quarta-feira, 7 de março de 201
Edição do Alerta Total
– www.alertatotal.net
Até o mais otário fanático da
petelândia já constatou que Luiz Inácio Lula da Silva, há muito tempo, é um
cadáver politicamente insepulto. O “Sistema” já decretou o Atestado de Óbito do
The Walking Dead de São Bernardo do
Campo. O detalhe importante é que não haverá enterro para $talinácio. Ninguém
se iluda: costura-se um acordo indecente, por debaixo das togas, para encurtar
a inevitável condenação à prisão. A goleada de 5 a 0 no Superior Tribunal de
Justiça é apenas um capítulo de novela encenada no inferno...
Aliás, os diabos (convivemos com
muitos) não querem concorrência. Por isso, Lula não deve ser mandado ao inferno
de um cárcere. O regime prisional fechado tende a ser atenuado para alguém
ainda tão poderoso e que sabe muito e um pouco mais, como é o caso de Lula. Negocia-se
um regime de purgatório. O mais provável é a decretação de uma “prisão” em
regime domiciliar, com ordem para ficar de boca calada. O silêncio forçado será
a morte em vida do Operário Patrão do PT.
Atores ultra-bem-pagos, os advogados
de Lula encenarão o teatrinho de horrores. O companheiro $talinácio e seus caríssimos
defensores já sabem, há muito tempo, que o tal do “sistema” é um inimigo
implacável e imperdoável. Quando interessava aos gestores do Capimunismo
tupiniquim, Lula foi inventado, iniciado e elevado ao poder. Enquanto
interessou, foi uma espécie de dama de luxo no bordel do presidencialismo de colisão
e coalizão. Vacilou e exagerou na dose (sem trocadilho etílico), o “sistema” o
descartou para a lata de lixo da História.
O drama de Lula é que ele experimenta
do próprio veneno que ajudou a fabricar. O regime nazicomunopetralha e seus
dirigentes com inspiração stalinista-soviética cometeram dois pecados. Foram
com muita fome e sede aos potes de ouro que sustentariam o a manutenção deles
no Poder. Além disso, aparelharam exageradamente a máquina estatal nos quatro
poderes (executivo, legislativo, judiciário e militar), preparando o terreno
para uma fase de perseguição dos inimigos. Por ironia histórica, eles agora são
engolidos-vivos pelo monstro que ajudaram a conceber.
Chupa, petelândia! Aparelhou, agora
tem que rezar (mesmo que vocês não acreditem em Deus e já não consigam mais
cumprir tantos acordos que fizeram com os diabos que agora queimam vossos
rabos)... A decadente esquerdalha terá de suportar e superar o ocaso de Lula. Será
obrigada a disputar a eleição – sabendo que irá perder feio – usando qualquer
poste como candidato. O PT tem a alternativa amarga e indesejável de se juntar
ao Ciro Gomes. Ou, então, encenar uma campanha de teatro intelectualóide com
Fernando Haddad...
O purgatório petralha, no entanto, é
o que menos importa agora. O projeto nazicomunopetralha de poder foi
interrompido porque contrariou os interesses dos aliados e eternos concorrentes
do MDB e afins. Todos agora parecem perdidos, tentando descobrir como não
terminarem engolidos pelo esgotamento da tal “Nova República de 1985 – um
regime que opera a corrupção sistêmica com a conivência do que foi escrito na
Constituição-vilã de 1988.
Lula goleado? Melhor comemorar com
moderação. A missão brasiliana vai muito além de cobrar, torcer e comemorar com
a punição (que deve ser nada exemplar) a Lula. A prioridade é elaborar um novo
modelo estatal para o Brasil. No regime atual, é gigantesca a chance de ser
inventado uma espécie de “Novo Lula” – mesmo que de sinal ideológico invertido.
O fantasma do autoritarismo e do abuso estatal de poder nunca deixou de rondar
o Brasil.
Resumindo: o “Sistema” se reinventa.
Os cidadãos de bem e do bem precisam propor e debater, longamente, um Projeto
Estratégico de Nação para o Brasil. Não basta ficar na tradicional punhetinha
intelectual que acaba com a conta caríssima no botequim. Precisamos de
propostas viáveis, conceitos corretos e soluções práticas que possam ser
implantadas a partir de um cronograma político e econômico.
“Que Brasil queremos de verdade?” não
é uma pergunta apenas para a Rede Globo
fingir que pratica cidadania em ano eleitoreiro, no qual você pode até
saber em quem vai votar, porém quem vai eleger é um inconfiável sistema
eletrônico de votação sem conferência do voto. Apostar neste modelo de escolha
dos representantes é o mesmo que apostar todo o dinheiro no cassino do Al
Capone...
Por isso, a prioridade tem de ser
Política-Estratégica: O que, como, quando e com quanto fazer para mudar o
Brasil para torná-lo uma Nação rumo ao desenvolvimento. O caminho é a
Intervenção Institucional para implantar o Federalismo Pleno, com Voto
Distrital e Seguro no resultado, através de uma Constituição enxuta que garanta
a Liberdade e a Democracia, sob regência de uma máquina estatal transparente e controlada
diretamente por cidadãos.
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