sexta-feira, 2 de junho de 2017

PALOCCI PREPARA BOMBA CONTRA PT...

O ex-ministro da Fazenda está negociando colaboração premiada com a Lava Jato para delatar Lula e diz que denunciará ao menos 20 empresas no o esquema de corrupção petista.

Crédito: AP Photo/Eraldo Peres
LÍNGUA SOLTA Palocci vai delatar como Lula movimentava propinas da Odebrecht (Crédito: AP Photo/Eraldo Peres)
Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda de Lula e da Casa Civil de Dilma, está preparando o roteiro da colaboração premiada que vai fazer nos próximos dias. Ele quer deixar a prisão em Curitiba, onde está desde setembro do ano passado e para isso compromete-se a delatar o ex-presidente Lula, que até recentemente era um dos seus maiores amigos. Vai entregar também esquemas de corrupção que envolviam a venda de Medidas Provisórias para bancos e grandes empresas brasileiras. Com o acordo proposto à Lava Jato, Palocci quer cumprir pena de somente um ano em prisão domiciliar. Uma punição levíssima, para um petista acusado de ter recebido R$ 128 milhões de propinas da Odebrecht para repasses ao PT. Além disso, o ex-ministro, identificado como “italiano” no departamento de propinas da Odebrecht, era o responsável por movimentar uma conta secreta da empreiteira em nome de Lula, que atendia pela alcunha de “amigo”, e que chegou a ter R$ 40 milhões à sua disposição.
Dinheiro vivo para Lula
O ex-ministro já confirmou aos procuradores da República de Curitiba que vai mesmo delatar Lula. Deve explicar as circunstâncias em que movimentou os R$ 40 milhões “destinados para atender as demandas” do ex-presidente, como revelou o empreiteiro Marcelo Odebrecht em depoimento ao juiz Sergio Moro. Desse total, pelo menos R$ 13 milhões foram sacados em dinheiro vivo para o ex-presidente petista pelo sociólogo Branislav Kontic, assessor do ex-ministro. Palocci vai detalhar também a divisão de propinas na criação da empresa Sete Brasil, em 2010. Esse negócio gerou subornos da Odebrecht no valor de R$ 51 milhões e, segundo o ex-ministro, Lula teria ficado com 50% desse valor. Ele vai contar ainda como foi a captação de R$ 50 milhões junto à Odebrecht para Dilma em 2009, com a participação do ex-ministro Guido Mantega, com ajuda de Lula. Esse dinheiro deveria ter sido usado na campanha de 2010, mas Dilma usou somente na campanha de 2014.
Além de Lula, Palocci já contou aos procuradores que vai detalhar como funcionava a venda de Medidas Provisórias para grandes bancos. Ele vai dar o nome de ao menos 20 empresas que pagaram subornos ao PT. Esses grupos teriam se beneficiado de esquemas de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Outro grupo que está na alça de mira das delações de Palocci é o empresário Abílio Diniz. O ex-ministro vai contar os bastidores de como o grupo de Diniz manobrou para levar vantagens na disputa que enfrentou com o grupo francês Casino pelo controle do Pão de Açúcar. Os detalhes da delação estão sendo tratados por seus advogados Adriano Bretas e Tracy Reinaldt. DA ISTOÉ

O QUADRILHÃO EM APUROS....

Existiam quatro grandes quadrilhas a saquear o Estado. O procurador-geral da República reuniu todas elas em um único processo e agora parte para punir seus comandantes. Lula, como sempre, é o líder deles

Crédito: Reprodução
A QUADRILHA VAI DANÇAR Integrantes do "quadrilhão” serão denunciados até setembro pelo procurador-geral da República por crimes que podem chegar a oito anos de prisão. Entre os políticos que fazem parte da quadrilha estão: Mário Negromonte, Henrique Eduardo Alves, Eduardo Cunha, João Vaccari, Lula e Antonio Palocci (da esq. para a dir.) (Crédito: Reprodução)
Políticos apontados como principais chefes da “organização criminosa” incrustada dentro de três partidos – PT, PMDB e PP – devem sofrer um novo revés nas próximas semanas. Antes de deixar o cargo em 17 de setembro, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, vai apresentar a maior parte das denúncias contra os 23 integrantes do chamado “quadrilhão” da Operação Lava Jato. Serão denunciados políticos como o ex-presidente Lula e o ex-ministro Antonio Palocci, pelo PT, os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Romero Jucá (PMDB-RR) pelo PMDB do Senado, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) pelo PMDB da Câmara, e o senador Benedito Lira (PP-AL) e o ex-deputado Mário Negromonte (PP-BA) pelo PP. Janot vai apontar esses e outros políticos dos três partidos que sustentaram os governos petistas no poder como mentores de um esquema de arrecadação de dinheiro em estatais e órgãos do governo, em conluio com grandes empreiteiros de grandes obras públicas. A acusação contra eles será a de crime de organização criminosa, cuja pena varia de três a oito anos de cadeia.
De acordo com Janot, os políticos do PT, do PMDB do Senado e da Câmara e do PP formaram um grupo criminoso com o objetivo “de saquear os cofres públicos” beneficiando empresários amigos e financiando as atividades desses partidos. Para a PGR, existe “uma teia criminosa única”, mas com “núcleos políticos” diferentes neste “grupo criminoso”. As cúpulas dos partidos que compõem o “quadrilhão” montaram também um esquema de “enriquecimento ilícito com fim de beneficiar seus integrantes, bem como financiar campanhas eleitorais, a partir de desvios públicos de diversas empresas estatais”, segundo Janot.
O procurador-geral narrou em documentos que integram os quatro inquéritos do “quadrilhão” que, inicialmente, “alguns membros do PP, PMDB e PT, utilizando as siglas partidárias, dividindo entre si, por exemplo, as diretorias de Abastecimento, Serviços e Internacional de Petrobras” para a arrecadação das propinas. “Como visto, a indicação de determinadas pessoas para importantes postos chaves do ente público, por membros dos partidos, era essencial para implementação do projeto criminoso.”
Entretanto, os crimes se arrastaram para outros órgãos do Estado. “Os elementos de informação que compõem o presente inquérito modularam um desenho de um grupo criminoso organizado único, amplo e complexo, com uma miríade de atores que se interligam em uma estrutura com vínculos horizontais”.
Parte do raciocínio do procurador-geral da República sobre o chamado “quadrilhão” está na denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra Lula pela posse do triplex, no Guarujá. Nela, os procuradores narram fatos de um governo regido por propinas, a chamada “propinocracia”, para contextualizar a acusação de que o petista ganhou um apartamento e a armazenagem de bens da empreiteira OAS em troca dos favores que concedeu à empresa de Léo Pinheiro. Lula não foi denunciado pelo crime de organização criminosa exatamente porque essa parte faz parte da denúncia do “quadrilhão” e é tratada no Supremo Tribunal Federal.
A divisão do butim
Para o Ministério Público, está claro que os três partidos comandavam o esquema de arrecadação de dinheiro usando dois vértices comuns no relacionamento com os empreiteiros. O primeiro eram altos funcionários públicos, muitos deles indicados para postos-chave pelos partidos. No entanto, essas indicações de diretores à cargos na Petrobrás eram condicionadas ao pagamentos de propinas para os políticos e suas campanhas eleitorais, por meio de caixa dois ou de doações registradas oficialmente. Na Petrobras, por exemplo, o PT tinha o controle da Diretoria de Serviços, comandada por Renato Duque. O PMDB, controlava a área Internacional, que ficou a cargo de Nestor Cerveró e Jorge Zelada. E o PP, comandava o setor de Abastecimento dirigido por Paulo Roberto Costa.
Esses dirigentes recebiam dinheiro das empresas fornecedoras e partilhavam o “butim” com os políticos. Para isso, se utilizavam do segundo vértice, os operadores da lavagem de dinheiro. Doleiros, lobistas e até tesoureiros dos partidos eram usados em esquemas complexos de repasse de dinheiro em espécie, ou na forma de depósitos no exterior, até chegarem às mãos dos políticos. No PT, quem exercia esse papel era o ex-tesoureiro João Vaccari, que já acumula condenações que superam os 33 anos de prisão. No PP, o principal arrecadador era o doleiro Alberto Youssef , que só está em casa porque fez acordo de colaboração premiada. No PMDB, esse papel era feito pelos lobistas Fernando Soares, Milton Lyra e Jorge Luz, que repassavam o dinheiro para os senadores e deputados peemedebistas. DA ISTOÉ

Santana rasga a fantasia dos estadistas de galinheiro

Nem Santana consegue entender por que tanta gente acreditou por tanto tempo nas fantasias que inventou para tapear o eleitorado

Em novembro de 2010, numa entrevista ao jornalista Fernando Rodrigues, o marqueteiro João Santana, deslumbrado com a vitória da dupla formada por Dilma Rousseff e Michel Temer, garantiu que a seita lulopetista havia chegado ao reino dos céus pela rota do Planalto. Acabara de eleger uma mulher que tinha tudo para ocupar no imaginário brasileiro o trono à espera de uma rainha. E no banco de reservas, além do príncipe consorte Michel Temer, sentava-se ninguém menos que Lula, o Pelé da política.
Neste outono, nos depoimentos à Lava Jato, o delator premiado demonstrou que até Maria I, a Louca, era muito mais confiável e mentalmente equilibrada que a monarca provida de um neurônio só, transferiu o Pelé de araque para o banco dos réus e provou que Michel Temer fez bonito enquanto esteve alojado na corte infestada de vigaristas. O que nem Santana consegue entender é por que tanta gente acreditou por tanto tempo nas fantasias que criou para apresentar como salvadores da pátria três estadistas de galinheiro. DO A.NUNES

Eliziário Goulart Rocha: Malfeitor solto dá nisso

Se um dia se declarou quase convencido da própria inocência, José Dirceu agora parece plenamente convencido da credulidade popula

No aconchego da prisão domiciliar graças à complacência da Justiça com malfeitores graduados, José Dirceu sente-se à vontade para fazer ameaças e debochar da cara dos brasileiros decentes. “A coalizão golpista deu origem a um governo abarrotado de históricos corruptos”, afirmou em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo o homem que um dia comandou o PT, foi braço-direito de Lula durante o Mensalão, responde à acusação de ser sócio-fundador do Petrolão e continuou a engendrar manobras obscuras mesmo na cadeia.
Se um dia se declarou quase convencido da própria inocência, ele agora parece plenamente convencido da credulidade popular. Só parece. Sabe muito bem que apenas devotos de seitas que cultuam corruptos de estimação são capazes de crer que houve um golpe, que ele é um guerreiro do povo brasileiro, que Lula de nada sabia e que a culpa é da Marisa Letícia. Não apenas finge acreditar na reconquista do poder nas urnas, como desdenha disso. “Podemos até vencer, mas sem ilusões: sob quaisquer circunstâncias, nosso norte é o avanço no rumo de uma revolução política e social, democrática”, prossegue em seu delírio o sujeito envolvido na montagem do maior esquema de corrupção da história. “Pela força das ruas, se nossas elites continuarem de costas para a nação”, ameaça o ex-guerrilheiro cujos únicos disparos que experimentou até hoje foram os verbais, desferidos contra a verdade e a lógica.
José Dirceu não reivindica indulgência das vítimas, tampouco a oferece: “Não há espaço para conciliação”, decreta. Malfeitor solto dá nisso. DO A.NUNES

COM A GENTE É ASSIM BATEU LEVOU...TOMA GILMAR.....KKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Por Que O Rocha Loures Ainda Não Foi Preso? Você Não Vai Acreditar…

O homem da mala de Michel Temer ainda não foi preso por um motivo:
Ana Seleme, mulher de Rocha Loures, está grávida de oito meses, e prestes a dar a luz. Há um receio de a prisão dele sofrer uma invertida, como ocorreu com Guido Mantega.
Segundo Lauro Jardim, é a esposa quem tem servido de anteparo entre o marido e o mundo exterior. Quem quer falar com ele tem que recorrer a ela antes.
A PF só espera o nascimento da criança para capturar o homem que saiu correndo da pizzaria carregando uma mala com 500 mil de propina.
Antes de se dedicar a prática criminosa da forma que fez será que ele pensou na mulher e na família?
Será que a família o advertiu para que ele não tivesse um comportamento criminoso na condição de homem público?
Um homem bem sucedido como ele tinha necessidade de adotar esse tipo de atitude?
Via noticiabrasilonline.com