quarta-feira, 29 de maio de 2019

Cármen Lúcia dá uma traulitada no sindicalismo de toga e sem toga. E agora, Maia?


 
Ao revogar a decisão do TRT da 4ª Região que permitia o desconto em folha do imposto sindical obrigatório sem autorização individual dos trabalhadores, a ministra Cármen Lúcia deu uma traulitada no sindicalismo de toga e sem toga.
A MP 873 foi editada para reforçar a reforma trabalhista e combater o ativismo judicial — que, contrariando a lei, continua a autorizar a cobrança de contribuição sindical de não associados, desde que autorizada por assembleia geral.
A medida dispôs que a contribuição sindical somente pode ser cobrada de empregados associados que autorizem o desconto por escrito, individual e previamente — o que é absolutamente constitucional, segundo decidiu Cármen Lúcia, respaldada no próprio STF.
E agora, Rodrigo Maia? Com o aval do Supremo, a MP 873 vai a votação ou quem manda no país é o Paulinho da Força?

O pacto de Toffoli

O Globo, em editorial, disse que Dias Toffoli não tem de fazer pacto nenhum:
“O presidente do Supremo, diante dos desafios, lançou a proposta, que acaba de ser aceita por Jair Bolsonaro, que ontem foi o anfitrião de um café da amanhã com Davi Alcolumbre, Rodrigo Maia e Dias Toffoli. Ensaia-se a mesma coreografia que Sarney executou com políticos há mais de três décadas.
Naquela época, todo o discurso sobre pacto virou nada. Deverá ocorrer o mesmo. O Brasil precisa tão somente que a Constituição seja cumprida, e as forças políticas aprovem as reformas, a começar pela previdenciária. Tudo dentro dos espaços delimitados pela Carta.
Também não cabe ao Judiciário assumir compromissos com os demais poderes. A Justiça é a guardiã da Constituição, ela não pode se envolver em entendimentos entre Executivo e Legislativo. Precisa se resguardar para julgar com independência demandas que lhe chegarão. E a reforma produzirá várias.”

Briga de Foice no Escuro

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira

A expressão que titula este artigo é um pouco velha mas presta-se muito bem para definir o momento político atual.
Após as enormes manifestações do dia 26 de maio corrente, em todo país, o nosso Presidente da República, teve renovado o apoio recebido nas últimas eleições.

Não obstante as “cabeçadas” iniciais e desacertos entre os membros de sua equipe, a grande maioria do povo acha que ele escolheu o rumo certo para o país.
Nada de propinas, cargos ou barganhas no famoso “toma lá, dá cá”.
A porcada e a rataiada, acuadas e famintas, farão de tudo para derrubá-lo.
O pavor de assumir, eventualmente, o ilustre Vice Presidente aumenta o afã de criar casuísmos e obstáculos aparentemente intransponíveis.
Hoje, dia 28 de maio, a imprensa noticia uma reunião dos chefes dos demais poderes com o Mito, no palácio da Alvorada.

Tenho a impressão que os visitantes ouvirão do anfitrião o mesmo que Napoleão Bonaparte ouviu de Talleyrand, quando decidiu se casar com a filha do Imperador da Áustria:

"Sire, vous êtes perdu!”
Os “ínclitos” interlocutores, com seus rabos mais ou menos presos, deverão pedir clemência ao Chefe de Estado (e de Governo) e sair de cena o mais rápido e discretamente possível.
Em seus últimos pronunciamentos, Bolsonaro tem mostrado uma serenidade há muito não vista por ocupantes do cargo.
Hoje é um dos principais líderes do mundo.
VIVA o BRASIL!

A PRESIDÊNCIA É NOSSA!