segunda-feira, 16 de abril de 2012

Organização protocola pedido de impeachment contra governador do DF

  • Sergio Lima/Folhapress
    O governador do DF, Agnelo Queiroz (PT), é acusado de envolvimento no esquema de Carlinhos Cachoeira O governador do DF, Agnelo Queiroz (PT), é acusado de envolvimento no esquema de Carlinhos Cachoeira
Integrantes da organização “Adote um Distrital”, que integra o Comitê Ficha Limpa do Distrito Federal, protocolaram na tarde desta segunda-feira (16) um pedido de impeachment contra o governador petista Agnelo Queiroz.
O pedido tem como base as citações sobre Agnelo e seus secretários em gravações registradas pela Polícia Federal em escutas telefônicas realizadas na Operação Monte Carlo, que prendeu o bicheiro Carlinhos Cachoeira e desarticulou um esquema de jogos ilegais em Goiás e no DF.
O pedido foi entregue à Procuradoria da Câmara Legislativa do DF pelo presidente da Casa, deputado Patrício (PT). A Procuradoria tem prazo de cinco dias úteis para dar seu parecer e encaminhá-lo a Patrício. A decisão será monocrática, ou seja, só cabe ao presidente da Casa decidir se o pedido impeachment será aceito ou não.
No ano passado, dois outros requerimentos semelhantes foram feitos por DEM e PSDB, por acusações contra Agnelo de envolvimento em irregularidades no período em que trabalhou na Anvisa e no Ministério do Esporte. Na ocasião, os pedidos foram rejeitados por falta de provas do envolvimento do governador nos casos.
O porta-voz do governo, Ugo Braga, disse que a iniciativa é “golpismo barato, de um pequeno grupo reunido em uma ONG que, em outubro passado, estava acompanhado pelo senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO)” para a mesma finalidade.
Amanhã (17), o PSOL do DF anunciou que irá protocolar uma petição na Câmara Legislativa cobrando a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar as acusações contra Agnelo e seus secretários.
DO UOL

MST realiza protestos em 15 Estados para pressionar por reforma agrária

estadão.com.br - Texto ampliado às 18 horas
SÃO PAULO - O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) realiza nesta segunda-feira, 16, uma série de protestos pela Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária, também conhecida por "Abril Vermelho", para cobrar o assentamento de mais famílias sem terra e a punição dos responsáveis pela morte de 21 trabalhadores rurais assassinados em Eldorado dos Carajás, no Pará, em 1996
José Leomar/Agência Diário
Crianças e jovens que participaram da ação tomaram banho na piscina do palácio do governo do Ceará

Crianças e jovens que participaram da ação tomaram banho na piscina do palácio do governo do Ceará - José Leomar/Agência Diário
José Leomar/Agência Diário
Crianças e jovens que participaram da ação tomaram banho na piscina do palácio do governo do Ceará
Integrantes do movimento organizaram ações em 15 Estados, que somam 38 ocupações de terra, cinco ocupações de sedes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e quatro protestos em prédios públicos, além da ocupação de estradas e criação de acampamentos nas cidades, segundo o MST. Confira abaixo um resumo dos protestos.
Ceará. Cerca de 1,5 mil integrantes ocuparam o Palácio da Abolição, em Fortaleza, sede do governo estadual. Crianças e jovens que participaram da ação aproveitaram para tomar banho em uma piscina localizada na área externa do prédio, no bairro Meireles.  O ato reivindica ações do governo para amenizar os efeitos da seca que atinge vários municípios, além do assentamento imediato das 2.000 famílias acampadas no Estado.
Bahia. Cerca de 3 mil integrantes de quatro associações de sem-terra também montaram acampamento na manhã desta segunda-feira na frente da sede do Incra, no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador. Manifestantes do MST, da Pastoral Rural, do Movimento dos Trabalhadores Assentados e Acampados da Bahia e do Movimento dos Trabalhadores Desempregados chegaram em ônibus e montaram barracas, com grande quantidade de mantimentos, no local. Os grupos sem-terra prometem, ainda, interditar parte das rodovias baianas na terça-feira, 17, por 21 minutos, para lembrar a passagem dos 16 anos do episódio em Eldorado dos Carajás. No Estado, os sem-terra cobram aceleração dos projetos de reforma agrária e  medidas contra a estiagem que atinge o semiárido baiano. De acordo com o governo baiano, 200 municípios decretaram situação de emergência por causa da seca, a pior dos últimos 30 anos.
Pernambuco. Integrantes do MST ocuparam mais cinco propriedades, totalizando seis no Estado neste Abril Vermelho. De acordo com a coordenação regional, além da fazenda Serra Grande, no município de Gravatá, no agreste, ocorrida no sábado, 14, as ocupações ocorreram, até a madrugada desta segunda-feira, em fazendas do sertão e do agreste - Garrote Bravo, em Ibimirim, Fruit Vita, em Petrolina, Cedro, em Ipubi e Amargoso, em Bom Conselho, e Condado, em São Bento do Uma. O movimento alega que as áreas são improdutivas. De acordo com um dos seus dirigentes, Florisvaldo Alves, dos 1,3 mil hectares da fazenda Fruit Vita, a fazenda ocupa apenas 200 hectares para produção de manga irrigada para exportação.
Paraná. Pelo menos 500 integrantes do MST ocuparam parte das ruas de Curitiba na manhã desta segunda-feira, em marcha de aproximadamente três quilômetros ao prédio da Superintendência do Incra, onde entregaram uma pauta de reivindicações. Os militantes pretendem ficar na capital paranaense até sexta-feira, período em que terão reuniões com várias entidades e secretarias estaduais. Os principais pedidos ainda são por terras e melhorias nos assentamentos. As reivindicações não são novas e têm sido apresentadas todos os anos durante a Jornada de Lutas e Negociações que os sem-terra realizam no mês de abril. "Não houve muito avanço", lamentou a porta-voz do movimento no Paraná, Salete Mariani. Os sem-terra pedem mais agilidade do Incra para o assentamento de seis mil famílias acampadas no Estado, além de assistência técnica e investimentos nos setores de educação, cultura, saúde e habitação.
"A ideia é mobilizar o nosso povo para fazer as cobranças", reforçou Salete. "A reforma agrária tem que avançar." Entre os pedidos a serem apresentados ao governo estadual e ao Ministério da Educação está o de construção de 16 colégios de ensino médio. "A demanda que temos fundamenta o pedido", disse um dos líderes do movimento Roberto Baggio. Atualmente, há 14 colégios atendendo os sem-terra. "São mais de 30 mil jovens", acentuou Baggio. Durante a semana, os sem-terra ficarão abrigados no Ginásio do Tarumã, cedido pelo governo do Estado. Eles devem fazer novas manifestações pelas ruas da cidade. Para a manhã de terça-feira, está previsto o fechamento de algumas rodovias.
Mato Grosso. Cerca de 700 integrantes do MST bloquearam a Rodovia federal BR-163, em Sorriso, Mato Grosso, na manhã desta segunda-feira, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os manifestantes interditaram a rodovia na altura do km 761 para reivindicar promessas não cumpridas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), segundo a PRF. Apenas veículos de emergência, como ambulâncias, estão sendo liberados e passando pelo bloqueio, informa a PRF.
Brasília. Cerca de 10 ônibus saídos de vários Estados são esperados em Brasília para reforçar a ocupação que o MST realiza no Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), e outras áreas da Esplanada dos Ministérios, como parte das ações do "Abril Vermelho". A intenção do movimento é colocar na Esplanada cerca de 2 mil manifestantes de 11 Estados. Cerca de 1.500 pessoas já estão nesta segunda-feira em Brasília. Eles ocupam oito dos nove andares no Ministério do Desenvolvimento Agrário, onde uma bandeira do MST pode ser vista. Segundo a coordenação do movimento, não há previsão de término da ocupação. No prédio funcionam também a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e o Ministério do Esporte. O prédio está interditado pelo MST e não há expediente. O MDA ainda não se manifestou e está formando uma comissão negociadora para a desocupação do prédio de forma pacífica. Mas o movimento disse que não vai se retirar enquanto o governo não der uma resposta concreta às reivindicações.
"Daqui só saímos quando o governo sinalizar o atendimento da nossa pauta. Diálogo e promessas nós já temos. Queremos ações concretas", disse José Ricardo Basílio da Silva, da coordenação nacional do MST. Ele informou que o governo Dilma está sendo "um desastre" na área de reforma agrária e disse que o programa Brasil sem Miséria é "uma falácia". "Não se combate a miséria sem resolver a questão fundiária" afirmou o dirigente, acrescentando que o desempenho do governo em 2011 foi o pior dos últimos 16 anos em termos de assentamento. Segundo Silva, 180 mil famílias estão acampadas em todo o País, aguardando terras para trabalhar. Algumas há mais de 10 anos. O MST reclama principalmente do contigenciamento de 70% dos recursos de custeio do Incra, o que teria prejudicado substancialmente as metas de assentamento de 2012.
(Com Tiago Décimo, Ângela Lacerda, Evandro Fadel e Vanildo Mendes)

AI AI AI AI...!!!! A LOUCURA DA FRAQUEZA DO CARÁTER POR NÃO QUERER ENXERGAR A REALIDADE

SEM COMENTÁRIOS... DEIXEMO-NO DIZER TUDO!
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Repúdio às pressões sobre ministros do Supremo

“Não acredito que os ministros do Supremo sucumbirão a qualquer pressão”. Quem afirma é o senador Alvaro Dias, que no Plenário fez destaque à matéria da “Folha de S.Paulo” intitulada “Lula e petistas aumentam pressões sobre STF pelo mensalão”. Alvaro Dias repudiou as crescentes pressões sobre o STF, e disse que há quem pretende aproveitar a CPI do Cachoeira para desviar o foco e evitar que as atenções da sociedade não se voltem para o julgamento do mensalão. “Espero que essa CPI não seja utilizada com esse objetivo. Espero que ela sirva, inclusive, para motivar os ministros do STF. Que esse julgamento histórico possa revitalizar as esperanças do povo brasileiro de que é possível derrotar a impunidade nesse País. Nós depositamos a nossa confiança nos ministros do Supremo”, afirmou. (Postado por Eduardo Mota – assessoria de imprensa)
O PSDB apoia a CPI por unanimidade e dará sua contribuição para que ela se instale. Há um esquema organizado de corrupção que precisa ser desvendado e a CPI pode dar essa contribuição. É um escândalo de grande proporção, que envolve bilhões de reais
DO B. DO ALVARO DIAS

Divulguem...


Aos Senhores Ministros do STF
Fazemos apelo a Vs. Excias. para não permitirem que os CRIMES DO MENSALÃO PRESCREVAM antes do julgamento e que, pedidos de vistas e adiamento que beneficiem os acusados não sejam aceitos por essa Egrégia Corte. O processo do MENSALÃO está em tramitação há muito tempo. Deixar que ocorra a PRESCRIÇÃO e que os acusados continuem a se aproveitar da demora para o julgamento, significará para o povo brasileiro a verdadeira oficialização do CRIME e da IMPUNIDADE no Brasil.
DO MOVCC

Claro que não Queixada!

O Bianca disse hoje que a entrada em cena do MENSALÃO DO LULLA não iria prejudicar sua campanha.
Concordo com você Queixada.
Quem vai realmente ferrar com suas pretensões e a de seu Capo di Tutti Capi é a própria Bianca e seu KIT GAY, o ABORTO e o fiasco do ENEM, além, claro, de sua pessoa que só consegue agradar o molusco mestastásico.
Mas também, para que mais né? 



Um leão enfurecido.

 A mãe de Cachoeira, foi para o beleléu. Dona Zezé morreu ao 79 anos de idade.
Ele está preso e ainda não sabe.
Quando souber, esperem por duas reações:
1) Solitário, vai querer a companhia de todos os que lavaram suas poupanças em suas águas.
2) Com remorso, talvez por se sentir culpado pela morte da mãe sendo preso da forma como foi, ele queira ir às forra de quem hoje o abandona.
Qualquer que seja a reação do leão enjaulado veremos, pela primeira vez na história da natureza, um TSUNAMI de grandes proporções acontecer em uma simples cachoeira.
PS.: SE NÃO FOR NO ENTERRO O TSUNAMI PROMETE SER AINDA MAIOR.
É só esperar para ver.

DO GENTE DECENTE

Partido Petralha, o partido do lixo!

As denúncias envolvendo o PT e os contratos do lixo
João Bosco Ravello - Estadão


O PT acumula um histórico de denúncias envolvendo contratos de coleta de lixo, firmados por prefeitos e governadores do partido, que vai municiar a oposição na CPI do Carlinhos Cachoeira. A mais recente atingiu o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), e a Delta Construções, principal construtora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
E a Delta também presta serviços de coleta de lixo para as Prefeituras de Goiânia (GO) e Anápolis (GO), cidade-sede dos negócios do contraventor Carlinhos Cachoeira. Goiânia e Anápolis têm as prefeituras comandadas pelos petistas Paulo Garcia e Antônio Gomide, respectivamente.
Em Goiânia, o Ministério Público instaurou um inquérito no mês passado para investigar a contratação direta, sem licitação, da Delta para o serviço de coleta de lixo, o que pode configurar improbidade administrativa. Em Anápolis, a Delta venceu licitação em 2009, primeiro ano da gestão de Gomide, assinando contrato no valor de R$ 100 milhões para varrer as ruas do município e coletar o lixo por cinco anos.
Carvalho e Palocci
A oposição vai lembrar, ainda, que petistas do primeiro escalão já tiveram que dar explicações ao Poder Judiciário sobre contratos irregulares de coleta de lixo: o ministro Gilberto Carvalho, quando era secretário de governo da Prefeitura de Santo André. E o ex-ministro Antonio Palocci sobre sua gestão na Prefeitura de Ribeirão Preto (2001-2002).

Já o ex-ministro Antonio Palocci foi investigado – e inocentado – pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelo suposto envolvimento com a "Máfia do Lixo", que teria operado quando ele era prefeito de Ribeirão Preto (2001-2002). O Ministério Público denunciou suposto esquema de pagamentos de propina por parte do Grupo Leão Leão, responsável pela coleta do lixo. Segundo Rogério Buratti, ex-secretário de Palocci e ex-diretor da Leão Leão, a empresa pagaria R$ 50 mil mensais para formação de caixa dois do PT. Mais tarde, Buratti recuou e retirou a acusação.
Nada mais justo que se enlamearem de lixo já que eLLes, os petralhas, são o lixo da política.

DO GENTE DECENTE

A ópera dos malandros mensaleiros foi aberta por Lula em novembro de 2009

Desde julho de 2005, registrei no post reproduzido na seção Vale Reprise, Lula já pediu desculpas por não ter enxergado o mensalão, já se declarou traído sabe-se lá por quem, já procurou transformar assalto ao dinheiro público em caixa 2, já tentou reduzir crimes hediondos a pecados veniais, já jurou que o mensalão não existiu. Em novembro de 2009, enfim, aproveitou a entrevista concedida a Kennedy Alencar, da RedeTV!, para anunciar que tudo não passou de uma invencionice forjada pela oposição para derrubar o governo ─ e prometeu apurar a trama assim que deixasse a Presidência.
A entrevista, como se pode constatar na seção História em Imagens, foi o prólogo da ópera dos malandros encenada para convencer a plateia brasileira de que o pai de todos os escândalos não passou de “uma farsa” engendrada por inimigos do povo. Aos 2min40 da conversa, Lula avisa que “essa história do mensalão ainda vai ser esclarecida”. Caprichando na pose de melhor aluno da escolinha de sherloques do doutor Prótogenes, o então presidente promete desvendar o “mistério” assim que deixar o Planalto.
“Vou querer me inteirar um pouco mais disso”, diz. Sempre ressalvando que prefere esperar a decisão da Justiça para opinar sobre o caso, despeja sobre os telespectadores um balde de espertezas diversionistas. Acha muito estranho que a CPI dos Correios se tenha transformado “numa CPI do PT, na CPI do mensalão”. Discorre sobre “a maior armação já feita contra um governo”. E dá voz de prisão aos culpados de sempre: os integrantes da “elite política empodrecida”. Isso mesmo: “empodrecida”.
Se alguma coisa aconteceu, previne-se, não soube de nada. Quando um pai está na cozinha, ensina, não sabe o que faz o filho no quarto. A menos que o garotão conte ao chefe da família tudo o que faz, deveria ter retrucado o entrevistador. No caso do mensalão, o filho é José Dirceu, comandante da organização criminosa. Ele repete há sete anos que jamais fez qualquer coisa sem que o pai de todos soubesse.
AUGUSTO NUNES
REV VEJA

Comissão de Ética da Presidência acolhe representação contra Ideli

No Estadão Online:
A Comissão de Ética Pública da Presidência da República acolheu na manhã desta segunda-feira, 16, representação do PSDB para investigar a conduta da ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, no episódio envolvendo a compra de 28 lanchas-patrulha. Conforme informou o Estado, as lanchas foram encomendadas por R$ 31 milhões pelo Ministério da Pesca em 2009 e parte da conta foi paga enquanto Ideli comandava a pasta. O Estado também revelou que o dono da fabricante das lanchas, a Intech Boating, doou R$ 150 mil ao comitê financeiro do PT de Santa Catarina, que bancou 81% dos custos da campanha derrotada de Ideli ao governo catarinense.
De acordo com o presidente da comissão, Sepúlveda Pertence, Ideli já se antecipou e apresentou explicações sobre as compras das lanchas. “Ela apresentou esclarecimentos voluntariamente. Recebi o memorial do seu advogado, ainda não li, o relator (Américo Lacombe) é que está examinando o caso”, disse Pertence, após o final da primeira metade da reunião, que ocorre em anexo do Palácio do Planalto. Os conselheiros devem decidir depois se abrem um processo disciplinar contra Ideli, informou Pertence. A próxima reunião da comissão está marcada para 14 de maio.
Ideli contratou uma empresa de consultoria, a Entrelinhas Comunicação e Publicidade, para evitar o desgaste de sua imagem e também para reagir aos ataques que considera estar sofrendo nos últimos dias. Na semana passada, a Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara aprovou convocação para a ministra falar sobre o episódio das lanchas.
A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também decidiu pedir mais informações ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, sobre os negócios de sua empresa de consultoria. Os conselheiros aplicaram ainda “censura ética” ao ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antônio Pagot, por conta de suas declarações que de não cumpriria a “quarentena” enquanto aguardava a volta à iniciativa privada após deixar o serviço público.
(…)
Por Reinaldo Azevedo

No ataque à imprensa livre, Marco Maia não poupa nem a verdade. Ou: Totalitários vão perder de novo!


Caso Demóstenes na VEJA que começou a chegar aos leitores no dia 4 de março
Caso Demóstenes na VEJA que começou a chegar aos leitores no dia 4 de março
O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), tem dificuldades para lidar com o estado democrático e de direito. Há dias, ele suspendeu uma sessão na Câmara, em que se votava um projeto que era do interesse do Executivo, porque um de seus estafetas foi rebaixado num desses cargos de confiança que fazem a desgraça do país. Se Maia tem seu interesse pessoal contrariado, ele faz o quê? Manda a instituição às favas. Em janeiro, viajou para a Alemanha, entre os dias 22 e 30,  e não avisou ninguém. Por determinação legal, deveria ter passado o cargo à primeira vice-presidente da Casa, a deputada Rose de Freitas (PMDB-ES). Não fez isso. Maia não serve à Câmara; é a Câmara que serve a Maia. Seus métodos heterodoxos causam constrangimento até mesmo no petismo, onde as franjas éticas são sabidamente enormes. O homem, é bom notar, é fruto de uma crise de liderança do partido, que é herdeira lá do mensalão. Como aquela tramoia atingiu boa parte das cabeças coroadas da legenda, sobrou espaço para a ascensão do baixo clero petista, de que ele é emblema.
Neste domingo, Maia resolveu publicar em seu blog uma nota atacando — NÃO CONTESTANDO, QUE ISSO ELE NÃO SABE FAZER —a reportagem de capa da VEJA. O texto demonstra como parte do PT quer usar o caso Cachoeira, que demanda a mais rigorosa e implacável investigação, para criar a farsa de que o mensalão nunca existiu. Maia, como fica explícito no texto, contribui para a pantomima. Ele ficou zangado com a revista! Estivesse presidindo a Câmera, teria suspendido a sessão… Não podendo fazê-lo, resolveu publicar uma nota em seu blog recheada de tolices e mentiras. Ela segue em vermelho. Comento em azul.
Tendo em vista a publicação, na edição desta semana, de mais uma matéria opinativa por parte da revista Veja do Grupo Abril, desferindo um novo ataque desrespeitoso e grosseiro contra minha pessoa, sinto-me no dever de prestar os esclarecimentos a seguir em respeito aos cidadãos brasileiros, em especial aos leitores da referida revista e aos meus eleitores:
Os milhoes de leitores da VEJA, estou certo, conhecem tanto a revita como a atuação de Maia, marcada pelo amor às instituições que se vê acima. Este deputado não é juiz da imprensa, que se orienta segundo as leis consolidadas pela democracia brasileira e a vigilância dos leitores. Maia, como se nota, está no polo oposto. Se achar conveniente, viola a lei; se achar conveniente, prefere a versão ao fato. “Desrespeitoso e grosseiro” é recorrer a subterfúgios para tentar intimidar o jornalismo independente, objetivo que ele não vai lograr.
- a decisão de instalação de uma CPMI, reunindo Senado e Câmara Federal, resultou do entendimento quase unânime por parte do conjunto de partidos políticos com representação no Congresso Nacional sobre a necessidade de investigar as denúncias que se tornaram públicas, envolvendo as relações entre o contraventor conhecido como Carlinhos Cachoeira com integrantes dos setores público e privado, entre eles a imprensa;
A dimensão pública da imprensa está em noticiar aquilo que apura, doa a quem doer. Na Venezuela, no Equador, na Bolívia, na Nicarágua ou na Argentina, para ficar na América Latina, os poderosos de turno se arvoram hoje em juízes da imprensa, num trabalho claro de intimidação do jornalismo. No Brasil, parte importante do PT tenta constranger a imprensa e criar óbices à liberdade de informação desde os primeiros dias de 2003. A legenda que foi, quando na oposição, fonte permanente de denúncias contra sucessivos governos tornou-se, uma vez no poder, adversária do jornalismo investigativo. Antes, contava com a imprensa para a denúncia estridente; depois, passou a exigir dela o silêncio cúmplice.  
- não é verdadeira, portanto, a tese que a referida matéria tenta construir (de forma arrogante e totalitária) de que esta CPMI seja um ato que vise tão somente confundir a opinião pública no momento em que o judiciário prepara-se para julgar as responsabilidades de diversos políticos citados no processo conhecido como “Mensalão”;
Arrogante e totalitário é negar a evidência dos fatos. O presidente do PT, o senhor Rui Falcão, gravou um
vídeo em que explicita a tática de usar a quadrilha de Cachoeira para esconder os crimes da quadrilha do mensalão. Denunciei aqui essa manobra no dia 1º de abril, diga-se. Uma boa data: manobras de petistas combinam com o Dia da Mentira.
- também não é verdadeira a tese, que a revista Veja tenta construir (também de forma totalitária), de que esta CPMI tem como um dos objetivos realizar uma caça a jornalistas que tenham realizado denúncias contra este ou aquele partido ou pessoa. Mas posso assegurar que haverá, sim, investigações sobre as graves denúncias de que o contraventor Carlinhos Cachoeira abastecia jornalistas e veículos de imprensa com informações obtidas a partir de um esquema clandestino de arapongagem;
Em primeiríssimo lugar, sem a definição do objeto da CPMI, o Napoleão de si mesmo da Câmara não pode “assegurar” coisa nenhuma sobre o andamento da comissão de inquérito. Esquema clandestino de arapongagem? Eis um setor de que muitos companheiros de Maia são especialistas. Como ignorar, por exemplo, que o notório Dadá, uma das peças-chave da gangue de Cachoeira, participava do tal grupo de pré-campanha petista em 2010 que tentou forjar mais um dossiê contra o tucano José Serra? Quem denunciou o esquema criminoso? Uma reportagem da VEJA.
- vale lembrar que, há pouco tempo, um importante jornal inglês foi obrigado a fechar as portas por denúncias menos graves do que estas. Isto sem falar na defesa que a matéria da Veja faz da cartilha fascista de que os fins justificam os meios ao defender o uso de meios espúrios para alcançar seus objetivos;
Fascista é recorrer à intimidação, como faz o senhor Marco Maia. Fascista é alimentar delinquentes do subjornalismo para tentar difamar os profissionais que cumprem o seu dever. Se há veículos recorrendo a práticas parecidas com as do “News of the World”, o jornal a que se refere o presidente da Câmara, esses estão entre os esbirros do petismo, entre os aliados do deputado que ora vocifera. Aliás, os vigaristas brasileiros conseguem ser mais deletérios do que os da Inglaterra porque são, reitero, financiados com dinheiro público. Totalitário é usar a estrutura e os recursos do estado para atacar adversários, desafetos e a imprensa livre.
- afinal, por que a revista Veja é tão crítica em relação à instalação desta CPMI? Por que a Veja ataca esta CPMI? Por que a Veja, há duas semanas, não publicou uma linha sequer sobre as denúncias que envolviam até então somente o senador Demóstenes Torres, quando todos (destaco “todos”) os demais veículos da imprensa buscavam desvendar as denúncias? Por que não investigar possíveis desvios de conduta da imprensa? Vai mal a Veja!;
Marco Maia mente! É simples assim. Por que ele não exibe uma reportagem de VEJA, da revista ou da VEJA.com, que demonstre ser a publicação “crítica em relação à instalação da CPMI”? Não exibe porque não existe. A afirmação só serve para excitar a fúria daquela gente hoje empenhada em livrar a cara da quadrilha do mensalão. Quanto às acusações contra Demóstenes — E É NOTÁVEL QUE ELE, A EXEMPLO DE FALCÃO, SILENCIE SOBRE AS DENÚNCIAS CONTRA AGNELO QUEIROZ —, dizer o quê? VEJA foi o primeiro veículo impresso a tratar do assunto. Está na edição Nº 2259 de VEJA, que começou a chegar aos leitores no dia 4 de março. Marco Maia mente de forma descarada: a revista noticiou o caso com uma semana de antecedência, como prova a imagem no alto deste post. Quanto à questão mais geral, resta o óbvio: nas democracias, é a imprensa livre que investiga o poder; nos regimes totalitários, ao gosto de Maia, é o poder que investiga a imprensa livre. Vai mal a Câmara!
- o que mais surpreende é o fato de que, em nenhum momento nas minhas declarações durante a última semana, falei especificamente sobre a revista, apontei envolvidos, ou mesmo emiti juízo de valor sobre o que é certo ou errado no comportamento da imprensa ou de qualquer envolvido no esquema. Ao contrário, apenas afirmei a necessidade de investigar tudo o que diz respeito às relações criminosas apontadas pelas Operações Monte Carlo e Vegas;
Este senhor padece de alguma espécie de paralaxe moral. Neste parágrafo, nega o que seu próprio texto afirma: a necessidade de investigar a imprensa, a necessidade de investigar o mensageiro, de lhe cortar a cabeça.
- não é a primeira vez que a revista Veja realiza matérias, aparentemente jornalísticas, mas com cunho opinativo, exagerando nos adjetivos a mim, sem sequer, como manda qualquer manual de jornalismo, ouvir as partes, o que não aconteceu em relação à minha pessoa (confesso que não entendo o porquê), demonstrando o emprego de métodos pouco jornalísticos, o que não colabora com a consolidação da democracia que tanto depende do uso responsável da liberdade de imprensa.
Dep. Marco Maia,
Presidente da Câmara dos Deputados
Em 15 de abril de 2012
Eu entendo a alma deste gigante da democracia. As “matérias aparentemente jornalísticas” da VEJA contribuíram para que a presidente Dilma Rousseff mandasse para casa nada menos de seis ministros acusados ou suspeitos de corrupção, com a demissão de uma corja de larápios que estavam aboletados no serviço público. E muitos ainda restaram. É compreensível que alguém com o perfil deste Maia — capaz de suspender um sessão da Câmara porque contrariado numa nomeação ou de viajar à socapa, sem cumprir seu dever constitucional — se incomode com a imprensa livre. Que sonho não seria poder agir livremente, sem prestar contas à ninguém, não é!? Pois é… Não será assim! Tanto a gangue de Cachoeira como a gangue do mensalão terão de prestar contas à opinião pública, às leis, às instituições, ao Congresso.
Marco Maia é mero esbirro daquela banda do PT que empenhada em transformar bandidos em heróis da democracia, quadrilheiros em salvadores da pátria, notórios ladrões do dinheiro público em exemplares amantes da democracia. Não por cima dos fatos! Não por cima das evidências!
Esse trabalho de pistolagem contra a imprensa independente e livre não vai funcionar de novo! Curiosamente, quem se mostra preocupado com a CPMI é o PT, que luta desesperadamente para tentar proteger do aluvião o governador do Distrito Federal e aquela que é a principal construtora do PAC. A imprensa que se preza continuará a fazer o seu trabalho. Até porque, para atuar, só pede autorização os fatos. Os que estão nesse ramo cometendo crime de mando é que precisam da autorização do patrocinador… Observem como jamais criticam quem lhes paga as contas…
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Esposa de Temer, filho de Sarney, muitos outros políticos serão alvos de dossiês ligando-os a Cachoeira e à Delta


Exclusivo – A bela e jovem mulher do vice-Presidente da República, Michel Temer, pode ser a próxima vítima da onda de dossiês focados em triturar adversários, inimigos ou aliados nada confiáveis da máquina que aparelha o poder federal. Temer já teme que vazem na imprensa os elevados gastos mensais com compras feitas por sua discreta esposa. Os valores e bens adquiridos estariam acima da normalidade até para quem tem alto padrão consumista.
Mais preocupado que Temer – e que também anda com relações de atrito com a Presidenta Dilma Rousseff – é o Presidente do Senado. Tanto que José Sarney sentiu-se mal com informação de que seu filho Fernando seria um dos alvos preferenciais da fantástica fábrica de dossiês contra Carlinhos Cachoeira e seus aliados de lobby que tem na empreiteira Delta a principal base operacional-financeira. Sarney continua internado na UTI do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após ser submetido a um cateterismo e uma angioplastia com a colocação de stent.
Embora negue antecipadamente, quem tem motivos para preocupações com os vazamentos do “Delta do Cachoeira” é Sérgio Cabral Filho. O governador do Rio de Janeiro chegou a encenar, no final de semana, que nada tem a esconder de suas relações de amizade com o dono da Delta, Fernando Cavendish. Caso estoure uma bronca maior em dossiês, será nada fácil explicar como a Delta é sempre contemplada pelo Governo Cabral com milionárias obras sem concorrência. Desde 2002, a empresa tem contratos de R$ 450 milhões com o Estado do RJ. Agora, o maior temor é que algum problema com a Delta afete as obras de conclusão do Estádio do Maracanã para a Copa de 2014.
Quem está bastante enrolado com denúncias sobre o esquema é o governador petista do Distrito Federal. Agnelo Queiroz teria intercedido em favor da construtora Delta, antes mesmo de tomar posse, pedindo a prorrogação de contratos. Quem ficou seriamente queimado, até agora, foi o senador Demóstenes Torres (ex-DEM), apanhado em comprometedoras ligações telefônicas com o “Clube” de Carlinhos Cachoeira. Mas a PF já tem informações de que pelo menos 15 senadores, direta ou indiretamente, fariam parte do esquema.
Até o momento, só existe desconfiança – sem provas totalmente concretas – de que a Delta opere um esquema idêntico ao mensalão. A Polícia Federal desconfia dos recursos milionários repassados pela empreiteira a empresas com ligações diretas com o lobista-contraventor Carlinhos Cachoeira. Parte da grana teria sido usada para fazer doações e pagamentos ilegais a políticos. Desde 2003, a empreiteira recebeu R$ 3,6 bilhões em contratos com o Governo Federal do PT. Só os R$ 862,4 milhões em recursos federais que encheram os cofres da empresa no ano passado pagaram obras em 20 Estados.
O homem-bomba
Apontado pela Polícia Federal como tesoureiro do esquema de Cachoeira, Geovani Pereira da Silva é o sujeito mais procurado do momento.
Único foragido da Operação Monte Carlo, o contador de Cachoeira seria o elo financeiro do “clube” com os políticos.
Caso reapareça vivo, Geovani deverá receber o convite de uma delação premiada para explicar como o bicheiro Carlinhos Cachoeira usou duas empresas de fachada — a Brava Construções e a Alberto & Pantoja — para movimentar R$ 39 milhões, entre 2010 e 2011, liberando os mensalões para os parceiros.
DO ALERTA TOTAL

Cóf cóf cóf...cumpanhêrus e cumpanhêras...


Na tentativa de alavancar a cãodidatura de alguns PTralhas, incluindo-se o poste paulista Fernando Haddad. O ex presidente Defuntus Sebentus, provou que pode até estar "curado" momentaneamente de um câncer na garganta. 
Mas certamente não tem condição alguma de falar merda em palanques pela Pocilga a fora.
Na inauguração de um CEU em São Bernardo do Campo. Que por pura coincidência leva o nome da mãe da ex premera muda Marisa Mortícia.
Mas...quem foi mesmo DªRegina Rocco Casa para receber tal homenagem?
O Sebentão tentou perdigotar sua prepotência e arrogância em cima de uma patuléia de eleitores comprados a Tubaína e sanduba de mortandela, e deu no que deu.
O mundo percebeu que o Sebento vai passar um bom tempo no estaleiro, e que a cãodidatura do Haddad vai naufragando nos 3% das pesquisas.
Sem contar que o presidente que gritou aos quatro ventos que assim que deixasse a presidência de república iria trabalhar incansavelmente para provar que o mensalão não existiu. E logo agora que iria provar a inexistência do mensalão...Ele ficou doente...Uma providêncial coincidência.
E sem voz, doente, e acovardado na sua safadeza, trabalha a todo vapor para que saia logo a CPI do Cachoeira, assim a imprensa amestrada e a população burra irão esquecendo o tal mensalão que ele jura não ter existido, mas se o STF tiver coragem de julgar os crimes investigados pela PF e a justiça for feita da maneira como se deve. Muita Ratazana Vermelha vai perder muito mais do que o sono.
Vai engasgando e usando sua doença eleitoralmente para fazer média com o povão. 
Uma hora a casa cai.
E PHODA-SE!!!!!
DO B. O MASCATE

O Brasil tem duas opções: ou se manca e sai às ruas contra o arquivamento do mensalão ou aceita de uma vez por todas ser governado pelos companheiros da contravenção

REVISTA ÉPOCA - Guilherme Fiuza
Carlinhos Cachoeira foi vítima de um mal-entendido. O “empresário da contravenção” (como foi apresentado na Voz do Brasil) foi às compras em Brasília e, ao que se saiba, pagou tudo o que consumiu. Ninguém se sentiu lesado por ele, não se ouviu uma só voz reclamando de calote. É legítimo concluir, portanto, que as belas cifras entoadas nas escutas telefônicas tenham chegado direitinho aos destinatários. Por que, então, perseguir esse homem?

Antigamente, comprar deputados e senadores era ilegal. Mas os tempos mudaram, e só o advogado de Cachoeira não viu. Márcio Thomaz Bastos, o ex-ministro da Justiça, insiste em pedir habeas corpus para o cliente, preso no Rio Grande do Norte, alegando que ele não tem antecedentes criminais. Perda de tempo. Assim como o ex-ministro pode ser muito bem pago com o dinheiro sujo do bicheiro, Demóstenes Torres e companhia podem privatizar seus mandatos à vontade para servir ao “empresário da contravenção”.

Esse caminho foi aberto justamente pelo governo ao qual Thomaz Bastos serviu. Comparado ao esquema das mesadas para deputados, que ficou conhecido como mensalão, a engrenagem de Cachoeira é brinquedo de criança. A boa notícia para o mercado de compra e venda de parlamentares é que, sete anos depois do mensalão, ninguém foi punido.
Por que o ex-ético Demóstenes e seu patrocinador caça-níqueis vão se constranger, com tantos mensaleiros à solta, vagando por Brasília e lhes dando bom dia de cara limpa?
Acusado de chefiar a quadrilha, José Dirceu manda e desmanda no governo da companheira de armas Dilma Rousseff – que o prestigia publicamente, em eventos apoteóticos do partido.
Diante disso, que mal haverá em acolher no gabinete um bicheiro de estimação?
Num erro imperdoável para grandes advogados, os defensores de Cachoeira e Demóstenes não atentaram para a jurisprudência: comprar parlamentares, desde que por uma causa popular e progressista, é legítimo. E não vale a ressalva de que o mensalão será um dia, quem sabe, julgado.

O processo do mais grave escândalo da história da República foi travado politicamente na Justiça brasileira, atravessando três eleições (indo agora para a quarta), o que garantiu a sobrevivência de seus protagonistas e do projeto de poder do PT. Na prática, a absolvição já se deu.
O crime compensou. Só faltam um projeto de lei criando o Bolsa-Bingo e outro criando cotas para mulheres nas fábricas de caça-níqueis. O que o senador e o bicheiro farão para provar que sua causa também é popular e progressista é problema deles. Mas não será difícil.
A conexão Dirceu-Delúbio-Valério, com o apoio dos bancos BMG e Rural, criou um duto das empresas estatais para os cofres partidários. Se isso não tirou o status progressista do governo popular, até a jogatina pode ser de esquerda.

Aí só será preciso um mínimo de criatividade por parte do contraventor e de seu representante no Congresso: um projeto de lei criando o Bolsa-Bingo, outro instituindo cotas para mulheres nas fábricas de caça-níqueis e, mais importante de tudo, uma choradinha em público, que no Brasil não tem erro.Os éticos, ou pelo menos os ex-éticos, não haverão de admitir a condenação do senador e do bicheiro por um crime que o mensalão revogou.
Desde 2005, a posição da corte suprema foi clara sobre esse caso: dos discursos inflamados de Nelson Jobim, então ministro do Supremo Tribunal Federal, em defesa de José Dirceu, ao pronunciamento em dezembro último do revisor do processo, Ricardo Lewandowski, sobre a possibilidade de parte dos réus nem sequer vir a ser julgada: “Não há dúvida nenhuma de que poderá ocorrer a prescrição (dos crimes)”.

Após sete anos de trabalho cuidadoso da Justiça, às vésperas de mais uma eleição e da extinção dos processos, o revisor do caso informa sobre a perspectiva de julgamento do mensalão: “Não tenho uma previsão clara”. Tradução: a anistia aos parlamentares comprados (ou alugados) e seus contratantes vai muito bem, obrigado. A diferença para o caso Cachoeira é que o contratante é “empresário da contravenção”, enquanto no mensalão os contratantes eram, por assim dizer, “servidores públicos da contravenção”. Os contratados não ligariam para essa diferença.
O Brasil tem duas opções: ou se manca e sai às ruas contra o arquivamento do mensalão ou aceita de uma vez por todas ser governado pelos companheiros da contravenção.

Os petistas querem usar uma quadrilha, a de Cachoeira, para inocentar outra: a dos petistas mensaleiros

A maioria de vocês certamente já sabe, e uma boa parcela já deve ter lido a reportagem, mas faço o post mesmo assim, ainda que com certo atraso — como sabem, não trabalhei no fim semana. A reportagem de capa da VEJA desta semana demonstra como velhos autoritários do PT pretendem usar o esquema montado pela quadrilha do bicheiro Carlinhos Cachoeira, que pega em cheio figurões do PT, para melar o mensalão. O comandante da operação — que prevê o enxovalho do Poder Judiciário — é Luiz Inácio Lula da Silva e envolve tanto figurões do partido como “figurinhas” vivendo o seu momento de estrelato. É o caso do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), que resolveu dar curso à farsa. Leiam trecho da reportagem de oito páginas de Daniel Pereira e Hugo Marques.
(…)
Lula e os falcões petistas viram também abrir-se para eles a retomada de um antigo, acalentado e nunca abandonado projeto de emascular a imprensa independente no Brasil. Os projetos de censura da imprensa que tramitaram no PT foram derrotados não por falta de vontade, mas porque o obscurantismo cobriria a imagem do Brasil de vergonha no cenário mundial. Surge agora uma oportunidade tão eficiente quanto a censura, com a vantagem de se obter a servidão acrílica da imprensa sem recorrer a nenhum mecanismo legal que possa vir a ser identificado com a supressão da liberdade de expressão. Não por coincidência, na semana passada a Executiva Nacional do PT divulgou uma resolução pedindo a regulamentação dos meios de comunicação diante “da associação de parte da imprensa com a organização criminosa da dupla Cachoeira-Demóstenes”. Dando sequência à diretriz do comitê central do partido, o comissário Marco Maia, presidente da Câmara, complementou: “Todas as informações dão conta de que há uma participação significativa de alguns veículos de comunicação nesse esquema montado pelo Cachoeira. A boa imprensa, que está comprometida com a informação e a verdade, vai auxiliar para que a gente possa fazer uma purificação, separar o joio do trigo”.
A oportunidade liberticida que apareceu agora no horizonte político é tentar igualar repórteres que tiveram Carlos Cachoeira como fonte de informações relevantes e verdadeiras com políticos e outras autoridades que formaram com o contraventor associações destinadas a fraudar o Erário. A nota da Executiva Nacional do PT e a fala do comissário Maia traem o vezo totalitário daquela parte do PT que não tem a mínima noção do papel de uma imprensa livre em uma sociedade aberta, democrática e que tenha como base material a economia de mercado. Papai Stalin ficaria orgulhoso dos pupilos. Caberá a eles agora, aos “tropicastalinistas” do PT, auxiliados pelos impolutos José Sarney e Fernando Collor, “purificar” a imprensa, decidir qual é a boa e a ruim, o que é joio e o que é trigo nas páginas dos órgãos de informação e apontar que repórteres estão comprometidos com a informação e a verdade. Alguém com mais juízo deveria, a bem do comissário Maia, informá-lo de que quando governos se arvoram a “purificar” seja o que for - a população, a imprensa ou a literatura - estão abrindo caminho para o totalitarismo. Quem diria, comissário, que atrás de óculos modernosos se esconde uma mente tão arcaica.
Os petistas acham que atacar o mensageiro vai diminuir o impacto da mensagem. Pelo que disse Marco Maia, eles vão tentar mostrar que obter informações relevantes, verdadeiras e de interesse nacional lança suspeita sobre um jornalista. Maia não poderia estar mais equivocado. Qualquer repórter iniciante sabe que maus cidadãos podem ser portadores de boas informações. As chances de um repórter obter informações verdadeiras sobre um ato de corrupção com quem participou dele são muito maiores do que com quem nunca esteve envolvido. A ética do jornalista não pode variar conforme a ética da fonte que está lhe dando informações. Isso é básico. Disso sabem os promotores que, valendo-se do mecanismo da delação premiada, obtêm informações valiosas de um criminoso, oferecendo-lhe em troca recompensas como o abrandamento da pena. Esses são conceitos de difícil digestão para os petistas acostumados a receber do comitê central as instruções completas sobre o que devem achar certo ou errado, bom ou ruim, baixo ou alto. Fora da bolha ideológica, porém, a vida exige que bons jornalistas falem com maus cidadãos em busca de informações verdadeiras. Motivo mesmo para uma CPI seria investigar os milionários repasses de dinheiro público que o governo e suas estatais fazem a notórios achacadores, chantagistas e manipuladores profissionais na internet. Fica a sugestão.
Leia a íntegra da reportagem na revista
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

O caso Cachoeira já não é o mais recente escândalo que envolve Agnelo. Ou: governo petista do DF montou estrutura ilegal para espionar adversários

Uma pesquisa de novembro do ano passado demonstrou que, se a eleição para o governo do Distrito Federal se desse naquele mês, o petista Agnelo Queiroz perderia até para Joaquim Roriz e José Roberto Arruda, que deixou o poder de maneira humilhante. Imaginem o desespero do eleitorado!!! Dez meses bastaram para que a população percebesse o que estava e está em curso. De novembro pra cá, não houve nenhuma mudança de qualidade na gestão. Mas a lista de suspeitas e acusações envolvendo o nome do governador cresceu muito.
O mais recente escândalo de que é um dos protagonistas é o Caso Cachoeira. Ou melhor: era! Reportagem de Rodrigo Rangel na VEJA desta semana informa que o Ministério Público descobriu que o governo petista de Brasília criou uma repartição para investigar aliados, adversários políticos, promotores e jornalistas. Eis Agnelo dando curso ao modo petista de governar e de praticar a democracia. Leiam trecho da reportagem de VEJA. Volto em seguida.
(…)
A ação ilegal de arapongas a serviço do governador está sob investigação do Ministério Público do Distrito Federal. Policiais militares formalmente lotados no palácio do governo, a poucos metros de seu gabinete, violaram sistemas oficiais de informações, inclusive da Receita Federal, para levantar dados sobre alvos escolhidos pelo gabinete do governador. A bisbilhotagem, até onde os investigadores já descobriram, começou no fim do ano passado e teve como vítima o deputado federal Fernando Francischini, do PSDB do Paraná. Delegado da Polícia Federal, Francischini tornou-se inimigo de Agnelo depois de defender publicamente a prisão do governador com base em documentos que comprovariam uma evolução patrimonial incompatível com os vencimentos do petista. A partir daí, começaram a circular em Brasília dossiês com detalhes da vida privada do deputado, que registrou queixa na polícia. O Ministério Público, então, passou a investigar a origem das informações que constavam nos dossiês. Para identificar os responsáveis, foram feitos pedidos de informações a órgãos que gerenciam os bancos de dados oficiais.
As primeiras respostas vieram do Ministério da Justiça, que mantém sob sua guarda o Infoseg, sistema que reúne informações sobre todos os brasileiros - desde números de documentos pessoais até endereços e pendengas com a Justiça. Abastecido pelas polícias do país e protegido por sigilo, o sistema só pode ser aberto por funcionários autorizados em investigações formais. Cada acesso deixa registrada a senha de quem fez a consulta. Seguindo esse rastro, os investigadores descobriram o nome de dois policiais militares de Brasília que haviam consultado informações sobre o deputado Francischini no fim do ano passado, justamente no período em que o parlamentar fez as denúncias contra o governador. Responsáveis pela arapongagem, o subtenente Leonel Saraiva e o sargento Itaelson Rodrigues estavam lotados na Casa Militar do Palácio do Buriti, a sede do governo do Distrito Federal. Detalhe: as consultas haviam sido feitas a partir de computadores do governo localizados dentro do palácio. Identificados os dois militares, o passo seguinte foi conferir no sistema as outras fichas consultadas por eles. Descobriu-se que os policiais haviam violado informações sobre mais de 20 indivíduos, todos desafetos do governador. Uma das vítimas foi o promotor de Justiça Wilton Queiroz de Lima, coordenador do Núcleo de Inteligência do Ministério Público de Brasília e responsável por algumas das principais investigações que envolvem a gestão de Agnelo”
(…)
Leiam a íntegra na revista.
Voltei
Nem aliados escaparam da arapongagem. O peemedebista Tadeu Fillipelli, vice-governador, foi investigado. O chefe da polícia da capital, Jorge Xavier, foi seguido e filmado.
O coronel Rogério Leão, chefe da Casa Militar e especialista em Inteligência (trocou a Presidência da República pelo governo do DF), é apontado como o mandachuva da turma. Partilhava o comando com Cláudio Monteiro, chefe de gabinete do governador até a semana passada. Teve de se demitir depois que seu nome apareceu nos diálogos da gangue que serve a Cachoeira. Segundo os interlocutores, ele recebeu “luvas” de R$ 20 mil do esquema e é premiado com uma “pensão” mensal de R$ 5 mil, o que nega. À reportagem de VEJA, Leão admitiu que foram feitas algumas pesquisas sobre o deputado Francischini…
O governador — e ninguém tem o direito de ficar surpreso — afirma que não sabia de nada e diz que cobrará apuração rigorosa. Claro que sim!
Alguém preferir tipos como Arruda ou Roriz a Agnelo fala muito, convenham, sobre… Agnelo!!! Nas altas esferas petistas, a renúncia do governador voltou a ser defendida. 
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Guerra na quadrilha: Cachoeira detona o sócio Cavendish, da Delta. Hoje, o PAC está nas mãos da Delta

Por meio do ex-assessor e porta-voz Mino Pedrosa, o contraventor Carlos Cachoeira divulga grampo em que Fernando Cavendish, dono da Delta, maior empreiteira do PAC, fala sobre o preço de um político; ele não gosta de raia miúda, mas sim de colocar R$ 30 milhões na mão de alguém
Brasil 247
Brasília vai amanhecer nervosa nesta segunda-feira. Na verdade, vai amanhecer fervendo. Por meio do jornalista Mino Pedrosa, que foi seu assessor e tem trabalhado como uma espécie de porta-voz informal, o bicheiro Carlos Cachoeira decidiu incendiar o circo.
Mino acaba de postar um vídeo no seu site Quidnovi, em que Fernando Cavendish, dono da Delta, aparece falando sobre o preço de um político. Detalhe: a Delta é a principal empreiteira do PAC e recebeu R$ 884 milhões do governo federal só em 2011.
  • No vídeo, Cavendish diz que não se interessa por “raia miúda”. Diz que seu negócio é botar R$ 30 milhões nas mãos de um político ou R$ 6 milhões nas mãos de um senador. Aí sim, diz ele, o empreiteiro é convidado para fazer “coisa pra caramba”.
É o fim da linha para a Delta – e o governo, especialmente o ministro da Corregedoria Geral da União, Jorge Hage, tem a obrigação moral de declarar a empresa inidônea, proibindo-a de participar de licitações públicas. Afinal, quando tomou esta providência em relação à Gautama, alvo da Operação Navalha, Hage declarou que sua medida exemplar visava proteger o PAC e inibir a repetição de atos de corrupção.Hoje, o PAC está nas mãos da Delta.

Hugo Chavez...Tic...Tac... Tua hora tá chegando.

O Boçal Merdezuelano e bufão Boiolivariano está com os dias contados.
É questão de tempo para esse feladumapota ir dar com a fétida carcaça lá na casa do caraleo.
E a arrogância socialistóide, e a bufonice do "escolhido por Deus" para vencer a batalha contra o câncer e continuar se perpetuando no poder na Merdezuela, parece que está indo para o ralo.
O todo poderoso e arrogante Hugo Chavez está sumido da mídia, não faz mais discursos de horas a fio enfrentando inimigos imaginários de seu DESgoverno.
A porca torceu o rabo e o bufão percebeu que suas patas já estão na cova. E agora ele deu para chorar e rogar a Deus por sua vida.
Além de covarde é piegas.
Lamento informar, mas quando a justiça dos homens não faz a sua parte. A divina não falha.
E este blogueiro não vê a hora de postar neste espaço a notícia do passamento para o inferno desse traste esquerdofrênico.
Para falar a verdade, são quatro os trastes esquerdofrênicos que estão na minha lista e eu não vejo a hora de postar os obituários deles.
E cá entre nós, isso que dá esse idiotão ir se tratar na muderna e ultra sofisticada medicinna da mais avançada ilha Caribenha do planeta.
E no Mais
Hasta la victória del câncer!!!!
E PHODA-SE CHAVEZ!!!!!
DO B. O MASCATE

Tucanos paulistas têm mais um motivo para não votar em Aécio.

O PT está em revolta em Belo Horizonte, pois não aceita a coligação com o PSDB, mesmo indicando o vice na eleição de outubro. O PT de Belo Horizonte tem uma vergonha na cara que o PSDB mineiro não tem. O PSDB mineiro vende a mãe e não entrega. O PT nacional garante que, com o apoio que dará ao PSB de Belo Horizonte, vai levar em troca o apoio do mesmo ao PT em São Paulo. Ou seja: o PSDB de Aécio Neves está viabilizando o apoio do PSB paulista para Haddad, traindo Serra, o que não é novidade nenhuma. Se Aécio Neves tivesse um pingo de vergonha na cara, condicionaria o apoio do PSDB em Minas ao apoio do PSB em São Paulo. Os tucanos paulistas têm mais um motivo para não votar em Aécio Neves. Afinal de contas, ele está unido com o govero federal para entregar São Paulo para o PT.
DO CELEAKS