segunda-feira, 8 de outubro de 2018

MDB do Rio Grande do Sul recomenda voto em Bolsonaro

O presidente do MDB no Rio Grande do Sul, o deputado federal reeleito Alceu Moreira, acaba de divulgar uma carta em que recomenda voto em Jair Bolsonaro.
“O MDB-RS e toda a sua representação parlamentar têm consciência do seu papel em um momento tão grave da vida brasileira. Rejeitamos a corrupção, a impunidade e a manipulação da política.”
No estado, o governador José Ivo Sartori está no segundo turno contra o tucano Eduardo Leite, que também já declarou apoio a Bolsonaro.

RESULTADOS DAS ELEIÇÕES 1º TURNO

Apuração 1º turno

Apuração Presidente

100 %
seções apuradas
107.048.272 votos válidos
  1. Jair Bolsonaro

    Jair BolsonaroPSL

    vicegeneral mourão
    46,03 %
    49.275.358 votos válidos
    Matematicamente no 2º turno*
  2. Fernando Haddad

    Fernando HaddadPT

    vicemanuela
    29,28 %
    31.341.839 votos válidos
    Matematicamente no 2º turno*
  3. Ciro Gomes

    Ciro GomesPDT

    vicekátia abreu
    12,47 %
    13.344.074 votos válidos
  • Brancos2,65 %
    3.106.916 votos
  • Nulos6,14 %
    7.206.162 votos
  • Abstenção20,32 %
Atualizado em: 08/10/2018 - 03:35:51 | Fonte: TSE
*Informação não oficial
Veja a apuração completa

Apuração de cada estado

Ver

Apuração Governadores

  • Eleito
  • Vai para o 2º turno
  • Matematicamente eleito no 1º turno*
  • Matematicamente no 2º turno*
  • Candidatura não deferida
  • *Informação não oficial
01°
João Doria31,77 %
PSDB6.431.555 votos válidos
02°
PSB4.358.998 votos válidos
Apuração Completa
Atualizado: 08/10/2018 - 00:13:17 | Fonte: Tse
01°
Romeu Zema42,73 %
NOVO4.138.967 votos válidos
02°
PSDB2.814.704 votos válidos
Apuração Completa
Atualizado: 08/10/2018 - 00:57:32 | Fonte: Tse
01°
PSC3.154.771 votos válidos
02°
Eduardo Paes19,56 %
DEM1.494.831 votos válidos
Apuração Completa
Atualizado: 07/10/2018 - 23:30:58 | Fonte: Tse
01°
Rui Costa75,50 %
PT5.096.062 votos válidos
02°
Zé Ronaldo22,26 %
DEM1.502.266 votos válidos
Apuração Completa
Atualizado: 08/10/2018 - 03:02:08 | Fonte: Tse
01°
PSB1.918.219 votos válidos
02°
PTB1.361.588 votos válidos
Apuração Completa
Atualizado: 08/10/2018 - 00:01:06 | Fonte: Tse
01°
PT748.150 votos válidos
02°
PDT525.933 votos válidos
Apuração Completa
Atualizado: 07/10/2018 - 22:56:24 | Fonte: Tse
01°
PSD3.210.712 votos válidos
02°
PP831.361 votos válidos
Apuração Completa
Atualizado: 07/10/2018 - 22:37:22 | Fonte: Tse
01°
Ibaneis41,97 %
MDB634.008 votos válidos
02°
PSB210.510 votos válidos
Apuração Completa
Atualizado: 07/10/2018 - 19:24:22 | Fonte: Tse

Acre - AC

100%
01°
PP223.993 votos válidos
02°
PT144.071 votos válidos
Apuração Completa
Atualizado: 07/10/2018 - 22:38:37 | Fonte: Tse
01°
Renan Filho77,30 %
MDB1.001.053 votos válidos
02°
Josan Leite11,06 %
PSL143.208 votos válidos
Apuração Completa
Atualizado: 07/10/2018 - 23:52:25 | Fonte: Tse
01°
Wilson Lima33,73 %
PSC596.585 votos válidos
02°
PDT579.016 votos válidos
Apuração Completa
Atualizado: 08/10/2018 - 06:40:09 | Fonte: Tse
01°
Waldez33,55 %
PDT133.214 votos válidos
02°
Capi 4030,10 %
PSB119.500 votos válidos
Apuração Completa
Atualizado: 07/10/2018 - 21:46:37 | Fonte: Tse
01°
Camilo79,96 %
PT3.457.556 votos válidos
02°
PSDB488.438 votos válidos
Apuração Completa
Atualizado: 08/10/2018 - 01:22:25 | Fonte: Tse
01°
PSB1.072.224 votos válidos
02°
Manato27,22 %
PSL525.973 votos válidos
Apuração Completa
Atualizado: 07/10/2018 - 20:49:21 | Fonte: Tse
01°
DEM1.773.185 votos válidos
02°
MDB479.180 votos válidos
Apuração Completa
Atualizado: 07/10/2018 - 22:31:17 | Fonte: Tse
01°
Flávio Dino59,29 %
PC do B1.867.396 votos válidos
02°
MDB947.191 votos válidos
Apuração Completa
Atualizado: 08/10/2018 - 03:37:04 | Fonte: Tse
01°
PSDB576.993 votos válidos
02°
Juiz Odilon31,62 %
PDT408.969 votos válidos
Apuração Completa
Atualizado: 07/10/2018 - 19:48:38 | Fonte: Tse
01°
Mauro Mendes58,69 %
DEM840.094 votos válidos
02°
PR280.055 votos válidos
Apuração Completa
Atualizado: 07/10/2018 - 22:28:24 | Fonte: Tse
01°
Helder47,69 %
MDB1.825.708 votos válidos
02°
DEM1.156.680 votos válidos
Apuração Completa
Atualizado: 08/10/2018 - 01:21:11 | Fonte: Tse
01°
João58,18 %
PSB1.119.758 votos válidos
02°
PV450.525 votos válidos
Apuração Completa
Atualizado: 07/10/2018 - 23:02:27 | Fonte: Tse
01°
PT966.469 votos válidos
02°
SOLIDARIEDADE355.792 votos válidos
Apuração Completa
Atualizado: 08/10/2018 - 00:23:28 | Fonte: Tse
01°
PSDB241.885 votos válidos
02°
PSL183.691 votos válidos
Apuração Completa
Atualizado: 07/10/2018 - 20:50:12 | Fonte: Tse
01°
PSL113.468 votos válidos
02°
Anchieta38,78 %
PSDB104.114 votos válidos
Apuração Completa
Atualizado: 07/10/2018 - 23:46:45 | Fonte: Tse
01°
PSDB2.143.603 votos válidos
02°
MDB1.857.335 votos válidos
Apuração Completa
Atualizado: 07/10/2018 - 23:38:55 | Fonte: Tse
01°
PSD1.121.869 votos válidos
02°
PSL1.071.406 votos válidos
Apuração Completa
Atualizado: 07/10/2018 - 21:04:49 | Fonte: Tse
01°
Belivaldo40,84 %
PSD403.252 votos válidos
02°
PSB212.169 votos válidos
Apuração Completa
Atualizado: 07/10/2018 - 23:18:03 | Fonte: Tse
01°
PHS404.484 votos válidos
02°
PSB219.842

ELEIÇÕES 2018 E QUE VENHA O SEGUNDO TURNO ONDE TUDO PODE ACONTECER..


Bom dia amigos, após a "festa" da democracia onde o povo tem o direito em ser obrigado ao voto chegamos ao final de dois anos de campanha e já entramos nos próximos dois anos de campanha.
O sistema eleitoral Tupiniquim precisa ser modernizado e revisto, não é justo com o eleitor e muito menos com a democracia a maneira em que alguns candidatos são eleitos.
Já há algum tempo vemos a vontade do eleitor sendo desrespeitada em nome de conchavos e acordos de bastidores entre os partidos com as infames alianças onde o eleitor decide quem vai ou quem fica e o sistema leva muitos que foram reprovados pelos eleitores. O tal quociente eleitoral
Para dar uma luz no que digo, Jean Aero Willys, o deputado federal Lhamma cuspidora foi eleito por TRÊS mandatos pegando sobra de outros políticos. O eleitor não deu os votos, porem o sistema deu.
Em uma democracia sadia quem tem mais votos ganha e assim sucessivamente até o preenchimento total das vagas.
Segundo turno é outra aberração. Veja que no caso para presidente o candidato mais votado teve 49% dos votos válidos e no segundo turno corre o risco de não ser eleito e a vontade do eleitor mais uma vez é entregue ao sistema que funciona de acordo com os interesses. 
Isso precisa acabar.
Urna eletrônica, outra pérola Tupiniquim. TUDO que seja sistema eletrônico tem a possibilidade de se buscar erros ou fraudes As urnas não. Ou seja, o que as urnas determinarem é verdade absoluta e ninguém pode contestar ou colocar em dúvida. 
Uma coisa que chamou atenção. Apenas os eleitores que NÃO votam no PT tiveram problemas nas urnas eletrônicas. Isso é uma coisa que precisa ser investigada com muita seriedade.
As urnas não passam a seriedade que uma democracia sólida precisa.  Vejam que as democracias sólidas do planeta não usam esse sistema ultra moderno e infalível que o Bananistão criou. Por que?
O eleitor vive em um estado de alerta continuo sentindo que é feito de bobo em toda eleição.
As urnas precisam de votos impressos, mas o SISTEMA diz que não é necessário.
O país precisa de um plebiscito eleitoral para ajustar mudanças no sistema e na legislação, uma vez que quem deveria promover a transparência com transparência seriam justamente os que se favorecem da falta dela.
Se o povo continuar deitado em berço esplendido a democracia vai sendo derrotada à cada eleição e a perpetuação no poder de grupos pouco recomendáveis será clausula pétrea no sistema político do Bananistão.
Precisamos  mudar o calendário eleitoral onde TODOS os cargos eletivos sejam preenchidos a cada quatro ou cinco anos. De vereadores à presidente da republica. Com mandatos de cinco anos sem direito à reeleições indefinidas nos cargos de legislativos. Eleito uma vez tem direito a uma reeleição e fim ou parte para outro cargo acima até bater no teto.
Esse negócio do cidadão de elege para vereador e dois anos depois sai para deputado estadual ou federal, governador, senador e até presidente é anti democrático. O cidadão passa dois anos usando a máquina pública para ir galgando cargos sem fim.É vereador que vira deputado, prefeito, deputado federal ou até senador. E Vice versa.
Outra aberração é a forma de re re re re re re re reeleição que transforma o cargo em profissão.
E nas idas e vindas entre os cargos eletivos temos o emblemático caso de dois trastes do PT que partiram de senadores para deputados federais para assegurarem foro privilegiado. Crazy Amante Hoffman conseguiu, Lindenbergson Farinha pelo Hell de Janeura se phodeu. Mas, em dois anos ele vira vereador ou até prefeito de alguma cidadezinha esquecida por Deus no interior do estado e garante o foro e a mamata.
Suplicy tentou o senado e garantiu o cargo de vereador. Esse tipo de aberração e malandragem precisa acabar. O cidadão eleito para um cargo só pode se candidatar para outro ao final do mandato. Sem renúncia ou licença. Fica o tempo para que foi eleito e só parte para outra eleição quando terminar o mandato. Vejam o caso do João "trabalhador" Dória que prometeu cumprir seu mandato e abandonou o barco para virar governador.,
Enfim a festa da democracia tão ufanada pelo sistema é apenas uma forma de enganar eleitor sem instrução ou conhecimento da situação e de sacanear o eleitor que pensa no voto. De que adianta pensar tanto no voto quando o jogo é viciado? Votar com responsabilidade é o caraleo!!!
Alguns defenderão as urnas eletrônicas com o argumento que o filho do Capitão foi eleito com a maior votação da história. Acontece que a fraude é sempre no majoritário que realmente é o que segura no poder as forças do mal. O resto é feito dentro das regras justamente para não dar tanto assim na vista.
Estelionato puro.
Precisamos mudar as regras para não continuarmos sendo feito de otários.
E assim continuamos vendo gente sem a minima condição intelectual para escrever o próprio nome sendo eleito e fazendo leis que determinam as nossas vidas. Democracia dessa forma é bem pior que ditadura.
E aos eleitores babacas de São Paulo que RE elegeram o tal palhaço Tiririca, vão tomar no cú!!!
O palhaço ficou chamando o eleitor de idiota durante toda a campanha e mesmo assim teve IDIOTA que votou nele. Assim não dá!! DO O MASCATE

E PHODA-SE

A Esperança, a Justiça e o Trabalho Vencerão!

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Manifesto no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Avança Brasil
Aos novos eleitos e a todos os Brasileiros, parabéns pela vitória!
Outro trabalho começa agora!
Mais do que nunca, discurso e práticas alinhadas de todos os novos eleitos farão a diferença na mobilização para a vitória final de Bolsonaro no 2o. Turno.
Sem essa atitude, não unificaremos o Brasil.
Sem a perseverança, o moral das pessoas de bem ficará abatido!
Não podemos deixar que o desânimo prevaleça. Basta uma só pessoa de bem se abater e a esperança será ferida de morte.
Ganhamos todos os candidatos no 1o. Turno! Provamos que é o povo e não a mídia, que leva o seu legítimo representante ao exercício do cargo.
Muitos corruptos históricos perderam seu mandato. Provamos que política tem lado!!!
Muitos irmãos brasileiros, aprenderam com esse resultado para o executivo - a nosso ver, da pior forma, que com eleições não se deve brincar. Ou o PT retornará para jamais sair do poder e quem terá que sair do Brasil serão os Brasileiros de bem...
Eleição não é brinquedo, muito menos “roleta russa”.
Vencemos as barreiras da farsa eletrônica no 1o. Turno. A despeito dos milhares de casos relatados, filmados, comprovados por Boletins de Ocorrência e registrados nas atas das seções por eleitores que, principalmente para o cargo de Presidente, tiveram seu voto ANULADO ou NÃO CONFIRMADO.
Exigimos a investigação profunda de todos os casos e punição dos envolvidos!!!
Mas o que esperar de um TSE que cria as regras, fiscaliza e julga a si mesmo?
Se o sistema não é transparente na apuração, é ilegal, é ilegítimo e NÃO SERVE.
É importante mantermos a vigilância e a união no permanente combate à fraude.
A maldade está entranhada nos sistemas que amarraram o país, que sequestraram a autonomia dos cidadãos, subordinando o povo a um Estado ladrão impedindo que sejamos prósperos.
O 2o. Turno já começou!
A verdadeira democracia ainda existirá no Brasil! Ela nos exige o trabalho persistente, o suor e muitas vezes, as nossas lágrimas.
Juntos, UNIDOS, formaremos o sólido cimento que transformará o Brasil para um país solidário e trabalhador, um país com ordem e progresso, um país com estabilidade jurídica e prosperidade para todos!
#BolsonaroSim! #PTnuncaMais!

8 de outubro de 2018 - Movimento Avança Brasil.

O Brasil tem jeito, depende de nós - Avança Brasil®
DO A.TATOTAL

O partido anti-Lula


As eleições revelaram o que já foi escancarado nas manifestações pelo impeachment de Dilma, derrotada novamente em Minas: a grande força política do país se chama antipetismo. "Quem melhor soube representar essa repulsa foi Bolsonaro. Por isso, e só por isso, ficou com o primeiro lugar", escreve J. R. Guzzo:
Durante as próximas três semanas você vai ler, ver e ouvir um oceano de explicações perfeitas sobre o que aconteceu nas eleições deste domingo – e em todas elas, naturalmente, os cérebros da análise política nacional dirão ao público o quanto acertaram nos seus pronunciamentos durante a campanha eleitoral, embora tenha acontecido em geral o contrário de quase tudo que disseram. A mesma cantoria, com alguns retoques, deve ser feita daqui para frente para lhe instruir em relação ao desfecho do segundo turno, no próximo dia 28 de outubro. Em favor da economia de tempo, assim, pode ser útil anotar algumas realidades básicas que o primeiro turno deixou demonstradas.

1 – A grande força política que existe no Brasil de hoje se chama antipetismo. É isso que deu ao primeiro colocado, Jair Bolsonaro, 18 milhões de votos a mais que o total obtido pelo “poste” do ex-presidente Lula. Esqueça a “onda conservadora”, o avanço do “fascismo”, as ameaças de “retrocesso” – bem como toda essa discussão sobre homofobia, racismo, machismo, defesa da ditadura e mais do mesmo. Esqueça, obviamente, a força do PSL, que é nenhuma, ou o esquema político do candidato, que não existe. O que há na vida real é uma rejeição tamanho gigante contra Lula e tudo o que cheira a Lula. Quem melhor soube representar essa repulsa foi Bolsonaro. Por isso, e só por isso, ficou com o primeiro lugar.

2 – O PT, como já havia acontecido nas eleições municipais de 2016, foi triturado pela massa dos eleitores brasileiros. Seu candidato a presidente não conseguiu mais que um quarto dos votos. Os candidatos do partido a governador nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul tiveram votações ridículas. Todos os seus candidatos “ícone” ao Senado, como Dilma Rousseff em Minas Gerais, Eduardo Suplicy em São Paulo e Lindbergh Farias no Rio de Janeiro foram transformados em paçoca, deixando o PT sem um único senador nos três maiores colégios eleitorais do Brasil. Mais uma vez, o partido só tem a festejar a votação no Nordeste – e mais uma vez, ali, aparece aliado com tudo que existe de mais atrasado na política brasileira.

3 – A força política de Lula, que continua sendo descrito como um gênio incomparável no “jogo do poder”, é do exato tamanho dos resultados obtidos nas urnas pelo seu “poste”. As mais extraordinárias profecias vêm sendo repetidas, há meses, sobre a sua capacidade de “transferir votos” e a sua inteligência praticamente sobre-humana em tudo o que se refere à política. Encerrada a apuração, Lula continua exatamente onde estava – trancado num xadrez em Curitiba e com muito cartaz do “New York Times”, mas sem força para mandar em nada.

4 – Os institutos de “pesquisa de intenção de voto”, mais uma vez, fizeram previsões calamitosamente erradas. Dilma, segundo garantiam, ia ser a “senadora mais votada do Brasil”. Ficou num quarto lugar humilhante. Suplicy, uma espécie de Tiririca-2 de São Paulo, também era dado como “eleito”. Foi varrido do mapa. Os primeiros colocados para governador de Minas e Rio de Janeiro foram ignorados pelas pesquisas praticamente até a véspera da eleição. Tinham 1% dos votos, ou coisa que o valha. Deu no que deu.

5 – O tempo de televisão e rádio no horário eleitoral obrigatório, sempre tido como uma vantagem monumental — e sempre vendido a peso de ouro pelas gangues partidárias — está valendo zero em termos nacionais. Geraldo Alckmin tinha o maior espaço nos meios eletrônicos. Acabou com menos de 5% dos votos. Bolsonaro não tinha nem 1 minuto. Foi o primeiro colocado. Parece não valer mais nada, igualmente, a propaganda fabricada por gênios do “marketing eleitoral” da modalidade Duda Mendonça-João Santana – caríssima, paga com dinheiro roubado e criada numa usina central de produção. A votação de Bolsonaro foi construída nas redes sociais, sem comando único e sem verbas milionárias.

Daqui até 28 de outubro o público será apresentado a outras previsões, teoremas e choques de sabedoria. É bom não perder de vista o que acaba de acontecer antes de acreditar no que lhe anunciam para o futuro. DO O.TAMBOSI

Saiba como eram e como ficaram as bancadas na Câmara dos Deputados, partido a partido


Donos das maiores bancadas, o PT encolheu de 69 para 56, e o PSL passou de 1 para 52 deputados. MDB e PSDB foram os maiores derrotados. A nova Câmara terá o maior número de partidos representados desde a redemocratização.

Por Gabriela Caesar, G1
A Câmara dos Deputados será composta por 513 deputados federais de 30 partidos diferentes. PT e PSL elegeram o maior número de representantes. A bancada do PT terá 56 deputados e a do PSL, 52. São os dois partidos com mais deputados federais eleitos. Em seguida com mais cadeiras na Casa aparecem PP (37), MDB (34) e PSD (34).
  • Maiores bancadas serão do PT (56 deputados) e PSL (52)
  • 30 partidos terão representantes, um recorde
  • PMDB foi o que mais perdeu cadeiras: caiu de 66 eleitos em 2014 para 34 eleitos em 2018
  • PSL foi o mais ganhou cadeiras: foram 52 deputados eleitos agora, contra 1 em 2014
  • Menos da metade dos deputados conseguiu se reeleger
  • PSDB, que foi a 3ª maior bancada eleita em 2014, caiu para 9º
Na comparação do resultado de 2018 com o de 2014, o MDB foi o que sofreu o maior revés. O número de deputados da sigla reduziu quase pela metade: pulou de 66 para 34 deputados. Considerando os números de 2014, apenas o PRTB deixou de eleger um deputado federal.
A partir de 2019, a composição da Câmara contará com representantes de 30 partidos, um recorde desde a redemocratização. Atualmente, 25 partidos estão representados na Casa. Nas eleições de 2014, eram 28 partidos. Em 2010, 22 siglas. Em 2006, 21. Em 2002, 19. Em 1998, 18. Distribuição de cadeiras na Câmara dos Deputados: composição de acordo com os resultados das eleições e a formação atual — Foto: Juliane Souza / G1
Esta é a primeira eleição com a cláusula de barreira, e os partidos que não cumprirem os requisitos devem ficar sem acesso ao Fundo Partidário e ao tempo de propaganda gratuita no rádio e na TV. Portanto, mesmo que o partido tenha eleito um deputado, a sigla pode não sofrer essas restrições.
O PSL foi a legenda que mais ganhou cadeiras na comparação do resultado de 2014 com o de 2018. Quatro anos atrás, o PSL tinha eleito apenas um deputado federal. Nestas eleições, a sigla que abriga o candidato a presidente Jair Bolsonaro conquistou uma bancada com 52 deputados.
Depois do PSL, os partidos PDT, PRB e DEM foram os que mais aumentaram o número de cadeiras na comparação com 2014. PDT e PRB ficaram com mais 9 deputados cada um. No total, PRB tem uma bancada com 30 representantes. O PDT, com 28. DEM conquistou mais 8 cadeiras e, portanto, passa para 29 deputados.
PMB, Rede Sustentabilidade e Novo não participaram das eleições de 2014. Desses partidos, o PMB foi o único a não eleger nem sequer um deputado. Rede conquistou uma deputada eleita por Roraima. O Novo conseguiu eleger 8 deputados, eleitos por São Paulo (3), Minas Gerais (2), Rio de Janeiro (1), Rio Grande do Sul (1) e Santa Catarina (1).
Os seguintes partidos, que hoje não têm representantes na Câmara, continuarão sem nenhum nome a partir de 2019: PRTB, PCO, PCB, PMB e PSTU. Atualmente, outros 74 partidos estão em processo de formação no Brasil – ou seja, em busca de apoiamento de eleitores para, depois, entrar com o pedido de registro no TSE.
Número de deputados federais eleitos
Partido Eleição 2018 Eleição 2014 Saldo
MDB* 34 66 -32
PSDB 29 54 -25
PTB 10 25 -15
PT 56 69 -13
PSC 8 13 -5
PV 4 8 -4
PROS 8 11 -3
PSD 34 36 -2
PSB 32 34 -2
SD 13 15 -2
PPS 8 10 -2
PP 37 38 -1
PR 33 34 -1
PCdoB 9 10 -1
DC* 1 2 -1
PRTB 0 1 -1
PMN 3 3 0
PTC 2 2 0
PHS 6 5 1
PRP 4 3 1
PPL 1 0 1
PATRI* 5 2 3
PSOL 10 5 5
Avante* 7 1 6
PODE* 11 4 7
DEM 29 21 8
PRB 30 21 9
PDT 28 19 9
PSL 52 1 51
Novo 8 (não concorreu) -
Rede 1 (não concorreu) -
*PMDB virou MDB em maio de 2018. PEN virou PATRI em abril de 2018. PTdoB virou Avante em setembro de 2017. PTN virou PODE em maio de 2017. PSDC virou DC em maio de 2018.
Veja abaixo, por estado, qual foi o deputado federal mais bem votado:
Deputados federais mais votados em cada estado
UF Deputado Número de votos % de votos válidos
AC Mara Rocha (PSDB) 40.047 9,42%
AL JHC (PSB) 178.645 12,25%
AM José Ricardo (PT) 197.270 11,19%
AP Camilo Capiberibe (PSB) 24.987 6,85%
BA Pastor Sargento Isidório 323.264 4,71%
CE Capitão Wagner (PROS) 303.593 6,61%
DF Flávia Arruda (PR) 121.340 8,43%
ES Amaro Neto (PRB) 181.813 9,41%
GO Delegado Waldir (PSL) 274.406 9,05%
MA Josimar Maranhãozinho (PR) 195.768 5,99%
MG Marcelo Alvaro Antonio (PSL) 230.008 2,28%
MS Rose Modesto (PSDB) 120.901 9,75%
MT Nelson Barbudo (PSL) 126.249 8,52%
PA Edmilson Rodrigues (PSOL) 184.042 4,65%
PB Gervásio Maia (PSB) 146.860 7,38%
PE João Campos (PSB) 460.387 10,63%
PI Rejane Dias (PT) 138.800 7,76%
PR Sargento Fahur (PSD) 314.963 5,49%
RJ Helio Negão (PSL) 345.234 4,47%
RN Benes Leocardio (PTC) 125.841 7,82%
RO Léo Moraes (PODE) 69.565 8,88%
RR Haroldo Cathedral (PSD) 14.751 5,45%
RS Marcel van Hattem (Novo) 349.855 5,99%
SC Hélio Costa (PRB) 179.307 5,05%
SE Fábio Mitidieri (PSD) 102.899 10,30%
SP Eduardo Bolsonaro (PSL) 1.843.735 8,74%
TO Tiago Dimas (SD) 71.842 10,03%

Cláusula de barreira

A cláusula de barreira passa a valer, de forma progressiva, a partir destas eleições e restringirá o número de partidos com acesso ao Fundo Partidário (estimado em R$ 888 milhões para 2018) e ao tempo de propaganda gratuita no rádio e na TV. Assim, o Congresso tende a ser menos fragmentado, o que facilitará a governabilidade.
O Palácio do Planalto tem mais dificuldades em aprovar proposições quando o Congresso está fragmentado – ou seja, com alta dispersão partidária. Uma proposta de emenda à Constituição, por exemplo, precisa ser aprovada no plenário da Câmara e do Senado, em dois turnos, por ⅗ dos deputados (308 votos) e dos senadores (49 votos).
Como transição até 2030, a cláusula de barreira crescerá gradualmente. Nas eleições posteriores a 2030, o desempenho mínimo exigido seria o mesmo do pleito de 2030. Saiba abaixo os critérios:
  • Eleições de 2018 - Os partidos terão de obter, nas eleições para a Câmara dos Deputados, pelo menos 1,5% dos votos válidos, distribuídos em, no mínimo, um terço das unidades da federação, com ao menos 1% dos votos válidos em cada uma delas; ou ter eleito pelo menos 9 deputados, distribuídos em, no mínimo, um terço das unidades da federação.
  • Eleições de 2022 - Os partidos terão de obter, nas eleições para a Câmara dos Deputados, pelo menos 2% dos votos válidos, distribuídos em, no mínimo, um terço das unidades da federação, com ao menos 1% dos votos válidos em cada uma delas; ou ter eleito pelo menos 11 deputados, distribuídos em, no mínimo, um terço das unidades da federação.
  • Eleições de 2026 - Os partidos terão de obter, nas eleições para a Câmara dos Deputados, pelo menos 2,5% dos votos válidos, distribuídos em, no mínimo, um terço das unidades da federação, com ao menos 1,5% dos votos válidos em cada uma delas; ou ter eleito pelo menos 13 deputados, distribuídos em, no mínimo, um terço das unidades da federação.
  • Eleições de 2030 - Os partidos terão de obter, nas eleições para a Câmara dos Deputados, pelo menos 3% dos votos válidos, distribuídos em, no mínimo, um terço das unidades da federação, com ao menos 2% dos votos válidos em cada uma delas; ou ter eleito pelo menos 15 deputados, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da federação.
O texto diz ainda que o deputado eleito por um partido que não preencher os requisitos tem o mandato assegurado e pode se filiar, sem a perda de mandato, a outro partido que tenha atingido o patamar mínimo. Essa filiação não é, porém, considerada para fins de distribuição do Fundo Partidário e de acesso gratuito ao tempo de rádio e de televisão.

Fragmentação partidária

No livro “Representantes de quem?”, o cientista político Jairo Nicolau afirma que, entre as quatro eleições que tiveram a mais alta fragmentação no mundo, três ocorreram no Brasil (2014, 2010 e 2006) e a outra na Polônia, em 1991, na primeira eleição após o fim do regime comunista. A análise usou dados compilados pelo cientista político Michael Gallagher.
A publicação diz ainda que o Brasil é o país com o maior número de partidos representados na Câmara. E que mesmo países que têm muitos partidos no Legislativo, como Itália, Israel e Bélgica, não chegam perto da fragmentação partidária do Brasil.
“Nos pleitos para a Camara di Diputadi da Itália, em 2013, quinze partidos elegeram representantes. Em Israel, nas eleições de 2015, apenas dez legendas fizeram deputados para o Knesset, o tradicionalmente fragmentado Legislativo do país. Na Bélgica, treze partidos elegeram deputados em 2013”, escreve o cientista político.
Jairo Nicolau também lembra que, em dezembro de 2006, um julgamento do STF declarou inconstitucional o artigo da Lei dos Partidos que criava a cláusula de desempenho a partir das eleições daquele ano. Na época, os ministros argumentaram que a cláusula feria o “direito de representação de minorias, o princípio da proporcionalidade e da igualdade de voto do eleitor”.

Coligações proporcionais

A Emenda Constitucional promulgada também acaba com as coligações partidárias em eleições proporcionais a partir de 2020. Para as eleições deste ano, continuam valendo as regras atuais, em que os partidos podem se juntar em alianças para disputar a eleição e somar os tempos de rádio e televisão e podem ser desfeitas passado o pleito.
As coligações também são levadas em conta na hora da divisão das cadeiras. Hoje, deputados federais e estaduais e vereadores são eleitos no modelo proporcional com lista aberta.
É feito um cálculo, chamado de quociente eleitoral, para a distribuição das vagas com base nos votos no candidato e no partido ou coligação. São eleitos os mais votados nas legendas ou nas coligações.

Quociente eleitoral

O cálculo do quociente eleitoral define o número de cadeiras conquistadas por cada partido ou coligação nas eleições proporcionais. Primeiro, divide-se o número de votos válidos (sem brancos e nulos) pelo número de cadeiras em disputa. Se forem 100 mil votos e dez cadeiras em disputa, por exemplo, o quociente eleitoral é 10 mil.
Em seguida, é feito o cálculo do quociente partidário, dividindo o número de votos que o partido obteve pelo quociente eleitoral.
O número inteiro da divisão, desprezando os algarismos após a vírgula, é o total de cadeiras que o partido ganha nesta primeira fase. Por exemplo, se um partido recebeu 27 mil votos, e o quociente for 10 mil, o resultado da conta dá 2,7. O partido teria direito a duas vagas.
Veja abaixo, por estado, os números de cadeiras na Câmara dos Deputados, eleitores aptos e a relação de eleitores por cada deputado:
Número de cadeiras na Câmara por estado
UF Nº de deputados Eleitores aptos Eleitores por deputado
AC 8 547.680 68.460
AL 9 2.187.967 243.107
AM 8 2.428.098 303.512
AP 8 512.110 64.014
BA 39 10.393.170 266.492
CE 22 6.344.483 288.386
DF 8 2.084.356 260.545
ES 10 2.754.728 275.473
GO 17 4.454.497 262.029
MA 18 4.537.237 252.069
MG 53 15.700.966 296.245
MS 8 1.877.982 234.748
MT 8 2.330.281 291.285
PA 17 5.499.283 323.487
PB 12 2.867.649 238.971
PE 25 6.570.072 262.803
PI 10 2.370.894 237.089
PR 30 7.971.087 265.703
RJ 46 12.408.340 269.747
RN 8 2.373.619 296.702
RO 8 1.175.733 146.967
RR 8 333.464 41.683
RS 31 8.354.732 269.507
SC 16 5.070.212 316.888
SE 8 1.577.058 197.132
SP 70 33.040.411 472.006
TO 8 1.039.439 129.930

Distribuição de cadeiras na Câmara dos Deputados: composição de acordo com os resultados das eleições e a formação atual — Foto: Juliane Souza / G1
Esta é a primeira eleição com a cláusula de barreira, e os partidos que não cumprirem os requisitos devem ficar sem acesso ao Fundo Partidário e ao tempo de propaganda gratuita no rádio e na TV. Portanto, mesmo que o partido tenha eleito um deputado, a sigla pode não sofrer essas restrições.
O PSL foi a legenda que mais ganhou cadeiras na comparação do resultado de 2014 com o de 2018. Quatro anos atrás, o PSL tinha eleito apenas um deputado federal. Nestas eleições, a sigla que abriga o candidato a presidente Jair Bolsonaro conquistou uma bancada com 52 deputados.
Depois do PSL, os partidos PDT, PRB e DEM foram os que mais aumentaram o número de cadeiras na comparação com 2014. PDT e PRB ficaram com mais 9 deputados cada um. No total, PRB tem uma bancada com 30 representantes. O PDT, com 28. DEM conquistou mais 8 cadeiras e, portanto, passa para 29 deputados.
PMB, Rede Sustentabilidade e Novo não participaram das eleições de 2014. Desses partidos, o PMB foi o único a não eleger nem sequer um deputado. Rede conquistou uma deputada eleita por Roraima. O Novo conseguiu eleger 8 deputados, eleitos por São Paulo (3), Minas Gerais (2), Rio de Janeiro (1), Rio Grande do Sul (1) e Santa Catarina (1).
Os seguintes partidos, que hoje não têm representantes na Câmara, continuarão sem nenhum nome a partir de 2019: PRTB, PCO, PCB, PMB e PSTU. Atualmente, outros 74 partidos estão em processo de formação no Brasil – ou seja, em busca de apoiamento de eleitores para, depois, entrar com o pedido de registro no TSE.
Número de deputados federais eleitos
Partido Eleição 2018 Eleição 2014 Saldo
MDB* 34 66 -32
PSDB 29 54 -25
PTB 10 25 -15
PT 56 69 -13
PSC 8 13 -5
PV 4 8 -4
PROS 8 11 -3
PSD 34 36 -2
PSB 32 34 -2
SD 13 15 -2
PPS 8 10 -2
PP 37 38 -1
PR 33 34 -1
PCdoB 9 10 -1
DC* 1 2 -1
PRTB 0 1 -1
PMN 3 3 0
PTC 2 2 0
PHS 6 5 1
PRP 4 3 1
PPL 1 0 1
PATRI* 5 2 3
PSOL 10 5 5
Avante* 7 1 6
PODE* 11 4 7
DEM 29 21 8
PRB 30 21 9
PDT 28 19 9
PSL 52 1 51
Novo 8 (não concorreu) -
Rede 1 (não concorreu) -
*PMDB virou MDB em maio de 2018. PEN virou PATRI em abril de 2018. PTdoB virou Avante em setembro de 2017. PTN virou PODE em maio de 2017. PSDC virou DC em maio de 2018.
Veja abaixo, por estado, qual foi o deputado federal mais bem votado:
Deputados federais mais votados em cada estado
UF Deputado Número de votos % de votos válidos
AC Mara Rocha (PSDB) 40.047 9,42%
AL JHC (PSB) 178.645 12,25%
AM José Ricardo (PT) 197.270 11,19%
AP Camilo Capiberibe (PSB) 24.987 6,85%
BA Pastor Sargento Isidório 323.264 4,71%
CE Capitão Wagner (PROS) 303.593 6,61%
DF Flávia Arruda (PR) 121.340 8,43%
ES Amaro Neto (PRB) 181.813 9,41%
GO Delegado Waldir (PSL) 274.406 9,05%
MA Josimar Maranhãozinho (PR) 195.768 5,99%
MG Marcelo Alvaro Antonio (PSL) 230.008 2,28%
MS Rose Modesto (PSDB) 120.901 9,75%
MT Nelson Barbudo (PSL) 126.249 8,52%
PA Edmilson Rodrigues (PSOL) 184.042 4,65%
PB Gervásio Maia (PSB) 146.860 7,38%
PE João Campos (PSB) 460.387 10,63%
PI Rejane Dias (PT) 138.800 7,76%
PR Sargento Fahur (PSD) 314.963 5,49%
RJ Helio Negão (PSL) 345.234 4,47%
RN Benes Leocardio (PTC) 125.841 7,82%
RO Léo Moraes (PODE) 69.565 8,88%
RR Haroldo Cathedral (PSD) 14.751 5,45%
RS Marcel van Hattem (Novo) 349.855 5,99%
SC Hélio Costa (PRB) 179.307 5,05%
SE Fábio Mitidieri (PSD) 102.899 10,30%
SP Eduardo Bolsonaro (PSL) 1.843.735 8,74%
TO Tiago Dimas (SD) 71.842 10,03%