segunda-feira, 25 de maio de 2020
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
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Abraham Weintraub?... Que nada!... O maior inimigo imediato do Presidente
do Supremo Tribunal Federal é o maldito Kung Flu. José Dias Toffoli tem
direito legítimo de esquecer o decoro e, pelo menos no escondidinho da própria
intimidade da consciência, xingar todos os palavrões do vasto repertório de
Jair Bolsonaro contra o COVID-19. “Fora, Bandido”.
Em meio à confusão institucional, Toffoli vai fazer uma cirurgia de emergência
e os médicos descobrem que ele apresentou sintomas de contaminação pelo
coroninha... Pronta recuperação, ministro... Ninguém merece esta “gripe” que
esculacha o sangue e promove um golpe contra o democrático sistema imunológico.
Pior que isto? Só constatar que o Supremo Tribunal Federal esteja apanhando
mais que vírus trazido da China.
O STF inspira cuidados. O remédio é mais popular e menos polêmico que a
Cloroquina: Democracia. Precisamos deste medicamento, no Brasil, em doses
generosas. Não dá mais para suportar demagógicas narrativas pseudojurídicas. As
pessoas de bem também não agüentam mais abusos de autoridade, em meio a um
regramento excessivo que permite condenar ou perdoar, em situações muito
parecidas. Fora rigor ou perdão seletivo!
Temos de encarar a necessidade de uma Repactuação Jurídica Política
urgentíssima. A fórmula é legalidade junto com legitimidade. O Brasil tem de
ser submetido a uma Depuração Democrática. Necessitamos de leis legítimas para
serem obedecidas de modo consciente por todos os cidadãos. Para isso,
precisamos de uma nova Constituição – enxuta – e de uma legislação
simplificada. Jogar o jogo nas regras atuais é risco de aventureiro em cassino
clandestino. O otário (no caso, o povo) já entra perdendo.
Estamos em um beco institucional sem volta. Temos de resolver os
impasses, antes que mergulhemos em uma ruptura violenta entre os poderes, por
explosão da falta de paciência do povo, ou por golpe autoritário de algum dos
poderes contra os outros. Uma ditadura parece um resultado desagradável para o
Executivo, o Legislativo, o Judiciário, mas, também e principalmente, para o
povo e suas forças armadas – amadas ou não pelos criminosos institucionais.
Executivo, apoiado pelos militares ou pela doutrina deles, retoma um
pacto com o Legislativo. O Judiciário, por vaidade de alguns membros de sua cúpula,
não pode ficar de fora da “conciliação” ou, no mínimo, do pacto civilizado de não-agressão.
É destruidor para os brasileiros e para o Brasil que um Presidente
legitimamente eleito seja sabotado por um golpe político-jurídico – goste-se ou
não do Jair Bolsonaro.
O Brasil e os brasileiros precisam focar toda a atenção, recursos e
energia no como vamos superar e vencer a crise econômica gerada em função da
pandemia do Coronavírus. Não dá para perder tempo com babaquices e viadagens
geradas por praticantes institucionais dos 7 pecados capitais. É hora de salvar
o Brasil, antes que o dinheiro dos predadores econômicos venha comprar tudo por
aqui, a preço de banana, em detrimento do emprego, da renda e da liberdade dos
colonizados brasileiros.
Por tudo isso, é preciso rejeitar e combater, imediatamente, qualquer vírus
de abuso de poder que atente contra os princípios democráticos e prejudique que
o País cumpra a agenda de reformas e mudanças definidas na eleição presidencial
de 2018.
O respeito democrático tem de
vigorar. Os derrotados precisam respeitar quem venceu. Do contrário, não
merecem ser tratados com respeito. A regra vale para todos!
No mais, a gente aguarda que o STF dê um prazo de 24 horas para que Jair
Bolsonaro confirme se é filho não-reconhecido da imortal Dercy Gonçalves... Qualquer
coisa diferente disso é piada sem graça...
Coordenadas da Tragédia
Retrospectiva necessária...