sábado, 7 de janeiro de 2012

Opinião do leitor - O senador que se elegeu, reelegeu, rereelegeu-se e traiu os aposentados

OPINIÃO DO LEITOR
Em dezembro redigi um texto, em que comentei a possibilidade do aumento de 6,3% para os aposentados e pensionistas que recebem mais do que um salário mínimo. O aumento será de 6,08%, o mesmo índice do INPC de 2011, ao passo que a inflação em 2011 foi de 6,4994% ou 6,5%, com o arredondamento.
. O reajuste dos aposentados e pensionistas que recebem mais de um salário mínimo não será nem o índice da inflação, mas o  senador Paulo Paim, do PT, defensor dos aposentados, o que diz e o que faz, agora que seu Partido está no governo ? Não conseguia nada no governo anterior e os aposentados continuaram votando nele, acreditando que num governo do seu Partido, tudo mudaria. Em 2002,  o candidato do PT elegeu-se presidente e nada; depois,reelegeu-se e nada; depois se rereelegeu, através da Dilma e nada. E ele também foi se rerereelegendo. Será que ele vai continuar enganando os aposentados nas próximas eleições?
Sérgio Oliveira, Charqueadas.
DO POLIBIO BRAGA

Mercadante fala de Educação e a faxineira fica uma fera.

Mercadante foi chamado pela presidente Dilma Rousseff no mês passado para assumir a vaga de Fernando Haddad.
O convite, porém, ainda não havia sido oficializado até agora por decisão do próprio Palácio.
Haddad sairá do ministério para ser candidato do PT à Prefeitura de São Paulo. 
Mas, Mercadante  saiu na  frente e antecipou  sua  própria nomeação. Integrantes do Palácio do Planalto reprovaram ontem declarações do ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, sobre sua ida para o Ministério da Educação, tema ainda tratado reservadamente pelo governo.
Sobre o  assunto  leiam  PODER/FOLHA/UOL
* * * Afinal  qual  o papel  da  gerentona, quem manda em quem e  no  que? Os  únicos  que  obedecem e  baixam  a  cabeça quando  não batem  continência   para  Dilma  são os  generais do palácio,do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República,
Um comentário  interessante  lá  do  Blog  do  Mário  Fortes sobre a  locação  da  mansão para  os  seguranças  do  beduino  Michel Temer:
COMENTARIO: O Brasil não tem salvação. A bandidagem alcançou todas as instituições. Nem as Forças Armadas escapam mais. Ler uma nota desta causa náusea. Nem que a primeira dama da vice-presidência, - por sinal uma linda mulher, - fosse feita de ouro merecia tantos cuidados. Cinquenta e dois empregados para administrar uma casa em que se aloja a segurança da vice-presidência da república, é muita gente, só perdendo para o Palácio da Alvorada, que, segundo declaração da própria presidente da república, em entrevista à televisão, tem 134 funcionários a sua disposição. É um escárnio. É tripudiar com a inteligência da população brasileira. Casa locada por R$ 19,5 mil mensais, durante um ano, por meio de dispensa de licitação.
Para este tipo de escambo sobra dinheiro. Socorrer as vítimas de enchentes não tem verba suficiente, e quando se libera uma quantia mínima, há privilégio na distribuição e desvios.
É por isso que o chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general-de-exército José Elito Carvalho Siqueira, não larga o osso, nem mesmo quando foi expulso de dentro do elevador, ao tentar subir com a presidente da república. 
 - Saia do elevador. Aqui não cabe a presença de um milico de merda junto com a presidente da república. 
 A presidente Dilma falou séria, ao tempo que torcia o nariz.
 - Não sou eu. Apelou o general.
 - O que disse o general?
 - Não é nada senhora, estou me retirando. E correu para a toalete. 
 - Capitão. Gritou para o ajudante de ordem. Vê se minha farda está suja de merda?
 - Como assim, Vossa Excia?
 - É que encostei em uma madame e fiquei fedendo.
Duas outras reprimendas adornam a testa desse chefe militar. 
DO FERRA MULA

Dilma não manda mais?

Aloizio Mercadante, atual ocupante do Ministério da Ciência e Tecnologia, já fala como Ministro da Educação, em substituição a Fernando Haddad. Dilma, que não tem mais força para demitir ministros, também perde o poder para nomear. É o PT de um lado, os partidos da base do outro, em verdadeiro governo paralelo. Nunca na história deste país um ministro se auto empossou e saiu dando entrevista sobre a futura pasta. E o marketing alimentando a lenda de que a "presidenta" é quem manda. Leia mais aqui. 
 
Os americanos não fazem vírus do câncer como antigamente...

Vejam só, a Cristina Kirchner não está com câncer. O vírus inoculado pelos americanos, segundo denúncia de Hugo Chávez, notícia amplamente repercutida pela mídia de esquerda, falhou. Agora só falta o Mico Mandante dizer que foi mais uma vitória da medicina bolivariana contra o vírus imperialista. Afinal de contas, depois do livro do Amaury, da Lista da Furnas e do vírus do Chávez, dá para esperar qualquer coisa da esquerda chapolim colorado da América Latina.
DO CELEAKS 

Associação de juízes do RS critica ação contra CNJ

O movimento de entidades de juízes para limitar os poderes de investigação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) recebeu mais uma crítica da própria magistratura.
O presidente da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul, João Ricardo dos Santos Costa, diz que as entidades da magistratura que questionaram no Supremo Tribunal Federal a atuação do CNJ adotaram "reação desprovida de estratégia".
Segundo ele, a ação "somente atingiu a credibilidade do Judiciário perante a opinião pública".
O CNJ está no centro de uma crise no Judiciário devido à discussão sobre o seu poder de investigação sobre os próprios magistrados. Recentemente, dois ministros do STF atenderam a ações da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), entre outras entidades, e suspenderam investigações do conselho contra tribunais.
As declarações do presidente da associação do Rio Grande do Sul estão em artigo que será publicado na segunda, no site da entidade.
Para Costa, as associações deveriam ser parceiras do CNJ na elaboração de políticas para o Judiciário. Ele também atribui o desgaste ao CNJ e ao STF. Mas diz que a AMB deveria cobrar publicamente os tribunais que não cumprem seu papel correcional".
Costa diz que o presidente da AMB, Nelson Calandra, tomou posse em dezembro com a bandeira de valorização da magistratura. "Um ano após a posse, chegamos a um descrédito jamais visto".
A manifestação de Costa foi precedida pelo abaixo assinado de 27 juízes federais contra a agressividade das notas públicas da Ajufe (juízes federais) criticando a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon.
O presidente da Anamatra, que reúne os juízes do Trabalho, Renato Sant'Anna, já afirmou temer que a polêmica fortaleça os que desejam a redução dos poderes do CNJ.
O presidente da AMB, Nelson Calandra, disse que recebe com humildade as críticas.
"Nenhuma deliberação foi tomada de modo unilateral. A estratégia preserva direitos dos magistrados, como os de qualquer cidadão", diz.
FONTE: FOLHA.COM

BRASIL, GUERRILHA E TERROR - A Verdade Escondida.

O providencial câncer.

E a máquina de dar câncer que o boçal da Merdezuela disse que estava atuando sobre os mandatários da Amérdica Latrina parece que deu pau.
A Barbie da terceira idade da ARGHentina não tem câncer porra nenhuma e toda a presepada midiática montada pelos hermanos "puexa sacos" fica desacreditada.
Já que está na moda todo esquerdofrênico da Amérdica Latrina ter câncer para ganhar a solidariedade dos idiotas de sempre, a tiazona portenha não poderia ficar atrás. 
Depois da Dilmarionete, o Chavez o Lugo e até o Sebento ficaram doentes, mas estranhamente nenhum deles morre. Apenas adoecem e enfrentam batalhas titânicas para derrotar a doença. E como todo ditadorete, após a "cura" usam a velha história de que foram curados por serem os escolhidos de Deus para governar seus povos. 
Mas como é que um comunista babaca que geralmente é ateu pode ser escolhido por um Deus que eles negam a existência?
Bem, o que sei é que a Tiazona não tem câncer e toda a presepada armada na ARGHentina foi para desviar o foco da imprensa mundial sobre a truculência que ela trata os jornalistas independentes. Cristina amordaçou a imprensa e "ficou doente" para aplacar os ânimos. Só não vê quem não quer.
E eu aqui só acredito em câncer em líderes esquerdofrênicos quando estiver escrito no atestado de óbito. Fora isso, tudo não passa de propaganda mentirosa para tapear eleitor burro.
E PHODA-SE!!!!
DO B. O MASCATE

Sob Lula e Dilma, governo deu R$ 57 mi à UNE



Nos últimos nove anos –oito de Lula e um de Dilma Rousseff—, a União Nacional dos Estudantes, comandada por filiados do governista PCdoB, recebeu do Tesouro Nacional R$ 57,4 milhões


Coube a Dilma Rousseff autorizar a última liberação, de R$ 14,6 milhões. Deu-se um dia depois do Natal, em 26 de dezembro de 2011. Foi um complemento de verba.
A primeira parcela, de R$ 30 milhões, havia descido às arcas da UNE no apagar das luzes do governo Lula, em dezembro de 2010. Juntos, os dois repasses somam R$ 44,6 milhões.
O dinheiro destina-se à construção da nova sede da UNE, na Praia do Flamengo, no Rio de Janeiro. Um prédio de 13 andares. Projeto do arquiteto Oscar Niemeyer.
A pedra fundamental foi lançada em cerimônia com a presença de Lula, em 20 de dezembro de 2010. Borrifada com a primeira parcela de R$ 30 milhões, depositada três dias antes, a obra deveria ter começado no primeiro semestre de 2011. Seria concluída em 2013. Por ora, nada.
Embora nenhum tijolo tenha sido assentado no terreno, Dilma autorizou o pagamento da segunda parcela. A exemplo do primeiro montante, os novos R$ 14,6 milhões sairão do orçamento do Ministério da Justiça (Comissão de Anistia).
Os recursos para o prédio decorrem de uma indenização. Proposta por Lula em 2008, foi convertida em lei (12.260) pelo Congresso em 2010. Autorizou-se o Estado a reparar a UNE pela destruição de sua sede. Um grupo de trabalho estipulou os valores.

O imóvel fora metralhado, invadido e incendiado por soldados em 1º de abril de 1964, nas pegadas do golpe militar. Em 1981, ainda sob o regime dos generais, demoliu-se o que restara da edificação.
Afora as verbas da indenização, a UNE recebeu do governo, nos dois reinados de Lula, R$ 12,8 milhões. Dinheiro proveniente de convênios firmados com ministérios. Sob FHC, a entidade recebera apenas R$ 1,1 milhão.
Dilma teve de fazer uma ginástica financeira para honrar o compromisso que Lula assumira com a UNE. O presente natalino de 2011 veio na forma de um “crédito especial”.
O Planalto enviou ao Legislativo pedido para reprogramar o Orçamento da União em R$ 199,8 milhões. Saíram dessa cifra os R$ 14,6 bilhões destinados à UNE. O resto foi para a pasta da Defesa.
Aprovado pelos congressistas, o “crédito especial” subiu ao Planalto. Sancionado por Dilma virou lei (12.567). Foi impressa no ‘Diário Oficial’ em 27 de dezembro de 2011, um dia depois de assinada pela presidente e pela ministra Miriam Belchior (Planejamento).
Em entrevista pendurada no portal da UNE, o presidente da entidade, Daniel Iliescu, incluiu a construção da nova sede entre as prioridades de 2012: “Começaremos as obras da nova sede e do novo centro cultural na Praia do Flamengo”, prometeu. Dinheiro não falta.
Instado a avaliar o primeiro ano de Dilma, Daniel Iliescu assoprou: “Achamos válida a sua postura de manter o diálogo com os movimentos sociais, escutar as suas reivindicações…” Depois, mordeu. De leve:
“Não estamos satisfeitos ainda com atual disposição de prioridades do governo. O Orçamento da União destina todo ano cerca de 3% para a educação e cerca de 50% para pagar a dívida pública e remunerar o capital financeiro.”
Em seguida, novo assopro: “O governo se apresenta com uma tônica importante, que é eliminar a miséria, reduzir essa desigualdade social que ainda vigora no país…” Na sequência, nova mordiscada:
“Mas, na nossa opinião, esse processo não será possível sem maiores investimentos na escola pública, no salário dos professores, em todos os níveis da educação. Também não acabaremos com a miséria com a permanência da atual política econômica, que impede o pleno desenvolvimento do Brasil.”
Disse que “medidas mais ousadas precisam ser tomadas para o Brasil avançar e se desenvolver.” Algo que só virá “na base da pressão dos movimentos por mudanças profundas na política econômica, fiscal, cambial e monetária do Brasil.”
Acrescentou: “Ainda aguardamos esses avanços e vamos protestar muito por eles.” Nenhuma palavra sobre corrupção. Nada sobre a queda de seis ministros por suspeitas de “malfeitos”, para usar a expressão de que gosta de Dilma.
Não é difícil entender o porquê da generosidade retórica insinuada no morde-e-assopra do presidente da UNE. Militante do PCdoB, Daniel Iliescu foi guindado ao comando da entidade há seis meses.
Sua eleição ocorreu num Congresso realizado em Goiânia. Já no usufruto da ex-presidência, Lula compareceu ao evento, patrocinado por empresas estatais. Coisa de R$ 3 milhões. Uma cifra que, adicionada às verbas que vieram do Tesouro, eleva para R$ 60 milhões a compensação financeira pelo bom comportamento da UNE.

07.01.2012

DO R.DEMOCRATICA

Minas Gerais descumpre promessas antienchente

O governo de Minas Gerais, Estado que já registra dez mortes pelas chuvas neste ano, não cumpriu promessas de 2011 para combater enchentes.
Em janeiro do ano passado, o governador Antonio Anastasia (PSDB) viajou para áreas alagadas em Pouso Alegre, Itajubá e Santa Rita do Sapucaí e prometeu barragens para os rios da região. Um ano depois, elas ainda não existem.
Em Pouso Alegre, uma das obras prometidas, um dique, está sendo concluída com recursos do PAC (da União) e da prefeitura. Não há dinheiro do Estado, diz o município.
A promessa de barragens já fora feita em 2007 pelo antecessor de Anastasia, Aécio Neves (PSDB), hoje senador.
Desde o início do período chuvoso, em outubro, 12 pessoas morreram em Minas -dez em janeiro. Ontem, um homem e uma mulher morreram soterrados numa casa em Governador Valadares.
Já em Belo Horizonte, o governo mineiro -com Aécio e Anastasia- investiu R$ 205 milhões em obras contra enchentes no ribeirão Arrudas.
O Estado põe recursos (12% do total) e administra a obra, financiada por União (75%), BH e Contagem (6% cada).
A Prefeitura de BH, gerida pelo aliado Marcio Lacerda (PSB), e o Estado se juntaram para fazer estudos hidrológicos e hidráulicos para obras que possam minimizar inundações nas bacias dos córregos Pampulha e Cachoerinha.

Lalo de Almeida/Folhapress
Bairro de Governador Valadares (MG), alagado pelas cheia do rio Doce, que continua subindo devido as fortes chuvas na região
Bairro de Governador Valadares (MG), alagado pelas cheia do rio Doce, que continua subindo devido as fortes chuvas na região
OUTRO LADO
O governo de Minas diz que o projeto para contenção de cheias no sul do Estado está em andamento, mas ainda falta a licença ambiental.
"Tão logo seja liberada a licença ambiental, será instaurado o processo licitatório para a contratação das obras com prazo de execução de 24 meses", afirmou, em nota.
O governo diz que em outubro foi assinada ordem de serviço para início das obras de barragens em Pouso Alegre -incluindo a construção do dique-, com investimento de R$ 4,8 milhões. As obras devem ser concluídas até abril.
Afirma ainda que o DER (Departamento de Estradas de Rodagem) de Minas "concluiu o projeto da obra e o próximo passo é a abertura do processo de licitação".
A assessoria de Aécio diz que a posição do senador é a mesma do governo mineiro.

Editoria de Arte/Folhapress
Os fenômenos que causam chuva no país
Os fenômenos que causam chuva no paísFONTE: FOLHA.COM

Greve de policiais civis no Ceará entra no quarto dia sem acordo

Assessoria do sindicato disse não ter retorno nas negociações.
Governador se reuniu com representantes das Forças Armadas.

A greve dos policiais civis entra no quarto dia sem acordo com o governo do estado. O governador Cid Gomes (PSB) se reuniu no início da noite desta sexta-feira (6), no Palácio da Abolição, com representantes das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança Pública  para avaliar a situação do Ceará. Enquanto isso, a assessoria do sindicato dos policiais disse não ter retorno do governo do estado.
Participaram da reunião o comandante da Força Nacional de Segurança(FNS) e do Exército Brasileiro(EB) – general Gomes de Mattos, general Gonçalves e general Santos Cruz - para uma nova avaliação sobre a paralisação da Polícia Militar e a atuação durante a greve da Polícia Civil (já decretada ilegal duas vezes pelo Tribunal de Justiça do Estado).
Sem definição
A reunião entre Governo do Estado e Sindicatos dos Policiais Civis (Sinpoci), na Procuradoria Geral de Justiça (PGJ), terminou sem definição, na manhã desta sexta-feira (6). O sindicato informou, em nota, que vai esperar retorno do governo sobre nova proposta entregue no encontro para deliberar sobre os rumos do movimento. O sindicato diz que se a proposta for assinada e aceita pelo governador, no prazo de 24 horas será encerrada a paralisação da categoria.
A proposta elaborada pelo Sinpoci nesta quinta-feira (5) e levada à PGJ pelo presidente da OAB-CE pede a não punição ao policial civil que participa do movimento grevista desde julho de 2011; devolução do dinheiro dos 199 policiais civis que tiveram seus salários descontados no início do mês de dezembro de 2011; alteração do artigo 35, referente às promoções a policiais civis que tenham nível superior; hora-extra constitucional; extinção do serviço extraordinário e reajuste salarial para que policiais civis ganhem o equivalente a 60% do subsídio de um delegado, que é R$ 7.500.
Resistência mínima

No 32º Distrito Policial, no Bairro Bom Jardim, em Fortaleza, o delegado Jacob Stevenson, disse nesta sexta-feira (6)  que tem feito pessoalmente Boletins de Ocorrência, atendido telefone e "o que mais for necessário para a delegacia não parar". "É sacrificante, estou trabalhando mais de 12 horas por dia, a gente está lidando com dificuldade, mas não paramos. O pessoal não sai daqui sem atendimento", garantiu.
No entanto, alegou Jacob Stevenson, não há como realizar novas investigações de crimes, e as que estavam em andamento foram paralisadas porque os policiais que fazem o trabalho de campo se juntaram à concentração dos grevistas em frente à delegacia geral da Polícia Civil do Ceará, no centro de Fortaleza. "Muitas investigações são urgentes e uma paralisação como essa acaba prejudicando. Acabamos perdendo provas que não podem ser recuperadas", avaliou.
Segundo delegado, todos que procurarem o 32º Distrito Policial vão ser atendidos, mas investigações estão suspensas. (Foto: Francisco Viana / Agência Diário)Segundo delegado, todos que procurarem o 32º Distrito Policial vão ser atendidos, mas investigações estão suspensas. (Foto: Francisco Viana / Agência Diário)
Confronto com Exército
confronto com exército no 2 DP (Foto: TV Verdes Mares/ Reprodução)Um dos diretores do sindicato  tenta entrar no 2º DP
(Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)
Na madrugada desta sexta, o Exército retirou grevistas da sede da Delegacia Geral da Polícia Civil e ocupou a entrada do prédio, mas os manifestantes retornaram ao local, onde permanecem  concentrados. Grevistas fizeram uma "ronda" na noite desta quinta-feira (5) com o objetivo de parar 100% da categoria.
No 2º DP, na Aldeota, os manifestantes tentavam entrar para convencer o único escrivão de plantão a deixar o trabalho.  O Sinpoci orientou a categoria a parar 100% dos serviços na última terça-feira (3), poucas horas antes do fim da paralisação dos policiais militares, iniciada no dia 29 de dezembro.
FONTE: G1

Lula, o Papai Noel de ditadores, saiu, mas a conta ficou.


Por Manoel Pastana (Procurador da República, é autor do livro autobiográfico De Faxineiro a Procurador da República)
O ex-chanceler Celso Amorim e o ex-guerrilheiro José Genoino, o primeiro como ministro da Defesa e o segundo como assessor especial, são exemplos de coragem e patriotismo que servem de estímulo à tropa. Certamente os militares devem estar muito satisfeitos, orgulhosos com a missão que têm de defender o país. O Brasil está muito bem em termo de defesa, assim como está no combate à corrupção (os corruptos estão com tanto medo da repressão contra eles, que o verbo corromper só se conjuga no passado...).
Quando Evo Morales, também conhecido como “Evo Petrobale” ou “Evo Cocale”, com seus bem nutridos soldados de 1,90m de altura, invadiram as instalações da Petrobras na Bolívia e tomaram no grito a propriedade brasileira, Celso Amorim, então ministro das Relações Exteriores, disse a Lula que Morales estava no direito dele. Parece que Lula gostou do que ouviu e nada fez em defesa da estatal brasileira. Como “prêmio” à “coragem” de “Cocale”, Lula perdoou dívida de 52 milhões de dólares da Bolívia para com o Brasil e ainda aceitou que o invasor aumentasse o preço do gás que vende para nós.
Celso Amorim também auxiliou Lula a ajudar o bispo mulherengo Fernando Lugo a cumprir promessa de campanha pela Presidência do Paraguai. O bispo Lugo, que não levava a sério as limitações do sacerdócio e “faturou” umas devotas, engravidando várias delas, elegeu-se presidente do Paraguai prometendo obrigar o Brasil a pagar o “preço justo” da energia que o país dele nos “vende”, em decorrência da sociedade que tem na Hidrelétrica de Itaipu. Lula aceitou a imposição do companheiro guarani e o Brasil passou a pagar 300% a mais pela energia “comprada” do Paraguai.
O Paraguai é sócio do Brasil na Hidrelétrica de Itaipu. Como aquele país consome apenas 5% da energia a que tem direito na sociedade, vendia o restante ao Brasil pelo preço de custo. Fernando Lugo fez campanha e foi eleito, acusando o nosso país de ser explorador. Ele teria razão, se não fosse um pequeno detalhe: o Paraguai não gastou um único centavo com a construção da mega hidrelétrica. Tudo foi suportado pelo contribuinte brasileiro.
Para se ter uma ideia da dimensão de Itaipu, que continua sendo a maior hidrelétrica do mundo, mais de 40 mil operários participaram da obra. Foram 13 anos de construção, sendo gasto 15 vezes mais concreto do que no Eurotúnel que liga a Inglaterra à França. Aliás, 15 mil operários levaram sete anos escavando a construção do Eurotúnel, porém o volume de escavação na construção de Itaipu é 8,5 vezes maior do que o do empreendimento europeu. Itaipu é tão grande que hoje, 26 anos depois de sua construção, o Paraguai só consegue consumir 5% dos 50% da energia que lhe cabe na sociedade.
Nessa sociedade, o país vizinho só entrou com a cara. É como se um empresário convidasse um mendigo para construir um shopping no lugar onde este dormia. O mendigo teria 50% de direito na sociedade, sendo que sua quota financeira no empreendimento seria paga com o faturamento do shopping quando entrasse em funcionamento. Mutatis mutandis (feitos os ajustes necessários), foi isso o que aconteceu no referido empreendimento. O Paraguai não teria a menor condição de arcar financeiramente, pois o investimento representava várias vezes o seu PIB (Produto Interno Bruto). Então o Brasil assumiu o ônus financeiro, sendo que a parte do Paraguai ficou para ser paga com excedente da energia que lhe cabe na sociedade, e não consegue consumir.
Pelo acordo, o Brasil comprava o excedente da energia a preço de custo, sendo que a quitação da dívida do Paraguai ocorrerá no ano de 2023. A compra pelo preço de custo era justa, pois o investimento fora realizado apenas pelo contribuinte brasileiro. Não é razoável o Paraguai, que nada investiu, querer ter lucro em cima do investimento brasileiro. É muito o que aquele país já ganhou, porquanto desde a construção, no início da década de setenta, ele vem se beneficiando, pois milhares de empregos diretos e indiretos contemplaram tanto brasileiros como paraguaios, e a estes só coube o bônus; alem disso, em 2023, com a quitação da dívida na sociedade, o Paraguai será dono de 50% de um empreendimento de muitos bilhões de dólares, várias vezes superior ao seu PIB.
Por ter cedido ao capricho do presidente Paraguaio, Lula onerou o contribuinte brasileiro em 300% do valor da energia adquirida da quota do Paraguai, cujo investimento foi brasileiro. O presente de Lula foi aprovado pelo Congresso Nacional em maio desde ano. A “justificativa” para a aprovação é que o aumento do valor da energia, que representará algumas centenas de milhões de dólares a jorrar nos cofres paraguaios todos os anos, não será repassado ao consumidor, pois os recursos sairão do Tesouro Nacional. A pergunta que se faz é quem banca o Tesouro Nacional? É o Lula com suas palestras? É o Celso Amorim com suas aulas? Ou...
É o espoliado contribuinte brasileiro que trabalha mais de cinco meses por ano somente para pagar impostos e terá mais uma conta a ser suportada em razão dos caprichos megalomaníacos de uma pessoa, que nunca deu duro para estudar (há estudantes no interior da Amazônia que saem de suas casas 11 horas da noite para estudar no outro dia. Lula não precisaria fazer tal sacrifício, mas ele preferiu não estudar...), bem como se aposentou muito cedo, não sabendo como é duro trabalhar para pagar impostos.
A propósito, em apenas oito anos de mandato, Lula endividou o Brasil em um trilhão de reais (dívida pública interna), o que representa mais de seiscentos bilhões de dólares. Em 20 anos de governo, os militares endividaram o país em 100 bilhões de dólares, ou seja, em apenas oito anos, Lula endividou o Brasil seis vezes mais do que os militares endividaram em 20 anos de governo, sendo que os milicos fizeram várias obras gigantescas como, por exemplo, a Hidrelétrica de Itaipu; enquanto Lula apenas prometeu, mas não fez nenhuma obra de porte grande. A infraestrutura do país continua a mesma do século passado. E mais. Ao contrário dos governos Sarney, Collor, Itamar e FHC que passaram por situações de instabilidade econômica, sendo necessário investir em vários planos econômicos, Lula não precisou investir em nenhum plano, pois apenas continuou com o Real.
Pois é, além de Lula ter saído passeando pelo mundo, torrando o dinheiro suado do imposto do contribuinte no luxuoso Aerolula, ele fazia muita “caridade”, perdoando dívidas de países devedores do Brasil. A paixão dele era por ditadores; por exemplo, ele perdoou dívida do Gabão, governado por um ditador, acusado de possuir bilhões de dólares em paraísos fiscais. Se não bastassem a roubalheira com a corrupção interna, os gastos astronômicos com cabide de empregos e exageradas mordomias, o grande “estadista” distribuía benesses mundo a fora. Tudo, claro, custeado pelo contribuinte brasileiro.
Lula, o Papai Noel de ditadores, saiu, mas a conta ficou. A dívida interna está quase chegando a dois trilhões de reais. A externa, que disseram ter sido paga em 2005 (e muita gente acreditou...), está quase chegando a 300 bilhões de dólares. Os efeitos disso repercutem diretamente no emprego das montanhas de recursos arrecadados com os impostos. Só nos cinco primeiros meses do ano, foram arrecadados meio trilhão de reais. Grande parte desse gigantesco recurso deve ter sido utilizada para pagar juros da dívida, principalmente a interna, outra robusta parte deve ter vazado pelo ralo da corrupção, uma parte menor, mas de bom tamanho, deve ter sido utilizada para fazer publicidade, a fim de ocultar a verdadeira realidade, sobrando muito pouco como retorno à sociedade. É por isso que o Brasil está com a infraestrutura do século passado, e a educação, saúde, segurança e outros serviços públicos são prestados em condições piores as de países do Terceiro Mundo.
A propósito, no livro “Viagens com o Presidente”, editora Record, 2ª edição, p.93, está registrado para que gerações futuras saibam, já que a atual parece não querer saber, o critério utilizado pelo ex-presidente Lula para “conquistar o mundo”. O registro consigna a grande importância do atual ministro da
Defesa, Celso Amorim, no magnífico trabalho desenvolvido pelo ex-presidente, que hoje ensina o que fez nas suas palestras. Vejamos o registro:
Nas viagens internacionais, (Lula) tem outra mania. Logo no início do trajeto de volta ao Brasil, chama o ministro Celso Amorim e um oficial da Aeronáutica à sua cabine e, com a ajuda de um grande mapa-múndi, trata de ficar imaginando quais poderiam ser as próximas nações a serem visitadas. A rotina, então, é questionar Amorim sobre as características dos países apontados por ele no mapa, e ao militar pergunta a respeito de questões técnicas das rotas imaginadas, como escalas e trajetórias viáveis à aeronave.”
Como se vê, Celso Amorim, ex-ajudante do Papai Noel de ditadores, foi muito importante no governo passado e agora o será no Governo Dilma, ainda mais contando com o assessoramento do ex-guerrilheiro José Genoino. Para quem não sabe, Genoino participou da chamada Guerrilha do Araguaia, ou melhor, ele quase participou, pois antes mesmo que fosse dado o primeiro tiro, o nosso herói desistiu da luta. Não só desistiu, como ajudou a seus companheiros a desistir.
Havia cerca de 90 guerrilheiros na Selva Amazônica. Os militares não tinham certeza da existência deles, então enviaram cerca de dez homens do serviço de inteligência para a região. Quando os guerrilheiros souberam que os milicos estavam na área, eles fizeram igual àqueles “corajosos” trezentos e poucos bandidos, armados de fuzis, que fugiram do morro igual a galinhas assustadas com medo da raposa, quando dois pequenos tanques com duas dúzias de policiais subiram o morro. Os “valentes” guerrilheiros fizeram o mesmo, tomaram doril e sumiram na densa selva, deixando para trás o acampamento e um faminto cachorro vira lata.
Genoino foi pego no meio do caminho, interrogado pelos milicos, ele disse que se chamava “Geraldo” e que era um caboclo da região. Os militares pediram para ver a mão dele e observaram que era igual a do Lula (a mão do caboclo é grossa, devido ao trabalho duro). “Geraldo” foi conduzido para o acampamento abandonado. Lá chegando foi “dedurado” pelo vira lata que foi para cima dele abanando o rabo e fazendo ruídos característicos de cães que pedem desesperadamente comida. Com a certeza de que “Geraldo” não era Geraldo, os militares disseram que se ele não colaborasse, seus “documentos” seriam extraídos com o próprio facão (ele portava um facão na cintura, quando foi pego) e serviriam de fonte de proteína para o animal faminto.
Apavorado com o “argumento” dos militares, Genoino abriu o verbo. Informou o nome falso que cada guerrilheiro usava, posição que ocupava na guerrilha etc. Além disso, tirou foto e fez declaração a seus companheiros para que se entregassem. O material foi confeccionado em panfletos e jogado de helicópteros no meio da selva. A estratégia funcionou, a maioria se entregou e quem não seguiu o conselho de Genoino virou presunto.
Portanto, Genoino tem todos os requisitos para o importante cargo que exerce, inclusive foi condecorado em maio deste ano com a “Medalha da Vitória”. Ele faz jus à condecoração, pois é um vitorioso, ponha vitorioso nisso...
Com efeito, a experiência e o elevado espírito nacionalista do ex-chanceler Celso Amorim e mais a coragem do ex-guerrilheiro José Genoino, os brasileiros podem ficar tranquilos: a defesa do país está em boas mãos; boas, não, ótimas...
Manoel Pastana, Procurador da República, é autor do livro autobiográfico De Faxineiro a Procurador da República. http://www.manoelpastana.com.br
DO MOVCC

Palestras do ex presidente na LG já começam a dar "retorno"

Revista seuEstilo do BB novembro de 2011
Para quem já esqueceu e para os que nunca esquecem aí está o primeiro resultado concreto das palestras que o Ex presidente o Enfermo Defuntus Sebentus deu na Coreana LG.
O Sebento iniciou sua carreira de "palestrante" recebendo a baba de 200 paus para falar bem dele mesmo por 40 minutos para um grupo de funcionários da empresa coreana LG.
Muita gente achou estranho esse convite para palestras que Sebento recebeu e questionaram os interesses por trás de tudo.
Certo que a LG não pagaria 200 paus para o Sebento ser explicitamente lobbysta junto ao DESgoverno Fedemal, então para justificar a grana, inventaram a tal palestra e a grana foi legalizadamente parar no bolsinho do Sebentão. E os "acordos" feitos começam a aparecer.
O Banco do Brasil está disponibilizando um aplicativo para que seus clientes "ESTILO" possam acessar a internet via TV. MAS!!! O aplicativo só funciona para quem TVs modelo LW 5500 ou 5700. E o mais legal é que o cliente que comprar o aparelho via cartão BB tem um desconto adicional de 17%.
Quer dizer que o BB desenvolve um aplicativo para seus clientes acessarem a internet. Mas, eu como tenho uma Sony não posso utilizar porque só é compatível com LG. Ou eu não acesso a net via TV, ou troco de televisor. Simples assim.
E agora deu para começar a entender o porque dos 200 paus que o Sebento recebeu da LG e o convite para mais 500 paus de verdinhas para ele fazer palestras na sede da empresa na Coreia. Sorte do Brasil que ele teve esse câncer na garganta, pois ele iria levantar mais uns 750 paus só para falar bem dele mesmo e justificar as gratificações que a LG está enfiando no seboso bolso por conta desses contratos esquisitos.
E para todos os que protestaram pelas palestras e pelos valores pagos por cada uma delas. A resposta veio quase oito meses depois. Contaram com a memória curta do povão. 
Com a palavra o BB.
E seria interessante verificar onde mais o Sebento fez palestras e saber quais acordos essas empresas fecharam recentemente com estatais ou com o próprio DESgoverno Fedemal.
Se ainda não saíram alguns contratos certamente sairão, é esperar para ver.
E PHODA-SE!!
DO B. O MASCATE

O ministério da Integração virou feudo do PSB. Dilma não manda em nenhum ministério.

- O ministério da Integração virou feudo do PSB. É assim todo o governo Dilma Roussef, do PT: o governo foi esquartejado e dividido entre os Partidos, que fazem em cada ministério o que bem entendem, governando como se cada pasta fosse um governo separado. Este tipo de patrimonialismo acabou criando um antro de corrupção, nepotismo, populismo e cinismo da pior espécie. Leia este post da revista Veja de hoje (www.veja.com.br): O PSB transformou o Ministério da Integração Nacional em feudo político com porteira fechada no governo Dilma Rousseff. Na gerência, o ministro Fernando Bezerra Coelho, membro de tradicional família do Nordeste, tornou a pasta uma república de correligionários, conterrâneos e apaniguados do principal cacique da legenda, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente nacional do partido. Na cúpula da pasta, o aparelhamento político é total. Os que estão à frente de cargos chaves ou são do PSB (8 deles), ou são pernambucanos (5 servidores) - ou as duas coisas, como é o caso do ministro. São da cota do PSB, além de Bezerra, a estratégica Secretaria de Defesa Civil, a chefia de gabinete, além das secretarias de Fundos Regionais, Executiva, de Infraestrutura Hídrica e de Irrigação.A Codevasf estava até esta sexta sob o comando do engenheiro Clementino Coelho, irmão do ministro, enquanto a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) foi entregue ao economista Marcelo Dourado, filiado ao PSB do Distrito Federal. Em outras três secretarias, embora comandadas por técnicos, os titulares foram igualmente ungidos por dirigentes do partido. O ministro negou a existência de aparelhamento político e informou, pela assessoria, que "os critérios para escolha dos nomes são curriculares, além da comprovação de capacitação técnica". Ressaltou ainda que "todos os nomes passam pela Casa Civil e têm o aval da Presidência da República". Manteve, assim, a tática de dividir a responsabilidade de suas ações com a presidente Dilma Rousseff. Quando questionado sobre repasses direcionados da pasta a Pernambuco, defendeu-se dizendo que a Presidência conhecia a destinação das verbas. Por verba, PE enfrentou guerra jurídica - Ao repassar 22,7 milhões de reais para a construção de barragens em Pernambuco, na obra que marcou o privilégio ao estado do ministro Fernando Bezerra Coelho, o Ministério da Integração não apenas pegou carona em gasto extra autorizado para amenizar efeitos das cheias nas Regiões Sul e Sudeste como também enfrentou uma batalha jurídica. No momento, o governo de Pernambuco ainda tenta regular sua situação nos cadastros da União, por meio de ação protocolada em 27 de dezembro no Supremo Tribunal Federal, e cancelar o registro de inadimplência. No final de novembro, a Procuradoria do estado obteve uma liminar para suspender temporariamente o registro de inadimplente - que representava um obstáculo à liberação de verbas da União, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal. A Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2011 exige a verificação do cadastro apenas no ato de assinatura do convênio. O dinheiro foi liberado no mesmo dia - 7 de dezembro - em que o resultado da liminar foi comunicado oficialmente ao governo. Liberados para o governo de Pernambuco, os quase 23 milhões de reais que dominaram os pagamentos do ano do Programa de Prevenção de Desastres do Ministério da Integração permitiram o início das obras de construção das barragens de Panelas 2 e dos Gatos. Essas duas barragens são parte de um complexo de cinco barragens planejadas pelo governo de Pernambuco para evitar cheias dos rios Una e Sirinhaém. Ajudam, além disso, a garantir o abastecimento de água e até à implantação de projetos de criação de peixes.(Com Agência Estado - DO POLIBIO BRAGA

Dilma paga U$ 1 milhão para treinar cada "piloto" do VANT, o avião não tripulado.

Assim como o trem-bala, o VANT foi outro daqueles factóides da campanha da Dilma, para enganar os desdentados e bolseiros, dando aquela idéia de um país moderno assim como o Japão. Vejam no que deu.
A Polícia Federal pagou R$ 1,9 milhão a uma empresa israelense pelo treinamento de cada piloto dos veículos aéreos não tripulados (Vants), os chamados aviões espiões, que já operam na fronteira do país. A constatação é do Tribunal de Contas da União (TCU), que considerou o valor "desproporcional". Em decisão sigilosa, à qual O GLOBO teve acesso, o TCU cobra explicações à cúpula da instituição, incluindo o ex-diretor-geral Luiz Fernando Corrêa e a ex-diretora de Inteligência Mara Toledo de Santana.
A compra dos Vants foi uma das principais propostas apresentadas pela presidente Dilma Rousseff na campanha eleitoral de 2010. A ideia foi apresentada ao governo por Corrêa e encampada pela presidente. O uso dos Vants era a resposta do governo às críticas, inclusive do candidato do PSDB José Serra, sobre a falta de fiscalização das fronteiras. Setores militares veem com desconfiança o uso dos aviões pela polícia.
Cursos tiveram custo total de R$ 24,6 milhões
Conforme auditoria do tribunal sobre o contrato com a Israel Aerospace Industries (IAI), que forneceu os Vants e a capacitação aos policiais, os cursos teórico e prático para 13 operadores do sistema custaram US$ 13,43 milhões (R$ 24,6 milhões). A cifra representa quase a metade dos US$ 27,9 milhões (R$ 51,23 milhões) empregados na compra das duas aeronaves já no país. Uma delas monitora a Tríplice Fronteira. Leia mais aqui.
E Dilma sabia o custos destes treinamentos, tanto é que fala deles em longa entrevista durante a campanha eleitoral, onde responde agressivamente as críticas de José Serra aos VANT. Assista abaixo.
 
DO CELEAKS

Chuvas: por que o Brasil não consegue evitar essa tragédia

A época dos temporais e as áreas de risco são mais do que conhecidas. Mas um atoleiro de descaso faz o país contabilizar todos os anos vítimas e prejuízos

FONTE:VEJA.

Na Ilha do Cunha, em Campos dos Goytacazes, 48 famílias foram removidas na quarta-feira. Nesta quinta-feira, 4 mil pessoas estão sendo retiradas do bairro Três Vendas, onde um dique se rompeu
Na Ilha do Cunha, em Campos dos Goytacazes, 48 famílias foram removidas na quarta-feira. Nesta quinta-feira, 4 mil pessoas estão sendo retiradas do bairro Três Vendas, onde um dique se rompeu - Rogério Azevedo/Divulgação/Prefeitura de Campos dos Goytacazes
Os brasileiros mal tiveram tempo de apagar da memória as cenas da tragédia que matou quase mil pessoas na Região Serrana do Rio de Janeiro, há um ano, e já revivem o drama de populações inteiras ilhadas e cidades debaixo d’água com as chuvas de verão. Como acontece todos os anos, os temporais trouxeram, a reboque, cheias dos rios, desabamentos de encostas, soterramentos de casas e mortes.
Nestes primeiros dias de 2012, já há registro de mais de 40.000 pessoas desabrigadas ou desalojadas e quase uma centena de cidades em situação de emergência na Região Sudeste, uma das principais áreas afetadas todos os anos pelo fenômeno climático mais previsível do país. Até agora treze pessoas morreram. O rastro de destruição - por enquanto - não se compara ao do ano passado. Mas os meteorologistas avisam que este verão será de muita chuva.
No dia 13 de janeiro de 2011, após sobrevoar o local da tragédia no Rio, a presidente Dilma Rousseff prometeu mais investimentos em prevenção. Um ano se passou e a promessa ficou perdida no atoleiro da burocracia e no uso político de recursos públicos que deveriam ter destino certo: as áreas de maior risco.
Levantamento do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), órgão do governo federal, informa que 56 municípios deveriam ter prioridade na realização de obras de prevenção de desastres. Destas cidades, 28 têm 178.000 pessoas vivendo em áreas de risco "alto ou muito alto". Em Ouro Preto, cidade histórica de Minas Gerais, por exemplo, duas pessoas morreram soterradas.
O Ministério da Integração Nacional afirma que realizou ações preventivas no último semestre nas 56 cidades áreas consideradas prioritárias.Não é o que mostram os dados disponíveis para consulta.  Nenhum centavo do Orçamento de 2011 do Programa de Prevenção e Preparação para Desastres foi gasto nestas localidades.
Enquanto isso, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, teve de explicar por que o estado de Pernambuco, seu berço político, ficou com 90% desta verba. Além de não ter nenhum município entre os de alto risco, Pernambuco tampouco tem cidades entre as que deveriam ter prioridade nas obras de prevenção. O valor recebido pelo estado de Bezerra foi catorze vezes maior que o do segundo colocado, o Paraná, que sofreu com fortes chuvas em março de 2011.
Leia também: Em ano eleitoral, Dilma evita confronto direto com PSB

O uso político de verbas é "tradicional" na pasta. Quando Geddel Vieira Lima era o ministro, a Bahia, seu estado de origem, ocupava o topo do ranking dos estados que recebiam mais dinheiro para prevenção de desastres. Questionado, Bezerrra tentou se justificar dizendo que Pernambuco "não pode ser discriminado". Ele ainda tentou tirar 50 milhões de reais do Orçamento de 2012 da obra de transposição do Rio São Francisco para destinar recursos a uma barragem em Pernambuco.
Prevenção - Outro fato que fica evidente nas cifras é que o governo prefere reconstruir aquilo que foi destruído a evitar a devastação provocada pelas chuvas de verão. Levantamento da ONG Contas Abertas mostra que, entre 2004 e 2011, o governo federal gastou oito vezes mais em obras de reconstrução do que com a prevenção de desastres. Foram 5,8 bilhões para reconstrução contra 695 milhões destinados a ações de prevenção. (veja na arte abaixo)
Para o diretor da ONG, Gil Castello Branco, também há uma explicação política para essa diferença. "O que fica melhor para o governo: dar um monte de dinheiro para reconstruir uma cidade arrasada pela chuva ou, num dia de sol, retirar uma família pobre de sua casa numa área de risco? O desgaste político das medidas de prevenção é muito maior", afirma. No ano em que o governo havia prometido reforçar os gastos em prevenção, apenas 30% dos 508,5 milhões destinados ao programa foram aplicados.
É tão nítida a escolha por remediar o desastre que já se tornou comum o anúncio de liberação de grandes somas de dinheiro quando acontece uma tragédia. Foi assim no caso da Região Serrana, quando foram liberados por Medida Provisória (MP) 780 milhões de reais para obras. Um ano depois, pouco mais de 100 milhões haviam sido empregados. Este ano, mais dinheiro surgiu como mágica. O governo federal liberou mais 482,8 milhões de reais.
PAC - Além da verba do Ministério da Integração Nacional, outras obras de prevenção estão incluídas no orçamento do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), segundo o Ministério das Cidades. O problema é a lentidão para que essas obras saiam do papel. Só agora, no PAC 2, serão incluídas obras de contenção de encostas, uma “demanda nova”, segundo o ministério. O governo prevê a aplicação de 626,8 milhões entre 2011 e 2014 em medidas de redução de riscos. No entanto, dos 173,7 milhões aprovados no Orçamento de 2011, nenhum centavo foi gasto na preparação para as chuvas deste verão.
O Ministério das Cidades diz que aplicou 250 milhões em obras de drenagem em Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis. O site de VEJA esteve no local e constatou que o investimento ainda está longe de minimizar o risco para quem permanece ali.
O governo federal alega que, para liberar a verba, os municípios precisam apresentar projetos. Para isso, elaborou uma cartilha para orientar as prefeituras. Os municípios, por sua vez, afirmam que não têm pessoal qualificado nem dinheiro para elaborar planos de prevenção. E que a responsabilidade não pode ser colocada somente na conta das prefeituras. "O governo conhece a realidade dos municípios e sabe que não há estrutura. Quando acontece uma tragédia, tentamos priorizar a reconstrução”, diz o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski. "Em 90% dos casos, enviamos projetos para o governo federal, que demora meses para liberar a verba. Imagine no caso de prevenção".
Shana Reis/Reuters
Foto aérea mostra deslizamento de terra em Nova Friburgo, Rio de Janeiro - 13/01/2011
Foto aérea mostra deslizamento de terra em Nova Friburgo, Rio de Janeiro - 13/01/2011
Rede de alerta - Uma das poucas coisas que mudaram desde a tragédia do Rio foi a criação do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), que começou a funcionar em setembro, mas passou a operar 24 horas em dezembro, em plena temporada de chuvas. Segundo o diretor do centro, Reinhadt Fuck, além das previsões meteorológicas, o Cemaden pode identificar os locais onde há possibilidade de desastres. Alguns alertas já foram emitidos nas enchentes ocorridas nos últimos dias. Apesar de afirmar que a tecnologia do centro é suficiente, Fuck reconhece que a rede de radares ainda não cobre todas as áreas críticas. "Minas Gerais ainda está em fase de testes e não há cobertura no Espírito Santo". Ambos estão entre os estados mais afetados pelas chuvas deste início de ano. O diretor do Cemaden afirma que o país "acordou" para o problema das chuvas em 2011 e agora está "correndo contra o relógio".
Mesmo podendo prever com algumas horas de antecedência um deslizamento ou enxurrada, toda essa informação se perde em uma rede de Defesa Civil desordenada e mal estruturada. Os alertas do Cemaden vão para o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), que teria a função de repassar os alertas e coordenar as ações das Defesas Civis. Porém, além de não ter sede estabelecida, o Cenad só deve ter um concurso para contratação de pessoal especializado em março.
Seguindo até a ponta desta rede, constatamos que pouco mais da metade dos 5.565 municípios brasileiros possuem Defesa Civil. "Mas algumas só existem no papel", afirma a pesquisadora do Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres (Ceped) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Sarah Cartagena. Em alguns casos, a Defesa Civil é criada em uma situação de emergência e, controlado o problema, não volta mais a atuar. Ou o prefeito assina um decreto instituindo a Defesa Civil e nomeando um coordenador que só fica sabendo que tem o cargo quando acontece algum desastre e é solicitado. "A prevenção fica bastante prejudicada", afirma Sarah.
A pesquisadora explica que a criação do Cartão de Pagamento da Defesa Civil, que está em fase piloto em 25 municípios, foi uma das poucas ações do governo que pode melhorar esse sistema. Com ele, a Defesa Civil municipal precisa ter um CNPJ próprio, o que garante o controle da aplicação do dinheiro.
Ocupação desordenada - Outro desafio na prevenção de desastres no país por causa das chuvas é a ocupação desordenada do solo. Comuns são os casos de famílias que, após perder tudo, voltam a ocupar beiras de rios e áreas de encostas assim que a terra seca. Geralmente esse fenômeno ocorre pela demora na entrega de habitações em locais seguros ou porque essas famílias deixam de receber ajuda, como o aluguel social.
"Faltam políticas de controle de ocupação destas áreas. As pessoas ocupam locais condenados pela Defesa Civil e não acontece nada. Até que vem a tragédia”, afirma o professor do Instituto de Geologia da Universidade de Brasília (UnB), João Willy Corrêa Rosa. O principal programa habitacional do governo Dilma, o Minha Casa, Minha Vida, não constrói casas exclusivamente para populações de áreas de risco, mas essas pessoas são consideradas prioritárias nas seleções, que ficam a cargo das prefeituras.
Em todos os níveis de governo, o mar de lama do descaso faz a população assistir anualmente à reprise de um filme triste, repleto de mortes, perdas e desolação. No jogo de empurra para encontrar um culpado, sobra até para a natureza, tachada de "implacável" e "imprevisível". Recentemente, o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloízio Mercadante, usou o argumento para afirmar: "Vai morrer gente neste verão. E nos próximos".
O meteorologista Luiz Cavalcanti, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), explica que choveu acima da média nos últimos três anos. E que continuará chovendo mais - o que não é nenhuma surpresa. "Conseguimos fazer a previsão destes fenômenos meteorológicos extremos com até três meses de antecedência. Os alertas, nós enviamos. O que falta agora são políticas públicas sérias para evitar estas tragédias", afirma. Não dá mais para culpar o clima.
Saiba por que o Brasil não consegue vencer a batalha contra as chuvas:
 
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Sabem o que dá cruzar bezerra com coelho? Um tipo de corrupto que mama muito e se reproduz como nenhum outro.

Subordinada ao Ministério da Integração Nacional, a Codevasf foi loteada pelo ministro Fernando Bezerra. Há nove meses, o irmão dele preside interinamente a empresa. Sua ex-secretária de finanças na prefeitura de Petrolina, Lucivane Lima, é gerente-executiva. As superintendências da Codevasf nos Estados são todas indicações políticas e atendem aliados do partido de Bezerra, o PSB. O irmão do ministro Clementino Coelho estava na empresa desde o governo Lula e assumiu a presidência já com o irmão ministro, por ser o diretor mais antigo. Ontem, a Casa Civil divulgou nota na qual informa que há 50 dias o ministro indicou Guilherme Almeida, atual diretor de Revitalização de Bacias, para substituir o irmão, mas o governo aguarda entendimento sobre isso. A Folha apurou que a indicação não saiu por conta de uma disputa política entre PT, PMDB e PSB, que disputam o cargo.(Da Folha de São Paulo)

Filho de Bezerra é campeão de emendas no ministério do pai.

O ministro Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional) privilegiou seu filho, o deputado federal Fernando Coelho (PSB-PE), com o maior volume de liberação de emendas parlamentares de sua pasta em 2011. Coelho foi o único congressista que teve todo o dinheiro pedido empenhado (reservado no Orçamento para pagamento) pelo ministério (R$ 9,1 milhões), superando 219 colegas que também solicitaram recursos para obras da Integração. Liberado em dezembro, o dinheiro solicitado pelo deputado irá para ações tocadas pela estatal Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba).
A empresa pública é presidida interinamente pelo seu tio, Clementino Coelho, irmão do ministro da Integração Nacional. Na noite ontem, o Planalto dava como certa a saída de Clementino do cargo.
Em nota, o ministério negou que o filho do ministro tenha sido favorecido. Segundo a pasta, outros deputados tiveram "emendas aprovadas em percentuais equivalentes". As emendas do deputado do ano passado ainda não foram aplicadas. Mas as de 2010, também direcionadas à estatal do tio, beneficiaram seus redutos eleitorais. No final de 2010, a Codevasf, usando R$ 1,3 milhão das emendas do filho do ministro, contratou uma empresa de Petrolina (a 740 km de Recife) chamada Hidrosondas para furar poços em 92 localidades de Pernambuco. O contrato foi assinado pelo superintendente da estatal em Petrolina, Luís Eduardo Frota, indicado ao cargo pela família do ministro. Os sítios beneficiados com poços (a maioria, propriedades particulares) ficam em municípios em que Coelho recebeu quase metade dos seus votos na eleição para a Câmara em 2010. Dentre as cidades pernambucanas, estão Ouricuri, Cedro, Verdejante, Exú, Petrolina, Bodocó, Petrolândia, Dormentes e Salgueiro. 
Segundo a Folha apurou, foi o próprio deputado federal que escolheu os lugares das obras -tocadas em 2011, quando o pai do deputado já era ministro e Clementino presidia a estatal. A Folha levantou as emendas parlamentares apresentadas ao Orçamento de 2011 e verificou diversos casos de parlamentares que chegaram a apresentar pedidos de verbas em volume maior do que Coelho Filho, mas que não tiveram nenhum real liberado pela pasta. O dinheiro liberado pelo ministério servirá para a realização de obras de abastecimento de água em municípios no sertão de Pernambuco, reduto da família Coelho. O deputado é pré-candidato à Prefeitura de Petrolina, já foi administrada pelo pai.
Na última semana, o ministro Bezerra foi alvo de críticas por conta dos critérios na distribuição de verbas para a prevenção às enchentes. Um dos programas do ministério teve 95,5% dos pedidos de verba sob a gestão Bezerra em favor de seu Estado. Chamado pelo Planalto a dar explicações, ele reagiu, dividindo a responsabilidade com a presidente Dilma Rousseff e exigindo autonomia. A situação gerou um desconforto entre o governo e o PSB, partido do ministro. Fernando Bezerra foi indicado em 2010 pelo governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos. Ontem, o ministro teve que negar que pediria demissão do cargo, após a informação de que sairia se espalhar por redes sociais. Bezerra disse pelo Twitter que a presidente o convocou para uma conversa na segunda-feira.(Da Folha de São Paulo)
DO CELEAKS

BOMBA! Árbitro denuncia esquema de corrupção na arbitragem brasileira

Após perder escudo da FIFA, Gutembert de Paula Fonseca fez acusações graves de corrupção

Campinas, SP, 06 (AFI) – O que muitos desconfiavam veio à tona nesta sexta-feira. Em entrevista polêmica concedida à Rádio Jovem Pan, o árbitro Gutemberg de Paula Fonseca afirmou ter provas de um esquema de corrupção na gestão de Sérgio Corrêa da Silva, atual presidente da Comissão Nacional de Arbitragem.

Segundo ele, os interesses pessoais de Silva sempre foram colocados à frente nas decisões da entidade. "Acho que voltamos aos tempos das Capitanias Hereditárias, mas na arbitragem brasileira. Não há critério, a não ser político, de interesse pessoal dele", afirmou.
Gutemberg de Paula Fonseca ainda afirmou que na entidade quem não cumprisse os esquemas de favorecimentos por meio dos interesses de Sérgio Corrêa da Silva sofriam represálias. Foi o caso do próprio Fonseca, que perdeu o escudo FIFA.
Num jogo do Corinthians que Gutemberg ia apitar, o árbitro carioca revelou uma ‘pressão’ sofrida horas antes da partida pelo presidente da comissão.
“Ele me disse antes do jogo em que o Corinthians ganhou por 5 a 1 do Goiás: é jogo do Timão, hein? O que eu posso entender com isso? Que se o Corinthians não ganha, eu posso nunca mais ser escalado".
Sem medo de ser contestado, ele ainda revelou ter provas para provar as acusações. “Tenho provas e quero divulgá-las para contribuir que essa sujeirada toda seja lavada. Só assim o torcedor brasileiro voltará a ter confiança nos árbitros", finalizou.
DO PORTAL FUTEBOL INTERIOR