PAZ AMOR E VIDA NA TERRA " De tanto ver triunfar as nulidades, De tanto ver crescer as injustiças, De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". [Ruy Barbosa]
sábado, 15 de setembro de 2018
O atestado de ignorância do Brasil sem Educação
sábado, 15 de setembro de 2018
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
O que se pode esperar de um País que tem uma grande parcela do povo (ignorante
e criminosa) viciada em destruir e furtar creches e escolas? Só em São Paulo, o
estado mais rico de nossa Federação de mentirinha, cerca de 22 escolas são
vandalizadas por dia. Uma das maiores tragédias brasileiras é o desprezo
cultural, historicamente arraigado, pela Educação (definida como a soma da sólida
formação familiar com o ensino de qualidade).
Em tempos de eleições, a cada dois anos, temos de suportar mentiras dos
candidatos prometendo mais investimentos em Educação, Saúde e Segurança. A
União dos Estados Capimunistas do Brasil repete o conceito equivocado de que
Educação, Saúde e Segurança são deveres do Estado. Não são... Os três são
obrigações do cidadão, da sociedade, e não exclusivamente do poder estatal. O
fato deplorável é que a mentira está escrita na Constituição.
A “estadodependência” é a desgraça brasileira. Outro grave “defeito de
fabricação” é a mania de se considerar “o melhor do mundo”. Cultivamos a
arrogância de que sabemos previamente de tudo, quando, na realidade, temos
conhecimento limitado e pouco domínio dos conceitos corretos. Essa tendência
(ou regra) independe de classe social. Vale para pobres, classe média e ricos.
O escritor, filósofo e pesquisador histórico Fabiano de Abreu coloca o dedo na
ferida: "A falta de conhecimento popular e a fraca educação limitam a
prosperidade".
Com a vivência de ser um pesquisador luso-brasileiro, Fabiano de Abreu critica
o comportamento de um povo que acha que sabe mais do que realmente aprendeu: "A
educação é a chave para mudar isso tudo. Estive em mais de 10 países, tenho
amigos em mais de 20 países que não são brasileiros que moram fora, são
estrangeiros mesmo e percebo essa diferença". Fabiano acerta na veia: “Achar
que tem conhecimento sem ter buscado o conhecimento foi o atestado de
ignorância que derrubou muitas nações na história. Portanto, sem conhecimento
derivado do estudo, uma nação não prospera e padece sobre o resultado da
ignorância sob o domínio dos que aproveitam de tal ignorância para ser mais um
Júlio César".
Fabiano acrescenta: "Por razões lógicas aprendemos com o passado
para melhorar o presente e melhor planejar o futuro. É com a experiência dos
fatos que sabemos o que deu certo e o que deu errado. Dentro de uma
racionalidade baseada no resultado histórico e como esse resultado nos favorece
assim como a toda sociedade, podemos decidir e agir com menores chances de
erro. Portanto, não prosperaremos jamais uma sociedade com falta de
conhecimento. A evolução se deu pelo conhecimento. Os europeus e os árabes
uniram seus conhecimentos, os propagaram pelo mundo e hoje as nações mais
desenvolvidas se desenvolveram com base no estudo que resulta no conhecimento".
O pesquisador “luso-brasiliano” tem razão. O Brasil precisa ser
reinventado. A plena Educação é um pressuposto urgente para a mudança
estrutural. O atalho para a transformação é o conhecimento baseado na verdade e
nos conceitos corretos. Verdade é a realidade universal permanente. Só o
conhecimento verdadeiro é válido. Assim, fica mais fácil identificar o falso
conhecimento, tão propagandeado no Brasil, através da difusão das ideologias,
geralmente campeãs de falsidade.
Resumindo: O Brasil tem de superar o paradoxo. Precisamos, urgentemente,
de um choque de Educação. No entanto, não é fácil enfrentar o vício do falso
conhecimento – que produz arrogância, intolerância e, quando sai de controle, a
base da violência. Por isso, a missão de mudar o Brasil é tão difícil, porém
não é impossível. Temos de buscar o conhecimento correto e restabelecer o diálogo
patriótico, antes que tantas “divisões” provoquem o fracionamento do País que
ainda sonha ser uma verdadeira Nação.
Leia, também, o artigo de Sérgio Taboada: Brasil: “Educação ou Morte”
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