Consultoria especial
Na
semana passada, num hotel de Brasília, com discrição, conversavam o
ex-presidente da Delta, Fernando Cavendish e Zuleido Veras, dono da
empreiteira Gautama, que, em 2007, foi alvo de operação da Polícia
Federal e acusado de comandar um esquema de corrupção que desviou perto
de R$ 300 milhões em obras públicas em dez Estados com a ajuda de
políticos e servidores. Na época, o escândalo derrubou o ministro Silas
Rondeau, de Minas e Energia. Cavendish queria ouvir conselhos de Veras
que o advertiu que "o pior dos mundos" seria a Delta ser considerada
inidônea pelo governo federal. Hoje, a Gautama responde pelo menos a 11
ações judiciais em todo o país que cobram a devolução de R$ 131 milhões
aos cofres públicos. Todos esses processos andam lentamente (alguns
estariam engavetados) e até hoje, nada foi julgado, nem em primeira
instância.
Bens bloqueados
Zuleido
Veras, que chegou a ser preso pela Polícia Federal (é o maior medo de
Cavendish e também de Demóstenes Torres), está com parte de seus bens
bloqueados pela justiça, mora na mesma mansão num condomínio de luxo
próximo a Salvador, avaliada em R$ 4 milhões. Até o estouro do
escândalo, Veras esbanjava influência: era dele a lancha em que a
presidente Dilma, quando ministra, fez um passeio com o governador
Jaques Wagner pela Baía de Todos os Santos em 2006. O barco, que custava
R$ 1,5 milhão, foi um dos bens apreendidos pela PF. Durante o
escândalo, Veras conseguiu vender uma de suas empresas, a Ecosama, para a
Odebrecht, como a Delta está fazendo com a JBS.
Não vai dar
A
presidente Dilma, é sempre muito simpática com o governador Eduardo
Campos (PSB), de Pernambuco. Só que já avisou a alguns aliados que,
apesar disso, não tem como trocar de vice, em 2014, quando disputará a
reeleição. Nesses dias, a propósito, peemedebistas correram para
desfazer a história levantada pelo ex-ministro Nelson Jobim, que
defendia candidatura própria do PMDB à Presidência, num encontro do
partido. A cúpula da agremiação - e especialmente Michel Temer -
considera que "é melhor uma vice na mão do que qualquer aventura
eleitoral" contra Dilma - e Lula, claro.
Depressão
O
que mais tira a alegria do governador Sérgio Cabral, que não sorriu nem
com o torpedo quase romântico de Candido Vaccarezza (PT-SP), não é sua
queda (pequena, ainda) de popularidade, nem quaisquer incertezas de
futuros vôos políticos, até mesmo porque ele gostaria de encerrar sua
carreira política em 2014. Cabral sonha todas as noites com a primavera
de Paris. Com ou sem guardanapo amarrado na cabeça.
Pinto no lixo
O
novo diretor corporativo da Petrobras e ex-presidente nacional do PT,
José Eduardo Dutra, era visto, noite dessas, bem mais magro e em
companhia de duas amigas, circulando pela noite da Lapa, no Rio. Passou
pelo Leviano, esticou pelo Carioquinha e experimentou a cerveja Delirium
Tremens, considerada uma das melhores do mundo. Estava mais alegre do
que pinto no lixo.
PAZ AMOR E VIDA NA TERRA " De tanto ver triunfar as nulidades, De tanto ver crescer as injustiças, De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". [Ruy Barbosa]
terça-feira, 22 de maio de 2012
Após prisão de todos os vereadores, prefeito se entrega
O prefeito da cidade alagoana de Rio Largo, Toninho Lins (PSB), foi
encaminhado nesta terça-feira a uma carceragem da Academia da Polícia
Militar, no bairro Trapiche da Barra, em Maceió, capital do Estado. Ele
se apresentou à tarde ao desembargador Otávio Leão Praxedes, do Tribunal
de Justiça de Alagoas (TJ-AL), que determinou a prisão do chefe do
Executivo ontem por suspeita de envolvimento em um esquema de corrupção.
Na semana passada, todos os vereadores da cidade foram presos em uma ação da Força Nacional. Segundo o Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), do Ministério Público (MP) do Estado, em 2010, o prefeito encaminhou à Câmara projeto de lei para adquirir uma área de 252 hectares da Usina Utinga Leão - que estava em processo de falência -, para a construção de casas populares aos desabrigados das enchentes de junho de 2010. O valor da desapropriação da área seria de R$ 700 mil, a serem pagos à usina.
A Câmara autorizou a operação, mas as casas não foram construídas. Assim, o prefeito encaminhou novo projeto ao Legislativo, desta vez pedindo autorização para vender o terreno a uma empresa comercial, pelos mesmos R$ 700 mil. Uma avaliação feita na área, a pedido do MP, entretanto, constatou que o terreno valia R$ 21 milhões. Isso significa que o metro quadrado custou R$ 0,27. A área foi dividida em nove mil lotes, cada um custando não menos que R$ 20 mil. Casas e empresas são erguidas no local.
Até agora, dois vereadores conseguiram habeas-corpus para deixar a prisão. A cidade está sem Câmara de Vereadores, e a Justiça terá um impasse para convocar todos os suplentes, já que parte deles trocou de partido e pode ser enquadrada por infidelidade partidária.
DO JORNAL DO BRASIL
Na semana passada, todos os vereadores da cidade foram presos em uma ação da Força Nacional. Segundo o Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), do Ministério Público (MP) do Estado, em 2010, o prefeito encaminhou à Câmara projeto de lei para adquirir uma área de 252 hectares da Usina Utinga Leão - que estava em processo de falência -, para a construção de casas populares aos desabrigados das enchentes de junho de 2010. O valor da desapropriação da área seria de R$ 700 mil, a serem pagos à usina.
A Câmara autorizou a operação, mas as casas não foram construídas. Assim, o prefeito encaminhou novo projeto ao Legislativo, desta vez pedindo autorização para vender o terreno a uma empresa comercial, pelos mesmos R$ 700 mil. Uma avaliação feita na área, a pedido do MP, entretanto, constatou que o terreno valia R$ 21 milhões. Isso significa que o metro quadrado custou R$ 0,27. A área foi dividida em nove mil lotes, cada um custando não menos que R$ 20 mil. Casas e empresas são erguidas no local.
Até agora, dois vereadores conseguiram habeas-corpus para deixar a prisão. A cidade está sem Câmara de Vereadores, e a Justiça terá um impasse para convocar todos os suplentes, já que parte deles trocou de partido e pode ser enquadrada por infidelidade partidária.
DO JORNAL DO BRASIL
Mensalão: STF com sessão na quinta ainda dá tempo para uma capa de Veja.
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram fazer
sessões extras às segundas-feiras para julgar o processo do mensalão.
Para acelerar o julgamento, o tribunal se reunirá nas tardes de segunda,
quarta e quinta-feira exclusivamente para analisar a ação penal aberta
contra 38 réus.
Os ministros rejeitaram a proposta apresentada pelo presidente do
STF, ministro Carlos Ayres Britto, de fazer um esforço concentrado com
sessões plenárias todos os dias, incluindo o período da manhã. Por esse
cronograma, calculou Britto, o julgamento terminaria em três semanas.
Relator do processo, o ministro Joaquim Barbosa, disse não ter
condições físicas para aguentar sessões duplas e diárias. Barbosa
enfrenta há anos problemas na coluna e no quadril. Por isso sugeriu três
sessões de julgamento por semana apenas no período da tarde.
Por essa sistemática que está praticamente definida - o Supremo
baterá o martelo na próxima semana - o tribunal levará pelo menos um mês
e meio para concluir o julgamento cuja data de início ainda não foi
marcada.Barbosa adiantou que seu voto tem mais de mil páginas. O relatório
tem outras 122 páginas. Ele afirmou que julgará os réus em blocos, assim
como fez quando a ação penal foi aberta. Em 2007, quando a denúncia foi
recebida, os ministros analisaram o caso levando em conta os núcleos a
que pertenciam cada um dos suspeitos - núcleo publicitário, núcleo
político e núcleo bancário.
Na segunda-feira, o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos, advogado de um
dos réus do mensalão, levou ao presidente do STF e ao relator do caso um
pedido para que não houvesse mudanças no rito do julgamento. Para ele, o
tribunal deveria manter as tradicionais sessões plenárias, apenas nas
quartas e quintas. Bastos afirmou que restringir o tribunal ao julgamento do mensalão
poderia impedir que outros casos urgentes, como os habeas corpus, fossem
julgados. "Você deixa o estado de Direito entre parênteses", disse. "O
julgamento deve ser feito em ritmo de normalidade", afirmou o advogado. (Estadão)
DO B. DO CELEAKS
XOW DA XUXA -
O que Xuxa falou
As redes sociais estão cheias de comentários – e de todos os tipos – sobre o depoimento de Xuxa ao Fantástico (25
minutos, 30 pontos de audiência), confessando que sofreu vários abusos
quando tinha 13 anos de idade. Entre os que abusaram, um amigo de seu
pai e um homem que ia se casar com a avó dela.
Mas, Xuxa também
confessa que até hoje não consegue avaliar até que ponto tinha culpa na
história. Não há dados oficiais no Brasil sobre volume de crianças
abusadas.
As estatísticas dizem que 38% dos casos é por conta do pai,
29% pelo tio, vizinhos e por desconhecidos que não são denunciados (a
própria família prefere abafar). Xuxa não contou que, aos 17 anos, era
candidata a Pantera, em quente baile pré-carnavalesco no Rio e também precocemente, exibia sua nudez em Ele, Ela. Não citar o pai de Sasha, Luciano Szafir, é coisa de seu lado de majestade.
Novo filão
A Globo pretende explorar outras histórias surpreendentes
de seus mais famosos contratados, dando seqüência a um suposto filão
que teve nova fase inaugurada por Xuxa. O importante é que os
depoimentos sejam recheados de episódios que comovam e que resultem em
denúncias sobre determinadas situações. Duas matérias estão quase
prontas: uma delas é sobre conhecida atriz que apanhava do marido e
silenciava; outra é de veterano ator, sempre discreto, que assume seu
homossexualismo e revela as perseguições sofridas. Quem viver, verá. (Giba Um)
* * *
Não vou sacanear e descer o
sarrafo na Xuxa. Mas me lembro muito bem da participação dela
nesse concurso da Pantera, assinei por muito tempo a revista Ele,
Ela, e também assisti o filme "Amor estranho Amor" - ela foi
também capa da revista Playboy. (ELA NÃO MENCIONOU E MUITO MENOS
FALOU DAS CAPAS DA REVISTA MANCHETE).
São 32 fotos - veja essa aqui a de número 24/32
Gostou ou se espantou?
Es esta então , a de número 02/32
XUXA foi simbolo sexual nos anos
80 - não vou publicar fotos dela aqui, mas você poderá conferir
dezenas delas clicando no BALAIO DO CARL OLE
QUANTO AO DEPOIMENTO DELA NO FANTÁSTICO . . . ?
Faz de conta que . . .
DO FERRA MULA
Um vídeo com um achaque asqueroso e a pergunta que não quer calar: por que Protógenes escondeu a extorsão praticada por Luiz Antônio de Medeiros?
Estão preparados para ver algo asqueroso, nojento mesmo?
Por Reinaldo Azevedo
Abaixo, segue um post publicado pelo jornalista Fábio Pannunzzio no Blog do Pannunzzio.
Assistiremos ao ex-deputado Luiz Antônio de Medeiros ex-secretário das Relações de Trabalho do governo Lula extorquindo, de maneira inequívoca, o contrabandista Law Kin Chong.
Importante: lembram-se de um certo delegado chamado Protógenes Queiroz, hoje deputado pelo PCdoB-SP?
Ele investigou esse caso, teve acesso a essa fita, mas transformou o extorquido, Law Kin Chong, em corruptor ativo.
E manteve intocado Luiz Antonio de Medeiros, que praticava a exgtorsão.
Chong é um santo?
Ora, a pergunta só pode ser brincadeira.
O ponto não é esse.
Ocorre que Medeiros presidia justamente a CPI que deveria investigá-lo.
Em vez de se dedicar a combater as safadezas, cobrou benefícios para livrar a cara do outro.
Vejam o filme.
Em seguida, o texto de Pannunzzio.
Volto para encerrar.
Por Reinaldo Azevedo
Abaixo, segue um post publicado pelo jornalista Fábio Pannunzzio no Blog do Pannunzzio.
Assistiremos ao ex-deputado Luiz Antônio de Medeiros ex-secretário das Relações de Trabalho do governo Lula extorquindo, de maneira inequívoca, o contrabandista Law Kin Chong.
Importante: lembram-se de um certo delegado chamado Protógenes Queiroz, hoje deputado pelo PCdoB-SP?
Ele investigou esse caso, teve acesso a essa fita, mas transformou o extorquido, Law Kin Chong, em corruptor ativo.
E manteve intocado Luiz Antonio de Medeiros, que praticava a exgtorsão.
Chong é um santo?
Ora, a pergunta só pode ser brincadeira.
O ponto não é esse.
Ocorre que Medeiros presidia justamente a CPI que deveria investigá-lo.
Em vez de se dedicar a combater as safadezas, cobrou benefícios para livrar a cara do outro.
Vejam o filme.
Em seguida, o texto de Pannunzzio.
Volto para encerrar.
Escreve Pannunzzio:
O vídeo acima deve ser visto com reserva. Foi produzido pelos advogados do empresário Law Kin Chong, apresentado ao País como o maior contrabandista brasileiro há oito anos.
Ele é dono de vários “shoppings populares” em São Paulo - inclusive do maior deles, a Galeria Pajé.
Os imóveis que Law aluga ou subloca são utilizados para a venda de muamba eletrônica no varejo.
Law diz que apenas administra os imóveis, que não tem nada a ver com a distribuição do contrabando.
Mas já foi condenado e preso por descaminho e evasão de divisas.
A importância dessas imagens é dada justamente pelo fato de que elas jamais foram reveladas integralmente.
Elas fazem parte do inquérito instaurado pela Polícia Federal para apurar os crimes imputados ao comerciante sino-brasileiro e deram causa à prisão de Law Kin Chong por supostamente tentar subornar Luiz Antônio Medeiros em 2007.
Naquele ano a Câmara Federal havia criado e instalado a CPI da Pirataria, presidida por Medeiros.
As cenas agora publicadas ampliam o que já se sabia do caso - e mostram como o delegado que conduzia a investigação, o agora deputado Protógenes Queiroz, se utilizou de provas que poderiam ter colocado Medeiros na cadeia para prender a vítima de extorsão praticada pelo parlamentar.
Assim que o contrabandista caiu nas malhas da Comissão Parlamentar de inquérito, três emissários do deputado começaram a assediá-lo com ofertas pornográficas para que ele saísse impune do processo.
Um dos assessores de Medeiros chegou a criticar o chefe, que estaria pedindo pouco dinheiro para livrar a cara de Law - 500 ou 600 mil reais apenas, contra uma estimativa do restante da quadrilha de assessores de que a armação poderia render pelo menos R$ 3 milhões.
Esses assessores provocaram uma reunião entre Medeiros e Law num hotel em Araraquara, no interior de São Paulo.
O vídeo que publico agora revela o que ocorreu na conversa.
Dele, a única parte conhecida pela opinião pública (por meio de vazamentos seletivos para uma rede de televisão chamada a participar da coleta da prova) era o trecho em que Law pede a Medeiros que divida o suborno em quatro ou cinco prestações.
O material foi gravado por uma equipe da Polícia Federal, que o utilizou como prova de que o contrabandista havia tentando atrapalhar os trabalhos da CPI e livrar-se de ser citado no relatório final.
Mas o que se vê é um afoito Medeiros regateando o valor e as condições do pagamento do suborno de R$ 1,5 milhão.
Pelo que se pode depreender da cena, é o deputado quem pede dinheiro ao contrabandista, e não o contrário.
O Blog teve acesso à íntegra das gravações e vai publicá-las assim que for possível fazer a transcodificação do material, que é extenso e demandaria dias de upload para serviços como o Youtube.
Ela não tem outro valor a não ser repor elementos de uma verdade histórica que ficou sepultada pelo lixo processual produzido ao final da CPI da Pirataria, transformada em instrumento de chantagem contra os que pretendeu investigar.
Luiz Antônio Medeiros já viveu seu ocaso político.
A esperteza do parlamentar, no passado celebrado como o criador do neopeleguismo conhecido como “sindicalismo de resultado”, lhe valeu o banimento da vida pública pela vontade do eleitor.
Faltava ainda discutir o papel que coube ao delegado. Até hoje não está claro por que Protógenes Queiroz preferiu transformar uma vítima de extorsão em corruptor ativo sem molestar o verdadeiro criminoso - o deputado que o extorquia.
Voltei
Como se vê, Protógenes — o preferido de Paulo Henrique Amorim e dos “blogs sujos” em geral (eles próprios se chamam assim, cheios de orgulho) — está convicto de que pode atuar, vamos dizer, nos dois polos dos processos criminais.
Já foi pescado em conversas com a turma de Cachoeira — e não para fazer reportagens, claro!
Como a gente vê, à diferença dos jornalistas, ele não é do tipo que torna púbico tudo o que apura…
No entanto, está na CPI, posando de grande moralista.
Agora, vem a público este escândalo.
Como é que tendo em mãos o que vai acima, Protógenes teve o desplante de livrar a cara de Medeiros?
O que o terá convencido a agir desse modo?
Daqui a pouco este senhor escreve lá em seu blog, naquela língua que lembra o português às vezes, que tudo não passa de uma conspiração da “mídia golpista” contra ele…
O que tem Protógenes a dizer sobre a eloquência incontestável desse vídeo?
Nada!
O “ínclito” Protógenes, como o chama o não menos “ínclito” Paulo Henrique Amorim, está combatendo a “mídia golpista”…
Vocês sabem onde essa gente toda deveria estar, não?
Na cadeia! 22.05.2012
O vídeo acima deve ser visto com reserva. Foi produzido pelos advogados do empresário Law Kin Chong, apresentado ao País como o maior contrabandista brasileiro há oito anos.
Ele é dono de vários “shoppings populares” em São Paulo - inclusive do maior deles, a Galeria Pajé.
Os imóveis que Law aluga ou subloca são utilizados para a venda de muamba eletrônica no varejo.
Law diz que apenas administra os imóveis, que não tem nada a ver com a distribuição do contrabando.
Mas já foi condenado e preso por descaminho e evasão de divisas.
A importância dessas imagens é dada justamente pelo fato de que elas jamais foram reveladas integralmente.
Elas fazem parte do inquérito instaurado pela Polícia Federal para apurar os crimes imputados ao comerciante sino-brasileiro e deram causa à prisão de Law Kin Chong por supostamente tentar subornar Luiz Antônio Medeiros em 2007.
Naquele ano a Câmara Federal havia criado e instalado a CPI da Pirataria, presidida por Medeiros.
As cenas agora publicadas ampliam o que já se sabia do caso - e mostram como o delegado que conduzia a investigação, o agora deputado Protógenes Queiroz, se utilizou de provas que poderiam ter colocado Medeiros na cadeia para prender a vítima de extorsão praticada pelo parlamentar.
Assim que o contrabandista caiu nas malhas da Comissão Parlamentar de inquérito, três emissários do deputado começaram a assediá-lo com ofertas pornográficas para que ele saísse impune do processo.
Um dos assessores de Medeiros chegou a criticar o chefe, que estaria pedindo pouco dinheiro para livrar a cara de Law - 500 ou 600 mil reais apenas, contra uma estimativa do restante da quadrilha de assessores de que a armação poderia render pelo menos R$ 3 milhões.
Esses assessores provocaram uma reunião entre Medeiros e Law num hotel em Araraquara, no interior de São Paulo.
O vídeo que publico agora revela o que ocorreu na conversa.
Dele, a única parte conhecida pela opinião pública (por meio de vazamentos seletivos para uma rede de televisão chamada a participar da coleta da prova) era o trecho em que Law pede a Medeiros que divida o suborno em quatro ou cinco prestações.
O material foi gravado por uma equipe da Polícia Federal, que o utilizou como prova de que o contrabandista havia tentando atrapalhar os trabalhos da CPI e livrar-se de ser citado no relatório final.
Mas o que se vê é um afoito Medeiros regateando o valor e as condições do pagamento do suborno de R$ 1,5 milhão.
Pelo que se pode depreender da cena, é o deputado quem pede dinheiro ao contrabandista, e não o contrário.
O Blog teve acesso à íntegra das gravações e vai publicá-las assim que for possível fazer a transcodificação do material, que é extenso e demandaria dias de upload para serviços como o Youtube.
Ela não tem outro valor a não ser repor elementos de uma verdade histórica que ficou sepultada pelo lixo processual produzido ao final da CPI da Pirataria, transformada em instrumento de chantagem contra os que pretendeu investigar.
Luiz Antônio Medeiros já viveu seu ocaso político.
A esperteza do parlamentar, no passado celebrado como o criador do neopeleguismo conhecido como “sindicalismo de resultado”, lhe valeu o banimento da vida pública pela vontade do eleitor.
Faltava ainda discutir o papel que coube ao delegado. Até hoje não está claro por que Protógenes Queiroz preferiu transformar uma vítima de extorsão em corruptor ativo sem molestar o verdadeiro criminoso - o deputado que o extorquia.
Voltei
Como se vê, Protógenes — o preferido de Paulo Henrique Amorim e dos “blogs sujos” em geral (eles próprios se chamam assim, cheios de orgulho) — está convicto de que pode atuar, vamos dizer, nos dois polos dos processos criminais.
Já foi pescado em conversas com a turma de Cachoeira — e não para fazer reportagens, claro!
Como a gente vê, à diferença dos jornalistas, ele não é do tipo que torna púbico tudo o que apura…
No entanto, está na CPI, posando de grande moralista.
Agora, vem a público este escândalo.
Como é que tendo em mãos o que vai acima, Protógenes teve o desplante de livrar a cara de Medeiros?
O que o terá convencido a agir desse modo?
Daqui a pouco este senhor escreve lá em seu blog, naquela língua que lembra o português às vezes, que tudo não passa de uma conspiração da “mídia golpista” contra ele…
O que tem Protógenes a dizer sobre a eloquência incontestável desse vídeo?
Nada!
O “ínclito” Protógenes, como o chama o não menos “ínclito” Paulo Henrique Amorim, está combatendo a “mídia golpista”…
Vocês sabem onde essa gente toda deveria estar, não?
Na cadeia! 22.05.2012
DO R.DEMOCRATICA
Cinco campi da Unifesp aderem à greve; já são 42 universidades
Professores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
decidiram hoje aderir à greve nacional da categoria. Com isso, já são 42
instituições integradas ao movimento, segundo levantamento do Sindicato
Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).
Ainda nesta terça está prevista a adesão da UFRJ e, até o fim de semana,
o sindicato espera contabilizar 50 entidades.
Durante votação ocorrida na assembleia da Unifesp, ficou definido que cinco dos seis campi da instituição paralisarão as atividades a partir de amanhã. Apenas o campus de Guarulhos ainda fará nova reunião para discutir a situação, pois já passa, desde março, por uma greve de alunos, que reivindicam, entre outras pautas, melhorias nas instalações da entidade. Participaram cerca de 300 docentes e houve apenas 19 abstenções e nenhum voto contrário.
Mais cedo, os docentes das universidades federais Fluminense (UFF) e de Alfenas (Unifal) haviam aderido ao movimento grevista. Na próxima segunda, dia 28, haverá uma reunião com o governo. Contudo, não há uma perspectiva de acordo. "Duvido. A não ser que a proposta do governo chegue muito perto da nossa. Mas não deve ocorrer já na segunda e nós seguiremos em greve", afirma Aluísio Porto, da comissão de comunicação do Comando Nacional de Greve do Andes.
No Brasil, são 64 seções sindicais de 59 universidades federais ligadas ao Andes.
Entenda o caso
Em greve desde o dia 17 de maio, os professores das universidades federais reivindicam a reestruturação da carreira e reclamam de condições precárias de trabalho, atribuídas à falta de estrutura nas instituições. "Hoje, para chegar ao teto da carreira, o professor levaria quase 30 anos", declara Porto.
De acordo com o dirigente sindical, foram feitas mais de 10 reuniões com o Ministério do Planejamento para revisão dos planos de carreira, mas não houve avanço na negociação. "Eles estão conversando conosco. Mas está tudo muito lento", diz.
O Ministério da Educação (MEC) informou por meio de nota que "reafirma sua confiança no diálogo e no zelo pelo regime de normalidade das atividades dos campi universitários federais". O governo ressalta que o aumento de 4% negociado no ano passado com os sindicatos já está garantido por medida provisória assinada no dia 11 de maio. O aumento será retroativo a março, conforme previsto no acordo firmado com as entidades.
"Com relação ao plano de carreira, a negociação prevê sua aplicação em 2013. Os recursos devem ser definidos na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) até agosto deste ano, o que significa que temos tempo. As negociações entre o Ministério do Planejamento e as representações sindicais seguem abertas", explicou o MEC.
Confira as universidades que já aderiram à greve:
1. Universidade Federal do Amazonas
2. Universidade Federal de Roraima
3. Universidade Federal Rural do Amazonas
4. Universidade Federal do Pará
5. Universidade Federal do Oeste do Pará
6. Universidade Federal do Amapá
7. Universidade Federal do Maranhão
8. Universidade Federal do Piauí
9. Universidade Federal do Semi-Árido (Mossoró)
10. Universidade Federal da Paraíba
11. Universidade Federal de Campina Grande
12. Universidade Federal Rural de Pernambuco
13. Universidade Federal de Alagoas
14. Universidade Federal de Sergipe
15. Universidade Federal do Triângulo Mineiro
16. Universidade Federal de Uberlândia
17. Universidade Federal de Viçosa
18. Universidade Federal de Lavras
19. Universidade Federal de Ouro Preto
20. Universidade Federal de São João Del Rey
21. Universidade Federal do Espírito Santo
22. Universidade Federal do Paraná
23. Universidade Federal do Rio Grande
24. Universidade Federal do Mato Grosso
25. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
26. Universidade Federal dos Vales Jequitinhonha Mucuri
27. Universidade Tecnológica Federal do Paraná
28. Instituto Federal do Piauí
29. Centro Federal de Educação Tecnológica de MG
30. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
31. Universidade do Vale do São Francisco (Juazeiro)
32. Universidade Federal de Goiás (Catalão)
33. Universidade Federal de Pernambuco
34. Universidade Federal do Acre
35. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
36. Universidade Federal do Rondônia
37. Universidade de Brasília
38. Universidade Federal de Juiz de Fora
39. Universidade Federal do Pampa
40. Universidade Federal Fluminense
41. Universidade Federal de Alfenas
42. Universidade Federal de São Paulo
DO TERRA.COM
Durante votação ocorrida na assembleia da Unifesp, ficou definido que cinco dos seis campi da instituição paralisarão as atividades a partir de amanhã. Apenas o campus de Guarulhos ainda fará nova reunião para discutir a situação, pois já passa, desde março, por uma greve de alunos, que reivindicam, entre outras pautas, melhorias nas instalações da entidade. Participaram cerca de 300 docentes e houve apenas 19 abstenções e nenhum voto contrário.
Mais cedo, os docentes das universidades federais Fluminense (UFF) e de Alfenas (Unifal) haviam aderido ao movimento grevista. Na próxima segunda, dia 28, haverá uma reunião com o governo. Contudo, não há uma perspectiva de acordo. "Duvido. A não ser que a proposta do governo chegue muito perto da nossa. Mas não deve ocorrer já na segunda e nós seguiremos em greve", afirma Aluísio Porto, da comissão de comunicação do Comando Nacional de Greve do Andes.
No Brasil, são 64 seções sindicais de 59 universidades federais ligadas ao Andes.
Entenda o caso
Em greve desde o dia 17 de maio, os professores das universidades federais reivindicam a reestruturação da carreira e reclamam de condições precárias de trabalho, atribuídas à falta de estrutura nas instituições. "Hoje, para chegar ao teto da carreira, o professor levaria quase 30 anos", declara Porto.
De acordo com o dirigente sindical, foram feitas mais de 10 reuniões com o Ministério do Planejamento para revisão dos planos de carreira, mas não houve avanço na negociação. "Eles estão conversando conosco. Mas está tudo muito lento", diz.
O Ministério da Educação (MEC) informou por meio de nota que "reafirma sua confiança no diálogo e no zelo pelo regime de normalidade das atividades dos campi universitários federais". O governo ressalta que o aumento de 4% negociado no ano passado com os sindicatos já está garantido por medida provisória assinada no dia 11 de maio. O aumento será retroativo a março, conforme previsto no acordo firmado com as entidades.
"Com relação ao plano de carreira, a negociação prevê sua aplicação em 2013. Os recursos devem ser definidos na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) até agosto deste ano, o que significa que temos tempo. As negociações entre o Ministério do Planejamento e as representações sindicais seguem abertas", explicou o MEC.
Confira as universidades que já aderiram à greve:
1. Universidade Federal do Amazonas
2. Universidade Federal de Roraima
3. Universidade Federal Rural do Amazonas
4. Universidade Federal do Pará
5. Universidade Federal do Oeste do Pará
6. Universidade Federal do Amapá
7. Universidade Federal do Maranhão
8. Universidade Federal do Piauí
9. Universidade Federal do Semi-Árido (Mossoró)
10. Universidade Federal da Paraíba
11. Universidade Federal de Campina Grande
12. Universidade Federal Rural de Pernambuco
13. Universidade Federal de Alagoas
14. Universidade Federal de Sergipe
15. Universidade Federal do Triângulo Mineiro
16. Universidade Federal de Uberlândia
17. Universidade Federal de Viçosa
18. Universidade Federal de Lavras
19. Universidade Federal de Ouro Preto
20. Universidade Federal de São João Del Rey
21. Universidade Federal do Espírito Santo
22. Universidade Federal do Paraná
23. Universidade Federal do Rio Grande
24. Universidade Federal do Mato Grosso
25. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
26. Universidade Federal dos Vales Jequitinhonha Mucuri
27. Universidade Tecnológica Federal do Paraná
28. Instituto Federal do Piauí
29. Centro Federal de Educação Tecnológica de MG
30. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
31. Universidade do Vale do São Francisco (Juazeiro)
32. Universidade Federal de Goiás (Catalão)
33. Universidade Federal de Pernambuco
34. Universidade Federal do Acre
35. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
36. Universidade Federal do Rondônia
37. Universidade de Brasília
38. Universidade Federal de Juiz de Fora
39. Universidade Federal do Pampa
40. Universidade Federal Fluminense
41. Universidade Federal de Alfenas
42. Universidade Federal de São Paulo
DO TERRA.COM
Levante, Nazismo e "Esculachos"
por Felipe Melo
A perseguição aos judeus na Alemanha iniciou-se efetivamente no ano de 1933. Em 1º de abril, pouco depois de subir ao poder, Adolf Hitler decretou um boicote oficial a todos os comércios – mercearias, joalherias, armazéns, bancos, dentre outros – que pertencessem a famílias judias.
A tropa de choque do partido nazista, a Sturmabteilung, pichava a palavra Juden
(“judeu”, em alemão) nas vitrinas das lojas, e muitos membros da SA
ficavam parados diante dos estabelecimentos comerciais de judeus
ostentando cartazes com os dizeres: Deutsche! Wehrt Euch! Kauft nicht bei Juden! (“Alemães! Defendam-se! Não comprem de judeus!”). Com o tempo, passou-se a pichar as palavras Achtung. Juden (“Atenção. Judeu.”) nas portas dos prédios, nos muros das residências e nas calçadas diante das moradias de famílias judias.
Os judeus eram considerados Untermensch (subumanos) por fazerem
parte de uma raça inferior. Assim, eram alvo de toda sorte de
perseguições, e, como se sabe, cerca de 6 milhões deles foram
exterminados nos campos de concentração da Alemanha nazista – campos
que, aliás, foram construídos com apoio logístico, financeiro e militar
do governo soviético.
As imagens são chocantes, realmente. Esses
atos de vandalismo e de ódio, frutos da eficientíssima propaganda
nazista, parecem hoje uma insanidade intolerável àqueles que possuem um
mínimo de noção do que significa decência, liberdade e honradez. No entanto, mais de meio século depois das atrocidades cometidas contra os judeus na Alemanha, vemos hoje o mesmo modus operandi, a mesma organização e a mesma lógica de superioridade no Brasil.
Estão vendo as fotos à esquerda?
As pichações foram providenciadas pelo Levante Popular da Juventude em
ações que estão sendo conhecidas como “esculachos” ou “escrachos” –
verdadeiros pogroms morais. O
objetivo dos “esculachos” é denunciar publicamente supostos torturadores
da “ditadura” militar e seus cúmplices, atraindo a atenção da opinião
pública através de pichações, manifestações e encenações de toda sorte.
Assim como a
Sturmabteilung, o
Levante é movido pelos mais puros sentimentos de superioridade, que, ao
invés do cunho racial dado pelos nazistas, possui fulcro político-moral.
Tal qual a propaganda nazista levava a crer que os judeus eram
perigosos e perniciosos somente por serem judeus, o Levante é movido
pela propaganda comunista brasileira que, até hoje, esforça-se por
mostrar que aqueles que foram agentes de Estado durante o regime militar
são maus apenas por terem trabalhado para o Estado.
As acusações de tortura, sequestro e desaparecimento que a tropa de
choque do Levante utiliza são baseadas tão-somente na palavra das
supostas vítimas – que, devemos lembrar, basearam sua ação armada na
construção de uma bem concertada rede de divulgação de mentiras
elaboradas com o intuito de minar a credibilidade dos militares.
O que estarrece nessa situação toda é que a agressividade dessa
escumalha comunofascista é recebida com loas e louros pela imprensa. Paulo Henrique Amorim, membro honorário do JEG (Jornalistas Empregados pelo Governo) e da BESTA (Blogosfera Estatal), não se cansa de divulgar e apoiar em seu site as ações da trupe esquerdóide. Marcelo Rubens Paiva chegou mesmo a agradecer ao Levante pelos “esculachos” em seu blog, no site do jornal O Estado de S. Paulo: “Bacana. Criativo. Justo. Obrigado, garotada.”
Para o Levante, pouco importa se realmente essas pessoas cometeram os
crimes que eles as acusam de ter cometido. Isso é somente secundário: é
irrelevante. Assim como era irrelevante
para os nazistas se os judeus eram, de fato, uma ameaça ou uma “raça
inferior”. O que importa é a prática do ódio, o reforço da propaganda, o
achincalhamento público. Não interessa ao Levante que os
supostos crimes sejam apurados e que a verdade venha à tona: o objetivo
mesmo é constranger, humilhar; é fazer com que em torno dessas pessoas
se forme um perímetro de ostracismo moral e social.
E a verdade? Como diria o pusilânime e relativista Pôncio Pilatos em “A Paixão de Cristo”, de Mel Gibson: Quid est veritas? O que é a verdade? Pelo visto, a resposta que mais apetece a essa gangue foi dada por Joseph Goebbels: “Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade.”
DO MUJAHDIN CUCARACHA
Lulla destila seu desespero com MEDO do MENSALÃO!
E Lênin dizia: acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é. O que sobra para o PT, atolado ate o último fio de cabelo em corrupção e na farsa dessa CPI ? Talvez aquela velha saída mofada de apostar na ignorância e esquecimento da ralé ignara brasileira e assim a gang sobrevivi para continuar mais descaradamente ainda a sua nefasta roubalheira e estrupo da nação brasileira.O molusco vai provar do próprio veneno das suas acusações e será colocado no ostracismo político pela quadrilha dos delinqüentes do PT, que esta se estapeando entre sí para surrupiar o que resta do poder do pt. O Babalôrixá tá envelhecido e carcomido pela doença, que não foi um câncer na laringe e sim um câncer no CARATER! ) não consegue mais usar o gogó para iludir a claque petista. Sem o gogó molusco não é NADA. NADA! O que resta é destilar seu visível DESESPERO com a inevitável tenebrosa TEMPESTADE que se avizinha, o julgamento do MENSALÃO! Seus pesadelos estão cada vez PIORES....
DO ALARICO TROMBETA
Cachoeira e Márcio Thomaz Bastos. Malandros ou otários?
Há poucos dias comentei aqui neste blog que ao contrário do que supõe o consenso medíocre, nem tudo termina em pizza.
É claro que há uma tendência natural para que os escândalos consecutivos, como camadas de um bolo, vão encobrindo uns aos outros.
E os políticos, via de regra, se fiam nisso.
Mas há algo que eu chamaria de comoção popular que desmancha a regra tida como geral. Citei, no artigo anterior, o escândalo provocado pelo atentado contra Carlos Lacerda, que culminou com o suicídio do Getúlio. Houve, também, a campanha das Diretas Já, o Fora Collor, etc. O fato é que dá-se um certo momento em que a população efetivamente se choca e se mobiliza.
O Caso Cachoeira pode vir a ser é um desses fenômenos, quando ocorre um furor popular misto de curiosidade, indignação e até alguma admiração.
É impressionante a vastidão do império que vinha sendo montado pelo marginal.
Fica escancarada a vulnerabilidade do Estado, a desfaçatez de políticos e empresários importantes, todos tratados pelo bicheiro como elementos subordinados, à sua disposição.
Podem até fazer uma analogia com o caso Al Capone ou com a Operação Mãos Limpas contra a Máfia, na Itália.
Mas Cachoeira e peculiar.
A começar pelo fato de não ser bandido, até onde se sabe.
É apenas um contraventor.
E é isso que dá um toque brasileiro ao processo.
Sei não, se Cachoeira e Thomaz Bastos imaginam que podem ir protelando a coisa, até que apareça um escândalo maior, podem esperar sentados.
Eles estão se comportando mais como otários do que como malandros. 22-05-12
DO R.DEMOCRATICA
Luiz Inácio ApeDELTA volta a negar a existência do mensalão, a acusar o golpismo da oposição e da mídia e a atacar a Dona Zelite! Ainda haveremos de criar uma Comissão da Verdade para combater suas mentiras
Neste texto, demonstro que o
bem que Lula pode ter feito ao Brasil foi sem querer — a
institucionalidade que herdou o fez em seu lugar. Já o mal que faz é
deliberado, consciente, por querer. Sabem por quê? O Lula que governou
não pôde ser plenamente petista. Já o ex-presidente o é em sua
plenitude. Se gostarem, passem adiante.
*
Luis Inácio ApeDELTA da Silva recebeu ontem à noite, na Câmara Municipal de São Paulo, o título de “Cidadão Paulistano”. O combinado é que seria a primeira de uma série de solenidades para alavancar o nome de Fernando Haddad, o candidato à Prefeitura que ele impôs na base do dedaço. Parece que a coisa não saiu como o esperado. No discurso, o ex-presidente se referiu uma única vez a Haddad, que estava na plateia (”o maior ministro da Educação que este país já teve”, claro, claro…), e preferiu usar seu tempo para atacar as elites… A cascata de sempre. Presente, a senadora Marta Suplicy (PT-SP), que teve a sua pré-candidatura cassada por Lula, discursou. Disse que o novo pelo novo (leia-se: Haddad), por si, não significa nada; o importante é um “programa novo”. Para o ungido do Babalorixá, foi um anticlímax… E não se tinha ali o melhor… quero dizer, o pior da noite.
*
Luis Inácio ApeDELTA da Silva recebeu ontem à noite, na Câmara Municipal de São Paulo, o título de “Cidadão Paulistano”. O combinado é que seria a primeira de uma série de solenidades para alavancar o nome de Fernando Haddad, o candidato à Prefeitura que ele impôs na base do dedaço. Parece que a coisa não saiu como o esperado. No discurso, o ex-presidente se referiu uma única vez a Haddad, que estava na plateia (”o maior ministro da Educação que este país já teve”, claro, claro…), e preferiu usar seu tempo para atacar as elites… A cascata de sempre. Presente, a senadora Marta Suplicy (PT-SP), que teve a sua pré-candidatura cassada por Lula, discursou. Disse que o novo pelo novo (leia-se: Haddad), por si, não significa nada; o importante é um “programa novo”. Para o ungido do Babalorixá, foi um anticlímax… E não se tinha ali o melhor… quero dizer, o pior da noite.
Lula voltou a
se referir ao mensalão e ressuscitou a tese vigarista, obviamente
falsa, de que aquilo tudo não passou de uma mancomunação da oposição com
a imprensa para derrubá-lo. Uma tentativa de “golpe”, disse de novo.
Deve-se entender, assim, que tanto a Procuradoria-Geral da República,
que apresentou a denúncia, como o Supremo Tribunal Federal, que a
recebeu, são partícipes dessa conspirata. Relembrando as próprias
palavras, o ApeDELTA afirmou que a oposição só não deu prosseguimento ao
impeachment — nunca houve movimentação efetiva nesse sentido; é
mentira! — porque ficou com medo a mobilização popular. Isso também é
falso. A aprovação de Lula, naqueles dias, estava pouco acima dos 50%.
Ademais, entre aprovar e sair às ruas fazendo barricadas, há uma grande
diferença.
Mas o recado
é claro! Lula acredita dever a manutenção de seu mandato apenas ao
“povo”, entendido, na sua visão perturbada, como o outro lado das
“instituições”. Afinal, se oposição, imprensa, Ministério Público e
Supremo participaram de uma conspiração, só restou mesmo uma instância
de verdade no país: o PT — e, obviamente, os que se aliaram ao partido.
O
ex-presidente comanda, de maneira nem tão clandestina e com pressões
nada sutis, o esforço para cassar moralmente o direito de o Supremo
julgar com isenção os mensaleiros. A fala de ontem, repetindo boçalidade
antiga sobre um golpismo que nunca existiu, é parte da pressão. Até o
seu discurso de agradecimento, que volta a fazer a velha clivagem
vigarista entre “povo” e “elite” é fração desse esforço. Lula quer que o
país acredite que condenar José Dirceu por “formação de quadrilha” é um
atentado aos interesses populares…
Incrível
este senhor! Contrariando mais uma promessa solene que fez — e ele é o
rei do descumprimento de promessas (já me estendo a respeito) — está
sendo muito pior como ex-presidente do que foi como presidente.
Explico-me: na Presidência, mesmo tentando coisas novas e ruins, acabou,
felizmente, limitado pelas coisas antigas e boas. Não encontrou o país
como seus amigos Hugo Chávez, Rafael Correa, Evo Morales e o casal
Kirchner encontraram, respectivamente, a Venezuela, o Equador, a Bolívia
e a Argentina — com a institucionalidade em frangalhos. Ao contrário:
em razão da conjuntura internacional, a nossa economia não ia muito bem,
mas havia plena governabilidade. Na verdade, os oito anos do governo
FHC haviam sido um período de institucionalização de procedimentos. Em
muitos aspectos, O TUCANO INVIABILIZOU O QUE SERIA UM GOVERNO
TIPICAMENTE PETISTA. Lula teve de seguir o modelo.
Tentou
inovar na área das liberdades democráticas? Tentou, sim! Esforçou-se
para diminuí-las, propondo ou endossando, por exemplo, mecanismos de
controle da imprensa — esta mesma que ele continua a atacar ainda hoje —
e demonizando os órgãos que vigiam o governo. Mas acabou sendo
malsucedido nesses intentos. Os marcos legais que encontrou ao chegar ao
poder o obrigaram a uma gestão dentro das regras — e essa foi,
obviamente, a sua sorte. Não foi um Chávez não porque não tivesse
disposição e caráter para tanto — lembre-se de que ele é o autor de uma
frase fabulosa: “Nunca houve tanta democracia na Venezuela como agora”;
não foi um Chávez porque as leis brasileiras não lhe permitiram ser e
porque a sociedade, mesmo aprovando sua gestão, recusa expedientes
autoritários.
Sem regras
Se teve de ser um presidente segundo as regras — o que o obrigou a jogar no lixo o programa do PT, para sua glória e nossa sorte! —, pode agora ser um ex-presidente sem limites. Há dois meses, comanda um esforço brutal para tentar impedir que se investigue a fundo o esquema Delta — de que Carlinhos Cachoeira era só um operador local, do Centro-Oeste. Há dois meses, lidera a palavra de ordem para levar a imprensa para o banco dos réus, esforço malogrado porque se percebeu a tempo a pilantragem, esta sim, golpista: junto com o jornalismo, Lula queria desmoralizar o Ministério Público Federal e uma parte do Supremo.
Se teve de ser um presidente segundo as regras — o que o obrigou a jogar no lixo o programa do PT, para sua glória e nossa sorte! —, pode agora ser um ex-presidente sem limites. Há dois meses, comanda um esforço brutal para tentar impedir que se investigue a fundo o esquema Delta — de que Carlinhos Cachoeira era só um operador local, do Centro-Oeste. Há dois meses, lidera a palavra de ordem para levar a imprensa para o banco dos réus, esforço malogrado porque se percebeu a tempo a pilantragem, esta sim, golpista: junto com o jornalismo, Lula queria desmoralizar o Ministério Público Federal e uma parte do Supremo.
Ontem,
realizou-se uma reunião da casa do deputado Maurício Quintela (PR-AL),
sob o comando dos petistas, com um único propósito: impedir que a CPI
investigue a Delta nacionalmente, mantendo o foco só no Centro-Oeste e
nas relações da empresa com Carlinhos Cachoeira. O Lula que quer fraudar
o passado é o mesmo que frauda o presente para impedir que o país se
livre de alguns larápios que têm tudo para infelicitar o seu futuro. O
contraventor e suas franjas no Congresso e em governos têm, sim, de ser
investigados e, estabelecidas as culpas, punidos. MAS JÁ NÃO HÁ DÚVIDA
NENHUMA DE QUE O NOME QUE DESPERTA PÂNICO NO PT E NA BASE GOVERNISTA É
UM SÓ: DELTA!!!
Tenho
escrito alguns textos sobre a tal “Comissão da Verdade” e sua vocação
natural, desde o nome, para a mentira. Não é impressionante que se tenha
instalado algo assim em dias como esses? Não é impressionante que uma
comissão que pretende estabelecer a “verdade oficial” sobre fatos
ocorridos há quase 50 anos seja contemporânea e cria de um líder
político que nega a existência de um crime escancaradamente provado? Não
é impressionante que atue firmemente para impedir a apuração de outros
tantos crimes?
O bem que
Lula pode ter feito ao Brasil foi sem querer — a institucionalidade que
herdou o fez em seu lugar. Já o mal que faz é deliberado, consciente,
por querer. Sabem por quê? O Lula que governou não pôde ser plenamente
petista. Já o ex-presidente o é em sua plenitude.
REV VEJA
Como disse: ELLES ESTÃO SE BORRANDO DE MEDO.
É por que a oposição neste país é uma bosta.
Se não fosse já estaria fazendo suas investigações, usando as ligações que possui, para descobrir o que ainda está encoberto.
Mas também não faz. Deve ser por que está enrolada também e, desta forma, a QUADRILHA-PARTIDO vai se livrando de mais uma.
Base decide blindar Delta por temer novos escândalos
EUGÊNIA LOPES
O governo está decidido a blindar na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira a Delta Construções, principal empreiteira de obras previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Uma reunião nesta segunda-feira à noite na casa do deputado Maurício Quintela (PR-AL) foi acertada para fechar o acordo entre os partidos aliados para não deixar as investigações atingirem a construtora nacionalmente.
Capitaneados pelo PT da Câmara, os governistas pretendem reforçar a estratégia na CPMI para poupar a Delta. O temor é que a apuração da CPI acabe mostrando uma relação próxima de outros políticos com a empresa.
Na semana passada, a CPI já havia evitado a convocação do empresário Fernando Cavendish, dono da Delta, e restringido as investigações apenas à seção Centro-Oeste da construtora. Cavendish é amigo do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho (PMDB). Na mesma linha, os parlamentares já tinham dado sinais de que poupariam os governadores citados em investigações da PF nas operações Monte Carlo e Vegas - que mostraram os laços de Cachoeira com políticos.
A ordem entre aliados é para que as investigações sobre a Delta permaneçam restritas às filiais do Centro-Oeste - Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal.
O controle da Delta foi transferido à J&F Participações S.A, holding à qual pertence o frigorífico JBS. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) detém 31% do capital do JBS.
No jantar desta segunda, os governistas tentavam aprovar um script para evitar surpresas na CPI.
Valha-me Deus!
Presidente da CPI emprega assessora fantasma no Senado
Pai afirma usar nome da servidora -que reivindica autoria do hit 'Ai, Se Eu te Pego'- para receber salário
Vital do Rêgo (PMDB-PB) negou manobra, mas não soube dizer qual é a função da estudante no gabinete
ANDREZA MATAIS / FILIPE COUTINHO - FOLHA DE BRASÍLIA
O presidente da CPI do Cachoeira, Vital do Rêgo (PMDB-PB), contratou como funcionária fantasma em seu gabinete Maria Eduarda Lucena dos Santos, que se diz coautora do hit "Ai, Se Eu te Pego", cantado por Michel Teló.
O emprego foi arrumado pelo pai de Maria Eduarda, o jornalista Adelson Barbosa, que admitiu à Folha que a filha foi contratada para receber pelos trabalhos que ele e outros dois jornalistas executariam: publicar reportagens favoráveis ao senador na imprensa local.
Barbosa, que trabalha no jornal "Correio da Paraíba", disse que partiu do senador a sugestão para burlar as normas do Senado.
"Quem faz o trabalho sou eu e meus outros dois colegas. Ele [senador], quando convidou a gente para fazer o trabalho, disse que não poderia nomear três pessoas. Ele sugeriu colocar uma pessoa e a gente divide o valor", contou Barbosa.
"Poderia ser no meu nome, ou no de um dos outros dois. Só que eu não podia, porque o Senado exigia não ter outro vínculo [de trabalho]. Minha filha é estudante e sugeri que fosse no nome dela."
Maria Eduarda, 20, também disse à reportagem que o pai é quem responde pelo cargo. Ela foi contratada em fevereiro de 2011 como assistente parlamentar com salário de R$ 3.450. E é dispensada de comprovar presença.
Estudante universitária, ela diz ter criado o "Ai, se eu te pego" numa viagem com colegas à Disney em 2006.
A Justiça concedeu liminar em favor dela e das amigas bloqueando o dinheiro arrecadado com a música até que se decida a autoria.
A contratação de funcionários fantasmas pode gerar ação por improbidade.
O presidente da CPI também emprega no gabinete parentes de políticos e aliados.
Ele contratou uma filha do ex-governador peemedebista José Maranhão, a mãe do deputado federal Hugo Motta (PMDB-PB), uma prima do ex-senador Ney Suassuna e uma cunhada de seu primeiro-suplente, Raimundo Lira, com salários que variam de R$ 2 mil a R$ 12,8 mil.
O senador emprega ainda a mulher de Carlos Magno, coordenador de comunicação de sua campanha em 2010.
OUTRO LADO
"Não estou me lembrando dela [Maria Eduarda], não", disse Vital do Rêgo à Folha. Informado de quem se tratava, ele disse que ela serve ao gabinete, mas não soube dizer o que a estudante faz. E negou que o pai receba, pela filha, para o assessorar.
Sobre as demais nomeações, o senador disse que não há influência política. As outras contratadas dizem que a situação é legal.
Colaborou GABRIELA GUERREIRO, de Brasília
DO GENTE DECENTE
Se não fosse já estaria fazendo suas investigações, usando as ligações que possui, para descobrir o que ainda está encoberto.
Mas também não faz. Deve ser por que está enrolada também e, desta forma, a QUADRILHA-PARTIDO vai se livrando de mais uma.
Base decide blindar Delta por temer novos escândalos
EUGÊNIA LOPES
O governo está decidido a blindar na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira a Delta Construções, principal empreiteira de obras previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Uma reunião nesta segunda-feira à noite na casa do deputado Maurício Quintela (PR-AL) foi acertada para fechar o acordo entre os partidos aliados para não deixar as investigações atingirem a construtora nacionalmente.
Capitaneados pelo PT da Câmara, os governistas pretendem reforçar a estratégia na CPMI para poupar a Delta. O temor é que a apuração da CPI acabe mostrando uma relação próxima de outros políticos com a empresa.
Na semana passada, a CPI já havia evitado a convocação do empresário Fernando Cavendish, dono da Delta, e restringido as investigações apenas à seção Centro-Oeste da construtora. Cavendish é amigo do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho (PMDB). Na mesma linha, os parlamentares já tinham dado sinais de que poupariam os governadores citados em investigações da PF nas operações Monte Carlo e Vegas - que mostraram os laços de Cachoeira com políticos.
A ordem entre aliados é para que as investigações sobre a Delta permaneçam restritas às filiais do Centro-Oeste - Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal.
O controle da Delta foi transferido à J&F Participações S.A, holding à qual pertence o frigorífico JBS. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) detém 31% do capital do JBS.
No jantar desta segunda, os governistas tentavam aprovar um script para evitar surpresas na CPI.
Valha-me Deus!
Presidente da CPI emprega assessora fantasma no Senado
Pai afirma usar nome da servidora -que reivindica autoria do hit 'Ai, Se Eu te Pego'- para receber salário
Vital do Rêgo (PMDB-PB) negou manobra, mas não soube dizer qual é a função da estudante no gabinete
ANDREZA MATAIS / FILIPE COUTINHO - FOLHA DE BRASÍLIA
O presidente da CPI do Cachoeira, Vital do Rêgo (PMDB-PB), contratou como funcionária fantasma em seu gabinete Maria Eduarda Lucena dos Santos, que se diz coautora do hit "Ai, Se Eu te Pego", cantado por Michel Teló.
O emprego foi arrumado pelo pai de Maria Eduarda, o jornalista Adelson Barbosa, que admitiu à Folha que a filha foi contratada para receber pelos trabalhos que ele e outros dois jornalistas executariam: publicar reportagens favoráveis ao senador na imprensa local.
Barbosa, que trabalha no jornal "Correio da Paraíba", disse que partiu do senador a sugestão para burlar as normas do Senado.
"Quem faz o trabalho sou eu e meus outros dois colegas. Ele [senador], quando convidou a gente para fazer o trabalho, disse que não poderia nomear três pessoas. Ele sugeriu colocar uma pessoa e a gente divide o valor", contou Barbosa.
"Poderia ser no meu nome, ou no de um dos outros dois. Só que eu não podia, porque o Senado exigia não ter outro vínculo [de trabalho]. Minha filha é estudante e sugeri que fosse no nome dela."
Maria Eduarda, 20, também disse à reportagem que o pai é quem responde pelo cargo. Ela foi contratada em fevereiro de 2011 como assistente parlamentar com salário de R$ 3.450. E é dispensada de comprovar presença.
Estudante universitária, ela diz ter criado o "Ai, se eu te pego" numa viagem com colegas à Disney em 2006.
A Justiça concedeu liminar em favor dela e das amigas bloqueando o dinheiro arrecadado com a música até que se decida a autoria.
A contratação de funcionários fantasmas pode gerar ação por improbidade.
O presidente da CPI também emprega no gabinete parentes de políticos e aliados.
Ele contratou uma filha do ex-governador peemedebista José Maranhão, a mãe do deputado federal Hugo Motta (PMDB-PB), uma prima do ex-senador Ney Suassuna e uma cunhada de seu primeiro-suplente, Raimundo Lira, com salários que variam de R$ 2 mil a R$ 12,8 mil.
O senador emprega ainda a mulher de Carlos Magno, coordenador de comunicação de sua campanha em 2010.
OUTRO LADO
"Não estou me lembrando dela [Maria Eduarda], não", disse Vital do Rêgo à Folha. Informado de quem se tratava, ele disse que ela serve ao gabinete, mas não soube dizer o que a estudante faz. E negou que o pai receba, pela filha, para o assessorar.
Sobre as demais nomeações, o senador disse que não há influência política. As outras contratadas dizem que a situação é legal.
Colaborou GABRIELA GUERREIRO, de Brasília
DO GENTE DECENTE
Assinar:
Postagens (Atom)