quarta-feira, 2 de maio de 2018

Pesquisa revela que 78% dos brasileiros querem o fim do foro privilegiado

Levantamento do Ibope divulgada para a CBN, sob encomenda da rede de mobilização internacional Avaaz, mostrou que, para a maioria dos entrevistados, acabar com a restrição ajudaria a combater a impunidade no Brasil. O STF tem poder de mudar a regra nesta quarta-feira.

Maioria dos ministros do STF vota por restringir foro privilegiado. Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil (Crédito: )
Por Basília Rodrigues
Em cada dez brasileiros ouvidos, quase oito, ou seja 78%, defendem o fim do foro privilegiado. É o que aponta um levantamento do Ibope, encomendado pela Avaaz, uma rede de mobilização internacional. A CBN teve acesso em primeiro mão à pesquisa. Ainda de acordo com o estudo, 12% acham que o foro privilegiado tem que continuar, e 10% não souberam responder a pergunta.
A regra pode mudar nesta quarta-feira, quando o Supremo Tribunal Federal se reúne pra decidir não o "fim", mas restrições ao foro, que só valeria pra atos praticados durante o mandato atual e que tenham a ver com a função. É que hoje qualquer acusação contra autoridades é julgada em cortes especiais. No caso do presidente da República, de deputados e senadores, esse lugar é o STF. Se for governador, só no Superior Tribunal de Justiça.
A pesquisa perguntou também se mudar a regra pode ter impacto na imagem do Judiciário: 45% dos entrevistados disseram que não mudaria nada, mas 36% responderam que passariam a confiar mais na Justiça. Para 77%, o fim do foro privilegiado ajudaria a combater a impunidade no Brasil. Para o coordenador da Avaaz, Diego Casaes, isso mostra que cada vez mais pessoas não aguentam mais ver a palavra "privilégio" associada a autoridades, como políticos e magistrados:
"Nossos políticos já têm privilégios demais: salários altos, passagens aéreas, alguns têm carro privativo. Mas acabar com o foro privilegiado dá sensação de que os cidadãos, de fato, vão ver que os políticos são um pouco mais parecidos com pessoas normais. E não uma elite de pessoas 'superprivilegiadas'", avaliou o coordenador.
O Ibope Inteligência realizou as entrevistas por telefone com mil brasileiros com 18 anos ou mais, entre os dias 23 e 25 de abril, em todo país. Pessoas de diversos níveis de renda e escolaridade foram questionadas. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança utilizado é de 95%, de acordo com a pesquisa. QUARTA, 02/05/2018, 07:45 CBN

Criminoso Ideológico, sua casa vai cair...


quarta-feira, 2 de maio de 2018


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Alguém, da Polícia ou do Ministério Público, já mandou algum juiz decretar a prisão dos dirigentes do “Movimento Social” que cobrava, criminosamente, de R$ 150 a R$ 400 de aluguel dos pobres ocupantes do edifício federal abandonado, de 26 andares, que desabou após um incêndio em São Paulo? Perdão pela pergunta longa, porém a resposta é curta e grossa: “Não”!
As autoridades claramente prevaricam. Deixam de cumprir seu dever de ofício. Isto é crime. Aliás Estado-Ladrão brasileiro alivia a barra ou perdoa os criminosos – sobretudo os ideológicos... O rigor seletivo é rotineiro. Só é perseguido, punido ou poupado quem convém ao Sistema. Não é à toa que eles seguem gritando: “Lula Livre!”...
A mais recente tragédia anunciada brasileira - na madrugada do Dia do Trabalho neste Brasilzão com 14 milhões de desempregados - foi mais um ato de imperdoável de desmoralização das autoridades, de desrespeito à Lei e flagrante prevaricação. Tudo normal no Brasil da Impunidade ampla, geral e irrestrita. Assistimos à exposição pública de mais um crime (estelionato, invasão ilegal de bem público e exploração de incapazes). Tudo promovido pelos falsários movimentos sociais patrocinados por uma autoproclamada “esquerda revolucionária”. A Polícia e o MP nada fazem contra tais bandidos? Claro que não!
Só em São Paulo existem 70 invasões de propriedade sob a desculpa canalha da utilização social para moradia – uma das lendas do nosso cínico Capimunismo. As pessoas – transformadas em massas de manobra da ideologia da ocupação ilegal de espaços públicos ou privados - sobrevivem em condições precárias, com alto risco, idênticas as das quase 100 famílias que escaparam da morte com a ajuda de um “milagre” chamado “Corpo de Bombeiros”...
Os dirigentes do tal Movimento de Luta Social por Moradia (MLSM) por pouco não foram os maiores responsáveis por centenas de mortes. Os “coordenadores da invasão” tinham por hábito trancar o prédio, diariamente às 19 horas. Na hora do fogo, um morador de rua conseguiu cortar uma corrente para permitir a fuga dos moradores. No começo do incêndio, os chefões do MLSM conseguiram escapar tirando seus carros da garagem – segundo relatos dos sobreviventes sem-teto. Ainda se fala em 44 pessoas não encontradas após a tragédia previsível... Bombeiros passarão a quarta-feira esfriando escombros e procurando por corpos. Havia 318 "moradores" no prédio que desabou.
Tragicômica nessa desgraça foi a participação desastrosa do Presidente Michel Temer. Talvez ainda pensando em ser candidato à reeleição – que agora virou cinzas de uma vez -, Temer resolveu aparecer no Largo do Paissandu para dar uma de solidário. Logicamente, acabou vaiado, xingado de “golpista” e forçado a deixar o local às pressas, protegido por seus seguranças.
Nos 10 minutos de aparição, Temer ainda soltou uma pérola demagógica à imprensa: “Não poderia deixar de comparecer aqui em São Paulo, sem embargo dessas manifestações, pois eu estava aqui e após essa tragédia para prestar apoio, Defesa Civil e ajuda do governo federal estão à disposição. Serão tomadas as providências para aqueles que perderam seus entes queridos, mas também os que perderam sua habitação”.
Como é que é, Presidente? “Perderam sua habitação”? O prédio degradado não pertencia à Caixa Econômica Federal? Não estava sendo negociado com a Prefeitura de São Paulo, quase cedido, para sediar a Secretaria Municipal de Educação e Cultura? Quem cuidava do processo, pelo Patrimônio da União, era Robson Tuma. Por curiosidade histórica, foi naquele Edifício Wilton Paes de Almeida que brilhou, durante anos, p pai dele, o lendário Delegado Romeu Tuma, grande amigo do agora preso Luiz Inácio Lula da Silva. Ali funcionou na Superintendência da Polícia Federal na capital paulista. Mas isto é coisa do passado... Tuma, Lula e Temer são pretéritos...
A História do Brasil vive um momento presente muito perigoso. Crise econômica persistente, incertezas geradas com a sucessão presidencial, radicalismo ideológico a ponto de explodir e violência com insegurança fora de controle... Tudo isso transforma o Brasil em um barril de pólvora seca, apenas aguardando que algum maluco acenda o pavio curto. Povo com medo e com ódio está pronto para uma guerra civil declarada, com mais assassinatos e suicídios...
Nunca estivemos tão próximos de um ponto de mudança. A cada instante amadurecem as pré-condições psicossociais para a inédita Intervenção Institucional. O tempo urge e ruge... Brevemente, os criminosos – incluindo os ideológicos – acertarão suas contas com a História e receberão uma punições justas e severas pelas barbaridades que cometeram contra o Brasil e seu povo.
O Estado-Ladrão brasileiro é um condomínio condenado, muito parecido com o prédio histórico que desabou em São Paulo. Uma hora ao pó retornará. Deverá renascer das cinzas como Nação... Antes, teremos de punir muitos Lula, tucanos tantos ratos...
Três Neurônios
Como participar de corpo ausente de um programa? Confira... https://youtu.be/IZEZTLUsVcs

Temer tentou viver seus 15 segundos de Boulos



A sorte foi malvada com Michel Temer quando ele escolheu dar ouvidos aos assessores que enxergaram no desabamento de um prédio ocupado por famílias pobres uma oportunidade a ser aproveitada politicamente. A pretexto de oferecer um ombro presidencial aos desabrigados, Temer foi ao encontro da tragédia. Saiu enxotado, com a impopularidade de 70% entre as pernas. O presidente mal teve tempo de balbuciar meia dúzia de frases para os jornalistas.
Inconformado com as pesquisas que expõem o estilhaçamento de sua imagem, Temer realiza um esforço para restaurar as aparências. Há mais desespero do que método na estratégia do presidente.
Na noite da véspera, Temer ocupara uma rede nacional de rádio e TV para anunciar, no alvorecer de maio, um reajuste do Bolsa Família que só chegará ao bolso das pessoas em julho. Num pronunciamento concebido para celebrar o Dia do Trabalhador, Temer pediu “paciência” aos 13,7 milhões de desempregados.
Depois de adular a clientela do Bolsa Família, Temer foi dormir na noite de segunda-feira imaginando que havia adocicado os sonhos do eleitorado do presidiário Lula. E acordou na terça-feira achando que poderia viver seus 15 segundos de Guilherme Boulos, o líder das ocupações urbanas. O presidente cutucou a pobreza com o pé. E descobriu que ela morde.
Josias de Souza
02/05/2018 02:54

Preso, Lula virou candidato por correspondência

A necessidade é a mãe da criatividade. Em plena era digital, Lula reinventou a carta. Virou candidato por correspondência. Atribuiu nova serventia aos advogados. Os doutores ainda não conseguiram livrá-lo da cadeia. Mas possuem ótima caligrafia. Lula só não conseguiu renovar o discurso. Mas seus devotos não se importam.
Neste 1º de Maio, Gleisi Hoffmann leu mais uma carta de Lula. Deu-se no encerramento do ato que reuniu em Curitiba as principais centrais sindicais do país. O missivista do cárcere declarou-se triste, porque “nossa democracia está incompleta”. Comparou os tempos bicudos da era Michel Temer —“O desemprego cresce e humilha”— à pujança de sua época —“Vocês se lembram da prosperidade do Brasil naqueles tempos…”
Embora faltassem a Gleisi a rouquidão e a desenvoltura de palco, o timbre eleitoreiro saltou, indisfarçável, do texto ditado para os advogados. “Sabemos que esse Brasil é possível. Mais do que isso, já vivemos nesse Brasil há muito pouco tempo atrás”.
Tomado pelos termos da carta, Lula deve ter sido picado na cela especial de Curitiba pelo mosquito que transmite uma febre causadora de amnésia. O sumiço da memória apagou da carta do presidiário petista a companheira Dilma Rousseff.
A gestão de Temer revela-se perversa. Mas a ruína econômica que espalhou desemprego e desesperança é consequência direta do desastre gerencial produzido por Dilma —um poste que Lula elegeu e que teve Gleisi como uma cultuada chefe da Casa Civil.
A correspondência do cárcere ataca Temer da boca para fora. No íntimo, o missivista agradece aos “golpistas”. Depois de fazer a sucessora duas vezes, Lula estava sendo desfeito por ela. Sem o impeachment, não haveria um Michel Temer para chutar.
Com Dilma em casa, o missivista do cárcere pode exercitar livremente sua mania de confundir memória com consciência limpa. Os devotos não se incomodam. O importante é manter em pé a hipotética candidatura. ''Se alguém falar em Plano B  para vocês, não acreditem'', disse a ré Gleisi para a plateia.
Josias de Souza