segunda-feira, agosto 27, 2018
Afinal, o Brasil e os brasileiros foram seviciados por 13 anos pela escumalha comunista do PT acumpliciada com o PSDB e MDB e todos os demais 32 partidos nanicos. Lembrem-se que o Brasil possui 35 partidos políticos e mais 50 que estão na fila esperando para serem aprovados pelo TSE.
Esta postagem traz os dados da realidade brasileira que aparecem nos números e índices do portal Index Economic Freedom (Índice de Liberdade Econômica) que está disponível de forma permanente na sessão de links aqui no blog na coluna à direita bem abaixo.
Por certo, o conjunto de dados oferecidos pelo IEF interessa a todos os estimados leitores deste blog. Mais ainda aos economistas em geral. Mas eu dedico esta postagem ao economista Paulo Guedes, que assessora o Presidenciável Jair Bolsonaro e que deu um verdadeiro show naquela entrevista à TV Globo News cujo vídeo está postado aqui neste blog.
Segundo o IEF o Brasil está na rabeira da extensa relação de países analisados no que concerne à liberdade econômica ocupando a 153a. posição no ranking.
Transcrevo o texto de abertura da sessão relativa ao Brasil em tradução livre do inglês valendo-me do tradutor online. Leiam e fiquem espantados ou até mesmo deprimidos. Mas esta é a verdade sobre a desgraça de ser brasileiro. Desgraça essa que poderá ser mitigada com a vitória de Jair Bolsonaro que promete colocar no Ministério da Fazenda o economista Paulo Guedes. O homem não é milagreiro. Alias nenhum ser humano pode arrogar-se dos poderes do Altíssimo.
Todavia Paulo Guedes, pelo menos, obteve seu PhD em Economia na Universidade de Chicago (EUA), justamente a escola que se tornou famosa pela defesa do liberalismo econômico do qual seu maior ícone foi o famoso economista Milton Friedman que dispensa apresentações. Aliás, esse seu viés liberal ficou evidente na sua entrevista à Globo News e não deixa de ser um alento num país onde impera o deletério keynesianismo.
Eis o texto introdutório do IFC no que se relaciona à situação de liberdade econômica do Brasil. Clique AQUI para ter acesso a todos os dados. Leiam:
BRASIL ABAIXO DA MÉDIA MUNDIAL
A
pontuação de liberdade econômica do Brasil é de 51,4, tornando sua
economia a 153ª mais livre no Índice de 2018. Sua pontuação geral
diminuiu em 1,5 pontos, com uma queda acentuada na saúde fiscal e
declínios na liberdade de trabalho, liberdade de negócios, gastos do
governo e integridade do governo, superando as melhorias na eficácia
judicial e nos direitos de propriedade. O Brasil ocupa o 27º lugar entre
os 32 países da região das Américas, e sua pontuação geral está abaixo
das médias regional e mundial.
Desde
que assumiu o cargo em agosto de 2016, o presidente Michel Temer propôs
reformas econômicas para retardar o crescimento dos gastos do governo e
reduzir as barreiras ao investimento estrangeiro. O crescimento do
gasto público ajudou a empurrar a dívida pública para 70% do PIB no fim
de 2016, acima dos 50% em 2012. Políticas para fortalecer a força de
trabalho e o setor industrial do Brasil, como exigências de conteúdo
local, podem ter aumentado o emprego às custas do investimento .
O
Brasil, o quinto maior país do mundo, tem uma população
predominantemente costeira de mais de 200 milhões e é dominado pelo rio
Amazonas e a maior floresta tropical do mundo. Os escândalos de
corrupção pública levaram ao caos político. O ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, do Partido Socialista dos Trabalhadores, enfrenta vários
processos judiciais por corrupção. Sua sucessora, Dilma Rousseff,
continuou sua agenda esquerdista e populista, mas sofreu um impeachment e
foi destituída no início de seu segundo mandato por má conduta
orçamentária para estimular a compra de votos durante uma desaceleração
econômica em curso precipitada pela queda dos preços das commodities.
Michel Temer, um centrista orientado para o mercado que então assumiu a
presidência, também foi contaminado por alegações de corrupção. Sua
principal prioridade tem sido a consolidação das finanças públicas.
Os
direitos de propriedade são impostos, mas os desafios aos direitos de
propriedade intelectual persistem no Brasil. O Judiciário, apesar de
amplamente independente, está sobrecarregado, ineficiente e
freqüentemente sujeito a intimidações e outras influências externas. A
corrupção e subornos continuam generalizadas, especialmente entre os
funcionários eleitos, minando a capacidade do governo de criar e
implementar políticas sem influência indevida de interesses privados ou
criminosos.
A
taxa de imposto de renda pessoal é de 27,5%. A taxa corporativa padrão é
de 15%, mas outros impostos, incluindo um imposto sobre transações
financeiras, tornam a taxa efetiva de 34%. A carga tributária total
equivale a 32,0% do total da receita interna. Nos últimos três anos, os
gastos do governo atingiram 40,5% da produção total (PIB), e os déficits
orçamentários atingiram a média de 8,4% do PIB. A dívida pública é
equivalente a 78,3% do PIB.
Custos
de mão-de-obra não-salariais elevados, baixa produtividade doméstica e
incertezas políticas contínuas dificultam a formação de empresas. Os
proprietários de empresas costumam reclamar do Custo Brasil, incluindo
infraestrutura precária, leis trabalhistas rígidas e impostos complexos,
conteúdo local e requisitos regulatórios. O governo reduziu os
empréstimos subsidiados do banco nacional de desenvolvimento (BNDES) e
reduziu os subsídios aos combustíveis.
O
comércio é moderadamente importante para a economia do Brasil; o valor
combinado de exportações e importações é igual a 25% do PIB. A tarifa
média aplicada é de 8,3%. Barreiras não tarifárias impedem o comércio. A
abertura do governo ao investimento estrangeiro está abaixo da média.
Os mercados bancários e de capital são diversificados e crescem, mas o
envolvimento do Estado nos mercados de crédito tem se expandido
constantemente, e os bancos públicos respondem por 50% dos empréstimos
ao setor privado. DO A.AMORIM