sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Bolsonaro tem de atacar os ladrões dos Correios


sexta-feira, 25 de janeiro de 2019


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil
25 de janeiro é Dia do Carteiro. Festa para 57 mil profissionais que entregam mais de 6 bilhões de objetos postais em todos os cantos do Brasil. Nesta mesma data são comemorados os 356 anos de serviço postal no Brasil. Momento exato para refletir sobre os Correios – estatal que é alvo de bandidos (desde ladrões de cargas até corruptos da politicagem brasileira).
O Presidente Jair Bolsonaro, que retorna do Fórum Econômico Mundial de Davos, poderia aproveitar para refletir sobre o futuro dos Correios – uma empresa que ainda corre risco de continuar sofrendo sabotagens de grupos políticos, como ocorreu nas gestões do PT e demais comparsas políticos na corrupção. Os Correios não dependem de recursos do Governo Federal. Estratégica, a estatal é independente do orçamento da União.
Privatizar por privatizar vale a pena? No caso dos Correios do Brasil a resposta é negativa. Os militares são a favor de manter a empresa estatal. Tanto que ela é comandada pelo General Juarez Cunha. O vice Presidente Antônio Hamilton Mourão já advertiu que, por enquanto, não concorda com a desestatização da empresa. Mesmo pensamento do Coronel Marcos Pontes, ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicação.
Privatização de Correios é um assunto polêmico no mundo todo. Dos 192 correios vinculados à Universal Postal Union (UPU), 176 são totalmente estatais. Oito são privados (Aruba, Cingapura, Malásia, Malta, Países Baixos, Portugal, Líbano e Inglaterra). Oito têm participação de capital privado (Áustria, Bélgica, Alemanha, Grécia, China, Itália, Uzbequistão, Japão). Aliás, o correio de Portugal já estuda o retorno à categoria estatal, pois não deu certo privatizar.
Ao longo do último ano, os Correios tiveram um significativo crescimento nos índices de qualidade operacional, superando as metas mês a mês. A empresa saiu de um resultado de 83% de encomendas entregues no prazo em janeiro de 2018 para 99% em dezembro, um marco histórico. Os resultados podem melhorar com novos projetos e parcerias estratégicas. Os Correios são lucrativos em 324 municípios (que têm 92% do potencial de mercado).

Os Correios exercem uma função de Integração Nacional.É o único braço do Estado presente em todos os municípios do País. Os Correios podem fornecer serviços à população onde ninguém consegue chegar, tipo emissão de CPF, RG, Passaporte, Carteira de Trabalho, entre outros. Ao contrário do que muita gente pensa, os Correios não têm monopólio sobre a entrega de encomendas.
Antes de pensar em privatizar, conforme furor manifestado publicamente pela equipe econômica, o Presidente Bolsonaro deveria tomar uma decisão que compete só a ele: livrar os Correios das influências políticas nefastas. Depois da limpeza – incluindo tudo que foi feito de errado pela ladroagem contra o fundo de pensão Postalis (cujo rombo é paga pelos 106 mil funcionários da empresa) -, aí sim basta firmar novas parcerias societárias para os Correios avançarem como uma empresa eficiente e lucrativa, cumprindo seu papel comercial e de universalização de serviços públicos.
Os militares querem limpeza nos Correios. O ministro da Justiça e Segurança, Sérgio Moro, também já se colocou à disposição para ajudar no processo de saneamento e combate à corrupção contra a empresa. O Presidente Bolsonaro só precisa apoiar essas iniciativas e barrar as ações da politicagem contra os Correios. Não é fácil... Porém é possível...

A Deputada federal eleita Bia Kicis cobra dívida do Jean Willys...

Deputado do PSOL, que desistiu de novo mandato alegando que vem sendo ameaçado de morte, já deixou o Brasil.

Deve estar na Europa, principalmente na Espanha, país ao qual pediu asilo no dia 22 de dezembro, na embaixada em Brasília.

Óbvio que os espanhóis negaram, porém lhe deram um visto de estudante...

Barragem da Vale se rompe em Brumadinho (MG)

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Ainda não há informações sobre vítimas.
Estrutura armazenava rejeitos de minério de ferro e rompeu na altura do quilômetro 50 da MG040

Por Da redação

Rompimento de barragem da Vale em Brumadinho (MG)
(Foto/Reprodução)


Uma barragem da mineradora Vale se rompeu no início da tarde desta sexta-feira, 25, em Brumadinho, cidade de cerca de 40.000 habitantes na região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo o Corpo de Bombeiros, o rompimento ocorreu na região do córrego do Feijão, na altura do quilômetro 50 da Rodovia MG 040. Ainda não há informações sobre vítimas.


A mineradora divulgou uma nota informando sobre o rompimento da barragem, que ficava na Mina Feijão e armazenava rejeitos de minério de ferro. Segundo a empresa, “as primeiras informações indicam que os rejeitos atingiram a área administrativa da companhia e parte da comunidade da Vila Ferteco”. “Havia empregados na área administrativa, que foi atingida pelos rejeitos, indicando a possibilidade, ainda não confirmada, de vítimas”, informou a Vale, que acionou seu “Plano de Atendimento a Emergências para Barragens”.

Por meio de um comunicado no Facebook, a prefeitura de Brumadinho orientou a população a manter distância do leito do rio Paraopeba. Segundo a Defesa Civil de Minas Gerais, a tendência é que os rejeitos fluam para o Paraopeba, um dos principais afluentes do rio São Francisco.

O governo de Minas Gerais enviou uma força-tarefa ao local do rompimento da barragem, onde os bombeiros e a Defesa Civil já atuavam com cinco helicópteros. Segundo a gestão do governador Romeu Zema (Novo), foi criado um gabinete estratégico de crise para acompanhar as ações. Os secretários do Meio Ambiente, Germano Vieira, e de Impacto Social, Elizabeth Jucá, foram enviados ao local.

Todo o aparato do Governo de Minas foi enviado para prestar os primeiros socorros às vitimas e o suporte necessário para os moradores da região. Nossa atenção neste momento está direcionada para socorrer as pessoas atingidas. https://t.co/IwbbWGBg4Y

— Romeu Zema (@RomeuZema) January 25, 2019
Por meio de sua conta no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro lamentou o desastre e anunciou que os ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles, do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o secretário nacional de Defesa Civil vão até a região. Em pronunciamento no Palácio do Planalto por volta das 16h desta sexta, o porta-voz do governo, general Otávio Santana do Rêgo Barros, disse que Bolsonaro pretende ir a Brumadinho às 8h deste sábado, 26.

Ainda conforme Rêgo Barros, foram instalados gabinetes de crise no Planalto e no Ministério do Meio Ambiente. Além das pastas de Salles, Canuto e Albuquerque, o ministério da Defesa também integrará as ações do governo na cidade mineira.


Nossa maior preocupação neste momento é atender eventuais vítimas desta grave tragédia.

— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro)
January 25, 2019

Um dos maiores museus de arte contemporânea do Brasil, o Inhotim, que fica em Brumadinho, foi evacuado por segurança. O instituto, que guarda uma acervo milionário, só voltará a receber visitas depois que se conhecer a extensão do vazamento de rejeitos.



Veja abaixo a nota da Vale

Vale informa sobre rompimento de barragem em Brumadinho, Minas Gerais

A Vale informa que, no início desta tarde, ocorreu o rompimento da Barragem 1 da Mina Feijão, em Brumadinho (MG). A companhia lamenta profundamente o acidente e está empenhando todos os esforços no socorro e apoio aos atingidos.

Havia empregados na área administrativa, que foi atingida pelos rejeitos, indicando a possibilidade, ainda não confirmada, de vítimas. Parte da comunidade da Vila Ferteco também foi atingida.

O resgate e os atendimentos aos feridos estão sendo realizados no local pelo Corpo de Bombeiros e pela Defesa Civil. Ainda não há confirmação sobre a causa do acidente.

A prioridade máxima da empresa, neste momento, é apoiar nos resgates para ajudar a preservar e proteger a vida de empregados, próprios e terceiros, e das comunidades locais.

A Vale continuará fornecendo informações assim que confirmadas.

25 jan 2019 DO R.DEMOCRATICA

Ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) é preso em Curitiba

O pedido foi feito pelo MPF no âmbito da Operação Integração, da Lava-Jato, que investiga um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na concessão de rodovias federais


postado em 25/01/2019 08:44 / atualizado em 25/01/2019 12:04
(foto: Orlando Kissner/ ANPr)

O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) foi preso por agentes da Polícia Federal, nesta sexta-feira (25/1). O tucano foi detido por volta das 7 horas.

A prisão preventiva de Richa foi decretada pelo juiz Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara Federal de Curitiba. O magistrado também determinou a prisão do contador Dirceu Pupo Ferreira, homem de confiança do tucano.

O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da Operação Integração, da Lava-Jato, que investiga um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na concessão de rodovias federais no Estado do Paraná que fazem parte do "Anel da Integração".

Pupo foi investigado por promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em setembro de 2018 por suspeitas de tentar atrapalhar as investigações que levaram Richa à prisão naquela ocasião.

São apurados pagamentos de propinas para agentes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do Paraná e da Casa Civil do governo do Estado do Paraná.

A integração foi a primeira fase da Lava-Jato em 2018. Por ordens do então juiz federal Sérgio Moro, a PF prendeu o diretor-geral do DER, Nelson Leal Júnior, e o diretor-presidente da Econorte, Helio Ogama.

Ambos se tornaram delatores meses depois. Na oportunidade, Leal Júnior contou que participou de um 'encontro sobre propina', no qual Richa estaria presente, no Palácio Iguaçu, sede do Executivo paranaense. O irmão do tucano - que é candidato ao Senado -. José Richa Filho, o Pepe Richa, foi preso na Operação Integração II, fase 55 da Lava-Jato.

Em fevereiro de 2018, o gabinete da Casa Civil de Richa, localizada na sede do governo estadual, foi alvo de busca e apreensão da 'Integração'. O tucano, que se candidatou ao Senado nas eleições 2018 e recebeu 377.872 votos, entrou novamente na mira da Lava-Jato mais duas vezes em setembro, nas fases 'Piloto' e 'Integração II'.

Richa foi preso em setembro em outra operação, a 'Radiopatrulha', conduzida pelo Gaeco. Ele foi solto quatro dias depois pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes.

Proprina de 2,7 milhões

A força-tarefa da Lava-Jato do Ministério Público Federal (MPF) no Paraná, responsável pelo pedido que levou à prisão preventiva de Beto Richa (PSDB), nesta sexta-feira (25/1), acusa o ex-governador de ser o beneficiário de pelo menos R$ 2,7 milhões em propinas pagas por concessionárias de pedágio no Estado. Os pagamentos teriam sido realizados em espécie.

Os procuradores apontam a existência de evidências de que, do montante total, R$ 142 mil foram lavados por meio de depósitos feitos para a Ocaporã Administradora de Bens. A acusação é que, apesar de estar no nome da esposa e dos filhos de Richa, a empresa era controlada pelo ex-governador.

A maior parte dos recursos, cerca de R$ 2,6 milhões, teriam sido lavados por Richa por meio da compra de imóveis com a ajuda do contador Dirceu Pupo Ferreira, que também teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Paulo Sérgio Ribeiro nesta sexta. 

De acordo com a força-tarefa da Lava-Jato, os bens foram comprados com propinas e colocados em nome da Ocaporã. Pupo, segundo a acusação, pedia que os vendedores dos imóveis lavrassem escrituras por um valor abaixo do montante real. A diferença, era paga em espécie. Emails apreendidos na investigação comprovariam que Richa tinha a última palavra nas negociações.

Os procuradores identificaram pelo menos três imóveis pagos em espécie por Pupo.

Um deles é um apartamento em Balneário Camboriu, Santa Catarina, adquirido adquirido oficialmente por R$ 300 mil, mas que o vendedor reconheceu ter recebido outros R$ 300 mil "por fora".

Outro imóvel, um terreno de luxo em Curitiba avaliado em R$ 1,9 milhão, teve a aquisição declarada por R$ 500 mil, correspondentes a uma suposta permuta com outros dois lotes. O vendedor reconheceu que Pupo pagou R$ 930 mil por fora. O mesmo terreno foi vendido por R$ 3,2 milhões pela família Richa.

A terceira transação foi identificada na compra de conjuntos comerciais também em Curitiba na qual, segundo o corretor que intermediou o negócio, contou com o pagamento de R$ 1,4 milhão não declarados.

Beto Richa também é investigado na operação Radiopatrulha, que o levou para prisão por quatro dias e vasculhou a casa de sua mãe em 2018.

A reportagem busca contato com Beto Richa, Dirceu Pupo Ferreira e os demais citados. O espaço está aberto para manifestação.