quinta-feira, 19 de maio de 2016

RESOLUÇÃO DO PT LAMENTA NÃO TER PROMOVIDO O GOLPE COMUNISTA COMEÇANDO PELAS FORÇAS ARMADAS, PF E MPF.

Está aí mais um motivo para a proscrição do PT e de todos os partidos de viés comunista que a novilíngua do socialismo do século XXI, como "bolivarianos". Incrível como a grande imprensa e os políticos não tocam de jeito nenhum na palavra "comunismo".
A matéria que segue está na coluna da Eliane Cantanhede, do site do Estadão, revelando que num daqueles panfletos partidários de análise de conjuntura, o PT faz, vamos dizer assim, um "mea culpa", por não ter dado o golpe dito "bolivariano", começando por dentro das Forças Armadas, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, aliciando os traidores da Nação, ou seja, os oportunistas que estão em todas esferas à cata de caraminguás estatais sob qualquer bandeira e ideologia. O documento do PT deixou subentendido que tais oportunistas de primeira hora estariam dentro dessas instituições.
O  Comandante do Exército, General Eduardo Villas Boas reagiu com irritação à tal Resolução do Diretório Nacional do PT. Leiam:
General Eduardo Villas Boas

O comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, reagiu com irritação à Resolução do Diretório Nacional do PT sobre Conjuntura, aprovada na última terça-feira, em que o partido, em meio críticas à própria atuação e ao governo Dilma Rousseff, incluiu um “mea culpa” por não ter aproveitado seus 13 anos no poder para duas providências em relação às Forças Armadas: modificar o currículo das academias militares e promover oficiais com “compromisso democrático e nacionalista”.
“Com esse tipo de coisa, estão plantando um forte antipetismo no Exército”, disse o comandante ao Estado, considerando que os termos da resolução petista _ e não apenas às Forças Armadas _ “remetem para as décadas de 1960 e de 1970″ e têm um tom “bolivariano”, ou seja, semelhante ao usado pelos regimes de Hugo Chávez e agora de Nicolás Maduro na Venezuela e também por outros países da América do Sul, como Bolívia e Equador.
Segundo o general Villas Boas, o Exército, como Marinha e Aeronáutica, atravessam todo esse momento de crises cumprindo estritamente seu papel constitucional e profissional, sem se manifestar e muito menos sem tentar interferir na vida política do país. Ele espera, no mínimo, reciprocidade. Além dele, oficiais de altas patentes se diziam indignados contra a resolução do PT. Há intensa troca de telefonemas nas Forças Armadas nestes dois últimos dias.
Eis o parágrafo da Resolução do PT que irritou o Exército, na página 4 do documento:
“Fomos igualmente descuidados com a necessidade de reformar o Estado, o que implicaria impedir a sabotagem conservadora nas estruturas de mando da Polícia Federal e do Ministério Público Federal; modificar os currículos das academias militares; promover oficiais com compromisso democrático e nacionalista; fortalecer a ala mais avançada do Itamaraty e redimensionar sensivelmente a distribuição de 5 verbas publicitárias para os monopólios da informação.” Do site do Estadão

MINHA CONCLUSÃO: É por esta e outras que o PT tem de ser proscrito, bem como quaisquer agremiações comunistas. E é justamente por isso que o PT jamais retornará ao poder. A esmagadora maioria da população brasileira é contra o comunismo.

Se os semoventes da grande mídia nacional não têm coragem de dizer a verdade eu digo. Aliás, nem o próprio comandante do Exército mencionou a intenção do golpe comunista, tanto é que valeu-se do termo 'bolivariano', segundo a matéria de Cantanhêde.

Todos pautados pelo pensamento politicamente correto que conseguiu banir do vocabulário a palavra "comunismo", como se fosse coisa do passado. DO ALUIZIOAMORIM

Desaparelhando o governo


Aos poucos, o governo do presidente em exercício Michel Temer está tentando reverter o gigantesco aparelhamento da máquina do Estado realizado pelo PT ao longo de mais de uma década
As demissões já ultrapassam a casa das centenas, o que dá uma pálida ideia da abrangência do assalto petista ao poder.
Nem é preciso dizer que essas medidas saneadoras foram recebidas pelos simpatizantes do PT como uma afronta – e a máquina de propaganda petista, ainda muito afiada, está empenhada em transformar a faxina promovida por Temer em um atentado à “cultura” e aos “direitos sociais”, justamente as áreas cuja administração foi a mais aparelhada pelo partido – e assim, não à toa, se prestam à marquetagem fraudulenta que faz do PT o proprietário das classes pobres do País. O escândalo que alguns artistas estão fazendo para desqualificar Temer inclusive no exterior, para ficar somente neste exemplo embaraçoso, mostra bem a dificuldade que o presidente em exercício terá para retirar a administração pública de vez da órbita do PT e de seus simpatizantes e devolvê-la ao conjunto dos brasileiros.
A claque petista fez muito barulho com a decisão de Temer de fundir o Ministério da Cultura com o Ministério da Educação, rebaixando aquela pasta à categoria de Secretaria. Do ponto de vista da imagem política, foi um desastre que poderia ter sido evitado, pois alimenta a acusação de que Temer estaria interessado em retaliar a chamada “classe artística” porque esta se alinhou à presidente Dilma Rousseff e fez campanha contra o impeachment.
No entanto, noves fora o fato de que não existe essa tal “classe artística”, a não ser na cabeça de quem não consegue enxergar a sociedade como um conjunto de indivíduos, e sim como uma reunião de corporações com vocação estatal, a decisão de Temer foi essencialmente correta, porque a pasta da Cultura foi transformada pelo PT em um de seus principais feudos, espécie de ponta de lança da construção da imagem do partido como o único capaz de interpretar as aspirações nacionais.
A grande prova de que o Ministério da Cultura era apenas uma espécie de departamento de agitação e propaganda do PT foi dada quando funcionários da pasta receberam o novo ministro da Educação, Mendonça Filho, aos gritos de “golpista” e de “golpe não, cultura sim”. A limpeza promovida por Temer é portanto uma consequência natural da constatação de que a Cultura não estava a serviço do Brasil, mas de um partido político.
O mesmo se deu no caso da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Criada no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, a EBC deveria servir como uma “instituição da democracia brasileira: pública, inclusiva, plural e cidadã”, como se lê em sua carta de intenções. Mas acabou se transformando em braço do lulopetismo. A necessidade do governo Temer de desaparelhar a EBC ficou evidente quando Dilma, às vésperas de ser afastada da Presidência, nomeou para presidir a empresa o jornalista Ricardo Melo, na certeza de que este seria aliado firme do PT na guerrilha comunicacional contra o governo interino. Temer exonerou Melo, que entrará na Justiça sob a alegação de que seu mandato não podia ser interrompido.
A luta contra a contaminação petista envolve muitas outras áreas do governo. Temer achou por bem, por exemplo, exonerar da presidência do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) o sociólogo Jessé de Souza. Na chefia de um órgão responsável por pesquisas que ajudam a balizar importantes decisões de governo, Jessé havia dito que o impeachment era uma “mentira das elites” e que a crise econômica “foi produzida politicamente” por empresários.
Isso é só o começo. É muito provável que Temer tenha de ir ainda mais fundo se quiser extirpar o lulopetismo entranhado na administração federal. E ele tem de estar preparado para encarar o esperneio daqueles que, depois de apoiar de corpo e alma um projeto de poder que julgavam eterno, estão muito perto de perder a preciosa boquinha.19 Maio 2016- DO R.DEMOCRATICA

Para EUA e Alemanha, impeachment segue trâmites legais no Brasil

Na OEA, representante norte-americano diz que processo respeitou as instituições

Até Dilma Rousseff terá de responder ao Supremo porque classifica de "golpe"

Michel Temer na segunda-feira. EFE
Alem
O embate entre partidários de Dilma Rousseff e defensores do impeachment sobre se o processo de destituição é ou não "golpe" se trasladou de vez às esferas diplomáticas no exterior. Uma semana depois de Dilma ser afastada pelo Senado, a OEA (Organização dos Estados Americanos) foi o palco para que EUA, Argentina e Paraguai se confrontassem com as visões de Bolívia e Venezuela. Pela primeira vez, um diplomata norte-americano foi menos protocolar e cauteloso sobre a crise brasileira. O embaixador interino dos EUA, Michael Fitzpatrick, afirmou que "o que está ocorrendo no Brasil foi feito seguindo o processo legal e respeitando a democracia".
Fitzpatrick, questionado pela agência EFE, foi ainda mais claro: “Não acreditamos que seja um golpe de Estado suave ou de qualquer tipo. O que ocorreu no Brasil seguiu o devido processo legal constitucional, respeitando completamente a democracia”. Barack Obama não telefonou ao colega interino Michel Temer e a ideia da Casa Branca é manter a discrição até que que o processo de impeachment passe por sua última etapa no Senado.
Na reunião da OEA, Argentina e Paraguai, sócios do Brasil do Mercosul, repetiram discurso semelhante ao do representante de Washington, enquanto a aliança mais à esquerda liderada pela Venezuela se alinhava à tese de Dilma Rousseff, que classifica o processo de "golpe".
O embaixador do Brasil na entidade, José Luiz Machado e Costa, comemorou o posicionamento dos EUA: "Isso é positivo pois é o pais que é o principal ator no cenário internacional reconhecendo a legitimidade do processo de impeachment brasileiro", disse a O Globo.
A crise brasileira já tinha lugar de destaque na OEA. O secretário-geral Organização dos Estados Americanos, Luis Almagro, anunciou a sua intenção de fazer uma consulta à Corte Interamericana de Direitos Humanos a respeito de um processo de impeachment que, segundo afirmou, “gera dúvidas e incertezas jurídicas”. A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), órgão independente ligado à OEA, expressou também quarta-feira "profunda preocupação" com a falta diversidade e a especulação sobre cortes em gastos sociais.

Alemanha e Supremo

Do outro lado do Atlântico, a Alemanha também foi instada a se manifestar. Questionado por um repórter, Martin Schäfer, porta-voz do Ministério do Exterior da Alemanha, afirmou seu Governo não se deixa levar por "jogos de palavra e formulações simples desse tipo". Schäfer afirmou que o Governo trabalha com o interino e frisou que o Brasil é o maior parceiro da Alemanha na América Latina.
O uso da palavra "golpe" para designar um processo de impeachment que considera sem base legal -obrigará a própria presidenta afastada, Dilma Rousseff, a se explicar em dez dias ao Supremo Tribunal Federal sobre o termo. A interpelação foi feita por partidos de oposição e aceita pela ministra do STF, Rosa Weber. Dilma argumenta que o atraso feito a um pagamento ao Banco do Brasil e decretos para aumentar verbas em 2015 fora da meta fiscal, os dois crimes de que é a acusada no impeachment, não configuram crime de responsabilidade e que, portanto, o Congresso a afastou de maneira ilegal e ilegítima.

MEC tem o dever de demitir cineasta que vive das tetas oficiais e difama a democracia brasileira no exterior

O sr. Kleber Mendonça Filho tem o direito de dizer o que bem entender, mas nós não temos de financiar suas opiniões

Por: Reinaldo Azevedo
Vamos botar um pouco de ordem na bagunça e ver como as coisas funcionam num regime democrático.
O senhor Kleber Mendonça Filho dirigiu um filme chamado “Aquarius”, que foi exibido no Festival de Cannes, na França. Garantidos os holofotes, este senhor e parte do elenco resolveram exibir pequenos cartazes em inglês e francês anunciando ao mundo uma mentira: o Brasil teria sofrido um golpe de estado e já não seria uma democracia.
Como vocês leram num post publicado aqui, Kleber exerce um cargo de confiança numa entidade federal, a Fundação Joaquim Nabuco, onde é coordenador de Cinema.
Entendo. Seu filme foi feito com dinheiro do BNDES, um banco público federal, e da Secretaria de Cultura de Pernambuco. A ida do valente a Cannes também foi bancada por um órgão público, a Ancine, por meio de um programa que apoia a participação em festivais.
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Muito bem. Até ontem à noite, a assessoria de Mendonça Filho, novo ministro da Educação e Cultura, afirmou que o MEC ainda não tinha decidido se o valente continuaria ou não no cargo. O ministro teria dito que Kleber “é um cidadão brasileiro e tem o direito de se expressar”.
Ora, é claro que sim! Que se expresse onde quiser e como quiser. O que ele não tem é o direito de usar dinheiro público para difamar o país no exterior e para mentir.
A única coisa razoável a fazer é demiti-lo sumariamente, caso lhe falte, claro!, a hombridade para pedir demissão. Quem quer ser dono das próprias opiniões — e com esse desassombro exibido pelo tal Kleber — tem de se garantir sem a caridade oficial, não é mesmo?
Se ele não reconhece a democracia como um valor, que vá falar suas bobagens em outra freguesia. O MEC não tem apenas o direito de demiti-lo; tem é a obrigação. Em nome do estado democrático e de direito.
As instituições não têm de financiar as opiniões do sr. Kleber quando ele próprio deixa claro que as despreza.

Gedel: Dilma deixou um rombo de R$ 200 bilhões

O ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) informou que a herança do governo Dilma Rousseff inclui um rombo orçamentário de cerca de R$ 200 bilhões. “É um número absolutamente assustador”, disse Geddel em entrevista ao blog, na noite desta quarta-feira (18). A gestão petista estimara para 2016 um déficit de R$ 96 bilhões. “Não corresponde à realidade”, disse o ministro. (veja acima os principais trechos da entrevista. No rodapé do post, a íntegra)
“O governo atual terá muitas dificuldades e terá que pedir muitos sacrifícios para controlar e levar o país numa situação melhor até 2018”, acrescentou Geddel. Os apoiadores do governo no Congresso limpam a pauta de votações à espera do projeto de revisão da meta fiscal que o Planalto enviará na próxima semana. O prazo para votar a proposta expira no domingo (29).
Segundo Geddel, o governo realiza um inventário do legado de Dilma. Afora o déficit vitaminado, ele mencionou algumas irregularidades já detectadas. Disse, por exemplo, que o PT explorava politicamente a distribuição de chaves do programa Minha Casa, Minha Vida, sob a responsabilidade do Ministério das Cidades. Mencionou também a existência de funcionários fantasmas na Secretaria de Governo, que era comandada pelo petista Ricardo Berzoini antes da sua chegada.
“O PT estava aqui, na Secretaria, utilizando-se de cerca de mil cargos para aparelhar a sua militância política”. Esses militantes não trabalhavam?, indagou o repórter. E Geddel: “Não trabalhavam. Estamos trabalhando na identificação desses processos.” O auxiliar de Temer não chama a herança de Dilma de maldita porque “não seria original”. Prefere dizer que “é uma herança de graves consequências para o país.”
Após a conclusão do levantamento, Michel Temer pretende revelar os dados num pronunciamento em rede nacional ou em entrevistas. Geddel afirma que o trabalho é dificultado pela ausência de informações nos arquivos oficiais. “Todos estão absolutamente abismados com as notícias que estão recebendo desse inventário, que está sendo feito apesar de todas as dificuldades, de não terem deixado dados, de não terem feito transição, de não terem deixado nada registrado em computadores. Uma coisa que eu chamaria de impatriótica.”
Perguntou-se ao ministro se houve o sumiço deliberado de dados. “Eu tenho que ter cautela para lhe dizer isso, mas as notícias que nós estamos tendo nesse primeiro momento são muito ruins”, respondeu Geddel. Referindo-se à sua pasta, ele afirmou: “Não ficou registro absolutamente de nada —do pagamento de emendas [de parlamentares], da transferência de recursos… Tanto que nós estamos pedindo aos ministros que suspendam pagamentos e empenhos feitos nos últimos dias, para que possamos revisitá-los.”
Geddel acrescentou: “Há uma série inacreditável de atos e nomeações, de coisas absolutamente desprovidas de senso de responsabilidade que foram praticadas nas últimas duas semanas. Estamos examinando aquilo que não se transformou num ato jurídico perfeito ainda, para eventualmente cancelá-los, para que a máquina governamental volte a andar com um mínimo de transparência, […] não tão aparelhada como vinha sendo.”
Instado a comentar a situação precária do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), Geddel disse que não há nada que o governo possa fazer. “ “Não há vacância de cargo, não há instrumento nem legitimidade para que ele deixe de ser o vice-presidente da Câmara. A vida como ela é. O meu papel é fazer as votações acontecerem. E nós vamos fazer da forma que seja possível, não, talvez, da forma ideal.”
Sobre o movimento liderado por DEM, PPS e PSB para substituir Maranhão, Geddel adota um tom pragmático: “Sou um homem experimentado. Existe um discurso, é natural. E existe uma prática. A prática não permite que eu tome uma atitude que não seja construir através do diálogo uma saída para que o governo possa ter seus projetos tramitando na Câmara com rapidez e que a sociedade tenha resultados. Eu não tenho direito, como homem de govenro, de ficar fazendo discurso. Eu tenho que apresentar resultados à sociedade. Essa é a orientação que eu tenho do presidente Temer.”
Geddel falou também sobre a escolha do deputado André Moura (PSC-SE) para desempenhar as funções de líder do governo na Câmara. Reconheceu que o governo cogitou outro nome para a função: Rodrigo Maia (DEM-RJ). Mas disse que Temer optou por Moura porque ele atraiu o apoio de um expressivo grupo de partidos. Recordou-se ao ministro que Moura responde a oito processo no STF. É réu em três ações penais nas quais é acusado de desviar verbas públicas. Investiagam-no também na Lava Jato. Até uma acusação de tentativa de homicídio pesa sobre os ombros do novo líder.
Geddel não pareceu incomodado: “Ele é um deputado, está no exercício do mandato. Não houve nenhuma suspensão dos seus direitos políticos. E quanto eu digo a vida como ela é, é porque nós precisamos aprovar matérias na Câmara. Matérias que são urgentes e são exigidas pela sociedade basileira. Se você tem dez, 15 líderes que dão sustentação ao governo apoiando um parlamentar para liderá-los, evidentemente que, ainda que haja todos esses senões que você coloca, nós temos que levar em conta aquilo que é o interesse mais imediato do país…” JDESOUZA