quinta-feira, 9 de junho de 2011

BOMBEIROS HERÓIS ²


BOMBEIROS  HERÓIS ² - ALÉM DO  CUMPRIMENTO DO  DEVER, ARRISCAM A  PRÓPRIA VIDA  PARA SALVAR  SEU  SEMELHANTE, NÃO  SE  IMPORTANDO  COM A RAÇA, COR, E  PREFERÊNCIAS SEXUAIS.

HERÓI ² , POR CONSEGUIR  SOBREVIVER  NUMA CIDADE  COMO  O  RIO DE JANEIRO GANHANDO  ESSA  MIXARIA. - R$ 900,00 . esse  mesmo estado  que regula  salários de seus servidores, mas  gasta e compromete  o  orçamento  do  estado  promovendo, COPA 2014,  JOGOS  PANAMERICANOS E  OLIMPÍADAS, não possui  nem  transporte adequado, muito  menos  aeroporto. mas, o  CIRCO  ESTÁ SENDO  MONTADO, e  os  bravos  militares e  bombeiros terão  que estar  "48" horas  por dia para dar  conta do  recado e  para  que tudo  transcorra  na  mais  perfeita  ordem. O ESTADO  DO  RIO  ARRECADOU  ATÉ  O PRESENTE  MOMENTO  R$ 14 BILHÕES APROXIMADAMENTE  EM IMPOSTOS (20H35)http://www.impostometro.com.br/

Nossa  justiça, nega  habeas  corpus ou  alvará de soltura  para  esses  dignos  pais de  familia, mas  não  pensa  duas  vezes em  soltar  bandidos, corruptos, criminosos, TERRORISTA INTERNACIONAL, até arranjam uma  boquinha  para esses  vagabundos desertores(?)

O BATTISTI  ENTRA  ILEGALMENTE  NO PAÍS, USA DOCUMENTOS  FALSIFICADOS, CONDENADO  NA  ITALIA, E  NOSSO  SUPREMO  TRIBUNAL, DESCONSIDERA  TUDO E  PREMIA  O  VAGABUNDO., COLOCANDO EM DUVIDA A  IDONEIDADE DE  TODOS OS  CIADADÃOS  BRASILEIROS  PERANTE  O MUNDO. 


ESPERAMOS  QUE  A COMUNIDADE  INTERNACIONAL, SAIBA SEPARAR  O  JOIO DO  TRIGO, DEPOIS QUEREM CULPAR  OS" OLHOS VERDES" PELAS DIVERSAS  CRISES, MAS ESQUECEM-SE DE  SE  OLHAREM  NO  ESPELHO, ESQUECEM-SE DA  MÁXIMA  QUE  ENQUANTO  APONTAM UM DEDO  PARA  ACUSAR ESSE  OU  AQUELE, EXISTEM 4  VOLTADOS  PARA SI.


SÓ PARA ENCERRAR:

O governo italiano lamentou nesta quinta-feira (9) a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil de negar, na quarta (8), a extradição do ex-ativista Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos, e anunciou que levará o caso à Corte Internacional de Justiça (CIJ) de Haia, na Holanda.

DO BLOG FERRA MULA 

O Cachaça está de porre!

O picolé de Cana disse o seguinte hoje:

"Não é todo País que tem um quadro político da competência do Palocci".

O Fradeco Safado, para o alcóolatra inveterado, é uma sumidade e é uma "honra incomensurável" para o Brasil, e obviamente para nós brasileiros, dispor de alguém como o Fradeco.

Eu fico cá com meus botões tentando imaginar o que o Barnabé da esquina, que não é pinguça e ainda raciocina sem os efeitos deletérios de tanto alcool, deve estar pensando sobre esta fala do Poderoso Alambicão.

Não dá para imaginar.

Esse miserável tripudia, todos os santos dias e em todas as vezes em que abre sua boca gosmenta, da ingenuidade do povo brasileiro.

O fradeco Safado é a sumidade honrosa para os brasileiros que não teve escrúpulos de estuprar a vida de um humilde caseiro.
Este miserável é o mesmo que se enfiou nas várias latas de lixo espalhadas por Ribeirão.
E continua o mesmo safado que sempre foi, ao se transformar no new rich do socialismo petista.

A perda de um meliante como Palocci, segunbdo a versão do Poderoso Alambicão, é uma daquelas ditas irreparáveis, que trazem sérios prejuízos para toda uma nação.
LuLLa é um dos piores exemplos de mau-caratismo que já vi em toda a minha vida.

Posso garantir:
Confio mais em Fernandinho Beira-Mar que neLLe.
Pelo menos aquele, é um bandido assumido
.

Eu viverei o bastante para ver este senhor atrás de fortes grades de ferro. 

 Mártir da Sininho da Floresta.


Eu não consigo pensar nada à respeito da moça esverdeada da Floresta do Acre.
Marina, nossa Sininha da Floresta, defensora dos animamundis, dos frascos e comprimidos, não consegue despertar em mim nem mesmo aqueles instintos mais primitivos que Dirceu faz revelar em Bob Jef.

Na votação do código florestal, execrado em praça pública pela azeitona acreana, desfilaram vários cadáveres, símbolos da tal opressão ruralista.
ELLes adoram estes termos.
Eu também, hehehehe.

Vejam o que noticia que acabei de ler:
Homem morto no Pará era fugitivo do Maranhão
O homem morto no dia 1º de junho, na estrada que da acesso ao Assentamento Sapucaia, em Eldorado dos Carajás, município do sudeste do Pará, usava nome falso e era foragido da Justiça do Maranhão. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (8), depois da localização de familiares da vítima em Bom Jardim, localidade da zona rural maranhense. Identificado na ocasião como um lavrador de nome Marcos Gomes da Silva, na verdade ele se chamava João Vieira dos Santos, tinha 33 anos e nasceu no município de Zé Doca, no Maranhão. Ele respondia naquele Estado pelo assassinato de Francisco das Chagas de Albuquerque França, morto a pauladas em 2001.
Na época, João chegou a ser preso, mas fugiu da Delegacia de Zé Doca junto com outros dois presos, em outubro de 2003. No mês da fuga ele havia sido pronunciado pela Comarca Judiciária de Bom Jardim pela autoria do crime. Conforme as investigações, ele fugiu do Maranhão e seguiu para o Estado do Pará, onde passou a viver com nome falso e a morar em diversas cidades, como Goianésia, Tailândia e Marabá, até chegar a Eldorado dos Carajás, há cerca de dois anos.
A identificação foi feita através de fotos. O termo de reconhecimento foi assinado pelo irmão de João. Ouvida em depoimento, a companheira de João, Maria Francisca Silva César, disse que ele não possuía documentos e apenas se identificava como Marcos.
 
O mártir da Sininho era um fugitivo de Sarneysópolis.
Isso mesmo.
Um sósia do guerrilheiro cagão que escondia da mulher sua verdadeira identidade.
Eu pergunto para dona Sininho:

E o estoque de pirlim-pim-pim, acabou?


Os heróis da quadrilha.
Os heróis que a quadrilha idolatra:

Ronald Biggs - assaltante de bancos
Tommaso Buscetta - mafioso e traficante de drogas
Cesare Battisti - assassino comum
Antônio Palocci - traficante de influência
LuLLa da Silva - o Poderoso Alambicão
José Dirceu - sub-chefe da quadrilha
Delúbio Soares - traficante de verbas
Renan Calheiros - o Rei do Gado
José Ribamar - Porteiro do Inferno e Rei de Sarneysópolis
Romero Jucá - sequestrador do BASA
Hugo Chaves - Versão cretina de LuLLa
Fidel Castro - Concorrente do Capeta
Evo Morales - Chefe da Cracolândia latinoamericana


Aceito sugestões


Sugestões para Italiano ver.
1) Cassem a cidadania da dona Inútil.
2) Agilizem o processo da Parmalat.
3) Radicalizem: Mandem de volta o cônsul brasileiro na pizzaria 


DO COM GENTE DECENTE

ESSA TAL DEMOCRACIA!!!


Este país democratico que prende centenas de Bombeiros por reinvidicar melhores salarios e condições de vida para eles e suas familias é parecida com a democracia cubana, ou a de Kadafi e outros democratas mundiais.
Democracia tão fortalecida pelos direitos humanos que defendem os criminosos e assassinos deste país, mas que infelizmente não consegue enxergar as condições sub-humanas dos bombeiros presos, vivendo dentro de um deposito de gente, que mais parece um campo de concentração.


Prisão do Cabral - Rj

Ontem o STF liberou um assassino, terrorista que ficará em liberdade neste pais democratico, com as familias dos mortos por ele, chorando na Italia. E claro que os Bombeiros criminosos que invadiram o seu local de trabalho, querendo uma vida melhor, tem de permanecer presos, afinal dar salario para Bombeiros e Policiais não dá voto.
E ainda á o perigo de uma policia forte, causar problemas, afinal alguns companheiros corruptos podem ser prejudicados e talves até preso por um policial, supostamente honesto, não que exista, mas se for do partido, ai vira heroi.




Pois é gente desculpa, mas ta ficando dificil de entender o governo do Rio de Janeiro, que mantem estes homens presos enquanto apoia a corrupção partidaria e defende os herois corruptos dos partidos aliados.
DO BLOG DO LOBÃO

Bombeiros Militares foram vítimas de golpe de Sérgio Cabral, diz Coronel da PM

Caros amigos e amigas

Concito cada um de vocês a assistir o depoimento de um Cel da PMRJ que faz denúncias terríveis contra o Governo do sergio cabral.
Entrevista ao VIVO !!! Impressionante.
Rogerio


Leiam os comentários do Youtube:

não vai dar em nada e esse kra aí vai se ferrar sozinho ainda! Pode escrever, esse país precisa é de uma gerra civil isso sim!
URGENTE.. fui tentar publicar no facebook este vídeo e não consegui, o vídeo foi bloqueado.. que democracia é essa? Não estou acreditando até agora!!!!

RABO PRESO E IMPUNIDADE



A definição mais correta para o Brasil é:
um Paraiso de Patifes, governado por um Covil de Bandidos e que é controlado por um Sindicato de Ladrões.


Por Geraldo Almendra
A transformação de um assassino condenado na Itália em alguém com todos os direitos que devem ser garantidos a um cidadão digno e honesto, coloca a Justiça do nosso país como uma via formal a serviço de um jogo de poder sujo e criminoso que tem sido o suporte principal do projeto de político-prostituído do PT.

O Poder Público somente deveria existir para prestar serviços para a sociedade que o sustenta e não preferencialmente ou somente servir à nova burguesia corrupta que comanda o país, nascida e criada no submundo comuno sindical.


É quase inconcebível o suicídio político que a sociedade está cometendo com sua covarde omissão diante da absurda degeneração das instituições que têm a responsabilidade de fazer valer o ideário de justiça contra o banditismo institucionalizado que toma conta do país.

O tripé meliante que sustenta o projeto de poder perpétuo PT, que continua sendo comandado pelo mais sórdido político da história do país, está bem definido:

- desqualificação das Forças Armadas,

- transformação do Parlamento em um balcão de negócios da corrupção e da prevaricação sem controles e,

- qualificação dos Tribunais Superiores como uma retaguarda “jurídica” para validar os atos criminosos e lesa pátria do PT através da garantia de impunidade, além de terem assumido o papel de instrumento final da transformação do país em um Estado controlado por uma ditadura civil fascista.

O pano de fundo para o sucesso dessa estratégia foi o suborno assistencialista aos menos favorecidos e o descarado suborno dos canalhas esclarecidos que se transformaram cúmplices da destruição do país.

Talvez não exista na história do mundo ocidental um caso de um golpe para implantar uma ditadura fascista tão bem sucedido como está acontecendo no Brasil.

Depois do terrorismo derrotado pelas Forças Armadas que depois acabaram, covardemente, lavando as mãos e deixando o país entregue nas mãos de civis canalhas, não está sendo necessário para os golpistas do PT o uso de força policial ou militar em grande extensão, bastando apenas reprimir pontualmente uma ou outra movimentação de protesto e utilizar os bastidores da Justiça prostituída para ameaçar, calar ou prender seus adversários. As denúncias de assassinatos são pontuais e devem ter atingido seus objetivos de preservar a base da corrupção dos golpistas.

Como movimento de protesto, o movimento dos bombeiros, agora com o apoio da Polícia Militar, é um fato isolado e, apesar de rigorosamente justo e correto, atende aos interesses de uma classe profissional específica que, se atendida, tenderá a se acomodar na sua vitória, esquecendo que o país virou um Paraiso de Patifes, e que todas as classes deveriam, neste momento, lutar em campo aberto para livrar o Brasil do golpe civil fascista em curso.

As classes profissionais deveriam se unir, não somente por aumentos salariais, mas, principalmente, para acabar com o Covil de Bandidos que é o responsável pela degeneração moral do país, a semente de todas as injustiças que estão sendo praticadas contra os trabalhadores que não pertencem à burguesia petista.

O caso Palocci escancarou de forma definitiva o corporativismo meliante que une os traidores do Brasil, pois o medo do desmoronamento do castelo de cartas da corrupção mexeu de forma muito forte no submundo que garante a impunidade dos meliantes que foram infiltrados em todas as instituições públicas.

Assim como um Procurador Geral da República não teve coragem de apontar o ex-presidente Lula como participante e mandante do mensalão – colocando José Dirceu como boi de piranha em seu lugar –, outro Procurador, o atual, não teve coragem de aceitar as denúncias contra Palocci, uma aberração jurídica praticada pelo STF que ficará nos anais do suborno político e da falência da Justiça no país.

Já existe um quase consenso de que o risco da não recondução ao cargo ou a lealdade pessoal aos meliantes petistas, tenha sido as motivações do procurador que, com esta atitude, demonstra que para ser servidor público, ter uma carreira promissora, e ganhar os mais altos salários médios do país e inúmeras mordomias adicionais,
é preciso esquecer a dignidade, a honra, a vergonha, e o respeito aos códigos legais, morais e éticos.
A subordinação dos mais altos escalões da Justiça ao Poder Executivo é uma anomalia fascista que, após a entrega do poder aos civis, tem sido o principal instrumento do suborno moral e financeiro dos trâmites da Justiça no país.


O papel da Justiça deveria ser o de proteger a sociedade dos atos dos bandidos da rua ou dos palácios, através de um rigoroso cumprimento de princípios legais fundamentados na Constituição do país e nos códigos legais que a regulamentam.

Contudo, o nível de impunidade no país cresce assustadoramente na mesma medida das denúncias de corrupção e prevaricação.


O caso Palocci tem uma extensão mais grave ainda pelo fato da própria CEF ter formalmente declarado a responsabilidade do ex-ministro na ordem para quebrar o sigilo bancário de um cidadão comum e, mesmo assim, esse filhote do petismo fascista foi conduzido por ordem do ex-presidente Lula ao cargo de Ministro da Casa Civil do desgoverno Dilma.


Muito maior do que a crise política é a crise moral, a crise ética e a crise legal que estão desconstruindo gradativamente o equilíbrio das relações sociais, fato esse que a história nos ensina ser a semente fundamental para o surgimento de movimentos armados quando as outras instâncias da busca do entendimento político, definitivamente, falharam.


Não foi necessário muito tempo para que o óbvio do estelionato eleitoral da recente eleição presidencial viesse à tona: a presidente não passa de um fantoche do projeto de poder do PT tendo o ex-presidente Lula seu maior responsável e quem, efetivamente, está governando o país. Como o próprio ex-presidente já demonstrou não é preciso estar no gabinete para cumprir esta função no seu modelo de governo espúrio.

O Procurador Geral da República deu para a sociedade a prova final do caráter dos homens públicos que servem aos desgovernos petistas que transformaram as instituições públicas em escritórios da revolução fascista em curso no país.


A costumeira e vergonhosa impunidade para os canalhas da corrupção desvairada que é denunciada quase todos os dias envolvendo personalidades públicas tem uma explicação.

Tem tanto ladrão envolvido no escancarado roubo do contribuinte que o espírito de corpo corporativista protetor dos cafajestes que fazem os brasileiros de idiotas e palhaços, todos os dias, precisa, cada vez mais, proteger o Covil de Bandidos de pequenas luzes que se acendem no final do túnel da degeneração moral do país, mas que são desligadas rapidamente pelo conluio de canalhas esclarecidos cúmplices do desgoverno fascista do PT.

Se uma das principais cartas meliantes cair o risco da maioria das outras que sustentam o Castelo da Corruptocracia Petista também caírem, é cada vez maior na lógica, mas cada vez menor pela transformação da Justiça em um instrumento do banditismo da política.

A impunidade da gang dos quarenta, a impunidade do verdadeiro chefe da gang, a impunidade de um ex-ministro ao ser inocentado por um Procurador da República sem investigação formal, as centenas de impunidades de primeiro, segundo e terceiro escalões, as impunidades de centenas de cúmplices de corrupção e prevaricação, e a libertação de um assassino condenado em outro país são os sinais de que não existem mais limites para os mais descarados desrespeitos à verdadeira Justiça, que já fechou os olhos para o apodrecimento dos Poderes da República.


Em nome da verdadeira democracia e da liberdade de seus filhos e de suas famílias a sociedade precisa mudar o rumo dessa degenerada história petista.

Precisamos lutar para que o país não seja mais um Paraiso de Patifes governado por um Covil de Bandidos que é controlado por um Sindicato de Ladrões.


Neste momento, da falência da Justiça, precisamos ter a coragem e o patriotismo de começarmos a nos unir para salvar nosso país do controle do Sindicato dos Ladrões.

A sociedade civil e os comandantes militares que não foram subornados pelo Covil de Bandidos precisam se unir para defender o país do Regime Civil Fascista que controla o poder público.

Vivemos uma situação muito mais grave do que aquela que levou à intervenção militar em 1964 porque estamos diante de um Parlamento e de um Poder Judiciário, ambos subordinados ao Poder Executivo e que, simplesmente, cumprem todas as suas ordens ou vontades, sem considerar o seu mérito legal. Quando existem desentendimentos são por interesses pessoais ou financeiros, geralmente inconfessáveis, e nunca para preservar nosso já falecido ideário de democracia e Justiça – a verdadeira.

A Fraude da Abertura Democrática acaba de assumir seus contornos mais nítidos. Somente não o percebem os ignorantes, os covardes e os subornados.

09/06/2011

Apenas 4% das obras de saneamento do PAC estão prontas, diz consultor

O diretor da Consultoria em Direito Público, Gladimir Chiele, destacou, na manhã desta quinta-feira (9), que apenas 4% das obras de saneamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, foram concluídas. Segundo ele, nos últimos quatro anos, R$ 2,8 bilhões foram investidos em 101 obras de saneamento do PAC, mas cerca de 40% das obras não foram iniciadas ou não chegaram à sua metade (dados do Instituto Trata Brasil). “Há um problema de gestão”, disse. Ele acrescentou ainda que as obras se centram na Região Sudeste.
As declarações foram dadas no seminário Sustentar 21, promovido pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. O evento, que é parte das comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), discutiu, além das políticas de saneamento, outras medidas para o desenvolvimento sustentável no País.
De acordo com o consultor, a expectativa de investimento na área de saneamento hoje fica limitada às obras do PAC. “Praticamente não existem recursos das empresas de saneamento estatais estaduais e municipais para o investimento no setor”, informou. Segundo ele, a preocupação dessas companhias hoje está em manter a máquina administrativa. “Nenhuma delas têm capacidade de investir na ampliação das redes”, disse.
Chieli defende que sejam utilizados mecanismos previstos na Lei 11.445/07, que estabelece diretrizes básicas para o saneamento básico, para buscar alternativas locais de investimento. A lei prevê a formulação do Plano de Saneamento Básico e a universalização do acesso. O consultor disse que o Produto Interno Brasileiro poderia aumentar em R$ 2 bilhões, caso essa universalização se concretizasse.
Porém, Chieli destacou que, após quatro anos de aprovação da Lei 11.445/07, ainda está sendo iniciada a sua implementação efetiva. “As premissas legais básicas ainda não estão sendo cumpridas”, disse. Conforme o consultor, os municípios começam a elaborar planos municipais de saneamento.
O especialista defende a criação de agências reguladoras municipais para o setor, para fiscalizar o setor em âmbito local e dialogar diretamente com a comunidade. Além disso, ele considera necessária a elaboração de planos estaduais de saneamento, para prever o uso das bacias hidrográficas. “Precisamos enquadrar a gestão de cada município no plano estadual de uso das bacias”, afirmou.

Situação atual

Segundo Chieli, 57% da população brasileira ainda não possui coleta de esgoto (dado de 2008). Ele acrescentou que 25% a 30% dos municípios brasileiros não têm sistemas de coleta, captação e distribuição de água. Além disso, o Brasil é o 9º colocado no ranking mundial “da vergonha”, com 13 milhões de habitantes sem acesso a banheiro (dado da OMS/Unicef). “A cobertura de saneamento no Brasil não condiz com um País que aspira ter um destaque global”, destacou.
O consultor nota, porém, que hoje as comunidades carentes estão mais conscientes sobre a importância das políticas de saneamento. Segundo ele, aos poucos está sendo mudada a visão de que obras de saneamento não dão voto aos políticos. “As políticas para o saneamento são parte essencial das políticas para a saúde, consideradas prioritárias pela população.”
O presidente da Comissão de Meio Ambiente, deputado Giovani Cherini (PDT-RS) considerou a questão grave. Mas, para o parlamentar, a principal tarefa hoje, na área de meio ambiente, é a educação ambiental. Ele informou que 70% dos municípios brasileiros não separam o lixo.
Segundo o deputado, isso piora a situação dos trabalhadores que vivem do lixo. “No Brasil, são 300 mil brasileiros que vivem no lixo e do lixo”, destacou. Cherini lembrou ainda que a usina nuclear de Angra 2 não tem licença ambiental. “Espero que alguém, com a competência devida, tome alguma iniciativa em relação a isso. Ninguém ainda teve coragem de fechar a usina.”

Economia sustentável

O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, Francisco Gaetani, destacou que a prioridade do ministério é a construção uma economia de baixo carbono e sustentável. “Uma economia de baixo carbono significa uma revolução nos moldes da revolução industrial do século 19”, disse. Segundo ele, a agenda ambiental é estratégica para o desenvolvimento dos países. “Precisamos de marco regulatório que permita à economia fluir, mas com preocupação com a preservação do meio ambiente”, afirmou.
Gaetani rechaçou dualidades como “preservação x desenvolvimento” e “preservação x erradicação da pobreza”. “O que mais preserva é o uso, o manejo, de forma sustentável”, ressaltou. De acordo com o secretário, é importante que a atividade de preservação ambiental trabalhe com políticas de incentivo para o sustento das populações. Mas, para isso, é necessário o uso das tecnologias adequadas e o trabalho de educação ambiental. “Preservação não significa intocabilidade”, completou.
DO UOL.NOTICIAS

Bombeiro não é bandido.

POTAQUEPAREU!!!!


ERA SÓ O QUE FALTAVA PARA ESTE PAÍS VIRAR DE VEZ UM PUTEIRO DAQUELES BEM REQUENGUELAS!!!
O ASSASSINO CONDENADO Cesare Battisti pode cobrar do Estado brasileiro uma fatura pelo seu encarceramento. Por seis votos a três, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou nesta quarta-feira (8) sua liberdade imediata. Segundo explica o ministro Marco Aurélio Mello, o italiano pode questionar sua permanência na prisão em dois períodos, entre a concessão e a efetiva liberação, e quando foi considerado refugiado.

É impressionante como os "zelozoz" ministros do supremo adoram phoder com este país. Passam a impressão que nenhum deles nasceu em banânia.
Agora o Battisti ainda vai levar uns "por fora" que certamente irá sair do Tesouro Federal, que em outras palavras é os nossos bolsos. Como se não bastasse a vergonha internacional que o Brasil está sujeito, ainda teremos que indenizar aquele italiano filho de uma puta. 

Como eu havia dito ontem, a rataiada vermelha iria arrumar um jeito do lixão italiano se dar bem em Terras Brasilis, ou com cargos no governo, ou com indenizações. 
E olhem só que foi muito mais rápido do que se poderia supor. 


EITA PAÍS DE MERDA ESSE TAL DE BRASIL!!!
O MASCATE

Factoides paralisantes

MENTIRA
“Jamais ficaremos paralisados diante de embates políticos. Sabemos travar o debate e ao mesmo tempo governar.” (Presidente Dilma Rousseff, na posse da nova ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, em Brasília, 08/06/2011.)
A VERDADE
O governo Rousseff está paralisado, e não apenas por conta dos embates políticos, como classifica a presidente petista. A saída de Antonio Palocci, seu ministro mais forte, foi apenas um dos sinais de fragilidade de um governo que ainda não começou, seja por incompetência gerencial, falta de rumo, ou pelo peso da herança maldita deixada pelo ex.
Até agora, o que o país tem visto é uma série de promessas de campanha quebradas, um emaranhado de discursos que não saem do papel. E o lançamento de programas que não passam de tentativas de esconder a imobilidade, a falta de ações efetivas.
Exemplo foi o anúncio, no mesmo dia da conturbada troca de comando na Casa Civil, do Plano Estratégico de Fronteiras. Rousseff chamou para si a responsabilidade da coordenação do programa e ressaltou que a segurança pública é uma de suas prioridades. Até daria para acreditar, não fosse o programa mais um ajuntado de ideias genéricas, que chega com mais de oito anos de atraso, e tem orçamento irrisório – R$ 120 milhões –, que não chega a um décimo dos recursos que Rousseff tirou do Ministério da Justiça este ano. No Brasil de verdade, as fronteiras desguarnecidas mostram sua cara na epidemia de crack e oxi que assola o país, nas armas ilegais que dão poder aos bandidos e assustam os brasileiros de bem.
Na semana passada, o factoide de Rousseff foi o Brasil sem Miséria, uma lista de intenções e de ações pontuais que não resolverão os problemas estruturais de carência. Antes disso, a privatização dos aeroportos, que nem no papel existe; o trem-bala, obra bilionária que ninguém sabe para o que serve; o Vant, que não decola porque falta dinheiro para o combustível.
Outras estrelas de campanha e do governo do PT, como o Minha Casa, Minha Vida, estão literalmente paralisadas. O PAC, empacado. A inflação acima do teto. Os juros nas alturas, mantendo o Brasil campeão mundial no quesito. Preços subindo e salários corroídos.
Nesse mar revolto de incertezas, um país perplexo assiste à sua liderança maior vir a público afirmar que finalmente tomou as rédeas do governo e que, agora sim, é o verdadeiro início da sua gestão. Para quem está de fora, a impressão é de que começa a quarta gestão petista na Presidência. Que ainda não disse a que veio.
DO B. GENTE QUE MENTE

Esses socialistas de mercado são fogo!!! Nova ministra da Casa Civil também deu consultoria empresarial

Por Leandro Colon e Evandro Fadel, no Estadão:
Assim como outros colegas de Esplanada e seu antecessor Antonio Palocci, a nova ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, também atuou no ramo de consultoria nos últimos anos. Entre 2007 e 2009, ela foi dona de 90% da GF Consultoria e Assessoria Empresarial Ltda em sociedade com sua irmã, Francis Mari. A sede da empresa virou, até mesmo, escritório político da campanha de Gleisi à prefeitura de Curitiba em 2008, quando ela ficou em segundo lugar.A GF foi aberta no dia 1.º de junho de 2007, segundo dados da Junta Comercial do Paraná. A nova ministra da Casa Civil ficou com 90% das cotas da sociedade e como “administradora” dos negócios da empresa perante órgãos públicos, instituições financeiras e entidades privadas.
Segundo os registros da Junta Comercial, a GF foi criada para atuar no ramo de “assessoria, consultoria, orientação e assistência operacional para a gestão do negócio e apresentação de palestras prestados a empresas e a outras organizações”.
A empresa foi aberta um ano depois de Gleisi deixar a diretoria financeira de Itaipu Binacional, período em que se aproximou de Dilma Rousseff, então ministra de Minas e Energia. Na direção de Itaipu, comandou um orçamento anual de US$ 3 bilhões. Partiu da equipe dela a criação do sistema de gestão integrada com o Paraguai. Ela deixou o cargo para disputar, sem sucesso, o Senado em 2006.
Prestação de contas
Apesar da existência da consultoria entre 2007 e 2009, a empresa não aparece na declaração de bens de Gleisi enviada à Justiça Eleitoral em 2008, quando ela foi candidata à prefeitura de Curitiba. Procurada pelo Estado, a ministra informou, por meio de sua assessoria, que abriu empresa para prestar assessoria em gestão empresarial. Alegou que não a declarou à Justiça Eleitoral em 2008 porque seus rendimentos começaram apenas a partir daquele ano. Aqui
Por Reinaldo Azevedo

Sabem aquele “líder” social assassinado no Pará? Era um fugitivo do Maranhão, vivia com nome falso e praticava crimes em assentamentos

Escrevi aqui no dia 3, e foi uma chiadeira danada, que a tal “escalada” de assassinatos contra líderes de movimentos sociais era uma invenção do governo, uma tentativa de usar cadáveres para testar uma agenda positiva, uma forma meio calhorda de “mobilizar” a sociedade para atacar a mudança no Código Florestal, como se uma coisa tivesse relação com a outra. A tal escalada se provaria com um assassinato em Rondônia e quatro no Pará, incluindo o do casal de sedizentes “ambientalistas” Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo. Por que “sedizentes”? Porque estavam metidos em disputa por posse de lotes em assentamento. Cláudio era, quando menos, cúmplice num assassinato. Estava, também ele, armado, em companhia do irmão, quando este matou um outro assentado chamado “Pelado”. Nesse caso, a imprensa nem sabe o nome do morto porque, afinal, a vítima não era um “líder social’. O governo da petista Ana Júlia Carepa levou mais de um ano para abrir um inquérito.  Adiante.
Não se tem uma só evidência ainda de que Adelino Ramos, em Rondônia, tenha sido assassinado por causa de conflito de terra. Um dos quatro do Pará, soube-se logo no segundo dia, nada tinha a ver com questões agrárias. Investiga-se a morte do casal, que estava em conflito com os próprios assentados. Sobrou um caso,  o de Marcos Gomes da Silva, que mereceu grande destaque na imprensa. Pois bem, reproduzo reportagem publicada ontem no Portal ORM, do Pará. Marcos era presidiário foragido do Maranhão, não era militante dos “movimentos sociais” e , feito um Zé Dirceu do crime comum, vivia com nome falso: nem sua mulher conhecia sua verdadeira identidade. A notícia, naturalmente, foi praticamente omitida pela chamada “grande imprensa”. O “ambientalismo” e o “sem-terrismo” que tomam conta das redações esconde o que não interessa à causa. Segue, abaixo, a história do herói.
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Homem morto no Pará era fugitivo do Maranhão
O homem morto no dia 1º de junho, na estrada que da acesso ao Assentamento Sapucaia, em Eldorado dos Carajás, município do sudeste do Pará, usava nome falso e era foragido da Justiça do Maranhão. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (8), depois da localização de familiares da vítima em Bom Jardim, localidade da zona rural maranhense. Identificado na ocasião como um lavrador de nome Marcos Gomes da Silva, na verdade ele se chamava João Vieira dos Santos, tinha 33 anos e nasceu no município de Zé Doca, no Maranhão. Ele respondia naquele Estado pelo assassinato de Francisco das Chagas de Albuquerque França, morto a pauladas em 2001.
Na época, João chegou a ser preso, mas fugiu da Delegacia de Zé Doca junto com outros dois presos, em outubro de 2003. No mês da fuga ele havia sido pronunciado pela Comarca Judiciária de Bom Jardim pela autoria do crime. Conforme as investigações, ele fugiu do Maranhão e seguiu para o Estado do Pará, onde passou a viver com nome falso e a morar em diversas cidades, como Goianésia, Tailândia e Marabá, até chegar a Eldorado dos Carajás, há cerca de dois anos.
A identificação foi feita através de fotos. O termo de reconhecimento foi assinado pelo irmão de João. Ouvida em depoimento, a companheira de João, Maria Francisca Silva César, disse que ele não possuía documentos e apenas se identificava como Marcos.
Tatuagens
Também natural do Maranhão, a mulher garantiu que não sabia de qualquer envolvimento do companheiro em crimes naquele Estado. As suspeitas de que a vítima seria fugitivo começaram ainda durante o exame de necropsia no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, em Marabá. O delegado Silvio Maués, diretor de Polícia do Interior, explicou que as três tatuagens encontradas no corpo da vítima levavam a crer que se tratava de um presidiário.
Essas informações foram confirmadas depois que uma equipe da Polícia Civil de Capanema, nordeste paraense, sob o comando do delegado Vicente Gomes, foi ao Maranhão localizar familiares do morto. Os policiais conseguiram uma foto, na qual João Vieira dos Santos aparece algemado durante a reconstituição do homicídio pelo qual respondia. Também foi decisiva para a identificação do morto a coleta de impressões digitais feita no CPC Renato Chaves em Marabá, onde foi possível encontrar a ficha de identificação, certidão de nascimento e o registro em cartório dele na Comarca de Bom Jardim.
Durante as investigações, duas testemunhas ouvidas em depoimento relataram que a vítima era envolvida em crimes na região do Assentamento Sapucaia, onde vivem 26 famílias. Uma das pessoas chegou a ser assaltada por ele. João também é acusado de roubos a caminhões de transporte de cargas.
Para o delegado Rilmar Firmino, já existem linhas de investigação sobre o motivo do assassinato de João Vieira dos Santos. A causa mais provável é vingança. No dia do crime, a vítima foi baleada pela manhã e socorrida por uma moradora do Assentamento. À noite, enquanto ele era levado até o hospital municipal de Eldorado do Carajás, o veículo foi interceptado na estrada por dois homens armados. Os ocupantes foram obrigados a descer do veículo e João foi levado e morto. As investigações do crime prosseguem para identificar e prender os autores.
Por Reinaldo Azevedo
REV. VEJA

Battisti, o homicida - Seis ministros do Supremo fazem do Brasil, a partir de hoje, o Cafofo do Osama

Acompanhei ontem a sessão do Supremo Tribunal Federal que acabou resultando na liberdade do homicida Cesare Battisti. Condenado à prisão perpétua pelo assassinato de quatro pessoas, em circunstâncias que evidenciam, ademais, asquerosa covardia, o facinoroso é agora hóspede de nossa generosidade, de nosso bundalelê jurídico. Escrevi vários posts a respeito.
Cumpre lembrar rapidamente: então ministro da Justiça, contrariando parecer do Conare (Comitê Nacional para os Refugiados), Tarso Genro concedeu refúgio a Battisti, condenado por crime comum na Itália. Tarso apelou a algumas falácias para tomar a sua decisão: como se fosse corte revisora da Justiça italiana, apontou vícios nos processos que resultaram na condenação — que se provaram falsos! — e acusou a Itália de viver, à época, um período de exceção. Também é mentira. Tratava-se, como se trata, de um estado democrático. Alegou ainda que, se devolvido à Itália, Battisti correria o risco de sofrer represálias.
A República italiana apelou ao Supremo, e o tribunal entendeu que a concessão do refúgio era ilegal. Numa votação confusa, ficou decidido que caberia ao presidente decidir pela extradição de Battisti “nos termos do tratado” existente entre os dois países. Lula decidiu manter Battisti no Brasil CONTRA O TRATADO e contra decisão do próprio Supremo.
Seis ministros — Luiz Fux, Carmen Lúcia, Joaquim Barbosa, Ricardo Lewandowski, Ayres Britto e Marco Aurélio de Mello — entenderam que o presidente da República decide soberanamente se concede ou não refúgio. A ser assim, como bem lembrou Cezar Peluso, STF para quê? Para atuar como mero “parecerista” do Executivo, sendo, ainda assim, ignorado por ele? É uma piada!
Gilmar Mendes leu o seu brilhante voto ao longo de duas horas. Todas as teses levantadas contra a extradição foram desmontadas com rigor e método, mas foi inútil. Àquela altura, uma decisão de natureza política já tinha sido tomada. Tanto é assim que, na linha do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, os ministros que soltaram Battisti também entenderam que era inadmissível o recurso do estado da Itália contra a decisão de Lula. Ora, o governo  da Itália só recorreu ao Supremo porque, afinal, há um tratado entre os dois países.
Mas quê! Luiz Fux, que parece estar decidido a se comportar como “Luiz Lux”, resolveu iluminar as mentes com um nacionalismo de tal sorte exacerbado que quase levanto da cadeira e começo a cantar o Hino Nacional. Entendi que, quando um governo estrangeiro, com base em um tratado celebrado com o Brasil, recorre à nossa Suprema Corte, está cometendo uma grave agressão à nossa soberania, uma verdadeira ofensa! Se não me engano, e eu não me engano, o governo brasileiro recorreu à Justiça de Mônaco para extraditar Salvatore Cacciola para o Brasil. Tarso Genro foi pessoalmente àquele principado. No Brasil, a Itália apenas contratou um advogado. O governo brasileiro faz questão que alguém que tenha cometido crime financeiro cumpra pena no país, mas acha uma violência e uma agressão que a Itália queira que um cidadão daquele país, condenado por quatro homicídios, cumpra pena em solo italiano.
Eu discordo frontalmente da opinião dos seis ministros, mas ressalvo que, ao menos, Marco Aurélio de Mello e Carmen Lúcia limitaram-se a argüir a discricionariedade do presidente da República para extraditar ou não. Acho a tese insustentável, mas entendo seus motivos. Os outros quatro… Definitivamente, enfiaram o pé na jaca! Joaquim Barbosa chegou a chamar a Itália de “potência estrangeira”; em colaboração com Ayres Britto, as autoridades italianas foram tachadas de “algozes”, pessoas que “perseguem” o pobre Battisti. Britto evocou os tais direitos humanos, o que obrigou Mendes a questionar se o que caracteriza um homicida não é, afinal de contas, matar… humanos!!!
Mas quê… Marcando o ritmo de seu discurso com o indicador atuando como um martelinho a escandir sílabas, Fux dizia que também cabia ao Supremo zelar pela soberania do país, que estaria sendo agredida, imaginem vocês, pela “potência estrangeira”, como diria Barbosa, que ganhou o troféu do pior argumento do dia duas vezes! Não contente em fazer uma analogia absolutamente descabida, ele a repetiu com um exemplo ainda pior.
Dada a atual maioria do Supremo, o presidente concede refúgio ou extradita quem bem entender, inclusive criminosos comuns — Battisti foi condenado por crime comum. Basta que, para tanto, o governo brasileiro chame seu ato de “político” e alegue haver “perseguição”. Como bem lembrou Gilmar Mendes, o país que ambiciona um lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU diz ao mundo: “Por aqui, tratados bilaterais não valem nada”.
A partir desta quinta-feira, o Brasil se tornou um bom refúgio para larápios de amplo espectro, como se já não bastassem os nativos. Ratko Mladic, o carniceiro sérvio, deveria ter escolhido as nossas praias. O mesmo deveria ter feito Osama Bin Laden. O pessoal do Casseta & Planeta, se antecipando ao Supremo, fez a piada primeiro.
A partir de hoje, o Brasil é o Cafofo do Osama.
Por Reinaldo Azevedo

A ANATOMIA DA CORRUPÇÃO


O raio X da corrupção

Veja

Aqui.
Parte 1

Peritos da Polícia Federal descobriram como se assaltam os cofres públicos sem deixar rastros e ao abrigo da lei


Uma dúvida atormentou por muito tempo as melhores cabeças da Policia Federal.
Ao investigarem quadrilhas envolvidas em obras públicas, policiais deparavam frequentemente com um quadro incompreensível.
Tanto nas conversas telefônicas interceptadas quanto nos e-mails apreendidos, era comum flagrar empresários e executivos falando sobre desvio de dinheiro, pagamento de propina a funcionários públicos, remessas para o exterior por meio de caixa dois e demais assuntos que compõem o repertório clássico da corrupção que emerge sempre que entre o dinheiro público e um fornecedor privado de produtos ou serviços existe um intermediário desonesto.
Mas, mesmo com a certeza de estarem diante de um crime, os investigadores muitas vezes não conseguiam responder a uma pergunta crucial: de onde vinha o ganho dos criminosos?
Isso porque, apesar das evidências gritantes de falcatrua, quando os agentes da policia analisavam os contratos firmados entre as empresas e os órgãos públicos, chegavam à conclusão de que os preços que elas cobravam estavam dentro dos limites legais – ou seja, não havia superfaturamento.
Ora, se não havia superfaturamento, não havia ganho ilegal e; se não havia ganho ilegal, todo o resto deixava de fazer sentido.
Em março, a dúvida dos investigadores deu lugar a uma explicação cristalina.
Depois de dois anos de análise minuciosa de contratos públicos, levantamento de notas fiscais, checagem de custos de 554 compras empreendidas em obras do governo e visitas in loco de algumas dezenas de canteiros de obras, peritos da PF descobriram o “pulo do gato” – ou, mais apropriadamente neste caso, do rato. O truque pode ser chamado de “superfaturamento oculto”.
Para entender essa criação genuinamente brasileira, é preciso fazer um rápido mergulho no mundo das licitações.
Há muito tempo, o governo federal é cobrado a estancar o desperdício que mina dos contratos de obras públicas e corrói seus cofres.
Para dar uma resposta a isso, desde 2003 a Lei de Diretrizes Orçamentárias passou a exigir que os órgãos públicos, antes de fazer qualquer pagamento, observem as tabelas oficiais de referência de preços.
Essas tabelas, formuladas em conjunto por diversos órgãos do governo, contêm os valores médios dos principais materiais de construção e insumos usados em obras de engenharia civil.
A primeira delas chama-se Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi).
A segunda, Sistema de Custos Rodoviários (Sicro).
Há oito anos, seu uso é obrigatório.
Muito bem.
Para órgãos de controle, como o Tribunal de Contas da União, um preço só é classificado como “superfaturado” se estiver acima dos valores constantes do Sinapi e do Sicro. Tudo o que estiver dentro do limite das tabelas é considerado legal.
O que a PF descobriu, e que causa espanto, é que as duas tabelas oficiais já trazem preços muito superiores aos praticados pelo mercado.
Uma rápida pesquisa realizada pelos peritos policiais no comércio revelou que os preços dos produtos mais usados em obras de engenharia estão, em média, 20% mais altos do que deveriam.
Se o leitor, por exemplo, for a um depósito para comprar um tijolo cerâmico do tipo “oito furos”, pagará 44 centavos a unidade. O mesmo tijolo, adquirido pelo governo. sairá por 56 centavos. A diferença, de 27%, é carregada para o ninho dos ratos da corrupção.
Em produtos como a tinta látex acrílica, ela chega a 128%. No forro para teto, do tipo bandeja, as tabelas trazem valores até 145% mais altos que o usual. Ou seja, basta as empresas seguirem a tabela ao pé da letra para obter uma espécie de “superfaturamento legal”.
Os peritos da PF que descobriram o golpe fizeram registrar em seus relatórios um outro alerta: dado que o governo nunca compra só um tijolo – suas encomendas começam invariavelmente na casa do milhar – e quem compra em grande quantidade sempre tem direito a desconto, seria de esperar que nas obras públicas de grande porte os valores unitários acabassem ainda mais em conta.
Ocorre que os valores registrados no Sinapi e no Sicro não levam em consideração a escala. Com isso, o governo dá de bandeja mais um motivo para as empreiteiras deitarem e rolarem.
Elas cobram preços muito acima dos de mercado, fazem isso à sombra de regras estipuladas pelo próprio governo e, assim, ficam inalcançáveis pela lei – e pelas auditorias do TCU. 


Veja
Parte 2

Os três órgãos responsáveis por elaborar as tabelas de referência – o IBGE, a Caixa Econômica Federal e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) – alegam que elas representam o teto do que o governo pode pagar, e não a média dos preços do mercado. Ocorre que, obviamente, as empreiteiras sempre preferirão – e darão um jeito de fazer valer seu desejo – receber pelos valores de “tabela cheia”.
Há diversos formas de conseguir isso.
A primeira é contar com a conivência de quem organiza a licitação.
Segundo o Ministério Público Federal, foi o que aconteceu na licitação para a construção do trecho da Ferrovia Norte-Sul que corta o estado de Goiás.
O trabalho foi dividido em sete lotes. Havia diversas empreiteiras interessadas em participar da concorrência, mas a Valec, a estatal que cuida da construção de ferrovias, habilitou apenas sete empresas, uma para cada lote. Ou seja, não houve disputa alguma.
Todos os que entraram no certame sabiam que iriam ganhar um lote. Com isso, jogaram o preço lá no alto, cientes de que não seria preciso superar nenhum concorrente.
Quando os envelopes da licitação foram abertos, os preços oferecidos pelas empreiteiras para cada um dos lotes eram apenas 0,5% mais baixos do que o teto previsto no edital, com valores baseados no Sinapi e no Sicro.
O governo pagou 245 milhões de reais apenas pela construção de um dos sete trechos.
Desse valor, concluíram os peritos da PF, 50 milhões de reais foram superfaturados.
A outra forma de conseguir cobrar o preço cheio é adotar o acerto direto entre as empresas – o que se chama, no jargão dos investigadores, de conluio.
Os empresários que vivem de obras públicas se reúnem e acertam quem ficará com cada uma das obras tocadas pelo governo. Um não invade o território do outro e todos ficam satisfeitos.
Nesse tipo de acordo, várias empresas entram em uma licitação para “fazer número”. Mas apenas uma oferece um preço um pouco abaixo do teto das tabelas. Todas as demais extrapolam os valores.
Na contabilidade dos ratos da corrupção, mais vale tocar uma única obra com “tabela cheia” do que conseguir vários contratos com margem de lucro apertada.
Os peritos enfileiram uma relação de mais de uma dezena de obras públicas em que, teoricamente, houve licitação, mas as propostas vencedoras, como no caso da Norte-Sul, ofereciam menos de 1% de desconto em relação ao teto das tabelas.
“Quando não existe competitividade no certame licitatório e o vendedor oferece desconto irrisório em relação ao orçamento de referência, há uma considerável margem ‘legalizada’ para superfaturamento”, diz o relatório da PF.
Para os investigadores, é dessa margem que as empreiteiras retiram os milhões de reais que doam aos partidos políticos a cada eleição.
Não era fácil entender como as empresas desses ramos conseguiam operar com boa margem de lucro, dentro do limite legal, e ainda despejar milhões de reais nas mãos dos políticos. “A margem oculta de negociação muitas vezes é utilizada para manter organizações criminosas”, crava o relatório dos peritos.
Falar em organização criminosa aqui não é força de expressão.
Depois de ler os relatórios da PF, o Ministério Público Federal abriu um novo inquérito por suspeita de que as empresas teriam cooptado pessoas das equipes que formulam as tabelas oficiais de preços para inflar as cotações.
Nos últimos meses, as descobertas da PF foram compartilhadas com o Ministério Público Federal, o Tribunal de Contas, a Controladoria-Geral da União e a Secretaria de Direito Econômico, ligada ao Ministério da Justiça.

O governo já foi informado do descalabro, mas, até agora, não esboçou reação. Já as empreiteiras se mexeram rápido: antes que o trabalho da PF e a investigação do MP resultem em qualquer medida que venha a ferir seus interesses, elas deram início a um lobby frenético para reajustar os valores do Sinapi e do Sicro. Sim, querem subir ainda mais os já inflados valores de referência.
Uma montanha de verbas públicas está prestes a ser despejada nas obras destinadas à Copa do Mundo de 2014.
Pelos cálculos da PF, dos 24 bilhões de reais que serão gastos no Mundial, 5 bilhões ao menos podem ir pelo ralo da corrupção com a providencial ajuda das tabelas de referência.
O objetivo dos ratos da corrupção é roer o dinheiro público sem deixar rastros.
O do governo deve ser exterminá-los - e acabar de uma vez por todas com essa farra. 

DO BLOG RESISTENCIA DEMOCRATICA