quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Milagre do capitalismo jabuticaba - Silvio acordou devendo R$ 4,bi e sem suas empresas; foi dormir sem dívida e com o patrimônio de volta

Num evento inédito na história do capitalismo, o home que está com um espeto de R$ 4 bilhões nas costas impõe a solução a seus credores. Surge um comprador para o Panamericano! Vai assumir tudo, inclusive o buraco? Nada disso!

- o Panamericano é vendido ao BTG Pactual pagou pelas ações do Panamercano R$ 450 milhões, recolhidos o tal FGC (Fundo Garantidor de Crédito);
- e o buraco de R$ 4 bilhões? Bem, Silvio Santos teria feito uma exigência: só faria o negócio se o R$ 450 milhões anulassem a sua dívida de R$ 4 bilhões. E os FGC devolveria as suas empresas dadas como garantia;
- e assim se fez,consta! Isto mesmo! Da noite para o dia, o camelô teria dado um truque no capitalismo brasileiro e em seus competentes banqueiros;
- acordou devendo R$ 4 bilhões e, na prática, sem empresa nenhuma;
- foi dormir e já não devia um tostão e tinha de volta suas empresas, ali avaliadas, então, em R$ 2,5 bilhões;
- nunca antes na história destepaiz se viu algo parecido. E certamente nunca se fez algo parecido - nem aqui nem no mundo. Volto no próximo post.
Por Reinaldo Azevedo

Dilma quer uma moratória para a herança maldita que ela e Lula legaram ao Brasil. O nome bonitinho é "pacto social".

É muita cara de pau. Pura desfaçatez. Dilma, a braço direito, a responsável, a grande artíficie do governo anterior, enterrou o Brasil na maior taxa de juros do mundo, na maior dívida pública de todos os tempos, na maior gastança da história deste país, na escorchante carga tributária, na volta da inflação e, agora, quer pedir uma moratória ao país. O nome bonitinho, mas ordinário, é "pacto social". Em nome deste acordo que só beneficia o infrator, Dilma quer arrocho no salário mínimo, corte nos investimentos, congelamento da tabela do IR, a volta da CPMF, entre outras medidas deste verdadeiro pacote de maldades. Quem vai fazer o "pacto social" com ela? Não se surpreendam se a turma da "oposição vigorosa" levantar e aplaudir a presidente,  batendo as patas com força e relinchando alto no plenário do Congresso Nacional.

Questão fechada.

O PT, ex-partido da ética e da moralidade no trato da coisa pública, inventor do mensalão e protetor da roubalheira de Furnas,  está convocando a deputança recém-empossada para fechar questão contra toda e qualquer CPI. É proibido assinar, sob pena de expulsão. É claro que a ordem não contempla estados e municípios onde o partido é oposição. Lá a ordem é bagunçar ao máximo. Tudo na mesma linha do Aécio Neves, que critica o excesso de medidas provisórias do governo federal, mas usou e agora apóia a lei delegada que permite que seu sucessor vire uma espécie de ditador em Minas.

Do twitter do Serra, coisas que você não vai ver no programa do PSDB.

 
José Serra
Temos os maiores juros do mundo e uma dívida governamental em mercado espantosa: R$ 1,863 trilhão. Mais de R$ 10 mil por brasileiro.
 
José Serra
A dívida governamental em mercado aumentou em mais de 70 por cento (descontada a inflação) durante o governo Lula-Dilma.
 
Em 140 letras, Serra faz mais oposição que todo o partido comandado por Severino Sérgio Estelita Guerra que é o nome completo do presidente dos tucanos e que quer fazer uma "oposição vigorosa" pelo bico do Aécio Neves.
 
DO BLOG COTURNO NOTURNO

Urgente, um revólver para Mabel.


Sandro Mabel, deputado do PR de Goiás, será expulso pelo partido por ter levado em frente uma candidatura à Câmara que mostra o quando a estratégia da oposição estava errada. Fez 109 votos sem o apoio de nenhum partido e botou água no chopp do PT e do seu presidente eleito, Marco Maia. Sandro Mabel, ameaçado de expulsão, afirma que vai "sair atirando". Por favor, alguém arrume um revólver urgente para ele. Fala, Mabel!

DO B. DO CEL

Enquanto o PT paga salário e o PSDB bota na TV, a banda podre do DEM quer "extirpar" o seu presidente de honra.



Enquanto o PT vai pagar salário para Lula, enquanto o PSDB coloca Fernando Henrique Cardoso na televisão como a estrela da sigla, uma parcela do DEM, comandada por Rodrigo Maia,  atua para expulsar o seu presidente de honra, o ex-senador Jorge Konder Bornhausen, o mais ferrenho adversário da esquerda brasileira, o homem que Lula quis extirpar da política e que, em vitória histórica, elegeu um dos dois governadores do partido, em primeiro turno, em Santa Catarina. 

Está na imprensa que último ato partidário do Kaiser será em 15 de março próximo, na convenção do Democratas, que vai eleger um novo presidente. Se for assim, o gesto será por demais simbólico. Ele não só representará o encerramento de uma carreira brilhante, de um homem público de primeira grandeza, cruelmente traído por jovens que ele ajudou a colocar lá para revitalizar o partido. E que, em vez disso, falsificaram o estatuto para alijar definitivamente do comando partidário os seus fundadores, entregando a legenda para o projeto pessoal, mesquinho e traiçoeiro de Aécio Neves. 

O gesto de Bornhausen representará o fim do Democratas, engolido pelo fisiologismo de figuras apagadas, sem história e, na maior parte das vezes, sem voto. A experiência  e a astúcia do Dr. Jorge, como é chamado no partido, não poderia conviver com a ingenuidade e a falta de ética que  dividiu o DEM.  Sim, porque  é de uma ingenuidade patética achar que Aécio Neves é um aliado confiável. Ao contrário, ele  usará esta aliança oportunista enquanto dela precisar para, depois, buscar forças maiores para o seu Projeto Minas. Bastaria que este DEM que traí e sabota o próprio partido olhasse para Minas Gerais: dos 53 deputados federais eleitos em 2010, apenas 3 são do DEM e olhem que a coligação PSDB, PP e DEM elegeu 18 parlamentares. A fotografia do DEM, em Minas Gerais, que sempre apoiou Aécio,  é a visão futura do partido no resto do Brasil, após ser vampirizado pelo mineiro.  

Se trocar a botina com bico de aço por um par de havaianas, Jorge Konder Bornhausen terá toda a razão. É hora mesmo de curtir a vida, os amigos e a família. Não dá para vencer quando o inimigo está na própria trincheira. Não dá para fazer política ao lado de gente burra.
 
DO BLOGO COTURNO NOTURNO

O BIGODE DA MODERNIDADE ATACA NOVAMENTE

Com a eleição de José Sarney para presidente do Senado, a política nacional deixou para trás o cabresto e a peixeira e entrou de chofre na modernidade. É tempo de mudança, de fardão farfalhante e bigode engalanado. De união de todos com todos para que os coronéis se dêem bem. Ninguém melhor para encarnar o vagalhão reformista que um nababo peemedebista de alma tucana convertido ao petismo. Com 78 anos de encarniçada defesa do interesse próprio, e depois de tantas peripécias manhosas em benefício de sua larga grei de agregados, o brônzeo estadista que veio do Maranhão poderia ser tentado a largar a rapadura. Poderia, quem sabe, se refestelar de jaquetão sobre os louros encardidos da glória. Ou dedicar-se a dedilhar a lira e a atirar sonetos fesceninos nas passantes. Mas, não. A religião do serviço público, o coro de assessores, o clamor do baixo clero e o carrão com chofer falaram mais alto. Antes que se pudesse gritar Cuidado!, lá estava o sagaz acadêmico, flagrado ainda mais uma vez com o bigode na botija, cumprindo na calada da noite o lúbrico dever cívico de zelar para que tudo permaneça para sempre como está.

FONTE REVISTA PIAUI