sexta-feira, 6 de março de 2015

Moro e Janot abriram a mochila de Vaccari. Lula não vai dormir hoje.


Vaccari e a mochila, instrumento típico de petista.
Os antagonistas acertaram na mosca:

A inclusão inesperada de João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, e Fernando Baiano, operador do PMDB, na lista enviada ao STF foi uma jogada de mestre do juiz Sergio Moro e do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Vaccari, o que mais nos interessa, será implacavelmente interrogado em Curitiba e terá os sigilos bancário, fiscal e telefônico quebrados pela Justiça. O caminho do dinheiro desviado por Vaccari levará aos chefões do Partido dos Trabalhadores. - DO ORLANDOTAMBOSI

Renan, Cunha e Roseana estão na “Lista de Janot”; você ficará com a impressão, leitor, de que o PP é o partido que manda na República. Você acredita nisso? O PT fica só em 3º lugar…

Está confirmado. Os respectivos presidentes do Senado e da Câmara, Renan Calheiros (PMDB-AL) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ), estão mesmo na lista, integrada também por Roseana Sarney, ex-governadora do Maranhão, e Edison Lobão (PMDB), ex-ministro das Minas e Energia. Lendo a lista, leitor, você ficará com a impressão que o partido que realmente comanda a República é o PP. O único membro de um partido de oposição é o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) Você acha que é? Leia a lista dos políticos que serão alvos de inquérito, reunidos por partido.
PP
– Senador Ciro Nogueira (PI)
– Senador Benedito de Lira (AL)
– Senador Gladson Cameli (AC)
– Deputado Aguinaldo Ribeiro (PB)
– Deputado Simão Sessim (RJ)
– Deputado Nelson Meurer (PR)
– Deputado Eduardo da Fonte (PE)
– Deputado Luiz Fernando Faria (MG)
– Deputado Arthur Lira (AL)
– Deputado Dilceu Sperafico (PR)
– Deputado Jeronimo Goergen (RS)
– Deputado Sandes Júnior (GO)
– Deputado Afonso Hamm (RS)
– Deputado Missionário José Olímpio (SP)
– Deputado Lázaro Botelho (TO)
– Deputado Luis Carlos Heinze (RS)
– Deputado Renato Molling (RS)
– Deputado Renato Balestra (GO)
– Deputado Lázaro Britto (BA)
– Deputado Waldir Maranhão (MA)
– Deputado José Otávio Germano (RS)
– Ex-deputado e ex-ministro Mario Negromonte (BA)
– Ex-deputado João Pizzolatti (SC)
– Ex-deputado Pedro Corrêa (PE)
– Ex-deputado Roberto Teixeira (PE)
– Ex-deputada Aline Corrêa (SP)
– Ex-deputado Carlos Magno (RO)
– Ex-deputado e ex-vice governador João Leão (BA)
– Ex-deputado Luiz Argôlo (BA) (filiado ao Solidariedade desde 2013)
– Ex-deputado José Linhares (CE)
– Ex-deputado Pedro Henry (MT)
– Ex-deputado Vilson Covatti (RS)
PMDB
– Senador Renan Calheiros (AL), presidente do Senado
– Senador Romero Jucá (RR)
– Senador Edison Lobão (MA)
– Senador Valdir Raupp (RO)
– Deputado Eduardo Cunha (RJ), presidente da Câmara
– Deputado Aníbal Gomes (CE)
– Ex-governadora Roseana Sarney (MA)
PT
– Senadora Gleisi Hoffmann (PR)
– Senador Humberto Costa (PE)
– Senador Lindbergh Farias (RJ)
– Deputado José Mentor (SP)
– Deputado Vander Loubet (MS)
– Ex-deputado Cândido Vaccarezza (SP)
PSDB
– Senador Antonio Anastasia (MG)
PTB
– Senador Fernando Collor (AL)
Por Reinaldo Azevedo

Zavascki autoriza abertura de inquéritos e revoga sigilo em investigação sobre Petrobrás-LISTA COMPLETA

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Débora Bergamasco - O Estado de S. Paulo
06 Março 2015 | 20h 18

Presidentes do Senado e da Câmara vão ser investigados por envolvimento no esquema de desvios na estatal petrolífera

Brasília - O Ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki deferiu nesta sexta-feira 21 pedidos de abertura de inquéritos feitos pelo Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, referentes com prerrogativa de foro e outros possíveis envolvidos em investigação cujo foco principal são desvios de recursos da Petrobrás. Foram atorizadas investigações contra políticos do PT, PMDB, PP, PTB e PSDB.
Em todos os casos o ministro revogou o sigilo na tramitação dos procedimentos, tornando públicos todos os documentos. A instauração de inquéritos foi considerada cabível porque há indícios de ilicitude e não foram verificadas, do ponto de vista jurídico, "situações inibidoras do desencadeamento da investigação".
Estão entre os investigados os presidentes da Câmara e do Senado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Renan Calheiros (PMDB-AL). É a primeira vez que os presidnetes da Câmara e do Senado são investigados ao mesmo tempo pelo Supremo Tribunal Federal. Além deles, também vão ser investigados pelo Supremo o ex-presidente Fernando Collor de Melo (PTB-AL) e o senador Antonio Augusto Anastasia (PSDB-MG).
Para o ministro Teori, "o modo como se desdobra a investigação e o juízo sobre a conveniência, a oportunidade ou a necessidade de diligências tendentes à convicção acusatória são atribuições exclusivas do Procurador-Geral da República", cabendo ao Supremo Tribunal Federal "na fase investigatória, controlar a legitimidade dos atos e procedimentos de coleta de provas".
O ministro ressaltou que a abertura de inquérito não representa "juízo antecipado sobre autoria e materialidade do delito", principalmente quando os indícios são fundados em depoimentos colhidos em colaboração premiada: "Tais depoimentos não constituem, por si sós, meio de prova, até porque, segundo disposição normativa expressa, nenhuma sentença condenatória será proferida com fundamento apenas nas declarações de agente colaborador (art. 4º, § 16, da Lei 12.850/2013)".
Arquivamentos. Referentes ao mesmo tema, foram deferidos ainda 6 pedidos de arquivamento de procedimentos preliminares que tramitavam em segredo de justiça. Nas decisões, o ministro argumenta que, de acordo com a jurisprudência da Suprema Corte, é irrecusável, por parte do Tribunal, pedido de arquivamento apresentado pelo Procurador-Geral da República, ainda que possa eventualmente considerar improcedentes as razões invocadas.
Foram arquivadas as investigações contra o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) além de quatro outros parlamentares.
Segredo de Justiça. Todos os procedimentos relacionados à citada investigação, inclusive os que foram arquivados, tiveram o sigilo revogado, por decisão do ministro relator Teori Zavascki, tendo em vista "não haver interesse social a justificar a reserva de publicidade". "Pelo contrário: é importante, até mesmo em atenção aos valores republicanos, que a sociedade brasileira tome conhecimento dos fatos relatados", argumentou o ministro. O ministro ressalvou que a lei impõe regime de sigilo ao acordo de colaboração premiada até a decisão de recebimento da denúncia. No entanto, nesses procedimentos, considerando que os colaboradores já têm seus nomes expostos publicamente, pois são réus em ações penais com denúncia recebida, e que o próprio Ministério Público manifestou desinteresse na tramitação sigilosa, "não mais subsistem as razões que impunham o regime restritivo de publicidade".
Confira abaixo a íntegra da lista divulgada pelo Supremo: 
PET 5253
DELCÍDIO DO AMARAL GÓMEZ
ARQUIVADO
PET 5259
ROMERO JUCÁ FILHO
ARQUIVADO
PET 5271
ALEXANDRE JOSÉ DOS SANTOS
ARQUIVADO
PET 5272
HENRIQUE EDUARDO LYRA ALVES
ARQUIVADO
PET 5273
CÂNDIDO ELPIDIO DE SOUZA VACAREZZA
REMESSA DOS AUTOS À ORIGEM
PET 5283
AÉCIO CUNHA NEVES
ARQUIVADO
PET 5286
JOÃO ALBERTO PIZZOLATTI JUNIOR
PEDRO DA SILVA CORREA DE OLIVEIRA ANDRADE NETO
REMESSA DOS AUTOS AO TRF DA 1ª REGIÃO
PET 5287
CIRO NOGUEIRA LIMA FILHO
AGUINALDO VELLOSO BORGES RIBEIRO
ARQUIVADO E REMESSA DE DOCUMENTOS AO STJ
PET 5559
CÂNDIDO ELPIDIO DE SOUZA VACAREZZA
REMESSA DOS AUTOS À ORIGEM

Pedidos de arquivamento: 6.

INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITOS
PROCESSO
ENVOLVIDOS
PROVIDÊNCIA
PET 5254
JOSÉ RENAN VASCONCELOS CALHEIROS
ANÍBAL FERREIRA GOMES
INSTAURAÇÃO E DILIGÊNCIAS
PET 5252
ROSEANA SARNEY MURAD
EDISON LOBÃO
INSTAURAÇÃO E DILIGÊNCIAS
PET 5280
JOÃO ALBERTO PIZZOLATTI JUNIOR

INSTAURAÇÃO E DILIGÊNCIAS
PET 5290
JOÃO ALBERTO PIZZOLATTI JUNIOR

INSTAURAÇÃO E DILIGÊNCIAS
PET 5274
JOSÉ RENAN VASCONCELOS CALHEIROS
ANÍBAL FERREIRA GOMES
INSTAURAÇÃO E DILIGÊNCIAS
PET 5258
LUIZ LINDBERGH FARIAS FILHO
INSTAURAÇÃO E DILIGÊNCIAS
PET 5264
VANDER LUIZ DOS SANTOS LOUBET
CÂNDIDO ELPIDIO DE SOUZA VACAREZZA
INSTAURAÇÃO E DILIGÊNCIAS
PET 5257
GLEISI HELENA HOFFMAN
INSTAURAÇÃO E DILIGÊNCIAS
PET 5256
HUMBERTO SÉRGIO COSTA LIMA
INSTAURAÇÃO E DILIGÊNCIAS
PET 5269
SIMÃO SESSIM
INSTAURAÇÃO E DILIGÊNCIAS
PET 5268 E 5285
ARTHUR CÉZAR PEREIRA DE LIRA
BENEDITO DE LIRA
INSTAURAÇÃO E DILIGÊNCIAS
PET 5284
ARTHUR CÉZAR PEREIRA DE LIRA
BENEDITO DE LIRA
INSTAURAÇÃO E DILIGÊNCIAS
PET 5282
JOSÉ MENTOR GUILHERME DE MELO NETO
INSTAURAÇÃO E DILIGÊNCIAS
PET 5255
EDISON LOBÃO
INSTAURAÇÃO E DILIGÊNCIAS
PET 5278
EDUARDO CUNHA
INSTAURAÇÃO E DILIGÊNCIAS
PET 5265
JOSÉ OTÁVIO GERMANO
LUIZ FERNANDO RAMOS FARIA
INSTAURAÇÃO E DILIGÊNCIAS
PET 5291
JOÃO ALBERTO PIZZOLATTI JÚNIOR
ROBERTO SÉRGIO RIBEIRO COUTINHO TEIXEIRA
INSTAURAÇÃO E DILIGÊNCIAS
PET 5267
JOÃO ALBERTO PIZZOLATTI JÚNIOR

INSTAURAÇÃO E DILIGÊNCIAS
PET 5294 E 5266
NELSON MEURER
INSTAURAÇÃO E DILIGÊNCIAS
PET 5261 E 5288
EDUARDO HENRIQUE DA FONTE DE ALBUQUERQUE SILVA
CIRO NOGUEIRA LIMA FILHO
INSTAURAÇÃO: EDUARDO HENRIQUE E ARQUIVAMENTO: CIRO NOGUEIRA
PET 5260
AGUINALDO VELLOSO BORGES RIBEIRO
ALINE LEMOS CORRÊA DE OLIVEIRA ANDRADE
ANÍBAL FERREIRA GOMES
ARTHUR CESAR PEREIRA DE LIRA
CARLOS MAGNO RAMOS
CIRO NOGUEIRA LIMA FILHO
DILCEU JOÃO SPERAFICO
EDUARDO HENRIQUE DA FONTE DE ALBUQUERQUE SILVA
GLADISON DE LIMA CAMELI
JERONIMO PIZZOLOTTO GOERGEN
JOÃO ALBERTO PIZZOLATTI JUNIOR
JOÃO FELIPE DE SOUZA LEÃO
JOÃO LUIZ ARGÔLO FILHO
JOÃO SANDES JUNIOR
JOSÉ AFONSO EBERT HAMM
JOSÉ LINHARES DA PONTE
JOSÉ OLIMPIO SILVEIRA MORAES
JOSÉ OTÁVIO GERMANO
JOSÉ RENAN VASCONCELOS CALHEIROS
LÁZARO BOTELHO MARTINS
LUIZ CARLOS HEINZE
LUIZ FERNANDO RAMOS FARIA
MÁRIO SILVIO MENDES NEGROMONTE
NELSON MEURER
PEDRO DA SILVA CORREA DE OLIVEIRA ANDRADE NETO
PEDRO HENRY NETO
RENATO DELMAR MOLLING
RENATO EGÍGIO BALESTRA
ROBERTO PEREIRA DE BRITTO
ROBERTO SERGIO RIBEIRO COUTINHO TEIXEIRA
ROMERO JUCÁ FILHO
SIMÃO SESSIM
VALDIR RAUPP DE MATOS
VILSON LUIZ COVATTI
WALDIR MARANHÃO CARDOSO
INSTAURAÇÃO E DILIGÊNCIAS
PET 5263
ANTONIO PALOCCI FILHO
REMESSA DOS AUTOS AO JUÍZO DE ORIGEM
PET 5262
VALDIR RAUPP DE MATOS
INSTAURAÇÃO E DILIGÊNCIAS
PET 5244
INICIAIS – DELAÇÃO DE ALBERTO YOUSSEF
ARQUIVAMENTO
PET 5245
INICIAIS – DELAÇÃO DE ALBERTO YOUSSEF
ARQUIVAMENTO
PET 5210
INICIAIS – DELAÇÃO DE PAULO ROBERTO COSTA
ARQUIVAMENTO
PET 5208
INICIAIS - DELAÇÃO DE PAULO ROBERTO COSTA
ARQUIVAMENTO
PET 5209
INICIAIS - DELAÇÃO DE PAULO ROBERTO COSTA
ARQUIVAMENTO

Inquéritos abertos em 6/3/2015: 21.
INQUÉRITOS JÁ INSTAURADOS
PROCESSO
ENVOLVIDOS
PROVIDÊNCIA
INQ 3883
FERNANDO AFFONSO COLLOR DE MELLO
DEFERIMENTO DE DILIGÊNCIAS
INQ 3963
ANTONIO AUGUSTO JUNHO ANASTASIA
DEFERIMENTO DE DILIGÊNCIAS
http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,zavascki-autoriza-abertura-de-inqueritos-e-revoga-sigilo-em-investigacao-sobre-petrobras,1646057

Ministro do STF autoriza investigação de políticos na Lava Jato - LISTA

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta sexta-feira (5) autorizar a abertura de inquérito para investigar políticos suspeitos de participação no esquema de corrupção da Petrobras revelado pela Operação Lava Jato.
A informação foi dada a partir das 20h25, depois de um dia de intensa ansiedade nos meios políticos de Brasília. Uma assessora do Supremo leu os nomes dos parlamentares alvos dos inquéritos. São os seguintes:
- Renan calheiros
- aníbal gomes
- Rseana sarney
- Edson lobão
- João Pizzolatti Junior
- Linderbgh Farias
- vander loubet
- Cândido Vaccarezza
- Gleisi Hoffmann
- humberto costa
- Simão sessim
 - Arthur Lira
- Benedito de lira
- José mentor
- Eduardo cunha
- José otávio germano e
- Luiz Fernando Ramos faria
- João Alberto Pizzolatti
- Roberto Ribeiro
- João Alberto pizzolate junior
- Eduardo da fonte
- Ciro nogueira
DO G1-BRASILIA

Se confirmada, confissão de diretor da Camargo Correa sobre Belo Monte prova a tese que este blog defende há muito tempo: o petrolão é só a expressão de um método, que conduz a crimes muito maiores; o Estado brasileiro foi sequestrado por bandidos



Por Reinaldo Azevedo
Então vamos lá. Quem lê habitualmente este blog já se deparou com, talvez, centenas de posts em que afirmo que a investigação da roubalheira na Petrobras não pode servir para mascarar a verdadeira natureza do problema: E A VERDADEIRA NATUREZA DO PROBLEMA É QUE UMA MÁQUINA CORRUPTA SE APODEROU DO ESTADO BRASILEIRO. PONTO.É bom poder provar o que se diz com o que já se escreveu, não é? No dia 2 de dezembro, vocês liam aqui um post cujo título era este (segue também em texto para os que reproduzem os meus posts em seus respectivos blogs e sites): “A VERDADE QUE NÃO QUER CALAR – Em CPI, Paulo Roberto diz que roubalheira é generalizada e que esquema corrupto da Petrobras está em vigência em todos os órgãos do governo”.
E lá se lia:
“Muito bem, leitores! Desde que esse escândalo veio à luz, tenho insistido neste aspecto: se uma quadrilha de criminosos se apoderou da Petrobras, por que seria diferente nas outras estatais e nos organismos diretamente vinculados a ministérios? Não há razão para ser. Afinal, os critérios para nomear diretores de outras estatais ou de autarquias do governo são os mesmos: loteamento entre partidos. Volto à minha pergunta de sempre: por que uma legenda faz tanta questão de ter a diretoria de uma empresa pública? Por ideologia, convenham, não é. Se a safadeza na Petrobras assume proporção multibilionária, imaginem o que se passa no conjunto do país.”

Retomo
Segundo informa O Globo, no âmbito da delação premiada, o diretor-presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, “vai informar que a empresa pagou pouco mais de R$ 100 milhões em propina para obter contratos de obras na usina de Belo Monte”. E segue a reportagem: “Segundo Avancini, o valor foi dividido entre PT e PMDB, com cada um dos partidos abocanhando 1% do valor dos contratos”.
A Camargo Correa responde por apenas 16% dos contratos do consórcio, formado ainda por Andrade Gutierrez, Odebrechet, OAS Ltda, Queiroz Galvão, Contern, Galvão Engenharia, Serveng-Civilsan, Cetenco e J. Malucelli.
E, leitor, por razões óbvias, você pode fazer a mesma pergunta que fiz antes, agora incluindo Belo Monte entre os elementos dados: se houve corrupção na Petrobras e em Belo Monte, por que seria diferente nas demais obras, de outros estatais e de outros ministérios?
Mensalão e petrolão são expressões de um método, de um modo de fazer política. As operações dos dois escândalos não se esgotam no pagamento de propina — que sai do bolso dos brasileiros —, beneficiando alguns com o lucro das obras e outros, com o lucro da corretagem. Isso seria banditismo comum, que também existe.
Ocorre que mensalão e petrolão são, acima de tudo, banditismo político e forma de exercício do poder. Aliás, em seus respectivos depoimentos, Alberto Youssef deixou claro que trabalhava para um projeto de poder.
06/03/2015 - DO R.DEMOCRATICA

PROTESTOS ANTI-PT EXIGINDO IMPEACHMENT DA DILMA PIPOCAM EM TODO O BRASIL E JÁ ALCANÇAM OS PEQUENOS MUNICÍPIOS.


As manifestações contra Lula, Dilma e o PT continuam em todo o Brasil nas mais diferentes regiões. Essas manifestações estão descoladas de qualquer partido política e de qualquer liderança partidária e/ou comunitária.
Praticamente quase todos os dias os leitores postam aqui nos comentários do blog dezenas de links para os vídeos que registram essas manifestações espontâneas e que são articuladas por meio das redes sociais.
Neste vídeo aí acima se pode ver a manifestação que ocorreu nesta sexta-feira em Mafra, na região do Planalto Norte do Estado de Santa Catarina já perto da fronteira com o Paraná.
É muito curioso o fato de que essas manifestações antes restritas às grandes cidades e capitais espalhou-se pelo interior do Brasil e acontecem em pequenos municípios que jamais participaram de protestos.
Está aí um ótimo material para uma pesquisa sociológica. Entretanto, como os protestos são contra o PT e, portanto, contrapondo-se à narrativa esquerdista, os ditos "cientistas sociais" das universidades, em sua esmagadora maioria um bando de idiotas, jamais os estudarão. Pelo contrário, daqui a pouco eles aparecem nas redes de TV tentando minimizar e desqualificar esses movimentos populares que preparam a grande marcha anti-PT e pelo impeachment da Dilma marcado para o dia 15 deste mês de março. - DO ALUIZIOAMORIM

Lista de Janot será conhecida nas próximas horas. Relação de investigados encaminhada ao STF tem 54 nomes

Por Carolina Brígido
O Globo
BRASÍLIA - O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), vai referendar todos os 28 pedidos de abertura de inquérito levados ao STF pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot. A lista completa deve ser tornada pública nas próximas horas. As investigações contra políticos, com a prerrogativa de foro, são desdobramentos da operação Lava-jato.
Teori vai autorizar a abertura de investigação contra políticos e ainda deve concordar com os sete pedidos de arquivamento propostos por Janot. Há 54 nomes na lista de investigados.
Além do despacho de Teori autorizando o início formal das investigações contra políticos também poderão ser divulgados trechos de depoimentos colhidos pela força-tarefa da operação Lava-Jato e que envolvem as autoridades com foro no STF. Por enquanto já se sabe que há pelo menos oito senadores na lista. Na relação de 54 nomes, há políticos do PMDB, PT, PP mas também nomes da oposição podem virar alvo de apuração no Supremo.
Os nomes dos senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Humberto Costa (PT-PE), Romero Jucá (PMDB-RR), Edison Lobão (PMDB-MA) e Fernando Collor (PTB-AL) estão na lista de pedidos de abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhada na noite de terça-feira pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, como confirmou ao GLOBO uma fonte com acesso ao trabalho da PGR. Parte deles já vem dando explicações nos últimos dias sobre a possibilidade de estar na lista, inclusive com a contratação de advogados.
A lista de senadores na ativa incluiria ainda Ciro Nogueira (PP-PI), que já afirmou que renuncia ao mandato caso se comprove o recebimento de propina a partir dos desvios da Petrobras. O senador disse também que já irá contratar advogado para fazer a sua defesa. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também foi avisado de que está na lista, junto com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Com Renan, o número de senadores incluídos no pedido de abertura de inquéritos no STF totaliza oito, ou seja, 10% dos 81 parlamentares que constituem o Senado Federal.
06/03/2015 - DO R.DEMOCRATICA

'Não tenho rabo preso. CPI da Petrobras vai investigar Dilma e Lula', diz Hugo Motta

Presidente da CPI da Petrobrás, Hugo Motta (centro), durante a votação das sub-relatorias
Por VEJA.com
O presidente da CPI da Petrobras, Hugo Motta do PMDB, afirmou que a presidente Dilma e o ex-presidente também serão investigados pela comissão. "O PMDB é aliado do Planalto, não subserviente. Não pode ser convocado só na hora de tomar o remédio amargo". E mais. Os empreiteiros do petrolão também serão convocados para depor, além de nomes envolvidos até o pescoço com o propinoduto. O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco abre a rodada na próxima terça-feira. Acompanhe a entrevista exclusiva com Joice Hasselmann Aqui. 06/03/2015- DO R.DEMOCRATICA