sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

O MUNDO É LARANJA

Hora de descartar os delirantes esquerdistas bananeiros
O artigo que segue após este prólogo é de Alexandre Borges, diretor do Instituto Liberal. Borges não é jornalista, mas publicitário. Entretanto, põe no bolso todos os ditos jornalistas da grande mídia, sobretudo aqueles metidos a formular análises políticas.
Mantive no título deste post o original da análise de Alexandre Borges que foi publicada na edição desta sexta-feira do jornal Gazeta do Povo, de Curitiba. Trata-se de um jornal tradicional do Paraná e que se insere no conjunto dos veículos da grande imprensa. Já havia notado que a Gazeta tem aberto espaço para análises políticas afinadas pelo diapasão da verdade em contraste com a cantilena cretina e pestilenta de um punhado de sequazes do esquerdismo delirante bananeiro que mais não fazem além de promover a desinformação.
Portanto, se quiserem saber o que de fato está rolando e pode rolar com a posse de Donald Trump leiam este artigo de Alexandre Borges e compartilhem à farta pelas redes sociais. Depois dêem um clique desligando a televisão, especialmente a famigerada "Fake News", como passou a ser conhecida a pretensiosa e mentirosa emissora da Globo e aproveite o final de semana deste verão calorento.
Eu, aqui no blog, continuarei esgravatando a internet, as redes sociais e os excelentes sites conservadores norte-americanos para oferecer a vocês, estimados leitores, o máximo de informação e zero de desinformação. Como podem notar não estou mais fazendo link para veículos da grande imprensa. Este link para a Gazeta do Povo é uma feliz exceção e se deve ao fato de que esse jornal pelo menos está quebrando o círculo de ferro da desinformação levada a efeito por essa cambada de diletantes esquerdistas mentirosos que se arvoram na condição de jornalistas para mentir e sobretudo desinformar, valendo-se da boa fé de milhares de leitores e telespectadores. Em tempo: mantive também a ilustração que é de autoria de Felipe Lima. Leiam o artigo de Alexandre Borges:
Enquanto você lê este artigo, a América faz a maior mudança política desde o dia em que Ronald Reagan substituiu Jimmy Carter como morador da Avenida Pensilvânia, 1600, há 36 anos. Você está testemunhando história.
A posse de Donald Trump no cargo mais poderoso do planeta não é inédita apenas por ele ser o mais velho a assumir ou o primeiro que não veio da política ou das forças armadas. Trump representa o momento em que a ordem mundial estabelecida após a queda do Muro de Berlim está, pela primeira vez, em xeque.
Os americanos deram ao Partido Republicano sua maior vitória desde 1928, uma rejeição inegável ao “popular” Barack Obama. Após expiar as culpas do passado, o eleitor preferiu desta vez analisar racionalmente o governo e seu legado, o que inclui a explosão do déficit público e a piora de todos os índices sociais relevantes, sem contar os escândalos que só aparecem nos rodapés das páginas de jornal, mas que ele acompanha de perto nas redes sociais e nos poucos veículos independentes. Foi também um “não” à candidata com acusações de fazer o PT parecer um colégio de freiras.
Com o fim da Guerra Fria e da União Soviética, emergiu uma nova ordem política “globalista” (favor não confundir com “globalização”) em que o mundo se tornaria gradativamente um único Estado sem fronteiras, com as nações perdendo sua autonomia e suas identidades nacionais. Acordos supranacionais eram assinados a todo momento, criando profundas transformações para as populações locais que eram raramente envolvidas nas decisões.
Aos poucos, o Estado-nação soberano e independente foi sendo visto como um anacronismo a ser removido. Qualquer um que se opusesse à perda da soberania do seu país passou a ser demonizado publicamente como “radical”, “xenófobo”, de “extrema-direita” e “protecionista”. A resposta do eleitor às ofensas e calúnias dos “globalistas” chegou com o Brexit e com Trump. E não deve parar com eles.
O bilionário de cabelo laranja não deve ser classificado apressadamente nas categorias usuais de “direita” e “esquerda”. As regras do jogo mudaram, mas muitos ainda tentam entender o novo campeonato usando as velhas cartilhas. Trump foi “conservador” ou “liberal clássico” quando clamou por menos impostos e regulações para liberar a economia das amarras do intervencionismo estatizante do antecessor. Trump foi “esquerdista” quando prometeu US$ 1 trilhão em investimentos públicos em infraestrutura, um pacotaço de fazer John Maynard Keynes e Franklin Roosevelt levantarem do túmulo para aplaudir. Trump foi ambíguo quando falou em melhorar os acordos comerciais do país, o que fez com que os apressados já saíssem classificando suas declarações como “protecionistas”.
O pouco que se pode afirmar neste momento é que Trump, lembrando João Dória em São Paulo, não deixou suas empresas e veio para a política a passeio. Suas escolhas para o ministério mostram uma capacidade admirável de perdoar antigos opositores. Apenas o anúncio do general James Mattis para a Defesa já deixou o mundo um pouco mais seguro. Quem acha que o governo Trump vai dever favores à Rússia não faz ideia de quem ele é.

Se Trump fizer as obras públicas que promete e mantiver as grandes empresas no país, além de oferecer uma boa alternativa ao Obamacare, terá um cacife eleitoral quase imbatível em 2020, mesmo com a imprensa já embarcando alegremente na campanha de Michelle Obama. Se baixar impostos e tirar regulações, poderá turbinar a economia e entregar a promessa de fazer a América “grande novamente”. O tempo dirá. DO A.AMORIM

Lava Jato: Temer prefere que STF aponte relator

Alan Marques/Folha
Michel Temer disse a auxiliares que prefere que o próprio Supremo Tribunal Federal escolha, em procedimento interno, o substituto de Teori Zavascki na função de relator dos processos relacionados à Lava Jato. O blog apurou que o presidente cogita inclusive aguardar por uma definição da Suprema Corte para, só então, indicar um nome para ocupar a vaga aberta com a morte de Teori.
Sondados informalmente por auxiliares de Temer, ministros do Supremo sinalizaram que a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, tende a recorrer ao regimento interno para promover a “redistribuição” dos processos da Lava Jato. Assim, a relatoria seria transferida para um dos atuais ministros do tribunal, sem aguardar pelo indicado de Temer.
Em privado, Temer considerou que essa seria a melhor solução também para o governo. A preocupação do presidente é evitar que prospere a especulação segundo a qual ele poderia converter a substituição de Teori numa oportunidade para prejudicar o andamento das investigações da Lava Jato.
Há em Brasília um consenso quanto à inevitabilidade do atraso na tramitação da Lava Jato. Nenhum outro ministro conhece os meandros do caso como Teori, que estava debruçado sobre os autos havia dois anos. E Temer, mencionado nas delações da Odebrecht, não quer que seu governo seja responsabilizado por eventuais percalços do processo. DO J.DESOUZA

STF: processos da Lava-Jato serão redistribuídos a outro ministro, antes da chegada de substituto de Teori


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A morte do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, vítima de um acidente aéreo na região de Paraty, no litoral sul do Rio de Janeiro, não compromete o avanço dos processos da Operação Lava-Jato. Mesmo que a cadeira ocupada por Zavascki fique vaga por algum tempo, até a nomeação de um novo magistrado, o que cabe ao presidente da República, os processos que estavam sob a responsabilidade do falecido ministro serão redistribuídos através de sorteio, dependendo apenas de decisão da ministra Cármen Lúcia, presidente da Corte.
De acordo com o artigo 38, inciso IV, do Regimento Interno do Supremo, o relator é substituído “em caso de aposentadoria, renúncia e morte pelo ministro a ser nomeado para a vaga”. Contudo, a redistribuição de processos consta do Regimento Interno do STF (artigo 68) e aconteceu em 2009, por ocasião do falecimento do então ministro Menezes de Direito. De tal modo, os processos da Lava-Jato, assim como outros que estavam sob a relatoria de Teori Zavascki, no máximo sofrerão um pequeno descompasso de tempo, mas nada que possa interferir nos resultados dos mesmos.
A redistribuição faz-se necessária quando processos dependem de sequência e não podem aguardar a chegada de um novo ministro, como é o caso dos processos resultantes da Lava-Jato. Artigo 68: “Em habeas corpus, mandado de segurança, reclamação, extradição, conflitos de jurisdição e de atribuições, diante de risco grave de perecimento de direito ou na hipótese de a prescrição da pretensão punitiva ocorrer nos seis meses seguintes ao início da licença, ausência ou vacância, poderá o Presidente determinar a redistribuição, se o requerer o interessado ou o Ministério Público, quando o Relator estiver licenciado, ausente ou o cargo estiver vago por mais de trinta dias”.
O novo relator dos processos decorrentes da Operação Lava-Jato deverá ser escolhido entre os integrantes da 2ª Turma do STF, onde Teori era membro, mas a escolha poderá também acontecer entre todos os ministros da Corte, exceto a presidente do Supremo.

A indicação de um novo ministro, como mencionado, é prerrogativa do chefe do Executivo federal, no caso o presidente Michel Temer, e esse processo pode demorar alguns meses. Mesmo que Temer decida encurtar o tempo, o novo ministro só será conhecido em aproximadamente quatro meses. Isso porque, além da indicação, é preciso que o indicado cumpra o ritual de visitar os senadores, seja submetido a uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa e, em seguida, tenha o nome submetido a votação em plenário. Depois disso, a nomeação é publicada no Diário Oficial da União e, ato contínuo, dá-se a posse na Suprema Corte.
Na rede mundial de computadores sobram insinuações de que o acidente aéreo que vitimou Teori Zavascki está relacionado à Operação Lava-Jato, tendo sido encomendado por pessoas interessadas em atrasar as investigações sobre o maior esquema de corrupção da história da Humanidade. Trata-se de uma ilação, não sem antes ser um enorme desrespeito com a família do falecido magistrado. É preciso cautela e responsabilidade redobradas ao se fazer tais afirmações, pois é prematura qualquer informação sobre as causas do acidente.
Algumas pessoas sugerem que o acidente deve ser investigado, mas essa sugestão é uma redundância, já que todo episódio dessa natureza, não importando o status das vítimas, é alvo de investigação. O Centro Nacional de Investigação e prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa) é reconhecido ao redor do planeta por sua competência, que mais uma vez será preponderante na elucidação das causas do acidente.
Sobre a possibilidade de o acidente ter sido de encomenda, o que configura um tremendo absurdo, pois no momento da queda da aeronave chovia muito na região de Paraty e a visibilidade era reduzida. Mesmo que o avião em questão, um King Air 90CGT, seja seguro, moderno e com equipamentos de última geração, máquinas também falham. Ademais, um eventual acidente encomendado poderia ter ocorrido muito antes, em alto mar, não colocando em risco a população de Paraty que mora próximo ao aeroporto da cidade localizada no litoral sul fluminense.DO UCHO.INFO