PAZ AMOR E VIDA NA TERRA " De tanto ver triunfar as nulidades, De tanto ver crescer as injustiças, De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". [Ruy Barbosa]
segunda-feira, 24 de abril de 2017
Delatora da Lava Jato: discuti caixa dois pessoalmente com Dilma
Mônica Moura disse que reunião com a ex-presidente ocorreu no Palácio do Planalto
De acordo com Mônica, a reunião em que
ela e Dilma trataram de caixa dois ocorreu por volta de maio de 2014 no
Palácio do Planalto, em Brasília. Na versão apresentada pela
publicitária, os contatos com o PMDB e com o então candidato a vice, Michel Temer,
se resumiam a preparações para os programas de TV. Ao ministro Herman
Benjamim, ela disse que não conversou sobre valores não contabilizados
com Temer.
Na campanha de Dilma Rousseff
à reeleição, Mônica Moura afirmou que, na primeira conversa com Dilma,
ficou acertado que detalhes sobre pagamentos não contabilizados ficariam
sob responsabilidade do ex-ministro Guido Mantega, que atuaria como
operador do caixa paralelo de campanha.
Conforme revelou VEJA, desde que começou
a negociar uma delação premiada na Operação Lava Jato, João Santana e
Mônica Moura se dispuseram a comprovar que a presidente cassada
autorizou, ela mesma, as operações de caixa dois de sua campanha. As
revelações jogam por terra uma versão mais amena de que Dilma apenas
sabia do que acontecia nos bastidores das finanças eleitorais. Segundo a
marqueteira afirmou ao ministro Herman Benjamin, a própria Dilma deu
aval para que o caixa clandestino funcionasse. Ao ministro do TSE, a delatora ainda garantiu
que Dilma sabia dos pagamentos realizados no exterior por meio de
repasses da Odebrecht e afirmou que, numa das conversas, demonstrou
preocupação com a segurança e vulnerabilidade dos pagamentos fora do
Brasil. DA VEJA.COM
Congressistas que devem R$ 3 bi à União propõem perdão de débitos
Eles negociam alterações da Medida Provisória que institui novas regras para o parcelamento de débitos com a Receita Federal
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o projeto que converte a MP em lei deve estar concluído próximo ao mês de maio. O relator, que acumula uma dívida de R$ 67,8 milhões em nome de suas empresas, é o relator Newton Cardoso Júnior (PMDB-MG).
Uma das mudanças propostas prevê uma escala de descontos para multas e juros da dívida que, dependendo do valor, pode chegar a 90% de desconto. De acordo com a Folha, outra, propõe a alteração do índice de juros usado na correção dos débitos e até mesmo o aumento do prazo para o parcelamento das dívidas. DA VEJA.COM
Os dias eram assim: propaganda comunista em minissérie gera reação nostálgica nas redes sociais
Artista adora flertar com a esquerda. São vários os motivos, muitos deles esmiuçados em meu Esquerda Caviar.
A visão estética de mundo, o romantismo, a bolha “progressista” em que
essa gente vive, tudo isso e muito mais acaba levando autores para o
lado esquerdo da política. A cultura nacional, com isso, foi sendo
dominada pelos socialistas, que há décadas vêm transformando a ideologia
da inveja com uma narrativa boba, infantil e maniqueísta, que inverte
os fatos, mas que seduz os leigos.
O mais recente exemplo está na
minissérie “Os dias eram assim”, que romantiza o comunismo e demoniza
quem o combateu. O empresário sempre tem que ser um canalha insensível, e
o jovem sonhador é um romântico “do bem”, mesmo quando explode bombas.
Não vamos esquecer como os assassinos Che Guevara e Fidel Castro ainda
conseguem arrancar suspiros de emoções nas almas “românticas”, que
adoram a ideia de heroísmo guerrilheiro, ignorando a realidade, o rastro de sangue inocente produzido por esses “sonhadores”.
Mas há uma novidade dessa vez: as redes
sociais. A grande mídia não mais consegue vender essa visão de mundo
impunemente. Seguindo a terceira lei de Newton, para toda ação há uma
reação equivalente. E as pessoas comuns encontraram nas redes sociais o
instrumento perfeito para se vingar, para oferecer um contraponto. Foi
justamente o que aconteceu com esse programa da TV Globo. Se na tela o
comunismo é retratado de forma romântica e o regime militar como o
Capeta, nas redes sociais ocorre o contrário.
Circulam imagens
com o título “os dias eram assim”, mostrando que os dias não eram tão
terríveis como a esquerda tenta pintar, ao menos não para o cidadão
comum, que não pegava em armas para tentar impor o comunismo no Brasil.
Vejam alguns exemplos dessas imagens:
Ninguém precisa idealizar o regime
militar para entender o fenômeno: as pessoas estão lamentando a perda da
ordem e da decência, em termos relativos. Não precisamos enaltecer os
militares para compreender que algumas coisas pioraram desde
então, sob a intensa propaganda “progressista” de degradação de valores
morais e defesa da bandidagem. A ausência da democracia e da liberdade
de expressão deve ser condenada por todo liberal, mas nem por isso
precisamos fechar os olhos para algumas mudanças ruins.
Os relatos dos meus pais e amigos que
viveram nesse período corroboram essa visão. Para quem queria trabalhar e
ser um cidadão decente, o regime militar não representava uma ameaça.
Mas quem queria bancar o revolucionário, tentando transformar o Brasil
em Cuba, aí era bom ter medo mesmo. E ainda bem! Pois se os militares
merecem inúmeras críticas, também merecem o reconhecimento pelo que
fizeram: impediram o comunismo de vingar em nosso país. Ao menos naquela
época, pois depois ele quase venceu pelas vias “democráticas”.
O próprio Grupo Globo entendia bem esse
contexto, tanto que há um ótimo editorial de Roberto Marinho em defesa
dos militares, que teriam impedido o verdadeiro golpe: o comunista. Seus
herdeiros, infelizmente, parecem ter sucumbido à pressão da esquerda, e
aceitam reescrever a história, como se aqueles comunistas fossem
democratas combatendo um regime opressor, e não defensores de Fidel
Castro e Cuba.
Quanto mais o establishment artístico
tentar enfiar goela abaixo das pessoas essa visão distorcida do passado,
mais gente vai simpatizar com Bolsonaros da vida. O fenômeno é
evidente: as pessoas comuns não aguentam mais essa agenda
“progressista”, essa pauta que não é a de ninguém, à exceção da turma
aprisionada na bolha da elite “descolada”. O povo trabalhador quer
segurança, emprego, a sensação de justiça e ordem, saneamento básico,
valores morais decentes para seus filhos. A esquerda combate tudo isso,
coisa de “alienado”.
Uma outra imagem que circula nas redes
sociais mostra Angela Sales, autora da minissérie, com o deputado
socialista Jean Wyllys, o que comprovaria a afinidade ideológica de
ambos:
Enquanto o pessoal do andar de cima
insistir em idealizar a visão de mundo de um Jean Wyllys da vida, do
PSOL defensor do modelo venezuelano, o andar de baixo, o povão, vai
continuar apelando para um Bolsonaro da vida, em busca do resgate da
ordem e da decência. Um é reação ao outro. É a própria esquerda caviar
que tem empurrado tanta gente para os braços do capitão meio tosco, com
discurso nacionalista e autoritário, mas que fala a língua do cidadão
comum, cansado de tanta vagabundagem vendida como se fosse “liberdade”.
Rodrigo Constantino
Politica EXCLUSIVO: PF indicia primeira-dama de Minas por corrupção
Governador Fernando Pimentel e a mulher, Carolina Pimentel
A Polícia Federal indiciou a mulher do governador de Minas Gerais,
Fernando Pimentel (PT); os secretários da Casa Civil e do Planejamento
do governo mineiro e dois executivos no âmbito das investigações da
Operação Acrônimo. Carolina Pimentel foi indiciada como partícipe em
corrupção, lavagem de dinheiro e crime eleitoral. Antonio Maciel,
ex-presidente da Caoa, e o presidente do grupo Aliança, Elon Gomes,
foram indiciados por falsidade ideológica e crime eleitoral, no artigo
350. Não há acusação contra as duas empresas.Também foi indiciado o publicitário Vitor Nicolato, homem de confiança do empresário Benedito de Oliveira, o Bené, próximo a Fernando Pimentel.
A Acrônimo foi deflagrada em maio de 2015 para investigar esquema de tráfico de influência para liberação de empréstimos do BNDES e esquema de lavagem de dinheiro em campanhas eleitorais envolvendo gráficas e agências de comunicação.
O indiciamento não significa culpa provada, mas certeza da autoridade policial de que há fatos para denúncia e processo. A denúncia cabe ao Ministério Público, que pode aceitar ou não a conclusão do inquérito policial.
COM A PALAVRA A DEFESA:
O criminalista Pierpaolo Bottini, que defende Carolina Pimentel, diz que, “ainda não teve acesso aos autos”. “Como é de costume na Operação Acrônimo, a defesa ainda não teve acesso aos autos e, por isso, está impossibilitada de comentar o fato”.
O chefe da Casa Civil do governo de Minas Gerais, Marco Antonio Teixeira, informa que não tem informação sobre o indiciamento e que, por essa razão, não pode comentar. “Isso é muito estranho. Mas vou tentar me informar melhor durante a semana”, diz.
O secretário de Planejamento de Minas Gerais, Helvécio Magalhães, foi procurado por meio da assessoria, mas não ligou de volta. A assessoria informou que não conseguiu localizá-lo no domingo.
O criminalista Eduardo Toledo, que defende o presidente da Aliança, Elson Gomes, afirma que o processo está sob sigilo. “O caso está sob segredo de Justiça, o que implica que qualquer manifestação será, como de fato está ocorrendo, no âmbito da Justiça”.
O Grupo Aliança divulgou a seguinte nota: “A Aliança informa que não tem como comentar por não ser parte do caso.”
O executivo Antonio Maciel não foi localizado pela Coluna. DO ESTADÃO
Após garantir o ‘toma lá’, Temer cobra o ‘dá cá’
Após assegurar o ‘toma lá’, Temer passa pelo constrangimento de ter que cobrar dos seus ministros partidários que assegurem o ‘dá cá’. Nos próximos dias, vai-se descobrir o tamanho do apoio que o governo conseguiu comprar. A aferição será feita na apreciação do projeto de reforma da legislação trabalhista. Nesta terça-feira (25), a encrenca será votada na comissão. Na quarta, chega ao plenário. O governo tenta se antecipar à “greve geral” que CUT e Cia. Organizam para sexta-feira.
Juntos, os partidos com assento na Esplanada dos Ministérios somam 411 das 513 cadeiras disponíveis na Câmara. Mas os pseudo-aliados de Temer submeteram o governo a um vexame na semana passada. Só aprovaram na repescagem o pedido de urgência para a tramitação da reforma trabalhista. Ainda assim, forneceram apenas 287 votos, menos do que os 308 necessários à aprovação da emenda constitucional que institui outra reforma, a da Previdência.
Há dois meses, sem saber que estava sendo gravado, o ministro Eliseu Padilha (Casa civil), um investigado da cota pessoal de Temer, falou sobre o modelo fisiológico adotado na composição do governo. Evocou o caso da pasta da Saúde. Relatou: “Nós ensaiamos uma conversa de convidar um médico famoso em São Paulo.” Os dirigentes do PP mandaram um recado a Temer: “Diz para o presidente que o nosso notável é o deputado Ricardo Barros.”
Sem qualquer escrúpulo, prudido ou reticência ética, Padilha revelou ter aconselhado Temer a ceder ao PP. “Nós não temos alternativa”, disse ele ao amigo, realçando que o objetivo do governo era nomear ministros politicamente rentáveis, não notáveis. Pela conta de Padilha, a elevação do fisiologismo à categoria de princípio de Estado garantiria a Temer 88% dos votos no Legislativo. Por ora, a única certeza disponível é que, sob Temer, qualquer nulidade vira “notável”. Ou Temer amealha os votos ou restará a sensação de que o governo de coalizão é um conto do vigário no qual até um presidente do PMDB pode cair.
#SanatórioGeral: Gilmar Mendes - Jogando nas onze
Gilmar Mendes explica que o Supremo, além dos casos da Lava Jato, têm de resolver também pendências esportivas do século passado
#SanatórioGeral: Miolo mole
Renan confirma que medo de cadeia queima neurônios e faz mal ao juízo
“Tem bastado ao Ministério Público, para acusar – lançando dezenas de parlamentares na vala comum da corrupção –, que o criminoso, acuado, cite os nomes desejados e, como recompensa, abiscoite isenção de penas e regularize o patrimônio roubado. Presenciamos, portanto, o envenenamento da democracia pelo açodamento em desmoralizar homens públicos de bem, condenados antes mesmo do processo se instaurar, afrontando o poder eleito”. (Renan Calheiros, garantindo num dialeto ainda não catalogado por estudiosos de idiomas que o regime democrático será mortalmente envenenado se a Justiça, baseada nas investigações da Lava Jato, insistir em mostrar a políticos bandidos que a lei agora vale para todos) A. NUNES
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