segunda-feira, 24 de abril de 2017

A Lava Jato contra o abuso de autoridade (2) OS PROCURADORES PEDEM NOSSO APOIO


DO O ANTAGONISTA

Delatora da Lava Jato: discuti caixa dois pessoalmente com Dilma

Mônica Moura disse que reunião com a ex-presidente ocorreu no Palácio do Planalto

Dilma Rousseff, presidente cassada
A marqueteira Mônica Moura, delatora da Operação Lava Jato, afirmou nesta segunda-feira em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que tratou pessoalmente com a ex-presidente Dilma Rousseff de repasses para a campanha da petista por meio de caixa dois. As revelações de Mônica, casada com o marqueteiro e também delator João Santana, foram feitas em depoimento por videoconferência ao ministro Herman Benjamin, relator do processo que pode levar à cassação da chapa Dilma-Temer, reeleita em 2014.
De acordo com Mônica, a reunião em que ela e Dilma trataram de caixa dois ocorreu por volta de maio de 2014 no Palácio do Planalto, em Brasília. Na versão apresentada pela publicitária, os contatos com o PMDB e com o então candidato a vice, Michel Temer, se resumiam a preparações para os programas de TV. Ao ministro Herman Benjamim, ela disse que não conversou sobre valores não contabilizados com Temer.
Na campanha de Dilma Rousseff à reeleição, Mônica Moura afirmou que, na primeira conversa com Dilma, ficou acertado que detalhes sobre pagamentos não contabilizados ficariam sob responsabilidade do ex-ministro Guido Mantega, que atuaria como operador do caixa paralelo de campanha.
Conforme revelou VEJA, desde que começou a negociar uma delação premiada na Operação Lava Jato, João Santana e Mônica Moura se dispuseram a comprovar que a presidente cassada autorizou, ela mesma, as operações de caixa dois de sua campanha. As revelações jogam por terra uma versão mais amena de que Dilma apenas sabia do que acontecia nos bastidores das finanças eleitorais. Segundo a marqueteira afirmou ao ministro Herman Benjamin, a própria Dilma deu aval para que o caixa clandestino funcionasse. Ao ministro do TSE, a delatora ainda garantiu que Dilma sabia dos pagamentos realizados no exterior por meio de repasses da Odebrecht e afirmou que, numa das conversas, demonstrou preocupação com a segurança e vulnerabilidade dos pagamentos fora do Brasil. DA VEJA.COM

Congressistas que devem R$ 3 bi à União propõem perdão de débitos

Eles negociam alterações da Medida Provisória que institui novas regras para o parcelamento de débitos com a Receita Federal

Mesmo com a crise que abate parte da arrecadação no país, congressistas tentam se beneficiar do perdão de débitos com à União, que chegam a R$ 3 bilhões. Eles negociam alterações da Medida Provisória (MP) do Programa de Regularização Tributária (PRT), que institui novas regras para o parcelamento de débitos com a Receita Federal.
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o projeto que converte a MP em lei deve estar concluído próximo ao mês de maio. O relator, que acumula uma dívida de R$ 67,8 milhões em nome de suas empresas, é o relator Newton Cardoso Júnior (PMDB-MG).
Uma das mudanças propostas prevê uma escala de descontos para multas e juros da dívida que, dependendo do valor, pode chegar a 90% de desconto. De acordo com a Folha, outra, propõe a alteração do índice de juros usado na correção dos débitos e até mesmo o aumento do prazo para o parcelamento das dívidas. DA VEJA.COM

Os dias eram assim: propaganda comunista em minissérie gera reação nostálgica nas redes sociais

Artista adora flertar com a esquerda. São vários os motivos, muitos deles esmiuçados em meu Esquerda Caviar. A visão estética de mundo, o romantismo, a bolha “progressista” em que essa gente vive, tudo isso e muito mais acaba levando autores para o lado esquerdo da política. A cultura nacional, com isso, foi sendo dominada pelos socialistas, que há décadas vêm transformando a ideologia da inveja com uma narrativa boba, infantil e maniqueísta, que inverte os fatos, mas que seduz os leigos.
O mais recente exemplo está na minissérie “Os dias eram assim”, que romantiza o comunismo e demoniza quem o combateu. O empresário sempre tem que ser um canalha insensível, e o jovem sonhador é um romântico “do bem”, mesmo quando explode bombas. Não vamos esquecer como os assassinos Che Guevara e Fidel Castro ainda conseguem arrancar suspiros de emoções nas almas “românticas”, que adoram a ideia de heroísmo guerrilheiro, ignorando a realidade, o rastro de sangue inocente produzido por esses “sonhadores”.
Mas há uma novidade dessa vez: as redes sociais. A grande mídia não mais consegue vender essa visão de mundo impunemente. Seguindo a terceira lei de Newton, para toda ação há uma reação equivalente. E as pessoas comuns encontraram nas redes sociais o instrumento perfeito para se vingar, para oferecer um contraponto. Foi justamente o que aconteceu com esse programa da TV Globo. Se na tela o comunismo é retratado de forma romântica e o regime militar como o Capeta, nas redes sociais ocorre o contrário.
Circulam imagens com o título “os dias eram assim”, mostrando que os dias não eram tão terríveis como a esquerda tenta pintar, ao menos não para o cidadão comum, que não pegava em armas para tentar impor o comunismo no Brasil. Vejam alguns exemplos dessas imagens:




Ninguém precisa idealizar o regime militar para entender o fenômeno: as pessoas estão lamentando a perda da ordem e da decência, em termos relativos. Não precisamos enaltecer os militares para compreender que algumas coisas pioraram desde então, sob a intensa propaganda “progressista” de degradação de valores morais e defesa da bandidagem. A ausência da democracia e da liberdade de expressão deve ser condenada por todo liberal, mas nem por isso precisamos fechar os olhos para algumas mudanças ruins.
Os relatos dos meus pais e amigos que viveram nesse período corroboram essa visão. Para quem queria trabalhar e ser um cidadão decente, o regime militar não representava uma ameaça. Mas quem queria bancar o revolucionário, tentando transformar o Brasil em Cuba, aí era bom ter medo mesmo. E ainda bem! Pois se os militares merecem inúmeras críticas, também merecem o reconhecimento pelo que fizeram: impediram o comunismo de vingar em nosso país. Ao menos naquela época, pois depois ele quase venceu pelas vias “democráticas”.
O próprio Grupo Globo entendia bem esse contexto, tanto que há um ótimo editorial de Roberto Marinho em defesa dos militares, que teriam impedido o verdadeiro golpe: o comunista. Seus herdeiros, infelizmente, parecem ter sucumbido à pressão da esquerda, e aceitam reescrever a história, como se aqueles comunistas fossem democratas combatendo um regime opressor, e não defensores de Fidel Castro e Cuba.
Quanto mais o establishment artístico tentar enfiar goela abaixo das pessoas essa visão distorcida do passado, mais gente vai simpatizar com Bolsonaros da vida. O fenômeno é evidente: as pessoas comuns não aguentam mais essa agenda “progressista”, essa pauta que não é a de ninguém, à exceção da turma aprisionada na bolha da elite “descolada”. O povo trabalhador quer segurança, emprego, a sensação de justiça e ordem, saneamento básico, valores morais decentes para seus filhos. A esquerda combate tudo isso, coisa de “alienado”.
Uma outra imagem que circula nas redes sociais mostra Angela Sales, autora da minissérie, com o deputado socialista Jean Wyllys, o que comprovaria a afinidade ideológica de ambos:
Enquanto o pessoal do andar de cima insistir em idealizar a visão de mundo de um Jean Wyllys da vida, do PSOL defensor do modelo venezuelano, o andar de baixo, o povão, vai continuar apelando para um Bolsonaro da vida, em busca do resgate da ordem e da decência. Um é reação ao outro. É a própria esquerda caviar que tem empurrado tanta gente para os braços do capitão meio tosco, com discurso nacionalista e autoritário, mas que fala a língua do cidadão comum, cansado de tanta vagabundagem vendida como se fosse “liberdade”.
Rodrigo Constantino

Politica EXCLUSIVO: PF indicia primeira-dama de Minas por corrupção


carolina pimentel
Governador Fernando Pimentel e a mulher, Carolina Pimentel
A Polícia Federal indiciou a mulher do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT); os secretários da Casa Civil e do Planejamento do governo mineiro e dois executivos no âmbito das investigações da Operação Acrônimo. Carolina Pimentel foi indiciada como partícipe em corrupção, lavagem de dinheiro e crime eleitoral. Antonio Maciel, ex-presidente da Caoa, e o presidente do grupo Aliança, Elon Gomes, foram indiciados por falsidade ideológica e crime eleitoral, no artigo 350. Não há acusação contra as duas empresas.
Também foi indiciado o publicitário Vitor Nicolato, homem de confiança do empresário Benedito de Oliveira, o Bené, próximo a Fernando Pimentel.
A Acrônimo foi deflagrada em maio de 2015 para investigar esquema de tráfico de influência para liberação de empréstimos do BNDES e esquema de lavagem de dinheiro em campanhas eleitorais envolvendo gráficas e agências de comunicação.
O indiciamento não significa culpa provada, mas certeza da autoridade policial de que há fatos para denúncia e processo. A denúncia cabe ao Ministério Público, que pode aceitar ou não a conclusão do inquérito policial.
COM A PALAVRA A DEFESA: 
O criminalista Pierpaolo Bottini, que defende Carolina Pimentel, diz que, “ainda não teve acesso aos autos”. “Como é de costume na Operação Acrônimo, a defesa ainda não teve acesso aos autos e, por isso, está impossibilitada de comentar o fato”.
O chefe da Casa Civil do governo de Minas Gerais, Marco Antonio Teixeira, informa que não tem informação sobre o indiciamento e que, por essa razão, não pode comentar. “Isso é muito estranho. Mas vou tentar me informar melhor durante a semana”, diz.
O secretário de Planejamento de Minas Gerais, Helvécio Magalhães, foi procurado por meio da assessoria, mas não ligou de volta. A assessoria informou que não conseguiu localizá-lo no domingo.
O criminalista Eduardo Toledo, que defende o presidente da Aliança, Elson Gomes, afirma que o processo está sob sigilo. “O caso está sob segredo de Justiça, o que implica que qualquer manifestação será, como de fato está ocorrendo, no âmbito da Justiça”.
O Grupo Aliança divulgou a seguinte nota: “A Aliança informa que não tem como comentar por não ser parte do caso.”
O executivo Antonio Maciel não foi localizado pela Coluna. DO ESTADÃO

Após garantir o ‘toma lá’, Temer cobra o ‘dá cá’

Josias de Souza
Em busca de uma pujante maioria parlamentar, o governo de Michel Temer barganhou tudo, com a possível exceção da mãe, que não rende votos no Congresso. Acenou com um gabinete de notáveis e entrou num bazar em que o Ministério da Saúde foi negociado com o PP (pode me chamar de partido do petrolão), trocando-se o médico Raul Cutait pelo deputado-engenheiro Ricardo Barros. Seduzidos pelo tilintar de cargos e verbas, congressistas ofereceram a honra. E o Planalto começa a se dar conta de que deveria ter exigido certificado de origem.
Após assegurar o ‘toma lá’, Temer passa pelo constrangimento de ter que cobrar dos seus ministros partidários que assegurem o ‘dá cá’. Nos próximos dias, vai-se descobrir o tamanho do apoio que o governo conseguiu comprar. A aferição será feita na apreciação do projeto de reforma da legislação trabalhista. Nesta terça-feira (25), a encrenca será votada na comissão. Na quarta, chega ao plenário. O governo tenta se antecipar à “greve geral” que CUT e Cia. Organizam para sexta-feira.
Juntos, os partidos com assento na Esplanada dos Ministérios somam 411 das 513 cadeiras disponíveis na Câmara. Mas os pseudo-aliados de Temer submeteram o governo a um vexame na semana passada. Só aprovaram na repescagem o pedido de urgência para a tramitação da reforma trabalhista. Ainda assim, forneceram apenas 287 votos, menos do que os 308 necessários à aprovação da emenda constitucional que institui outra reforma, a da Previdência.
Há dois meses, sem saber que estava sendo gravado, o ministro Eliseu Padilha (Casa civil), um investigado da cota pessoal de Temer, falou sobre o modelo fisiológico adotado na composição do governo. Evocou o caso da pasta da Saúde. Relatou: “Nós ensaiamos uma conversa de convidar um médico famoso em São Paulo.” Os dirigentes do PP mandaram um recado a Temer: “Diz para o presidente que o nosso notável é o deputado Ricardo Barros.”
Sem qualquer escrúpulo, prudido ou reticência ética, Padilha revelou ter aconselhado Temer a ceder ao PP. “Nós não temos alternativa”, disse ele ao amigo, realçando que o objetivo do governo era nomear ministros politicamente rentáveis, não notáveis. Pela conta de Padilha, a elevação do fisiologismo à categoria de princípio de Estado garantiria a Temer 88% dos votos no Legislativo. Por ora, a única certeza disponível é que, sob Temer, qualquer nulidade vira “notável”. Ou Temer amealha os votos ou restará a sensação de que o governo de coalizão é um conto do vigário no qual até um presidente do PMDB pode cair.

#SanatórioGeral: Gilmar Mendes - Jogando nas onze

Gilmar Mendes explica que o Supremo, além dos casos da Lava Jato, têm de resolver também pendências esportivas do século passado

Julgamento chapa Dilma-Temer
“O Judiciário brasileiro de primeira instância não é a 13ª Vara de Curitiba. Curitiba não é o padrão. E nem é o padrão da Justiça Federal. O Moro está trabalhando sob condições especialíssimas, só faz isso”. (Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal, sobre o contraste entre a agilidade da Justiça Federal de Curitiba e a lentidão do STF, ensinando que, enquanto o juiz Sérgio Moro pode dedicar-se em tempo integral aos processos ligados à Operação Lava Jato, o time da toga tem de julgar outras questões importantíssimas — por exemplo, a que foi encerrada na semana passada com a decisão de declarar o Sport do Recife o único campeão brasileiro de 1987, diferentemente do que repetiram durante 30 anos a diretoria e a torcida do Flamengo) A.NUNES

#SanatórioGeral: Miolo mole

Renan confirma que medo de cadeia queima neurônios e faz mal ao juízo

 “Tem bastado ao Ministério Público, para acusar – lançando dezenas de parlamentares na vala comum da corrupção –, que o criminoso, acuado, cite os nomes desejados e, como recompensa, abiscoite isenção de penas e regularize o patrimônio roubado. Presenciamos, portanto, o envenenamento da democracia pelo açodamento em desmoralizar homens públicos de bem, condenados antes mesmo do processo se instaurar, afrontando o poder eleito”. (Renan Calheiros, garantindo num dialeto ainda não catalogado por estudiosos de idiomas que o regime democrático será mortalmente envenenado se a Justiça, baseada nas investigações da Lava Jato, insistir em mostrar a políticos bandidos que a lei agora vale para todos) A. NUNES