quarta-feira, 7 de março de 2018

Ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil é condenado a 11 anos na Lava Jato


Aldemir Bendine foi condenado por Sérgio Moro pelos crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Sentença saiu nesta quarta-feira

Por Erick Gimenes e Thais Kaniak, G1 PR, Curitiba
Aldemir Bendine (Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo/Arquivo)
Aldemir Bendine (Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo/Arquivo)
O ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil Aldemir Bendine foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a 11 de prisão na Operação Lava Jato, nesta quarta-feira (7), pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
O ex-presidente da Petrobras foi acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de receber R$ 3 milhões em propina da Odebrecht, para facilitar contratos entre a empreiteira e a estatal.
Moro determinou o início de cumprimento da pena em regime fechado — ele já está preso no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. De acordo com a sentença, a progressão do regime fica condicionada à devolução do “produto do crime”.
Outras quatro pessoas também foram condenadas na mesma sentença. Entre elas, Marcelo Odebrecht, ex-presidente da Odebrecht, com penas somadas de dez anos e seis meses de reclusão, também por corrupção e lavagem de dinheiro.
Como ele firmou acordo de delação premiada, no entanto, o juiz adotou as penas previstas na colaboração. Ele foi preso em junho de 2015, ficou preso por dois anos e meio e, desde dezembro do ano passado, cumpre prisão domiciliar.
Antônio Carlos Vieira da Silva Júnior, denunciado na ação, foi absolvido por Moro por falta de provas.

Veja quem são os condenados:

  • Aldemir Bendine - condenado por corrupção e lavagem de dinheiro a 11 anos de reclusão em regime fechado
  • André Gustavo Vieira da Silva – condenado por corrupção e lavagem de dinheiro a 6 anos, 6 meses e 20 dias em regime semiaberto
  • Marcelo Odebrecht – condenado por corrupção e lavagem de dinheiro a dez anos e seis meses de reclusão
  • Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis - condenado por corrupção e lavagem de dinheiro a oito anos e seis meses de reclusão
  • Álvaro José Galliez Novis – condenado por lavagem de dinheiro a quatro anos e seis meses em regime semiaberto
Por terem firmado acordo de colaboração com a Procuradoria Geral da República, Fernando Reis e Álvaro José Novis têm benefícios no cumprimento das penas, como a progressão para regimes especiais.

O que dizem as defesas

A defesa de Aldemir Bendine afirmou que vai recorrer da sentença porque ele não é culpado das acusações e pelo caráter elevado da pena, visto que, segundo a defesa, Bendine foi absolvido das acusações de integrar organização criminosa, de obstruir a Justiça, de duas das três acusações de corrupção e de seis das sete acusações de lavagem de dinheiro.
O advogado de Antônio Carlos Vieira da Silva Júnior lastimou o fato dele ter sido preso preventivamente mesmo com a apresentação de informações de que não havia provas contra ele. Além disso, a defesa considerou a situação irreparável.
O G1 entrou em contato com as defesas de Marcelo Odebrecht, Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Álvaro José Galliez Novis, mas ainda não teve retorno. O advogado de André Gustavo Vieira da Silva não foi encontrado.

Preso desde julho

O ex-presidente da Petrobras está preso desde o dia 27 de julho de 2017, quando a força-tarefa da Lava Jato deflagrou a 42ª fase da operação, denominada "Cobra".
Bendine é o único ex-presidente da Petrobras que virou alvo de processo na Operação Lava Jato.
Ele assumiu a presidência do Banco do Brasil em abril de 2009, a convite do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os bons resultados na administração do banco fizeram com que Bendine ganhasse a confiança da então presidente Dilma Rousseff.
Bendine foi nomeado para o comando da Petrobras em fevereiro de 2015, no lugar de Graça Foster, com a missão de recuperar a estatal, abalada pela Lava Jato.

Denúncia

Segundo a força-tarefa da Lava Jato, os crimes ocorreram de 2014 a 2017.

Em 2015, Bendine deixou o Banco do Brasil com a missão de acabar com a corrupção na petroleira, alvo da Lava Jato. Mas, segundo delatores da Odebrecht, Bendine já cobrava propina no Banco do Brasil e continuou cobrando na Petrobras.
Quando comandava o Banco do Brasil, Bendine pediu R$ 17 milhões à Odebrecht para rolar uma dívida da empresa com a instituição.
Mas Marcelo Odebrecht e eis disseram, em delação premiada, que não pagaram o valor por acharem que Bendine não teria capacidade de influenciar no contrato.
Na véspera de assumir a presidência da Petrobras, em 6 de fevereiro de 2015, Bendine e um de seus operadores financeiros novamente solicitaram propina a Odebrecht e Reis, segundo o MPF.
Investigadores dizem que o pedido foi feito para que a empreiteira não fosse prejudicada em seus interesses na Petrobras, inclusive em relação às consequências da Operação Lava Jato.
Segundo os delatores, a Odebrecht optou por pagar os R$ 3 milhões pelo Setor de Operações Estruturadas, como era chamada a área responsável pelas propinas na empresa.

Lula já negocia sua prisão domiciliar


quarta-feira, 7 de março de 201

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Até o mais otário fanático da petelândia já constatou que Luiz Inácio Lula da Silva, há muito tempo, é um cadáver politicamente insepulto. O “Sistema” já decretou o Atestado de Óbito do The Walking Dead de São Bernardo do Campo. O detalhe importante é que não haverá enterro para $talinácio. Ninguém se iluda: costura-se um acordo indecente, por debaixo das togas, para encurtar a inevitável condenação à prisão. A goleada de 5 a 0 no Superior Tribunal de Justiça é apenas um capítulo de novela encenada no inferno...
Aliás, os diabos (convivemos com muitos) não querem concorrência. Por isso, Lula não deve ser mandado ao inferno de um cárcere. O regime prisional fechado tende a ser atenuado para alguém ainda tão poderoso e que sabe muito e um pouco mais, como é o caso de Lula. Negocia-se um regime de purgatório. O mais provável é a decretação de uma “prisão” em regime domiciliar, com ordem para ficar de boca calada. O silêncio forçado será a morte em vida do Operário Patrão do PT.
Atores ultra-bem-pagos, os advogados de Lula encenarão o teatrinho de horrores. O companheiro $talinácio e seus caríssimos defensores já sabem, há muito tempo, que o tal do “sistema” é um inimigo implacável e imperdoável. Quando interessava aos gestores do Capimunismo tupiniquim, Lula foi inventado, iniciado e elevado ao poder. Enquanto interessou, foi uma espécie de dama de luxo no bordel do presidencialismo de colisão e coalizão. Vacilou e exagerou na dose (sem trocadilho etílico), o “sistema” o descartou para a lata de lixo da História.
O drama de Lula é que ele experimenta do próprio veneno que ajudou a fabricar. O regime nazicomunopetralha e seus dirigentes com inspiração stalinista-soviética cometeram dois pecados. Foram com muita fome e sede aos potes de ouro que sustentariam o a manutenção deles no Poder. Além disso, aparelharam exageradamente a máquina estatal nos quatro poderes (executivo, legislativo, judiciário e militar), preparando o terreno para uma fase de perseguição dos inimigos. Por ironia histórica, eles agora são engolidos-vivos pelo monstro que ajudaram a conceber.
Chupa, petelândia! Aparelhou, agora tem que rezar (mesmo que vocês não acreditem em Deus e já não consigam mais cumprir tantos acordos que fizeram com os diabos que agora queimam vossos rabos)... A decadente esquerdalha terá de suportar e superar o ocaso de Lula. Será obrigada a disputar a eleição – sabendo que irá perder feio – usando qualquer poste como candidato. O PT tem a alternativa amarga e indesejável de se juntar ao Ciro Gomes. Ou, então, encenar uma campanha de teatro intelectualóide com Fernando Haddad...
O purgatório petralha, no entanto, é o que menos importa agora. O projeto nazicomunopetralha de poder foi interrompido porque contrariou os interesses dos aliados e eternos concorrentes do MDB e afins. Todos agora parecem perdidos, tentando descobrir como não terminarem engolidos pelo esgotamento da tal “Nova República de 1985 – um regime que opera a corrupção sistêmica com a conivência do que foi escrito na Constituição-vilã de 1988.
Lula goleado? Melhor comemorar com moderação. A missão brasiliana vai muito além de cobrar, torcer e comemorar com a punição (que deve ser nada exemplar) a Lula. A prioridade é elaborar um novo modelo estatal para o Brasil. No regime atual, é gigantesca a chance de ser inventado uma espécie de “Novo Lula” – mesmo que de sinal ideológico invertido. O fantasma do autoritarismo e do abuso estatal de poder nunca deixou de rondar o Brasil.
Resumindo: o “Sistema” se reinventa. Os cidadãos de bem e do bem precisam propor e debater, longamente, um Projeto Estratégico de Nação para o Brasil. Não basta ficar na tradicional punhetinha intelectual que acaba com a conta caríssima no botequim. Precisamos de propostas viáveis, conceitos corretos e soluções práticas que possam ser implantadas a partir de um cronograma político e econômico.
“Que Brasil queremos de verdade?” não é uma pergunta apenas para a Rede Globo  fingir que pratica cidadania em ano eleitoreiro, no qual você pode até saber em quem vai votar, porém quem vai eleger é um inconfiável sistema eletrônico de votação sem conferência do voto. Apostar neste modelo de escolha dos representantes é o mesmo que apostar todo o dinheiro no cassino do Al Capone...
Por isso, a prioridade tem de ser Política-Estratégica: O que, como, quando e com quanto fazer para mudar o Brasil para torná-lo uma Nação rumo ao desenvolvimento. O caminho é a Intervenção Institucional para implantar o Federalismo Pleno, com Voto Distrital e Seguro no resultado, através de uma Constituição enxuta que garanta a Liberdade e a Democracia, sob regência de uma máquina estatal transparente e controlada diretamente por cidadãos.  

Supremo mantém poder do TSE para cassar diretamente parlamentares e governadores


  • 07/03/2018 16h50
  • Brasília
André Richter - Repórter da Agência Brasil
Por 10 votos a 1, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (7) manter o poder do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para cassar originariamente o mandato de deputados federais, estaduais, senadores e governadores eleitos que tiveram os mandatos questionados pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) ou por um adversário político. A competência do tribunal para julgar os casos foi questionada pelo PDT, por meio de uma ação de inconstitucionalidade protocolada na Corte em 2009.
No julgamento, somente o ministro Marco Aurélio votou pela procedência da ação. Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux (relator), Celso de Mello e a presidente, Cármen Lúcia, votam pela improcedência da ação.
Caso a tese do PDT fosse aceita pela Corte, os políticos, com exceção do presidente da República e seu vice, cujos processos só podem ser analisados pelo TSE, somente poderiam ser cassados pelos tribunais regionais de seus estados, cabendo recurso ao tribunal.
Na ação, a defesa do PDT alegou que o TSE deve atuar como órgão responsável por julgar recursos oriundos da Justiça Eleitoral dos estados e não julgar diretamente ações de impugnação dos diplomas dos eleitos. De acordo com o partido, a atuação originaria do TSE gera tumulto processual e insegurança jurídica. DA EBC

STF não blindará Lula, que irá para a cadeia, diz Merval Pereira


A ministra Cármen Lúcia, presidente do STF, resolveu endurecer, não cederá à pressão dos aliados internos e externos do lulopetismo e com isto impedirá a revisão da jurisprudência que autoriza prisão de bandidos condenados em segundo grau.

É o que garante, hoje, Merval Pereira, O Globo, que costuma saber o que diz quando fala do STF.

Isto significa que o réu condenado Lula da Silva irá para a cadeia, sim.

E logo.

Antes do  final do mês.

Sérgio Moro prenderá Lula.
DO P.BRAGA

Gleisi Hoffmann tenta invadir novamente o gabinete de Cármen Lúcia

Depois que o STJ negou o habeas corpus de Lula, Gleisi Hoffmann correu para o STF e, mais uma vez, tentou invadir o gabinete de Cármen Lúcia.
A manobra deu errado.
Segundo o Estadão, ela “só conseguiu ser recebida por Dias Toffoli, ex-advogado do PT”.Forza, Toffoli!

PT, que morte horrível

Lauro Jardim escreve que, caso Celso Amorim não dispute o governo do Rio pelo PT, a filósofa Márcia Tiburi –que se filiou ao partido ontem– é o plano B para a disputa.
Não é piada. A ex-participante do programa “Saia Justa”, que recentemente fugiu correndo de um debate com essa figura temível que é Kim Kataguiri, cogitada para concorrer a um governo estadual –ideia de Washington Quaquá, homem-onomatopeia e presidente do PT no Rio.
O PT morreu e se esqueceu de deitar.

PSL tenta surfar na onda Bolsonaro

Fichas de filiação ao PSL estão sendo distribuídas na entrada do plenário onde em instantes Jair Bolsonaro vai ser confirmado como integrante do partido.