sábado, 30 de abril de 2011

GERALDO VANDRÉ - DESFAZ O MITO




Geraldo Vandré, em entrevista ao programa “Dossiê” da Globo News no dia em que completava 75 anos, desmonta o Tótem que a esquerda construiu em torno de sua música “Caminhando”.
Durante a entrevista afirma, várias vezes, que nunca foi molestado pelos “Agentes da Ditadura”, apesar de ter se esquivado e fugido das autoridades e do público.
O programa foi gravado nas dependências de um Hotel da Força Aérea em São Paulo. Geraldo estava vestindo (orgulhoso) uma camisa da FAB, apresentou (com orgulho) seu cartão de visitas com o Símbolo da FAB a qual se refere como “O Exército Azul”.
Frases ditas por Geraldo Vandré durante o programa.
“Nunca Fui Anti-Militarista”
“O que existe no Brasil é cultura de massa…. Não é cultura brasileira.”
“A massificação destruiu a URB… Hoje estou exilado.”
“Hoje sou um inútil…. Um advogado num país sem lei.”
“Esse não é meu Brasil… Meu Brasil é o de quarenta anos atrás.”
“PROTESTO é coisa de quem não está no poder”
“As razões pela qual eu me afastei são preponderantes na atual realidade brasileira”
“As Forças Armadas entenderam melhor do que a sociedade civil… Eu sempre fui respeitado pelas Forças Armadas.”
“Hoje São Paulo é terra dos bóia-fria (você sabe o que é isso?)… Naquela época não existia… Isso é um genocídio.”

DO BLOG GRAÇA NO PAIS DAS MARAVILHAS

TRAGEDIA

DO BLOG THE PASSIRA NEWS

Vamos fazer uma corrente pelo País inteiro com essa carta! Leiam! REPASSEM!

A Carta publicada ontem no Globo
Por Gil Cordeiro Dias Ferreira
Que venha o novo referendo pelo desarmamento. Votarei NÃO, como da primeira vez, e quantas forem necessárias. Até que os Governos Federal, Estaduais e Municipais, cada qual em sua competência, revoguem as leis que protegem bandidos, desarmem-nos, prendam-nos, invistam nos sistemas penitenciários, impeçam a entrada ilegal de armas no País e entendam de uma vez por todas que NÃO lhe cabe desarmar cidadãos de bem.
Nesse ínterim, proponho que outras questões sejam inseridas no referendo:
· Voto facultativo? SIM!
· Apenas 2 Senadores por Estado? SIM!
· Reduzir pela metade os Deputados Federais e Estaduais e os Vereadores? SIM!
· Acesso a cargos públicos exclusivamente por concurso, e NÃO por nepotismo? SIM!
· Reduzir os 37 Ministérios para 12? SIM!
· Cláusula de bloqueio para partidos nanicos sem voto? SIM!
· Fidelidade partidária absoluta? SIM!
· Férias de apenas 30 dias para todos os políticos e juízes? SIM!
· Ampliação do Ficha-limpa? SIM!
· Fim de todas as mordomias de integrantes dos três poderes, nas três esferas? SIM!
· Cadeia imediata para quem desviar dinheiro público? SIM!
· Fim dos suplentes de Senador sem votos? SIM!
· Redução dos 20.000 funcionários do Congresso para um terço? SIM!
· Voto em lista fechada? NÃO!
· Financiamento público das campanhas? NÃO!
· Horário Eleitoral obrigatório? NÃO!
· Maioridade penal aos 16 anos para quem tirar título de eleitor? SIM!
Um BASTA! na politicagem rasteira que se pratica no Brasil? SIM !!!!!!!!!!!
"O dinheiro faz homens ricos; o conhecimento faz homens sábios e a humildade faz homens grandes."

Com a estrela no bolso - Matéria da Revista Época sobre os negócios de Delúbio Soares


Com a estrela no bolso

Delúbio Soares volta ao PT, de onde nunca saiu de verdade, e traz com ele os negócios de sua família, tocados à sombra do poder público
Num dia ensolarado em setembro do ano passado, o petista Delúbio Soares encaminhou-se ao complexo empresarial Brasil XXI, no centro de Brasília, entrou pela garagem e se dirigiu à sala 320 do Bloco E. Lá, o grupo petista ligado ao ex-ministro José Dirceu mantém um discreto escritório, destinado a encontros políticos reservados e a negociações obscuras. Na portaria do prédio, uma placa informa que ali funciona a “Lobato Advocacia e Consultoria Jurídica”, do advogado Marthius Lobato. Ele presta serviços ao Fenadados, sindicato petista que reúne trabalhadores de empresas de informática. O Fenadados é chefiado pelo sindicalista Carlos Alberto Valadares, conhecido como Gandola, amigo de Delúbio.
NEGÓCIOS 
Sede da empresa de Delúbio em Goiânia, que administra um site de lançamentos imobiliários. O principal anunciante é a incorporadora Brookfield 
A mesma sala 320 serve de sede oficial de outro escritório de advocacia, do petista e sindicalista Luiz Egami, também amigo de Delúbio e nome ligado a José Dirceu em Brasília. Lobato, Egami e Gandola são personagens desconhecidos do público, assim como Delúbio, companheiro de todos eles, uma vez foi. Nenhum deles tem cargo no governo, mas todos transitam pelos mesmos gabinetes do poder onde o setor do PT capitaneado por Dirceu reina há oito anos. A missão dessa equipe, assim como a de Delúbio sempre foi, é defender os interesses políticos e econômicos do PT. A sala 320 é um dos principais pontos de encontro do grupo.
O próprio Dirceu, o “chefe da organização criminosa” do mensalão, nos dizeres da Procuradoria-Geral da República, costuma frequentar as reuniões na sala 320. Desta vez, porém, ele não estava lá. Numa das salas do escritório, em volta de uma mesa quadrada de vidro, Delúbio e outros sete companheiros reuniram-se para discutir os rumos da campanha de Dilma Rousseff. Dois deles, que frequentam o local, aceitaram contar a ÉPOCA o que se passava ali. Naquela ocasião, a turma de Dirceu debatia formas de captar mais recursos para a campanha de Dilma. Também discutiam estratégias políticas, sobretudo ações em redes sociais como o Twitter, para enfraquecer a candidatura do tucano José Serra. Segundo petistas, políticos e lobistas ouvidos por ÉPOCA, Delúbio fez de tudo para ajudar na campanha presidencial de Dilma.
Ao final da reunião, Delúbio compartilhou com os amigos duas boas notícias. Primeiro, contou que sua vida financeira estava melhorando. “Passei momentos difíceis, mas eles estão me ajudando muito”, afirmou Delúbio, apontando com um aceno de cabeça três torres que se erguiam em frente à ampla janela da sala 320, construídas pela incorporadora Brookfield. Egami, seu amigo e lobista de empresas de informática, deu mais explicações: “Ele (Delúbio) está prestando consultorias para a Brookfield”. Um ano antes, em 2009, a Brookfield vendera duas das torres para a Previ, o bilionário fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. A Previ não investia em novos imóveis havia nove anos. Valor do negócio: R$ 342 milhões. 
A Brookfield também constrói imóveis para o principal programa habitacional do governo, o Minha Casa Minha Vida. Segundo a Caixa Econômica Federal, a Brookfield construiu 1.808 imóveis. Marcelo Borba, executivo da Brookfield s que tocou a venda das torres à Previ e coordena as construções do Minha Casa Minha Vida, é amigo da família de Delúbio. Na reunião, Delúbio não deu mais detalhes sobre a natureza de seus serviços à incorporadora.
Em seguida, deu a segunda boa notícia. “Assim que a Dilma ganhar, eu finalmente volto ao partido”, disse Delúbio. “O Lula já me garantiu.” No último fim de semana, era dada como certa a demonstração de que Delúbio não se jactara levianamente com amigos. Até o fechamento desta edição de ÉPOCA, estava tudo preparado para que o PT aceitasse o pedido de refiliação encaminhado por Delúbio dias antes [Atualização: diretório nacional do partido reintegrou Delúbio]. Fora do partido, o retorno oficial do tesoureiro do mensalão provocou perplexidade, indignação. Dentro, provocou choros catárticos, especialmente dos que, como Delúbio, assumiram o papel de vítimas – dizendo-se injustiçados pela imprensa, pela Polícia Federal, pelo Ministério Público, pela Justiça.
Na reunião em que discutiu sua volta, Delúbio apelou ao sentimento que define muitos dos petistas: a lealdade ao partido. “A minha identidade política é a mesma do PT. Preciso da minha identidade política de volta”, afirmou Delúbio em seu discurso. Alguns dos dirigentes petistas lacrimejaram. Nos bastidores, próceres do PT admitem que o retorno de Delúbio deu-se pelo “sacrifício” que ele fez pelo partido. Permaneceu em silêncio quando o PT mais precisou. Se tivesse falado o que fizera e o que sabia, teria causado danos ainda maiores ao partido. É por essa lealdade que o ex-presidente Lula deu aval à volta de Delúbio.
Apesar de dizer que sempre seguiu as ordens de Dirceu e de Lula, Delúbio assumiu a responsabilidade pelo esquema de compra de apoios no Congresso montado pelo PT. É réu no Supremo Tribunal Federal por corrupção ativa e formação de quadrilha no caso do mensalão. Delúbio também é réu por corrupção ativa, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro por seu envolvimento na máfia dos vampiros, que fraudava licitações de medicamentos no Ministério da Saúde – a PF descobriu que parte do dinheiro público foi desviada para o PT. Há um ano, Delúbio foi condenado por improbidade administrativa pela Justiça de Goiás. Ele apresentava declarações falsas para receber salários como professor da rede pública de ensino do Estado. Ele morava em São Paulo quando recebia o salário. Seus direitos políticos foram cassados e ele terá de devolver R$ 165 mil aos cofres públicos.
A empresa do irmão de Delúbio firmou contratos com 
uma construtora que tem negócios com o governo

Os problemas com as autoridades não impediram a volta de Delúbio ao PT nem atrapalharam seus negócios. ÉPOCA descobriu que Delúbio e sua família prosperaram como empresários – sempre perto do poder público, de uma forma ou de outra. Em 2007, Delúbio criou um site para divulgar anúncios imobiliários em Goiânia. Em sociedade com sua irmã, Delma Soares, investiu R$ 30 mil na constituição da Geral Imóveis, que funciona em duas salas minúsculas de uma galeria encravada numa área nobre de Goiânia. Delúbio distribui cartões da empresa em que aparece como diretor. Até metade de 2009, o site era pobre em ofertas de imóveis. Hoje, há ofertas de lançamentos, alguns com valores superiores a R$ 500 mil, loteamentos e fazendas. O site e a empresa também ajudam os interessados a conseguir um financiamento do governo no Minha Casa Minha Vida.
O site de Delúbio Soares agora tem publicidade. Um dos anunciantes é o grupo Brookfield, o mesmo que, segundo Delúbio contou aos companheiros na reunião e reiterou em outras ocasiões, tem lhe ajudado. Em entrevista a ÉPOCA, Marcelo Borba, executivo da Brookfield, negou que Delúbio tenha ajudado na venda dos prédios à Previ – ou em qualquer outro negócio da empresa com o governo. Borba afirmou, no entanto, ter relações com a família de Delúbio. Também contou que se encontrou “algumas vezes, por acaso”, com Delúbio nos últimos meses. (Em 2004, empresas de Borba doaram R$ 75 mil à campanha de um irmão de Delúbio a vereador, em Goiânia.) “Nós costumamos contratar a empresa Brasil Gerais, de Carlos Rubens Soares, irmão do Delúbio, para prestar serviços de logística nas obras da construtora”, afirmou Borba. Ele confirmou que a empresa do irmão de Delúbio participou da construção dos prédios vendidos à Previ. “E de muitos outros”, disse Borba. Ele não informou quanto foi pago à Brasil Gerais.



TRIANGULAÇÃO 
Marcelo Borba (no alto à direita), executivo da Brookfield, contratou os serviços da Brasil Gerais (casa acima à direita), empresa de Carlos Rubens Soares, irmão de Delúbio. Soares atuou na construção dos prédios do Parque Corporate (à esquerda), vendidos à Previ
ÉPOCA foi até a sede da Brasil Gerais, em Goiânia. Trata-se de uma casa sem identificação na porta. Dentro, uma secretária informou que ali funciona a empresa, confirmou que o irmão de Delúbio trabalha no local e que Delúbio frequenta a casa. Ela se recusou a fornecer os contatos dos donos. Nos registros da Junta Comercial de Goiás, Carlos Rubens Soares não consta como sócio da empresa.
Logo após a reportagem deixar a sede da Brasil Gerais, na manhã da última sexta-feira, Delúbio ligou para ÉPOCA e disse que não prestaria esclarecimentos. Em seguida, ÉPOCA telefonou duas vezes para Delúbio e questionou-o sobre sua participação na empresa Brasil Gerais e nos demais negócios da família. Delúbio ouviu, pausou por um momento e afirmou: “Não, não vou dar entrevista”.
Fonte: DIEGO ESCOSTEGUY E MURILO RAMOS. COM MARCELO ROCHA - Revista Época

Dilma abre o ano letivo

Dilma Rousseff abriu seu pronunciamento oficial do Primeiro de Maio de forma original:
“Nossos jovens estão de volta às aulas. A abertura do ano escolar é sempre uma festa de alegria, de fé e de esperança”.
Foi bom ouvir a mensagem positiva da “presidenta” para o ano que se inicia. Não há problema se o ano se inicia em maio. Sempre é tempo de começar.
O governo da grande gestora mandou para as emissoras de rádio um pronunciamento velho de Dilma. Espera-se que isso não gere uma crise na área de comunicação do governo. Não há motivo para tal. Pronunciamentos velhos ou novos de Dilma não fazem a menor diferença.
No discurso de 10 de fevereiro, ela falava de educação. No de 29 de abril (que as TVs mostraram), ela falava de trabalho. E o conteúdo de ambos era exatamente o mesmo: nenhum.
Foi pedagógico ouvir a mensagem de “fé e esperança” da presidente com um mês de governo, e ouvi-la de novo com mais de cem dias de governo.
Com o placar de serviços prestados no período, fica a certeza de que a administração federal no Brasil é hoje, de fato, uma questão de fé.
De palpável mesmo, só o bordão da cruzada contra a miséria – herança do fetiche lulista. No pronunciamento “educativo”, Dilma falava da “fome do saber”. No pronunciamento “trabalhista”, ela anunciou o plano “Brasil sem miséria”.
Como se vê, o aloprado que trocou as fitas é inocente. A sopa de letrinhas populistas é a mesma, requentada.
É bem verdade que o Brasil que ouviu Dilma no rádio, neste 29 de abril, perdeu a parte em que ela promete “jogar duro contra a inflação”.
Mas não há de ser nada. A política da gastança governamental está mantida, e o processo de aparelhamento do Banco Central continua firme (os juros agora vão obedecer ao PT). Portanto, quem não ouviu o brado presidencial contra a inflação está até mais bem informado.
O Brasil está feliz assim, com sua “presidenta” monocórdia e seu governo que trabalha duro pelo bem-estar dos companheiros.
A única coisa que realmente fez falta no novo velho pronunciamento de Dilma à nação foi o anúncio da volta por cima do nosso Delúbio. Um grande feito do governo popular, que, pelo visto, não gosta de contar
DO BLOG DO GUILHERME FIUZA
REV.EPOCA

Humor - Dilma Roussef fala sobre bullyng na seu discurso do Dia do Trabalho

FRASE DO DIA

"Já comuniquei às principais lideranças que se a fusão não sair ficarei sem partido. Deixo o DEM e não me filio a nenhuma outra legenda. Dei minha contribuição à transição democrática, com a eleição de Tancredo Neves em 1985. Agora é com as novas gerações. Não tenho mais razão para continuar na vida partidária."

JORGE BORNHAUSEN, o oposicionista mais odiado pelos corruptos do PT, pelos traíras do PSDB e pelos fisiologistas do DEM
DO B. DO CEL

Delúbio já faz o que mais sabe em Brasília: ajuda empresas a ganhar dinheiro público.

Ao final da reunião, Delúbio compartilhou com os amigos duas boas notícias. Primeiro, contou que sua vida financeira estava melhorando. “Passei momentos difíceis, mas eles estão me ajudando muito”, afirmou Delúbio, apontando com um aceno de cabeça três torres que se erguiam em frente à ampla janela da sala 320, construídas pela incorporadora Brookfield. Egami, seu amigo e lobista de empresas de informática, deu mais explicações: “Ele (Delúbio) está prestando consultorias para a Brookfield”. Um ano antes, em 2009, a Brookfield vendera duas das torres para a Previ, o bilionário fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. A Previ não investia em novos imóveis havia nove anos. Valor do negócio: R$ 342 milhões.

B. DO CEL

O BRASIL ESTÁ MORTO


Raphael Curvo - Prosa e Política

A não ser que aconteçam vigorosas reviravoltas na composição da população política brasileira, nosso País está morto. Esta mudança impactante só será possível com a formação de um novo quadro de homens na condução da política do Brasil.

O que se apresenta no momento é algo avassalador para a ética e a moralidade do governo. Estamos sem rumo no Congresso Nacional, no Executivo e até mesmo no Judiciário que, pelo que se observa, tem membros compromissados com padrinhos. Não é difícil entender que a nau política está à deriva. Eleições estão sendo decididas no “tapetão” do Supremo Tribunal Federal. A reforma é coisa de Tiririca.

Corruptos comprovados e alardeados por falta de decoro, ética e outros crimes, ocupam em maioria o Conselho de Ética. São os Lobões da vida cuidando das ovelhas. Tiririca, analfabeto e “abestado” está na Comissão da Educação. O Presidente do Senado envolvido por todos os lados em escândalos sendo o último com as digitais no perdão, pela Caixa Econômica Federal, da dívida monstruosa de 1,9 bilhões de reais para o grupo Bozano e Banco Santander, em relação à privatização do Banco Meridional (ver revista Época de 18/04/11). O perdão foi autorizado e assinado pelo Diretor Fábio Lenza, apadrinhado de Sarney, que disse “conhecê-lo apenas superficialmente”.

Além de íntimos familiarmente, a irmã de Fábio Lenza, Olga, é Secretaria de Educação do Governo do Maranhão onde Roseana Sarney é governadora.

Grassam por todos os lados as mentiras e enganações que levam a pobreza intelectual, cultural e social a pensar que estamos no mais alto dos patamares da vida econômica mundial. O grave é que para grande parte desses grupos elas são consentidas. Apesar de alardear crescimento, de 1995 até 2009 a participação brasileira no PIB mundial teve queda de 3,1% para 2,9%, o que leva o Brasil a ter o menor índice de expansão econômica anual dos Brics.

O jornal inglês “The Economist” publicou, há pouco, pesquisa em que somos o 47º colocado, entre 165 países, no Índice de Democracia, ou seja, no exercício de princípios democráticos como regime político. Os critérios da pesquisa levam em conta a base nos processos eleitorais, na cultura política e liberdades civis considerando quatro tipos de regime: democracias plenas, democracias imperfeitas, regimes híbridos e regimes autoritários. Este último, o caso da Venezuela que tanto Lulla elogia.

A dívida interna brasileira em 2002 estava na casa de 640 bilhões de reais e a externa em 212 bilhões. Após as eleições de 2006, o governo Lulla propagou a todos os rincões o pagamento da dívida externa e a dívida interna pulou para 1,4 trilhões, ou seja, pagou com a dívida interna. Foram oito anos de pouco investimento na infra-estrutura e na melhoria da preparação de mão de obra e da educação no Brasil. A prova está na mídia todos os dias. Em um País com mais de 190 milhões de pessoas, apenas 6 milhões (5,7%) detém curso universitário e mesmo assim o governo passa à população que estamos marchando firme para nos tornarmos, em breve, uma força econômica no cenário mundial.

Ativa o consumo com índice de crescimento sem informar, entretanto, que o dinheiro para financiar isso aumentou a dívida interna em 2010 para 1,9 trilhões e destes, 240 bilhões são da nova dívida externa. É dinheiro que foi para o bolsa família e outros programas sociais e os alucinantes gastos de custeio da máquina pública para aumentar consumo e que agora estão precisando do aporte de dinheiro externo sacrificando o parque industrial do Brasil. Solapa a nossa economia com a alta dos juros para facilitar entrada de dólares e com isso a aumentar a arrecadação.
Como disse em artigo anterior, a inflação pousou. Foi difícil para o governo reconhecer que o perigo é grande, não consiste em marolinhas. Para enfrentá-la, terá que existir uma política de contenção de despesas e para isto não parece ter o governo, uma estratégia. Por enquanto o caminho está na entrada de dólares e nas commodities que sobem vertiginosamente de preços, o que pode refletir em desajustes e conseqüente queda dos preços e volumes. Os empresários estão aceitando tudo de forma passiva porque é do seu interesse o “status quo”. Estão ganhando mais com os dólares obtidos a 0,5% no exterior e aplicá-los no Brasil, a mais de 12%, do que com a produção de suas indústrias. O IOF só serve para o governo arrecadar.

Já me preocupam os estádios destruídos antes mesmo de projetos concluídos como foi o Maracanã. As empreiteiras agiram rápido como forma de não ter volta. Está na cara que o dinheiro é pouco e que aditivos de reajustes terão que rolar. Com a quantidade de eventos naturais previstos para os próximos anos, já coloco em dúvida a realização da Copa do Mundo com tudo concluído. Para um setor já está garantida a não conclusão: os aeroportos. Uns estádios estão “na chão” e outros ainda no capinzal. Creio que a presidente tem conhecimento amplo da situação, mas se não se desincorporar daquele que não consegue se desencarnar, o Brasil está morto.
DO B. MOV.ORDEM VIG.CONTRA CORRUPÇÃO

A maquinista do trem-fantasma também pilota um avião invisível que voa sem sair do solo


Por Augusto Nunes - Veja Online

“Eu cumpro meus compromissos”, repetiu a presidente Dilma Rousseff na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Cumpre nada, reitera o vídeo de cinco minutos e meio gravado em 18 de outubro de 2010 e reproduzido na seção O País quer Saber. Embalada pela campanha eleitoral, a candidata promete garantir a segurança nas fronteiras com os sobrevoos de um Vant (Veículo Aéreo Não-Tripulado) e a mobilização de uma Polícia Federal de Primeiro Mundo. Nesta semana, constatou-se que os dois deslumbramentos só existem no Brasil Maravilha registrado em cartório.

No mundo real, a Polícia Federal foi empurrada para longe das fronteiras pelo corte de R$1,5 bilhão no orçamento anual do Ministério da Justiça. Com o sumiço do dinheiro, ficaram para quando Deus quiser a ampliação dos efetivos da Polícia Federal e a fiscalização das rotas do narcotráfico e do contrabando de armas. E o Vant só decolou na imaginação de Dilma Rousseff. Continua em terra por falta de combustível, revelou nesta quarta-feira a Folha de S. Paulo.

Até que a PF consiga alguém disposto a fornecer 12 mil litros de gasolina de aviação por ano, a bandidagem estará livre desse espião eletrônico que, guiado por controle remoto, dispensa pilotos e consegue, a 5 mil metros de altitude, fotografar a placa de um carro em alta definição. O lote de 15 Vants e quatro estações de controle, comprado por R$ 540 milhões de um fabricante israelense, chegará em fatias até 2015. Por enquanto, só chegou o aparelho que segue estacionado num galpão do aeródromo de São Miguel do Iguaçu, a 40 quilômetros de Foz do Iguaçu.

Em fevereiro, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pousou na região para anunciar que a decolagem inaugural ocorreria em março. De volta a Foz do Iguaçu nesta semana, preferiu conversar sobre a importância da integração dos mecanismos de combate aos narcotraficantes e aos comerciantes de armas. Nada sobre as verbas que sumiram. Nem sobre o colosso tecnológico.

Quem conhece Dilma Rousseff não tem o direito de surpreender-se. Em vez de honrar compromissos, ela prefere fingir que o imaginário existe. No momento, brinca de maquinista de trem-fantasma e, simultaneamente, flutua sobre as nuvens na cabine de um avião invisível.
DO B. MOV.ORDEM VIG.CONTRA CORRUPÇÃO

Volta do bandidão de Lula, Delúbio Soares, fez do PT um partido fácil de definir



Volta de Delúbio fez do PT um partido fácil de definir

Delúbio Soares está de volta. Sua refiliação tornou tudo mais simples.
 
Como o bêbado, o PT virou pronome oblíquo.

De longe, parece plural. Um PT pré-Delúbio. Outro pós-Delubiano.

De perto, é singular. Unifica-se num reencontro de linhas paralelas.

Qualquer criança de cinco anos consegue agora definir o PT.

Basta uma frase. Algo assim:

“O PT é o jóquei cego montando a mula-sem-cabeça, é a crítica reivindicando o direito aos próprios erros, é a gata borralheira invadindo a meia-noite, é o túnel sem uma luz pra pôr no fim, é a crença na vida antes da morte, é a caravana de virgens cruzando os portões de Sodoma e Gomorra, é a vaca sagrada trocando a ideologia por um par de asas, é Noé abrindo a arca pros micróbios, é o hábito que desfaz o monge, é a sensação de que não fazem mais futuros como antigamente, é a renovação da história por meio da repetição, é o paradoxo na fronteira da incógnita, é o absolutamente contra qualquer coisa convertido em a favor de tudo, é a admissão compulsória do inadmissível, é o pacto do abutre com o espantalho, é filme do cinema-novo-velho".
- Em Tempo: Foto de Alan Marques, da Folha.
DO B. MOV.ORDEM VIG.CONTRA CORRUPÇÃO

Presidente do PSDB coloca partido em pé de guerra.

É óbvio o interesse de Severino Sérgio Estelita Guerra, presidente do PSDB, em aprofundar a crise no PSDB paulista, escancarada com a saída em bloco de vereadores paulistanos. Com isso, atende aos desígnios de Aécio Neves, o seu candidato à presidência em 2014. Quanto mais fraco o PSDB paulista, menos provável uma competição de Aécio com Alckmin ou Serra. Por isso, a nota oficial de ontem incentiva a divisão do partido, reacendendo brigas e queimando uma eventual aliança com o novo PSD. Ao dizer que Walter Feldmann, um dos dissidentes, já não atuava em prol dos tucanos em São Paulo, merece ouvir que, em Pernambuco, ele trabalhou para reeleição de Eduardo Campos(PSB), traindo vergonhosamente o candidato do partido, Jarbas Vasconcelos(PMDB). Aliás, Aécio Neves e Eduardo Campos estarão em São Paulo para a festa do Dia do Trabalho da Força Sindical, como convidados de honra. É a chapa dos sonhos de Severino Sérgio Estelita Guerra, o Rodrigo Maia do PSDB.

DO B. DO CEL

Gritos de alívio.


O medo que rondava o PT em função das ameaças de Delúbio Soares, o tesoureiro do Mensalão, foram substituídos por gritos de alívio, aplausos de cúmplices, abraços entre corruptos e pelo silêncio do chefe da "sofisticada organização criminosa", José Dirceu que, calado, é ainda mais perigoso, quando foi anunciado que o quadrilheiro estava reintegrado ao bando. 

Algumas declarações não escondem que houve um perdão pelo silêncio do mensaleiro que, em todo este tempo, não entregou nenhum dos beneficiados ali presentes, arcando com todo o ônus das pesadas provas contra o partido. Ricardo Berzoini, o chefe dos aloprados, declarou:  - Como fiz a defesa da desfiliação, mas nesse momento acho que o processo do Delúbio está encerrado, defendo a sua refiliação. Ele passou pelo isolamento, confinamento e mostrou que é apaixonado pelo PT. 

Já Bruno Maranhão, aquele velho petista que quebrou tudo invadindo o Congresso, afirmou: - Houve uma punição porque ele terceirizou as finanças e deixou o PT vulnerável. A punição foi justa e não me arrependo de ter votado pela expulsão. Mas agora, mantenho a coerência, porque Delúbio foi extremamente fiel.

Para o partido da trambicagem, se o ladrão, o quadrilheiro, o mensaleiro é  apaixonado pelo PT e é extremamente fiel, merece ser absolvido. Afinal de contas, só devsiou dinheiro público porque é extremamente apaixonado pelo PT e porque é extremamente fiel aos princípios partidários.  O crime , assim, pode ser esquecido, mesmo que ainda não tenha sido julgado. A ética do PT todos nós conhecemos. É a nenhuma ética. Por isso, os gritos de alívio dos companheiros cruzaram os céus de Brasília e foram ouvidos por todos. Menos pela Justiça,  representada pelo STF, que permanece cega, surda, muda e com dor nas costas, embromando um julgamento por mais de cinco anos.
DO COTURNO NOTURNO