terça-feira, 14 de junho de 2011

Fiquei com pena do Cacciola.


Pobre Cacciola!  No Brasil um sujeito que quebra um banco, seu próprio banco,  vai preso, porque pediu socorro a quem de direito.  Outros ligados ao regime atual saem ricos e cheirando a  atar de rosas.

Ralph J. Hofmann - Prosa e Política
Entre a Lei 12.249 de 2010 e a Medida Provisória 517 cinco banqueiros transformam dívidas de 43 bilhões de reais em um lucro que não é inexpressivo.

Não interessa analisar o conteúdo da lei e da MP. Interessa saber que um dos patrocinadores da MP é o Senador Romero Jucá, sobre cuja probidade não precisamos nos estender. A lei citada dava um desconto de 45% a esses devedores. A MP sobrevaloriza seus ativos com o que podem pagar o saldo devedor e ainda sair com dinheiro no bolso.

Não é possível justificar estas operações senão do ponto de vista de que a estrutura de apoio político destes Banqueiros é muito possante. É um perdão de dívida político. É uma proteção contra processos movido por interesses de políticos.

Por outro lado há um detento em Bangu, que já serviu 3 anos de uma pena de 13 anos que com muita dificuldade está conseguindo uma progressão de pena. Deve 1,5 bilhão de reais ao governo, segundo a interpretação do próprio governo. No auge a sua dívida seria de 3 bilhões de reais. Chama-se Salvatore Cacciola.

O fato de Cacciola ter ou não cometido um crime sempre foi discutível. Ele alega ter abertamente pedido socorro ao Banco Central numa situação em que uma medida de governo teria alterado todas as condições do jogo. O Banco Central concordou em socorrê-lo “para bem do mercado”, e havia argumentos para tanto.

Cacciola e outros foram acusados de crimes. Cacciola refugiou-se no seu país de nascença a Itália. Por uma convenção internacional acusados de crimes sem sangue não são extraditados de seu país natal. Infelizmente para Cacciola foi visto em Mônaco reconhecido e preso pela Interpol. O processo de extradição para o Brasil foi modelar, e houve dúvidas por parte do judiciário monegasco pois havia certo ranço de perseguição política no pedido e a questão de se ocorrera ou não um crime era realmente discutível. .
 

Pelo sim, pelo não, nessa ocasião Lula tinha toda a empatia da Europa e o próprio Príncipe Albert II autorizou a entrega de Cacciola, que foi julgado e passou a cumprir pena.

Cacciola quando muito deve 5% do que os banqueiro ora agraciados com manipulações de valores devem. No auge devia uns 10% disto. O refresco dado aos banqueiros é um refresco alimentado a lobby político. Isto imediatamente transforma Cacciola numa vítima de ter estado ligado aos contatos políticos errados. Não o inocenta, mas levanta dúvidas sobre os reais motivos ao se optar por considerar que os operadores do Banco Central e Cacciola estariam envolvidos em ações fraudulentas. Havia demasiadas áreas cinzentas para uma definição clara. Não se tem sequer notícias de que Cacciola tenha saído do Brasil para Itália com uma fortuna. Ao contrário, no seu país de origem ele passou a trabalhar em administração hoteleira para terceiros. Que bandido é este que de 3 bilhões não leva ao menos uns milhões para manter um status de homem rico?

Pobre Cacciola! No Brasil um sujeito que quebra um banco, seu próprio banco, vai preso, porque pediu socorro a quem de direito. Outros ligados ao regime atual saem ricos e cheirando a atar de rosas.

Já um assassino italiano, Battisti, ganha o direito de sair às ruas, para provavelmente engravidar uma brasileira e se garantir mais ainda o direito de aqui viver como mais um bandido solto nas ruas. Provavelmente até com porte de armas pois se dirá vulnerável a ser seqüestrado ou morto por vingadores. E mais. Insulto dos insultos. Quer morar numa das maiores cidades italianas fora da Itália onde certamente será hostilizado. Será que o governo vai proporcionar-lhe guarda-costas às nossas custas?
Fiquei com pena do Cacciola.
DO MOV.ORDEM VIG.CONTRA CORRUPÇAO

A imprensa começou de novo (e é bem simples de entender)


Segundo a lógica da imprensa, as pesquisas são tudo que o governo precisa para fazer o que quiser, num comportamento onde cinismo pouco é bobagem
Aconteceu com Lula, Dilma sucede a Lula, e agora começa a acontecer com ela também. A fórmula é muito simples e, se deu certo uma vez, pode dar certo de novo. Primeiro, você tenta manter a “agenda positiva”, criando através dos meios de comunicação um clima de euforia artificial. Se o PT fizer o que o PT sempre faz (e eles fizeram de novo), é só partir para a segunda etapa: esfregar na cara dos críticos a “popularidade” de Dilma, transformando a vida do país numa grande competição ao estilo Big Brother Brasil.
O governo Dilma começou em “alta” na mídia, o que era de se esperar: nada melhor do que carnaval para fazer negócios e ganhar dinheiro no Brasil. Dilma era, então, para boa parte da grande imprensa, dos jornais e da TV, “ainda melhor que Lula”: mais discreta, mais técnica, focada em gestão e ignorando disputas ideológicas sem sentido.
 
Funcionou bem até que as habituais ganância (Palocci), incompetência (inflação) e compromissos ideológicos (gays, Battisti, Chávez) colocaram o “prestígio” precoce abaixo.
 
Agora, os jornais alinhadíssimos com o governo (como a Folha de S.Paulo) lançam mão da mesma estratégia vitoriosa com Lula, alegando levianamente que não há incompetência e venalidade que possa bater o bom e velho populismo latino-americano.
 
A vergonha converte-se facilmente em cinismo: Não adianta falarem mal do governo, olha como a Dilma continua popular! É uma máquina perversa que se autoalimenta e transforma jornalistas em publicitários com um objetivo bem definido: quanto mais se fala da popularidade, mais ela cresce, até chegar aos 100% de aprovação.
 
Então, é bom nos acostumarmos – a Folha já deu a manchete que repetirá invariavelmente até 2014: Proximidade com Lula mantém aprovação de Dilma, revela Datafolha (http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/928698-proximidade-com-lula-mantem-aprovacao-de-dilma-revela-datafolha.shtml). Vai ser assim até a próxima eleição presidencial.
 
Não importa a quantidade de vexames ou a profundidade do buraco no qual o PT pretende enfiar o país inteiro para manter seu projeto de poder e “fazer negócios” entre seus pares aqui e lá fora. A questão, definitivamernte, não é essa. Não é um jogo de certo e errado, e sim um jogo de esconder. Se o povo não sabe de nada, então está tudo bem. É a publicidade, estúpido.
 
No grande BBB em que a política se transformou, o verdadeiro “paredão” é reservado aos cidadãos comuns. Dilma – e o PT – têm imunidade, garantida pela imprensa. Vamos ver até onde o Brasil aguenta.

IMPEACHMENT: JOVENS DE NATAL ENCOSTAM PREFEITA BORBOLETA NA PAREDE



A gestão da prefeita de Natal, Micarla de Souza, não tem parâmetros nos pouco mais de quatrocentos anos da cidade. É de total incompetência administrativa, não fez uma palha se quer que beneficiasse a população e para completar é cheia de rolos. Para citar alguns:
- Convênio com o ITC para combater a dengue: R$ 8 milhões;
- Irregularidades na Urbana: R$ 14 milhões;
- Superfaturamento em aluguéis de imóveis feitos pela Prefeitura.
Além disso, os postos de saúde estão em total abandono, sem remédios e péssimo atendimento. Nas escolas falta refeição para as crianças. Pagamentos em atraso aos prestadores de serviços e uma cidade que de tantos buracos poderá desaparecer numa grande cratera. Sem exagero. Existem pontos críticos de alagamentos que qualquer chuvinha para molhar a grama já forma imensos lagos sem peixes. Só borboletas.
É de se perguntar: o que uma criatura dessa faz à frente da administração de uma cidade como Natal? Não temos grandes problemas. É apenas uma questão de competência. De saber fazer.
O administrador anterior, Carlos Eduardo Alves, provou isso. Concentrou recursos em alguns problemas mais expostos, como o saneamento básico e, discretamente, fez uma belissíma administração. Sem rolos.
E aí, vem uma borboleta verde que fica batendo asas para cima e para baixo, e não corresponde ao menos 10% dos votos que recebeu. Uma lástima, para não dizer uma vergonha.
Isto tudo, gerou uma insatisfação na sociedade que hoje protesta de forma pacífica e democrática, pedindo o seu impeachment.
Numa demonstração de evolução cívica, estudantes ocuparam o pátio da Câmara Municipal de Natal, após uma fracassada tentativa de instalação de uma Comissão Especial de Inquérito para apurar um dos rolos da atual gestão, a dos contratos superfaturados de aluguéis. É importante destacar que esta insatisfação já vinha sendo demonstrada através das redes sociais com a campanha #FORAMICARLA.
É de se elogiar a atitude desses jovens que já haviam se manifestado antes com o aumento dos combustíveis fazendo uma campanha que foi exemplo para outras capitais.
Como a grana que o governo petista "doa" à UNE não chega até aqui, os nossos jovens não sofrem pressão de falsos líderes e estão dando exemplo ao país do poder de uma sociedade mobilizada.
O movimento conquistou a simpatia da sociedade e gerou notícia em grandes portais da web. Encostaram a borboleta na parede, sem chances de sobrevôo, que acuada passou a brandir que agora vai porque tem o apoio da presidenta madame Rousseff. Pensa ela que vai nos encrupir com essa. A juventude não pode afrouxar o laço e deve exigir a instalação de uma nova Comissão Especial de Inquérito para apurar o que uma borboleta faz com tanto dinheiro que rola debaixo dos nossos lençóis d'água.
Vão em frente garotos e garotas, vocês estão abafando!
Juventude natalense acampada na Câmara Municipal de |Natal


Para o governo, o tempo foge

Cada um governe como acha melhor, e uma gestão deve ser medida pelos resultados que oferece ao país, desde que atue de acordo com as leis e com os princípios da ética. Há sinais de que o governo Dilma vive uma disfunção prematura. A administração vai aos trancos e barrancos, as dificuldades no Congresso surpreendem quando se olha o tamanho da base, e a vocação gerencial parece limitada ao terreno mágico da propaganda.

Oito anos e alguns meses depois de chegar ao poder e de lotear politicamente o setor, demonizando quem propunha atrair a iniciativa privada, o governo do PT decidiu promover a concessão de aeroportos ? ainda que de forma confusa ? a fim de tentar evitar o colapso do sistema. Haverá confissão maior de incompetência?

E ainda devemos torcer para que as concessões, se um dia chegarem, não repitam as das estradas federais, que o governo do PT entregou de graça aos felizes concessionários. E nem mesmo exigiu um bom serviço em troca. O resultado está aos olhos de todos. As estradas continuam ruins, bem abaixo da qualidade prometida. O pedágio está sendo cobrado, mas não há obras. É um exemplo de privatização malfeita. Falta de convicção, despreparo técnico e excesso de improvisação costumam dar nisso.

No começo do mandato da atual presidente, divulgou-se a chegada de uma novíssima política econômica, em que o crescimento não mais ficaria constrangido pela luta anti-inflacionária. O resultado foi a deterioração das expectativas, o pânico diante das ameaças de reindexação e um recuo desorganizado ? uma rota de fuga para a ortodoxia de má qualidade.

A consequência é terem contratado para este ano um PIB medíocre, acompanhado de inflação perigosamente alta. O governo promete fazê-la convergir para a meta no ano que vem, mas já sinalizou que vai fazer isso prolongando o aperto monetário, o pé no breque do crescimento. Em resumo, depois das indecisões e vacilações na largada, vão acabar comprometendo pelo menos dois anos ? metade do mandato. E, como a âncora exclusiva do ajuste é a cambial, isso causará um estrago ainda maior na indústria brasileira.

O governo tampouco tem personalidade definida. Procura parecer ortodoxamente ambientalista no debate do Código Florestal e é ortodoxamente anti-ambientalista no atropelo para fazer andar a hidrelétrica de Belo Monte. Radicalizou desnecessariamente nos dois casos. Há terreno para entendimento no Congresso Nacional e na sociedade sobre o novo código, e há também como encaminhar a utilização do potencial hidrelétrico de uma maneira ambientalmente e socialmente responsável.

Bastaria ter disposição para o diálogo, um mínimo de serenidade, menos afobação, achar e chamar gente preparada, e, acima de tudo, ter clareza do que fazer. Coisas que, definitivamente, não parecem fazer parte do atual cardápio, como se a troca de ideias e a busca da convergência fossem um jogo de soma negativa e se confundissem com fraqueza. Governos fracos é que precisam dar permanentemente demonstrações de força. Governos sólidos têm o braço firme para segurar o leme enquanto conduzem com cuidado o barco para o destino.

Vivemos a era das improvisações e das mudanças inexplicáveis de rota. Na última campanha eleitoral, defendi que os direitos humanos passassem a ter importância maior na política externa brasileira, sempre vinculados à defesa do direito dos países à autodeterminação. Era uma posição com amplo apoio na sociedade, tanto que, antes mesmo de assumir, o novo governo anunciou a centralidade da questão na maneira como o Brasil conduz o diálogo com os demais países.

Agora, infelizmente, e sob pressão do Irã, o governo brasileiro reduziu a importância da visita da Prêmio Nobel da Paz iraniana Shirin Ebadi, uma advogada que luta pelos direitos humanos naquele país. A presidente encontra espaço na agenda para receber artistas que lhe proporcionem mídia favorável, mas não achou importante receber também essa valorosa lutadora, que batalha para ampliar os direitos das mulheres iranianas e de todos os cidadãos daquele grande país.

É a verdade revelada na sua face mais cruel. O governo do PT é a favor de promover os direitos humanos em países governados por adversários do PT. Quando se trata de governos amigos do petismo, prefere-se o silêncio diante das violações, dos abusos, dos massacres. Para os amigos, as conquistas da civilização; para os nem tanto, a lei da selva.

E, por falar em lei da selva, outro assunto enfatizado na campanha eleitoral foi a permeabilidade das nossas fronteiras ao tráfico de drogas e de armas. Minha então adversária negou que houvesse problemas. Depois de definido o resultado das urnas, viu-se com quem estava a razão. Agora, bastou o Jornal Nacional fazer uma série de reportagens sobre a vulnerabilidade de nossas fronteiras, e lá veio o anúncio de um mirabolante plano governamental de ação nessa área, só para faturar um dia de jornais de TV. A propósito: o tal avião de vigilância não-tripulado já começou a voar?

Há problemas sérios em áreas as mais variadas, mas todos têm a mesma natureza: o Brasil precisa urgentemente de um governo portador de convicções firmes, compromisso com a verdade, disposição para o diálogo com a sociedade e capacidade de buscar o bem do país. O relógio está correndo.

Por José Serra
DO B. DO LUCIONETO

'MARCHA DA ÉTICA' LANÇADA NA INTERNET EM SP CRESCE E JÁ SE ESPALHA PARA O RIO E FLORIANÓPOLIS. MAS NÃO PROMOVE EMBATE POLÍTICO!

Quarta-feira, Junho 15, 2011

Segundo a coluna do Ricarto Setti, no portal da revista Veja, cresce no FaceBook um movimento intitulado Marcha pela Ética que já deve reunir milhares de adeptos. A Marcha acontecerá em São Paulo,  no sábado, dia 18 de junho, às 15 horas no Parque do Povo, Av. Henrique Chamma, 590, no bairro do Itaim-Bibi e a participação é aberta a todos, mesmo aqueles que não estáo ligados nas redes sociais da internet. 
A organização do evento avisa que será uma manifestação pacífica e também segura, já que o 23º Batalhão da PM/SP garantirá a segurança.
O movimento já está se espalhando para o Rio de Janeiro e Florianópolis e além do FaceBook outras redesosiciais como o Twitter também já estão sendo utilizadas nessa mobilização.
Ricardo Setti observa que "pode ser o início de algo grande — ou não. Vai depender de os cidadãos concordarem com as premissas do movimento, que é informal e sem líderes, se mobilizarem, colocarem sua indignação em prática, ou continuarem a reclamar sem fazer nada de prático."
Transcrevo a convocatória da Marcha da Ética que pretende reunir cidadãos indignados com a roubalheira e a corrupção que campeiam no Brasil sob a égide do PT. Mas a Oposição também não escapará de ser fustigada pela sua covardia e inação face à escalada imoral e anti-ética promovida pelos políticos que abastardam do Estado brasileiro. Logo abaixo analiso a iniciativa desse movimento. Leiam: 
Nós, cidadãos do Brasil, todos os dias somos informados (especialmente pela imprensa escrita) de golpes, conchavos, corrupção, impunidade, injustiças e falta de ética de grande parcela dos políticos do nosso país!
Cansados de apenas reclamar, nos unimos e lançamos (no face) a MARCHA PELA ÉTICA!!!
Movimento pacífico, APARTIDÁRIO, sem ONGS, sem SINDICATOS, sem POLÍTICOS! Apenas CIDADÃOS! Cidadãos INDIGNADOS com fatos como Palocci, Haddad, cartilhas, ortografia, Battisti, Belo Monte, bombeiros, denúncias que nunca chegam às últimas consequências contra políticos de todos os partidos, sejam do atual governo, sejam da atual oposição… enfim, CIDADÃOS cansados do DESRESPEITO com nosso país, sua cultura, suas riquezas, seu povo…nós!
A Marcha pela Ética acontecerá em São Paulo no sábado, dia 18 de junho, às 15 horas no Parque do Povo, Av. Henrique Chamma, 590, no bairro do Itaim-Bibi. Aberto a todos!
Será um encontro pacífico e seguro (o 23º Batalhão da PM estará garantindo nossa segurança). Todos preferencialmente de branco …bandeiras, só brancas…
Vamos juntos manifestar nossa INDIGNAÇÃO. Vamos juntos exigir ÉTICA!!!
O BRASIL unido pela ÉTICA!!!

MEU COMENTÁRIO: Enquanto os brasileiros não entenderem que a origem do problema é o governo do PT que obedece ao Foro de São Paulo, organização esquerdista fundada por Lula e o próprio PT, juntamente com meia dúzia de tiranos vagabundos que governam países como Venezuela, Bolívia, Argentina, Equador, El Salvador, Nicarágua e agora o Peru, e que pretendem criar a União das Repúblicas Socialistas Latino-Americanas (URSAL), nada mudará.

Precisam entender que o turbilhão de iniqüidades que castiga a Nação brasileira faz parte da estratégia do PT e seus comparsas, cujo objetivo é a implantação de uma República Socialista que prevê, entre outras coisas - e isto não é brincadeira - a censura à Imprensa e à internet, bem como o fim da propriedade privada e a sufocante vigília do Estado Socialista sobre a vida privada. As liberdades democráticas e a individualidade estão com seus dias contatos.
Qualquer movimento que defenda a moralidade e a boa ética pautada pela lei e a ordem que emanam da Constituição tem que começar como um movimento pela destituição do PT do poder e sua proscrição, porque o PT não é um partido político democrático.
A onda de imoralidade que afronta os cidadãos de bem decorre dessa insana estratégia esquerdista do PT que pretende roubar a nossa liberdade! Esta é que é a questão que tem de ser colocada. Se não for assim essa Marcha pela Ética ainda será motivo de gozação e pilhéria por parte do PT que conta com os préstimos dos jornalistas esquerdistas vagabundos que dominam as redações da maioria da grande imprensa brasileira, ou sua quase totalidade.

Nada se construirá sem luta e embate político. A democracia e a liberdade - e a história nos mostra isso - foram conseguidas a ferro e fogo. Está aí o panteão dos mártires da liberdade! 
DO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

Enquanto o PSDB se cala covardemente.....

Eis aí a quadrilha atuando.
Já está nas costas de Jatene ( PSDB ), atual governador do Pará, as mortes ocorridas no estado, mesmo que os defuntos nunca tenham passado por um acampamento.

Vejam o vídeo de campanha ( nesta semana ) da quadrilha.

Quando digo que são burros com diploma, eles se sensibilizam.


Mais um factóide do PAC MAN.
Eu ainda consigo me surpreender com o PAC MAN.
Sério.
Ele me faz rir muito. Por dentro lógico.

Sabem a última dele:

Criou uma frente.
Uma de tal de FPMDPACFC, que traduzida significa: Frente Parlamentar Mista em Defesa das Políticas de Adoção e da Convivência Familiar e Comunitária.
Fez isso cercado de 2 grandes líderes:

Lindeberg Farias - mais de 400 processos oriundos de sua passagem pela prefeitura de Nova Iguaçu que, se estourar, vai colocá-lo atras das grades.
Gabriel Chalita - sem comentários.

Não é o noço líder da oposição este?


Eu heim!!!!! 

As duas novas integrantes das Poderosas de Banânia, são tão queridas, mas tão queridas, que em suas devidas posses nos respectivos cargos, só compareceram:

2 governadores.
Ambos do DEM.

2 líderes de partido.
Ambos da quadrilha.

E somente 8 deputados.

Sucesso estrondoso de rejeição.
Mas lá estavam Sarney e Renan. 

DO COM. GENTE DECENTE

Por onde anda Aécio? O Serra está aqui.

Pois não é que José Serra saiu para a chuva? Perdeu tempo, perdeu prestígio, poderia estar fazendo isso há mais tempo (na campanha, por exemplo). O seu blog está ótimo (dez vezes melhor do que os textos do Gonzales). A produção começa a embalar. Toda a vez que a gente lê o Serra, vê quantas léguas à frente do Aécio ele está. Não tem comparação. Hoje ele produziu mais um artigo. Segue abaixo.  

Para o governo, o tempo foge 

Cada um governe como acha melhor, e uma gestão deve ser medida pelos resultados que oferece ao país, desde que atue de acordo com as leis e com os princípios da ética. Há sinais de que o governo Dilma vive uma disfunção prematura. A administração vai aos trancos e barrancos, as dificuldades no Congresso surpreendem quando se olha o tamanho da base, e a vocação gerencial parece limitada ao terreno mágico da propaganda. Oito anos e alguns meses depois de chegar ao poder e de lotear politicamente o setor, demonizando quem propunha atrair a iniciativa privada, o governo do PT decidiu promover a concessão de aeroportos – ainda que de forma confusa — a fim de tentar evitar o colapso do sistema. Haverá confissão maior de incompetência? E ainda devemos torcer para que as concessões, se um dia chegarem, não repitam as das estradas federais, que o governo do PT entregou de graça aos felizes concessionários. E nem mesmo exigiu um bom serviço em troca. O resultado está aos olhos de todos. As estradas continuam ruins, bem abaixo da qualidade prometida. O pedágio está sendo cobrado, mas não há obras.  É um exemplo de privatização malfeita. Falta de convicção, despreparo técnico e excesso de improvisação costumam dar nisso.

No começo do mandato da atual presidente, divulgou-se a chegada de uma novíssima política econômica, em que o crescimento não mais ficaria constrangido pela luta anti-inflacionária. O resultado foi a deterioração das expectativas, o pânico diante das ameaças de reindexação e um recuo desorganizado — uma rota de fuga para a ortodoxia de má qualidade. A consequência é terem contratado para este ano um PIB medíocre, acompanhado de inflação perigosamente alta. O governo promete fazê-la convergir para a meta no ano que vem, mas já sinalizou que vai fazer isso prolongando o aperto monetário, o pé no breque do crescimento. Em resumo, depois das indecisões e vacilações na largada, vão acabar comprometendo pelo menos dois anos — metade do mandato. E, como a âncora exclusiva do ajuste é a cambial, isso causará um estrago ainda maior na indústria brasileira.

O governo tampouco tem personalidade definida. Procura parecer ortodoxamente ambientalista no debate do Código Florestal e é ortodoxamente anti-ambientalista no atropelo para fazer andar a hidrelétrica de Belo Monte. Radicalizou desnecessariamente nos dois casos. Há terreno para entendimento no Congresso Nacional e na sociedade sobre o novo código, e há também como encaminhar a utilização do potencial hidrelétrico de uma maneira ambientalmente e socialmente responsável. Bastaria ter disposição para o diálogo, um mínimo de serenidade, menos afobação, achar e chamar gente preparada, e, acima de tudo, ter clareza do que fazer. Coisas que, definitivamente, não parecem fazer parte do atual cardápio, como se a troca de ideias e a busca da convergência fossem um jogo de soma negativa e se confundissem com fraqueza. Governos fracos é que precisam dar permanentemente demonstrações de força. Governos sólidos têm o braço firme para segurar o leme enquanto conduzem com cuidado o barco para o destino.

Vivemos a era das improvisações e das mudanças inexplicáveis de rota. Na última campanha eleitoral, defendi que os direitos humanos passassem a ter importância maior na política externa brasileira, sempre vinculados à defesa do direito dos países à autodeterminação. Era uma posição com amplo apoio na sociedade, tanto que, antes mesmo de assumir, o novo governo anunciou a centralidade da questão na maneira como o Brasil conduz o diálogo com os demais países. Agora, infelizmente, e sob pressão do Irã, o governo brasileiro reduziu a importância da visita da Prêmio Nobel da Paz iraniana Shirin Ebadi, uma advogada que luta pelos direitos humanos naquele país. A presidente encontra espaço na agenda para receber artistas que lhe proporcionem mídia favorável, mas não achou importante receber também essa valorosa lutadora, que batalha para ampliar os direitos das mulheres iranianas e de todos os cidadãos daquele grande país.

É a verdade revelada na sua face mais cruel. O governo do PT é a favor de promover os direitos humanos em países governados por adversários do PT. Quando se trata de governos amigos do petismo, prefere-se o silêncio diante das violações, dos abusos, dos massacres. Para os amigos, as conquistas da civilização; para os nem tanto, a lei da selva. E, por falar em lei da selva, outro assunto enfatizado na campanha eleitoral foi a permeabilidade das nossas fronteiras ao tráfico de drogas e de armas. Minha então adversária negou que houvesse problemas. Depois de definido o resultado das urnas, viu-se com quem estava a razão. Agora, bastou o Jornal Nacional fazer uma série de reportagens sobre a vulnerabilidade de nossas fronteiras, e lá veio o anúncio de um mirabolante plano governamental de ação nessa área, só para faturar um dia de jornais de TV. A propósito: o tal avião de vigilância não-tripulado já começou a voar?

Há problemas sérios em áreas as mais variadas, mas todos têm a mesma natureza: o Brasil precisa urgentemente de um governo portador de convicções firmes, compromisso com a verdade, disposição para o diálogo com a sociedade e capacidade de buscar o bem do país. O relógio está correndo.
DO BLOG DO CEL

BURGUESIA PÚBLICO - PRIVADA CHULA

“No Brasil político bandido não vai para a cadeia”

Por Geraldo Almendra

A partir da entrega do país aos civis uma nova classe social veio se formando durante a Fraude da Abertura Democrática.

Esta classe se insurge como um viés de uma classe média nascida dos porões de ratazanas do comuno sindicalismo que se aproveitou do influxo de uma deturpação de liberdade para promover uma absurda decadência moral associada a um processo de enriquecimento ilícito das oligarquias políticas que, intencionalmente, se fundamentou na corrupção do poder público.

Depois da tentativa de impor o comunismo, atitude plenamente rechaçada em 1964, os meliantes-lesa-pátria plantaram as sementes do suborno moral, material e financeiro de forma ampla, geral e quase irrestrita, com o claro objetivo de promover a falência educacional e cultural do país, de aparelhar o Estado e, ao longo do tempo, transformar o poder público em escritórios de partidos políticos prostituídos, uma cidadela-bunker para a política decadente e servil às oligarquias que ascenderam e se transformaram em grupos de poder depois do fim do Regime Militar.

A decadência da unidade familiar, a sonegação, a corrupção e a prevaricação, associadas a um crescente processo de impunidade garantida por uma JUSTIÇA desmoralizada que aos poucos foi dominada pelos agentes da degeneração das relações públicas e privadas, se transformaram em instrumentos de crescimento, seja do status social, ou de condições financeiras privilegiadas para o domínio do país por uma nova burguesia: uma BURGUESIA PÚBLICO-PRIVADA CHULA instrumentalizada pelo decálogo de Lênin.

Durante essa criminosa mutação da sociedade depois do Regime Militar surgiu uma classe de políticos que fizeram desta atividade uma profissão sem-vergonha, extremamente ilícita, mas rentável, corrupta e corporativista sórdida, que se voltou para os seus próprios interesses, esquecendo totalmente que os políticos e os servidores de carreira são pagos para servir à sociedade, e nunca para promover sua decadência.

A maior realização desses canalhas foi empurrar NOSSA PÁTRIA na direção de ter transformadas suas terras em um PARAISO DE PATIFES, GOVENADO POR COVIS DE BANDIDOS E CONTROLADOS POR SINDICATOS DE LADRÕES, resultado final da Fraude da Abertura Democrática.

Que os mais sensíveis não se ofendam com este artigo a não ser que a carapuça chula se encaixe nas suas cabeças, pois não estou confundindo a ETERNA PÁTRIA que temos em nossos corações com uma terra infestada de bandidos e canalhas esclarecidos.

A generalização das colocações será fruto, não dos juízos de valor que fazemos, mas muito mais, da culpabilidade das consciências comprometidas com a cumplicidade, com a covardia ou com a omissão diante dessa desgraça chamada de política prostituída.

Devemos ressaltar que não podemos responsabilizar somente os canalhas da política pela decadência do nosso país e a transformação do poder público em um COVIL DE BANDIDOS.

Os maiores culpados pelo afundamento do país no mar de lama da prostituição da política são nessa ordem:

- uma elite social e financeira que vem usufruindo diretamente de todos os “benefícios” da degeneração moral do país;

- os canalhas esclarecidos da iniciativa privada que se deixam subornar ou subornam para tirar vantagens de seus negócios ilícitos com o poder público;

- uma classe média covarde e omissa que se deixa manipular pelos donos do poder;

- Forças Armadas que esqueceram sua missão constitucional de preservar a integridade de nossa pátria e a segurança de nossas fronteiras se escondendo dentro de suas casernas cada vez mais depauperadas pelos fascistas;

- os milhões de vítimas da falência cultural e educacional que doam seus votos a troco de bolsas qualquer coisa;

- e os próprios servidores públicos que aceitam o comando de bandidos que acabam sujando os nomes de quem não participa do apodrecimento moral dos Poderes da República.


Uma sociedade que assiste sem protestos relevantes uma apresentadora de televisão pedir efusivos aplausos para um acusado de ser o chefe do mensalão, um assassino condenado à prisão perpétua em outro país ganhar o direito de ser cidadão brasileiro, a prescrição dos crimes da gang dos 41, os programas de um apresentador que provocou um rombo de alguns bilhões do mercado financeiro, dando-lhe audiência para continuar engando suas “colegas de trabalho”, uma plateia estúpida batendo palmas de pé para um ministro acusado de multiplicação de patrimônio entre tantas outras barbaridades, está fazendo por merecer ser qualificado como o adjetivo de CHULA.


A mais recente canalhice dos políticos está na aprovação de uma Lei que reduz em quase pela metade dívidas de rombos cometidos por banqueiros e ainda transforma seus ativos podres em moeda correta. Virou moda o efeito Palocci de multiplicação de riquezas.

Quem vai pagar a conta, como sempre, são os idiotas e os imbecis dos contribuintes, assim tratados pelo poder público mais degenerado de nossa história.

Infelizmente os milhares que não merecem ser assim qualificados não estão conseguindo se unir para acabar com o Circo do Retirante Pinóquio, o mais sórdido dos políticos de nossa história, que depois de acusar os outros de picaretas se tornou o protetor número um de todos os picaretas da política prostituída.

Um movimento CHULO como o petismo não poderia dar em outra coisa a não ser transformar NOSSA PÁTRIA alvo de zombaria do resto do mundo que associa nosso atraso cultural, educacional e tecnológico com a capacidade do Brasil se tornar o PARAÍSO DOS PATIFES, GOVERNADO POR COVIS DE BANDIDOS CONTROLADOS POR SINDICATOS DE LADRÕES. 

DO B. RESISTENCIA DEMOCRATICA

Câmara aprova R$ 55 bilhões para BNDES emprestar a juros subsidiados ou fundo perdido para Cuba, Venezuela, Bolívia...

Leiam o post abaixo. E vejam como o escândalo fica cada vez maior. O líder do PSDB, deputado Duarte Nogueira (SP), informou há pouco que a Câmara deverá votar hoje apenas a Medida Provisória 526/11, que autoriza a União a conceder crédito de R$ 55 bilhões ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para aumentar sua capacidade de financiamento.Ou seja: a oposição não está lá muito preocupada com o fato, como está José Serra (PSDB-SP), seu presidente do Conselho Político. Dá para confiar nos tucanos? 
DO B. DO CEL

Estudantes acampam há uma semana na Câmara de Natal em protesto contra prefeita

 Anna Ruth Dantas, especial para o Estado / NATAL (RN)
Os protestos organizados por estudantes contra a prefeita de Natal Micarla de Sousa (PV) no mundo virtual, através de redes sociais, principalmente o Twitter, ganhou os rumos de protestos físicos. Há uma semana cerca de 100 estudantes acamparam no pátio da Câmara Municipal de Natal. O protesto tem todos os contornos de protesto político. Os estudantes invadiram a sede do Legislativo pedindo para ser feito o impeachment da prefeita de Natal Micarla de Sousa. Há uma semana que o Legislativo da capital potiguar está parado, sem realizar sessão, devido ao acampamento dos estudantes. A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte tentou intermediar o conflito entre os manifestantes e os vereadores, mas naufragou no consenso.
O protesto dos estudantes ganhou novos contornos com a extinção da Comissão Especial de Inquérito, ocorrida no final da semana passada, que havia sido instalada para investigar os aluguéis pagos pela Prefeitura. O problema é que a CEI dos Aluguéis não passou da primeira reunião, já que a vereadora Sargento Regina (PDT), única representante da oposição na Comissão, retirou-se da CEI em protesto contra o fato de vereadores que apóiam a prefeita terem ficado com a presidência e a relatoria da Comissão. O desfecho da CEI foi ser extinta pelo presidente da Câmara, vereador Edivan Martins (PV).
Foi esse ato que acirrou os ânimos dos estudantes. Agora o grupo exige, para deixar as instalações do Legislativo, que uma nova CEI seja instalada e pede que o presidente da Câmara assine a garantia de que a oposição terá a indicação do presidente ou do relator.
Como Edivan Martins disse que as indicações são dos próprios membros da CEI, após instalada, os estudantes se mantém no acampamento, que foi batizado por eles de “Primavera sem borboleta”, em referência à campanha de Micarla em 2008, quando ela usava o o símbolo da borboleta. Por enquanto, o conflito permanece e os estudantes continuam acampados.
O acampamento
No acampamento os estudantes dormem em barracas, tomam banho usando as instalações dos banheiros da própria Câmara. Eles transmitem todo o acampamento pela internet, através do Twitter.
A comida dos estudantes é feita por eles mesmo, mas também é enviado por pessoas de fora do acampamento. Na Câmara, os manifestantes têm o suporte dos sete vereadores de oposição a prefeita, que oferece a estrutura dos gabinetes, como o fornecimento de água.
DO ESTADÃO

Fogo amigo.

O ex-ministro das Relações Institucionais Luiz Sérgio, tendo ao seu lado o ex-secretário do mesmo ministério, sumariamente demitido por Ideli Salvatti, seu inimigo político Claudio Vignatti (PT-SC), fomentaram uma rebelião dos líderes partidários aliados na Câmara, tendo em vista que a nova ministra não participou de um almoço com os mesmos. "A ministra tem de entender que o Legislativo não é o Senado. Se ela acha que o Legislativo é o Senado, está enganada", disse o líder do PTB, Jovair Arantes (GO), segundo relato de líderes presentes. Ideli participou, hoje, de um almoço com os senadores do PR, juntamente com Dilma. A luta continua, companheiros. E ela é fratricida. Quando o PT briga, o país ganha. Leia mais aqui. 
DO B. DO CEL

Para o governo, o tempo foge


O PT no poder: ‘O Brasil precisa urgentemente de um governo portador de convicções firmes, compromisso com a verdade, disposição para o diálogo com a sociedade e capacidade de buscar o bem do país. O relógio está correndo’
José Serra
Cada um governa como acha melhor, e uma gestão deve ser medida pelos resultados que oferece ao país, desde que atue de acordo com as leis e com os princípios da ética. Há sinais de que o governo Dilma vive uma disfunção prematura. A administração vai aos trancos e barrancos, as dificuldades no Congresso surpreendem quando se olha o tamanho da base, e a vocação gerencial parece limitada ao terreno mágico da propaganda.
Oito anos e alguns meses depois de chegar ao poder e de lotear politicamente o setor, demonizando quem propunha atrair a iniciativa privada, o governo do PT decidiu promover a concessão de aeroportos – ainda que de forma confusa — a fim de tentar evitar o colapso do sistema. Haverá confissão maior de incompetência?
E ainda devemos torcer para que as concessões, se um dia chegarem, não repitam as das estradas federais, que o governo do PT entregou de graça aos felizes concessionários. E nem mesmo exigiu um bom serviço em troca. O resultado está aos olhos de todos. As estradas continuam ruins, bem abaixo da qualidade prometida. O pedágio está sendo cobrado, mas não há obras.  É um exemplo de privatização malfeita. Falta de convicção, despreparo técnico e excesso de improvisação costumam dar nisso.
No começo do mandato da atual presidente, divulgou-se a chegada de uma novíssima política econômica, em que o crescimento não mais ficaria constrangido pela luta anti-inflacionária. O resultado foi a deterioração das expectativas, o pânico diante das ameaças de reindexação e um recuo desorganizado — uma rota de fuga para a ortodoxia de má qualidade.
A consequência é terem contratado para este ano um PIB medíocre, acompanhado de inflação perigosamente alta. O governo promete fazê-la convergir para a meta no ano que vem, mas já sinalizou que vai fazer isso prolongando o aperto monetário, o pé no breque do crescimento. Em resumo, depois das indecisões e vacilações na largada, vão acabar comprometendo pelo menos dois anos — metade do mandato. E, como a âncora exclusiva do ajuste é a cambial, isso causará um estrago ainda maior na indústria brasileira.
O governo tampouco tem personalidade definida. Procura parecer ortodoxamente ambientalista no debate do Código Florestal e é ortodoxamente anti-ambientalista no atropelo para fazer andar a hidrelétrica de Belo Monte. Radicalizou desnecessariamente nos dois casos. Há terreno para entendimento no Congresso Nacional e na sociedade sobre o novo código, e há também como encaminhar a utilização do potencial hidrelétrico de uma maneira ambientalmente e socialmente responsável.
Bastaria ter disposição para o diálogo, um mínimo de serenidade, menos afobação, achar e chamar gente preparada, e, acima de tudo, ter clareza do que fazer. Coisas que, definitivamente, não parecem fazer parte do atual cardápio, como se a troca de ideias e a busca da convergência fossem um jogo de soma negativa e se confundissem com fraqueza. Governos fracos é que precisam dar permanentes demonstrações de força. Governos sólidos têm o braço firme para segurar o leme enquanto conduzem com cuidado o barco para o destino.
Vivemos a era das improvisações e das mudanças inexplicáveis de rota. Na última campanha eleitoral, defendi que os direitos humanos passassem a ter importância maior na política externa brasileira, sempre vinculados à defesa do direito dos países à autodeterminação. Era uma posição com amplo apoio na sociedade, tanto que, antes mesmo de assumir, o novo governo anunciou a centralidade da questão na maneira como o Brasil conduz o diálogo com os demais países.
Agora, infelizmente, e sob pressão do Irã, o governo brasileiro reduziu a importância da visita da Prêmio Nobel da Paz iraniana Shirin Ebadi, uma advogada que luta pelos direitos humanos naquele país. A presidente encontra espaço na agenda para receber artistas que lhe proporcionem mídia favorável, mas não achou importante receber também essa valorosa lutadora, que batalha para ampliar os direitos das mulheres iranianas e de todos os cidadãos daquele grande país.
É a verdade revelada na sua face mais cruel. O governo do PT é a favor de promover os direitos humanos em países governados por adversários do PT. Quando se trata de governos amigos do petismo, prefere-se o silêncio diante das violações, dos abusos, dos massacres. Para os amigos, as conquistas da civilização; para os nem tanto, a lei da selva.
E, por falar em lei da selva, outro assunto enfatizado na campanha eleitoral foi a permeabilidade das nossas fronteiras ao tráfico de drogas e de armas. Minha então adversária negou que houvesse problemas. Depois de definido o resultado das urnas, viu-se com quem estava a razão. Agora, bastou o Jornal Nacional fazer uma série de reportagens sobre a vulnerabilidade de nossas fronteiras, e lá veio o anúncio de um mirabolante plano governamental de ação nessa área, só para faturar um dia de jornais de TV. A propósito: o tal avião de vigilância não-tripulado já começou a voar?
Há problemas sérios em áreas as mais variadas, mas todos têm a mesma natureza: o Brasil precisa urgentemente de um governo portador de convicções firmes, compromisso com a verdade, disposição para o diálogo com a sociedade e capacidade de buscar o bem do país. O relógio está correndo.

BLOG ABOBADO

universidade brasileira no fundo do poço.

Temos uma das piores universidades do mundo. Ela está muito abaixo de outros indicadores em que o Brasil se destaca. Não temos uma única instituição entre as cem primeiras e apenas cinco entre as quinhentas. A posição é merecida. Nesta semana, dois fatos comprovaram ao mundo o baixo nível da nossa academia. A UNB, Universidade de Brasília, usou como tema da sua redação a tese de que o errado também é certo na língua portuguesa. Leia aqui. E ontem à noite a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) ensinou, oficialmente, dentro do seu campus, como se cultiva um pé de maconha em casa. A chamada "Oficina de Cultivo de Cannabis" teve 60 "alunos" e foi ministrada pelo antropólogo Sérgio Vidal, autor do livro "Canabbis Medicinal - Introdução ao Cultivo Indoor". Nóis planta o que nóis fuma. E viva a academia brasileira. 
DO COTURNO NOTURNO