domingo, 24 de maio de 2020
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
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A articulada extrema mídia e alguns membros da cúpula do Judiciário
tupiniquim deixam a impressão de que desejam “colocar fogo no parquinho”
(expressão que ficou famosa na edição 20 do Big Brother Brasil – o BBB).
Os caras agem com o mesmo furos dos “desmatadores” da Amazônia e outras matas. Montar
e massificar narrativas para permitir a detonação do Presidente Jair Bolsonaro,
com supostos argumentos legais, até se chegar à construção de um pedido de
impeachment (golpe parlamentar jurídico) é tarefa principal a que se dedicam os
“incendiários”.
Depois que o Supremo Tribunal Federal, em decisão monocrática do decano
Celso de Mello, escancarou o vídeo da reunião ministerial de 22 de abril de
2020, as narrativas de perseguição se acentuam. A mídia especula que ministros
do STF (é legítimo que eles falem em off para jornalistas?) avaliam a
possibilidade de abrir processo contra o ministro da Educação, Abraham
Weintraub, por ele ter dito: “Por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia.
Começando no STF”. Fala sério... Será que os 11 do Supremo têm tanta gasolina
para isso?
Provavelmente a resposta seja negativa... Mas a bronca suprema é contra o
ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno Pereira.
O pessoal do outro lado da Praça dos Três Poderes ainda não digeriu bem a “Nota
à Nação Brasileira” liberada sexta-feira à tarde no Palácio do Planalto. O
flamenguista Heleno marcou um golaço no melhor estilo do craque Gabigol:
“O pedido de apreensão do celular do Presidente da República é
inconcebível e, até certo ponto, inacreditável. Caso se efetivasse seria uma
afronta à autoridade máxima do Poder Executivo e uma interferência inadmissível
de outro poder, na privacidade do Presidente da República e na segurança
institucional do País. O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da
República alerta as autoridades constituídas que tal atitude é uma evidente
tentativa de comprometer a harmonia entre os poderes e poderá ter conseqüências
imprevisíveis para a estabilidade nacional”.
Talvez seja interessante saber que o General Heleno não está sozinho.
Neste sábado, oficiais da turma dele viralizaram, nas redes sociais, um
manifesto de apoio ao General. Os militares fazem crítica a atuação de
magistrados. Será que algum ministro do STF vai ter coragem de processar todos
os coronéis e generais que assinam a carta?
Enquanto os deuses pensam, o Alerta Total reproduz o texto:
Nós, oficiais da reserva do Exército
Brasileiro, integrantes da Turma Marechal Castello Branco, formados pela
“SAGRADA CASA” da Academia Militar das Agulhas Negras em 1971, e companheiros
dos bancos escolares das escolas militares que, embora tenham seguido outros
caminhos, compartilham os mesmos ideais, viemos a público externar a mais
completa, total e irrestrita solidariedade ao GENERAL AUGUSTO HELENO RIBEIRO
PEREIRA, Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência
da República, não só em relação à Nota à Nação Brasileira, por ele expedida em
22 de maio de 2020, mas também em relação a sua liderança, a sua irrepreensível
conduta como militar, como cidadão e como ministro de Estado.
Alto lá, “ministros” do stf!
Temos acompanhado pelo noticiário das
redes sociais (porquanto, com raríssimas exceções, o das redes de TV, jornais e
rádios é tendencioso, desonesto, mentiroso e canalha, como bem assevera o Exmº.
Sr. presidente da República), as sucessivas arbitrariedades, que beiram a
ilegalidade e a desonestidade, praticadas por este bando de apadrinhados que
foram alçados à condição de ministros do stf, a maioria sem que tivesse sequer
logrado aprovação em concurso de juiz de primeira instância.
Assistimos, calados e em respeito à
preservação da paz no país, à violenta arbitrariedade de busca e apreensão, por
determinação de conluio de dois “ministros”, cometida contra o General Paulo
Chagas, colega de turma. Mas o silêncio dos bons vem incentivando a ação
descabida dos maus, que confundem respeito e tentativa de não contribuir para
conturbar o ambiente nacional com obediência cega a “autoridades” ou
conformismo a seus desmandos. Aprendemos, desde cedo, que ordens absurdas e
ilegais não devem ser cumpridas.
Desnecessário enumerar as
interferências descabidas, ilegais, injustas, arbitrárias, violentas contra o
Exmº Sr. Presidente da República, seus ministros e cidadãos de bem, enquanto
condenados são soltos, computador e celular do agressor do então candidato Jair
Bolsonaro são protegidos em razão de uma canetada, sem fundamentação jurídica,
mas apenas pelo bel-prazer de um ministro qualquer.
Chega!
Juiz que um dia delinquiu – e/ou
delinque todos os dias com decisões arbitrárias e com sentenças e decisões ao
arrepio da lei – facilmente perdoa.
Perdoa, apoia, põe em liberdade e
defende criminosos, mas quer mostrar poder e arrogância à custa de pessoas de
bem e autoridades legitimamente constituídas. Vemos, por esta razão, ladrão,
corrupto e condenado passeando pela Europa a falar mal do Brasil. Menos mal ao
país fizeram os corruptos do mensalão e do petrolão, os corruptos petistas e seus
asseclas que os maus juízes que, hoje, fazem ao solapar a justiça do país e se
posicionar politicamente, como lacaios de seus nomeadores, sequazes vermelhos e
vendilhões impatrióticos.
O cunho indelével da nobreza da alma
humana é a justiça e o sentimento de justiça. Faltam a ministros, não todos, do
stf, nobreza, decência, dignidade, honra, patriotismo e senso de justiça.
Assim, trazem ao país insegurança e instabilidade, com grave risco de crise
institucional com desfecho imprevisível, quiçá, na pior hipótese, guerra civil.
Mas os que se julgam deuses do Olimpo se acham incólumes e superiores a tudo e
todos, a saborear lagosta e a bebericar vinhos nobres; a vaidade e o poder lhes
cegam bom senso e grandeza.
Estamos na reserva das fileiras de
nosso Exército. Nem todos os reflexos são os mesmos da juventude. Não mais
temos a jovialidade de cadetes de então, mas mantemos, na maturidade e na
consciência, incólumes o patriotismo, o sentimento do dever, o entusiasmo e o
compromisso maior, assumido diante da Bandeira, de defender as Instituições, a
honra, a lei e a ordem do Brasil com o sacrifício da própria vida. Este
compromisso não tem prazo de validade; ad eternum.
Brasília, 23 de maio de 2020.
Assinam (o nome aparece em ordem
alfabética):
Adonai de Ávila Camargo Coronel de
Infantaria
Alvarim Pires do Couto Filho Coronel
de Infantaria
Álvaro Vieira Coronel Engenheiro
Militar
Alzelino Ferreira da Silva.
Coronel Comunicações
Amaury Faia Coronel de Infantaria
Anquises Paulo Stori Paquete Coronel
de Infantaria
Antônio Carlos Gay Thomé Coronel
Engenheiro Militar
Antônio Carlos da Silva Portela
General de Brigada
Antônio Ferreira Sobrinho Coronel de
Artilharia
Augusto Cesar Lobão Moreira Promotor
de Justiça
Carlos Alberto Dias Vieira Engenheiro
Carlos Alberto Zanatta
Coronel Engenheiro Militar
Carlos Augusto da Costa Brown
Coronel de Infantaria
Carlos Soares Coronel Engenheiro
Militar
Celso Bueno da Fonseca Coronel de
Cavalaria
Chacur Roberto Jorge Major de Material
Belico
Cláudio Eustáquio Duarte Coronel de Infantaria
Dalton Domingues Coronel do Quadro de
Material Bélico
Décio Machado Borba Júnior
Coronel Infantaria
Édson Pires dos Santos Coronel de
Infantaria
Edu Antunes Coronel de Infantaria
Eduardo de Carvalho Ferreira Coronel
do Quadro de Material Bélico
Eduardo José Navarro Bacellar Coronel
de Comunicações
Eliasar de Oliveira Almeida Coronel de
Artilharia
Emilio Wagner Kourrouski Coronel
de Cavalaria
Ênio Antonio Alves dos Anjos Coronel
de Comunicações
Fernando Francisco Vieira Major de
Artilharia
Fernando Freire Coronel de
Infantaria
Francisco José da Cunha Pires
Soeiro Coronel Engenheiro
Fernando Ruy Ramos Santos Coronel de
Intendência
Francisco de Assis Alvarez Marques
Coronel de Artilharia
Gabriel Cruz Pires Ribeiro
Coronel de Comunicações
Genino Jorge Cosendey Coronel de
Engenharia
Gilberto Machado da Rosa Coronel
de Engenharia
Ivanio Jorge Fialho Coronel de
Intendência
Jeová Ferreira Rocha Coronel do
Quadro de Material Bélico
Johnson Bertoluci Coronel
de Engenharia
João Cunha Neto Coronel de
Infantaria
João Henrique Pereira Allemand Coronel
de Comunicações
João Vicente Barboza Coronel de
Infantaria
Jorge Alberto Durgante Colpo
Coronel de Artilharia
Jorge Cosendey Coronel de
Engenharia
José Benedito Figueiredo Coronel
de Artilharia
José Carlos Abdo Coronel de
Engenharia
José Eurico Andrade Neves
Coronel de Cavalaria
José Rossi Morelli Coronel de
Engenharia
Josias Dutra Moura Coronel de
Intendência
Julio Joaquim da Costa Lino Dunham
Juarez Antônio da Silva Coronel
de Infantaria
Lincoln Ungaretti Branco Coronel
de Infantaria
Luiz Antônio Gonzaga Coronel de
Artilharia
Luiz Dionisio Aramis de Mattos
Vieira Coronel de Cavalaria
Manoel Francisco Nunes Gomes
Coronel de Infantaria
Márcio Visconti Coronel de
Cavalaria
Marco Antônio Cunha Coronel de
Infantaria
Marino Luiz da Rosa Coronel de
Comunicações
Nelson Gomes Coronel de
Engenharia
Moacir Klapouch Coronel de
Intendência
Nilton Nunes Ramos Coronel
de Infantaria
Nilton Pinto França Coronel de
Artilharia
Norberto Lopes da Cruz Coronel
de Infantaria
Osiris Hernandez de Barros
Coronel de Cavalaria
Pascoal Bernardino Rosa Vaz
Coronel de Cavalaria
Paulo Cesar Alves Schutt Coronel
de Infantaria
Paulo César Fonseca Coronel de
Infantaria
Paulo Goulart dos Santos Coronel
de Infantaria
Paulo Sérgio de Carvalho
Alvarenga Coronel do Quadro de Engenheiros Militares
Paulo Sérgio do Nascimento Silva
Coronel de Infantaria
Pedro Sérgio Chagas da Silva
Coronel do Quadro de Material Bélico
Pedro Paulo da Silva Coronel de
Infantaria
Renato César do Nascimento
Santana Coronel de Infantaria
Roberto Barbosa Coronel de
Infantaria
Ronald Wall Barbosa de Carvalho
Engenheiro e empresário
Rubens Vieira Melo Coronel de
Artilharia
Rui Antônio Siqueira Coronel de
Infantaria
Sebastião Célio de Aquino Almeida
Coronel de Intendência
Sérgio Afonso Alves Neto Coronel de
Artilharia
Sérgio Antônio Leme Dias Advogado e
professor
Siloir José Soccal Coronel de
Intendência
Téo Oliveira Borges Coronel de
Infantaria
Tércio Azambuja Coronel de
Cavalaria
Tiago Augusto Mendes de Melo
Coronel de Artilharia
Túlio Cherem General de Exército
Vanildo Braga Vilela Coronel de
Engenharia
Vicente Wilson Moura Gaeta
Coronel de Intendência
Waldir Roberto Gomes Mattos
Coronel de Infantaria
Walter Paulo General de Brigada
Willard Faria Familiar Coronel
de Infantaria
Zenilson Ferreira Alves Coronel
de Artilharia
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Na Internet, outros militares na reserva insistem na mensagem:
- Está chegando a hora da Onça beber água...
E o telefone do advogado
do Adélio?
Na entrevista de
sexta-feira na portaria do Palácio da Alvorada, Bolsonaro cobrou o STF: “Ninguém
vai pegar meu telefone. Ta no Supremo o pedido para abrir o sigilo do telefone
dos advogados do Adélio. Decida isso... Isso o Brasil quer saber”.
Lembrança oportuna
Para quem NÃO
gostou do linguajar de Bolsonaro na reunião, lembremos do famoso advogado
KAKAY...