, a coligação pede que se faça investigação e abertura de ação penal devido à acusação que Dilma fez, também durante o debate de TV, de que Aécio teria praticado nepotismo. A coligação caracteriza a declaração de difamação, quando se declara algo contra a reputação de alguém. DO R.DEMOCRATICA