segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Dançou eL Cagòn.

Ainda vou arrumar um tempo para falar das pretenções do guerrillero de Play em relação à reforma política.
Por enquanto, vamos ao que dizem os outros.

Jobim e ministros do STF criticam proposta de reforma política do PT
AGUIRRE TALENTO - Folha DE SÃO PAULO

O ex-ministro da Defesa Nelson Jobim e os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) José Antônio Dias Toffoli e Gilmar Mendes criticaram nesta segunda-feira a proposta do PT de reforma política.
O principal problema, na visão deles, é o financiamento público de campanha, que abriria espaço para contribuições não contabilizadas --o famoso caixa dois. A proposta, formulada pelo deputado petista Henrique Fontana, prevê também a substituição do voto proporcional para deputados e vereadores pelo voto em lista, mesclado com voto distrital.
Os três participaram de seminário sobre a reforma do código eleitoral na Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), na manhã de hoje. Eles defendem a proibição de doação por empresas, mas opinam que deve ser mantidas as doações de pessoas físicas.
Toffoli, que preside comissão do Senado sobre reforma eleitoral, foi o primeiro a criticar a medida. "Não acho seguro o financiamento público exclusivo. O Estado, que sempre tem alguém ocupando o poder, não pode ser o financiador exclusivo da democracia. Isso feriria os direitos do cidadão", afirmou o ministro.
Jobim, que é filiado ao PMDB, afirmou que dificilmente seu partido aprovará o projeto de Fontana. "Empurra o candidato para a ilegalidade", disse.
Para Gilmar Mendes, é essencial definir como seriam distribuídos os recursos no financiamento público. "Tem que vir acoplado a um outro modelo eleitoral. O sistema que hoje nós temos, de lista aberta, certamente não é compatível com o financiamento público. Acabaria engendrando um modelo misto e ilícito em que haveria também financiamento privado", avaliou o ministro do STF.

Pode tirar o cavalinho da chuva, Gerentão da SOC ( O CHEFE É LULLA ).
Apesar de ser ruim de mais da conta, tenho cá com meus botões, que nadica de nada vai ser mudado nas regras atuais.
Se o que propõe a quadrilha consegue ser pior do que o que temos e muitos vagabundos querem que assim permaneça, vão preferir deixar tudo rigorosamente como está. 

DO C. GENTE DECENTE

No final me digam: É piada ou não.

O navegador dos 7 Aditivos, governador da Babacolândia, criou as tais UPPs.
Um parque de diversão para os traficantes e policiais corruptos como se comprovou no MENSALÃO DO CABRAL.
Tudo sob a égide do COMBATE AO CRIME.
Estão pensando que eLLe, Cabral, é o único ser criativo da SOC?
Enganaram-se.

Agora é o próprio Ministro da Justiça que quer criar parquinhos para inibir o tráfico de drogas nas fronteiras brasileiras.
Leiam aí e vejam a argumentação cabraliana do lero lero do MINISTRO DA JUSTIÇA de um país sério ( arghhhhh!!! ) como o Brasil da SOC. 

Governo estuda criar parque para coibir crimes na fronteira
Folha DE BRASÍLIA

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que o governo estuda a criação de um parque no estado do Paraná para inibir os crimes na faixa de fronteira entre o Brasil e os vizinhos Argentina, Paraguai e Uruguai.
"Nessa região de Foz do Iguaçu (PR), a ideia é fazer um parque de aproximadamente 12 km. Quando você tem no rio Paraná a situação de contrabando, de trafico de armas e drogas, é muito difícil fiscalizar essa extensão. (...) Intervenções como essa podem ajudar imensamente a ação e fiscalização", disse o ministro.Um parquinho Ministro?
Com rodinha gigante, túnel escuro e assombrado, mulher barbada, velho que engole espada, o anão gigante, e tome criatividade.
Poderiam até convidar a Xuxa para levar seus baixinhos.
O que fariam os traficantes?
Largariam as armas e as drogas só para se divertirem no parquinhos do Cardozão.
Ahhhh, ia ter também algodão doce, pipoca quentinha, balãozinhos de gas, etc..
Sabe como é né, os trafica tem um medo desgraçado de balão de gás.
E da muié barbuda então?
É brincadeira ouvir isso de um Ministro da Justiça.
Cabral deve estar mòrreeeenu de inveja. 
DO GENTE DECENTE

Vestidos para roubar.

Logotipo-BrasilDepois, alguns vagabundos vem aqui e dizem que eu persigo os vermelhinho-progressistas.
É mesmo?
Engraçado, erro muito pouco em relação à eLLes.

Olhem bem para este logotipo aí ao lado.
Botou vermelho?
Tem roubo.

É exatamente isso o que estamos vendo em relação à copa, sonho megalômano do Pinguça.
Hoje, a MINISTRA DO PLANEJAMENTO, isso mesmo, PLANEJAMENTO ( que planeja ) disse que não sabe qual será o custo da copa.

Disse mais, que a tal de "MOBILIDADE URBANA" ( eles adoram estes termos progressistas ), não é muito importante. Para isso, basta decretar feriado.

Sabem qual é o nome exato disso?

INCOMPETÊNCIA ( para fazer a coisa certa ).
COMPETÊNCIA ( para roubar ).

Foi exatamente isso o que eLLes fizeram ao tentar implantar o tal de RDC que significa a pomposidade de REGIME DIFERENCIADO DE CONTRATAÇÃO.
Querem um exemplo?

A reforma do Maraca, com valor inicial previsto em R$ 600 milhões, pulou para fatásticos R$ 1 Bilhão. Tudo nas mãos da DELTA (?????).
Garanto:

Os ladrões já sabem quanto vão ganhar. Até nos centavos.
Botaram vermelho no verde e amarelo?

Significa que estão roubando o Brasil na cara de pau.
É o vermelho-progressista sujando o verde e amarelo.

Alguma novidade?

FORA LADRÕES! 

DO COM GENTE DECENTE

Justiça condena ex-deputado Vadão Gomes por desvios

O ex-deputado federal Vadão Gomes (PP-SP) foi condenado pela Justiça Federal em Jales (SP) a devolver aos cofres públicos R$ 523.439, em valores atualizados, por suposta participação em um esquema de desvio de verbas públicas que ficou conhecido como "escândalo no Denacoop (Departamento Nacional de Cooperativismo e Associativismo Rural)", nos anos 90.
Na mesma ação também foram condenados Jonas Martins de Arruda, assessor do ex-deputado e mentor do projeto que permitiu o desvio de verbas, e o então presidente da Associação dos Produtores Rurais de Meridiano, Antônio Silva.
Arruda também foi multado em três vezes o valor (R$ 5.000) que recebeu a título de honorários por elaborar o projeto.
De acordo com o procurador da República Thiago Lacerda Nobre, o escândalo levou o Ministério Público Federal a investigar 42 convênios celebrados entre o Denacoop, órgão ligado ao Ministério da Agricultura, e entidades e sindicatos da região noroeste do Estado de São Paulo.
As investigações, segundo a Procuradoria, revelaram a existência de uma quadrilha especializada no desvio de recursos públicos. Entre 1994 e 1996 foram liberados para a região cerca de R$ 3 milhões em verbas federais.
"Resta provado o liame entre Antônio da Silva, Vadão Gomes e Jonas Arruda, que planejaram desde o início a malversação do dinheiro público, deixando de realizar o objeto das avenças de forma deliberada e apresentando tomada de contas de maneira fraudulenta", afirmou a juíza federal Karina Lizie Holler, na sentença de condenação.
Além do ressarcimento ao erário, Vadão e Silva tiveram seus direitos políticos suspensos por cinco anos, e Arruda por 10 anos. Eles também foram proibidos de contratarem com o poder público e receberem benefícios ou incentivos fiscais e creditícios por cinco anos.
CONDENAÇÃO
Em 2010, Vadão foi condenado pela Justiça Federal de São José do Rio Preto à perda do mandato de deputado federal, suspensão dos direitos políticos por cinco anos, multa de R$ 10 mil, proibição de contratar com o Poder Público e de receber benefícios fiscais por cinco anos, além do ressarcimento de R$ 76,5 mil corrigidos a partir de dezembro de 1995, por um convênio firmado em 1995 entre o Denacoop e o Sindicato Rural de Urupês.
A reportagem está tentando contato com os acusados para comentar o caso.
FOLHA

Procuradoria denuncia ex-governador de MT por improbidade

O Ministério Público Federal de Mato Grosso denunciou sob acusação de improbidade administrativa o senador Blairo Maggi (PR) por supostas irregularidades na contratação de uma empresa da área de saúde em seu primeiro mandato como governador de Mato Grosso.
Segundo a Procuradoria, o TCU (Tribunal de Contas da União) identificou um sobrepreço de 32,74% nos valores de produtos e serviços pagos à Home Care Medical Ltda entre outubro de 2003 e outubro de 2004. O prejuízo, em valores atualizados, foi de quase R$ 10 milhões.
"Não houve pesquisa de preços antes da contratação da empresa; a razão apontada para a dispensa da licitação (situação de emergência) não foi comprovada; foram constatados indícios de que a escolha da empresa foi direcionada", enumerou o MPF, em nota à imprensa.
Foram denunciados, ainda, o desembargador Marcos Machado, secretário de Saúde à época da contratação, e os empresários Renato Júnior e José Cavichioli, da Home Care.
A empresa alvo da ação, afirma a Procuradoria, foi contratada com dispensa de licitação para fornecer medicamentos e gerenciar os estoques do "almoxarifado farmacêutico" --um serviço, de acordo com a denúncia, "que era função básica do Estado".
"No cumprimento do acordo foram encontradas outras irregularidades. Dentre elas destacam-se notas fiscais sem carimbo de inspeção sanitária, fornecimento ao Estado dos mesmos medicamentos com preços diferentes (...) e a cobrança de preços acima dos de mercado", diz a nota.
À ocasião, a Secretaria de Saúde afirmou que a dispensa de licitação era em razão da "difícil e complexa situação de abastecimento das Unidades de Saúde mantidas pelo Estado".
"Contudo, após análise dos órgãos de controle, não ficou comprovada a situação de emergência citada pelo secretário-adjunto para dispensar a licitação, uma vez que a SES já havia realizado no mesmo mês um pregão para aquisição de medicamentos de alto custo."
Os valores supostamente recebidos a mais pela Home Care atingiram, segundo o TCU, a cifra de R$ 4.264.224,50 --valor que, atualizado e com juros de mora, chegaria hoje a R$ 9.838.128,80.
OUTRO LADO
A Folha entrou em contato com a assessoria do senador Blairo Maggi, mas não obteve resposta. A assessoria do Tribunal de Justiça não respondeu ao pedido de contato com o desembargador Marcos Machado. Não foi possível contato com a Home Care.
Em nota, o desembargador Marcos Machado disse que assumiu a pasta da Saúde dois meses após a assinatura do contrato com a Home Care. "Eu não contratei nem autorizei a contratação sem licitação, bem como não era ordenador de despesas para poder ser responsabilizado por pagamentos", disse.
Machado afirmou que, após assumir a pasta, tentou por duas vezes licitar o serviço, mas o edital acabou impugnado e houve, segundo ele, a necessidade de prorrogar o contrato. "Não havia alternativa, pois não deixaríamos milhares de usuários do SUS, pacientes de tratamento contínuo, sem medicação, com risco de morte imediata."
Sobre o suposto sobrepreço, o desembargador disse que não havia à época "parâmetros nacionais de preços de medicamentos comercializados no interior do Brasil". "O Tribunal de Contas do Estado, em decisão administrativa, não reconheceu que os valores praticados teriam sido abusivos", afirmou.
DA FOLHA
RODRIGO VARGAS
DE CUIABÁ

Ex-ministro volta ameaçar governo com CPI da Corrupção

O senador Alfredo Nascimento (PR-AM), ex-ministro dos Transportes, apareceu nesta segunda-feira em um programa de uma TV e voltou a ameaçar o Palácio do Planalto com adesão à CPI da Corrupção caso o governo não conclua investigação sobre as supostas irregularidades que resultaram em sua demissão há dois meses.
"Me disseram os ministros Ideli [Salvati, Relações Institucionais] e Gilberto [Carvalho, Secretaria-Geral da Presidência] que a presidente Dilma gostaria que o PR voltasse à base (...). Só voltamos depois que governo diga quem é do partido que tem nome sujo", disse o senador.
Ex-ministro dos Transportes diz que CGU não esclarece envolvimento
'Me tomaram o Dnit sem pedir licença', diz ex-diretor
Entenda as crises que atingiram o governo Dilma
"Nós vamos entrar num processo eleitoral a partir do próximo ano. Ou o governo diz isso, ou serei a primeira pessoa, e não fiz isso ainda para não parecer revanchista, a subir à tribuna do Senado e assinar a CPI para investigar o Ministério dos Transportes", disse Nascimento.
Nascimento pediu demissão em julho, após a divulgação de um suposto esquema de cobrança de propinas em obras federais envolvendo assessores diretos da pasta.
No programa "Ponto Crítico", da TV A Crítica (Record), o ex-ministro foi entrevistado por cerca de 20 minutos.
Sobre as denúncias de supostas irregularidades nos Transportes, Nascimento disse que o primeiro relatório da CGU (Controladoria-Geral da União) não esclareceu o suposto envolvimento de integrantes de sua ex-equipe no ministério em casos de corrupção.
"O primeiro relatório da CGU não dá nome a ninguém, e o nosso partido continua entendendo o seguinte: é preciso que se dê nomes a quem praticou o malfeito", disse.
FONTE:
KÁTIA BRASIL
DE MANAUS
FOLHA

No Piauí, empresa deixa turmas sem formatura e universitários fazem fila para denunciar calote

A Polícia Civil do Piauí abriu inquérito nesta segunda-feira (19) para investigar a conduta da empresa Styllos Eventos, acusada de dar um golpe milionário em centenas de formandos universitários no Estado. Pelo menos 200 estudantes estiveram na sede do 12° Distrito Policial de Teresina desde o último sábado (17) para prestar queixa contra o casal proprietário da empresa, que desapareceu e abandonou cerca de 100 contratos de festas de formaturas. Como a estimativa é que cada contrato tenha um valor médio de R$ 50 mil, o prejuízo pode chegar à casa dos R$ 5 milhões.
Segundo o delegado Ademar Canabrava, ainda é cedo para cravar o valor total dos contratos, já que o número de queixosos desde sábado é  muito grande, a ponto de a delegacia ser fechada para outros atendimentos à população. No sábado, os alunos do curso do enfermagem de uma faculdade particular descobriram que não haveria baile de formatura, marcado para a mesma noite, que deveria ser organizado pela empresa.
“Mais de 220 pessoas já estiveram aqui prestando queixa desde sábado, e ainda tem muita gente do lado de fora para ser atendida. Têm pelo menos 10 turmas esperando para prestar queixa também. A delegacia está somente atendendo esse caso, e mesmo assim acredito não vamos conseguir dar conta hoje”, disse, no fim da tarde desta segunda.
Canabrava explicou que, antes de pensar em pedir a prisão do casal, vai convocar Keila Moreno e Fabiano Nunes, apontados como donos da empresa, a prestar depoimento. Mas antecipou que os dois serão indiciados por acusação de estelionato. “Eles pegaram o dinheiro para prestar um serviço e não o fizeram. Vamos, primeiramente, tentar encontrá-los, por meio de conhecidos e familiares, para que se defendam. Caso não os encontremos, solicitarei a Justiça a prisão preventiva deles. Por enquanto, estou apenas colhendo as informações para então tentar encontrar esse casal”, informou o delegado ao UOL Educação, entre um depoimento e outro de estudantes.
Também nesta segunda-feira, funcionários da empresa procuraram o Ministério Público do Trabalho para denunciar o sumiço do casal e  salários atrasados. Eles pediram que a Justiça dê prioridade ao pagamento das causas trabalhistas, em detrimento à devolução dos contratos de prestação de serviço.
Segundo estudantes informaram à polícia, o casal teria fugido na madrugada da sexta-feira para o sábado. Um caminhão de mudança foi visto saindo com móveis da sede da empresa, no centro de Teresina, na madrugada do sábado. O casal também teria sido visto por um dos alunos formandos no aeroporto de Teresina embarcando em um voo com destino a Brasília, com escala em Fortaleza. Porém, ainda não há pistas sobre o paradeiro do casal.
O UOL Educação ligou para os dois números de telefone constantes no site da empresa, mas nenhum deles completou a ligação.

Estudantes planejam “feijoada do calote”

Estudantes das duas principais universidades do Estado - UFPI (Universidade Federal do Piauí) e Uespi (Universidade Estadual do Piauí) – e de várias faculdades particulares de Teresina e do interior já procuraram a delegacia para prestar queixa. Sem a empresa realizadora da festa, muitas turmas já traçam um "plano B" para realizar o sonho da formatura.
A presidente da comissão de formatura de Direito da Uespi, Juliana Oliveira, contou que duas turmas estavam com festas marcadas e praticamente pagas à Styllos Eventos. “A turma que iria se formar na próxima semana teve mais sorte, porque o baile foi de responsabilidade de outra empresa, e essa empresa vai realizar os demais eventos com um preço especial. Mas a nossa turma já tinha pago R$ 40 mil por todos os eventos e perdeu tudo”, contou a estudante do 10° período, que tem formatura prevista para março de 2012. Ao todo, os eventos custariam R$ 73 mil para os 27 alunos da turma que optaram pagar pelas cerimônias.
Para tentar amenizar o prejuízo e garantir a festa de formatura, a turma já lançou a “feijoada do calote”, marcada para o dia 22 de outubro, para tentar arrecadar fundos para a festa. “É realmente rir para não chorar. Aqui é uma faculdade pública. Logo, nossos pais não são ricos, e precisamos nos virar para arrecadar esses recursos de volta. Vamos fazer rifa, bingo, festas, abrir conta para que amigos ajudem. Tudo para garantir a formatura”, contou a estudante.
Segundo Oliveira, os donos da empresa sempre passavam segurança aos estudantes de que iria realizar a festa, sem nunca dar pistas de que abandonariam o Estado. “Sempre chegava alguém para dizer que eles não iriam realizar a festa. Mas eles tinham 10 anos de mercado, sempre que nós ligávamos, os donos nos passavam segurança. Como o preço estava bom, e nós já havíamos ido para várias formaturas deles que deram certo, resolvemos fechar. Infelizmente agora estamos no prejuízo”, disse.
Apesar da "fama", ela conta que a empresa é uma das mais conceituadas do Estado. "Eles tinham turmas demais, com contratos em todas as faculdades do Estado, não só aqui em Teresina, mas nas cidades de Floriano e Picos. Só nos resta agora entrar com uma ação, mas sabendo que não veremos mais esse dinheiro", finalizou.
Carlos Madeiro
Especial para o UOL Educação
Em Maceió

A lista de 20 promessas avisa que a fábrica de vigarices inventou o conto da olimpíada

Para emplacar a candidatura do Rio a cidade-sede da Olimpíada de 2016, o Planalto, o presidente Lula, o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes endossaram o colosso de promessas apresentadas oficialmente ao Comitê Olímpico Internacional pela cartolagem brasileira. Entre as mais vistosas, delirantes, malandras, lucrativas ou simplesmente irresponsáveis, a coluna selecionou 20 maravilhas que, passados dois anos, não saíram da imaginação da turma que festejou em Zurique a conquista patriótica. Segue-se a lista, que reproduz sem correções nem retoques o que está escrito no “caderno de encargos” que garantiu a escolha do Rio:
1. Entregar à iniciativa privada a administração do Maracanã, em regime de concessão, até julho de 2013.

2. Despoluir a Baía de Guanabara.
3. Transformar a Zona Portuária em um bairro residencial de entretenimento e turismo.

4. Plantar 24 milhões de árvores na cidade até 2016.
5. Criar uma política de tolerância zero ao desmatamento da Mata Atlântica, para acelerar a regeneração do Parque Nacional da Pedra Branca e da Floresta da Tijuca, e estender à medida aos mangues da Barra e às proximidades das instalações esportivas.
6. Tratar e reciclar 100% do lixo sólido gerado durante os preparativos e operação dos Jogos de 2016 em parceria com comunidades carentes.
7. Recuperar até junho de 2016 a Baía de Guanabara, além de rios e córregos, em particular o sistema lagunar da Barra da Tijuca.
8. Eliminar todos os lixões ilegais da cidade até 2010.
9. Criar novas estratégias para a reciclagem do lixo e enviar o entulho das novas construções para usinas de reciclagem.

10. Implantar mecanismos para reaproveitar a água das chuvas e um sistema de economia de energia elétrica com o uso de painéis solares nas instalações esportivas e nas vilas a ser construídas.
11. Gerar 50 mil empregos temporários e 115 mil permanentes em áreas como turismo, gestão de esporte, construção civil e comércio, entre outras.

12. Construir uma Vila Olímpica no terreno da Cidade do Rock com 17,7 mil camas, um centro de treinamento que reúna equipamentos de 11 esportes olímpicos e oito paraolímpicos, empreendimento que será habitado por cerca de 2.400 famílias após o término do evento.
13. Criar uma praia particular para os atletas (Reserva).
14. Implantar o projeto Jovens Embaixadores: a partir de março de 2015, alunos das escolas do Rio estudarão os valores Olímpicos e Paraolímpicos, os esportes e também a cultura dos países que participarão das Olimpíadas.
15. Investir, até 2012, R$ 3,35 bilhões no Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci) para implantar medidas preventivas de combate à violência.
16. Criar uma força única e integrada de segurança sob a coordenação da Secretaria Nacional de Segurança Pública.
17. Investir R$ 731 milhões (em valores de setembro de 2009) em projetos de segurança para o evento.
18. Ter, em 2016, 100% da frota de ônibus do Rio equipada com combustíveis limpos, como o biodiesel e o etanol.
19. Criar barreiras acústicas para os novos corredores de transporte, com o plantio de árvores ou paisagismo.
20. Concluir a linha de metrô até a Barra da Tijuca.
Os cartolas do COI e o Brasil decente caíram no conto da olimpíada, outra invenção produzida pela usina de vigarices tropicais. Como atesta o vídeo abaixo, o produto foi testado pela primeira vez no Pan-2007. Funcionou muito bem e aumentou a fortuna de meio mundo. Como não deu cadeia, o lançamento oficial está em curso ─ e em escala ampliada. Os brasileiros que pagam impostos ainda estarão convalescendo da Copa da Roubalheira quando lhes for apresentada a conta da Olimpíada da Ladroagem.
AUGUSTO NUNES
REV VEJA

OS FRUTOS DA DECISÃO DO STF


O ex-deputado Ribas Carli, aquele que no Paraná dirigia bêbado em alta velocidade e com o carro desgovernado matou dois rapazes, acabou de recuperar na Justiça seu Passaporte e poderá viajar ao exterior.
Com certeza ele já está contando com sua absolvição desde que o Ministro Fux do STF deu seu parecer a um processo semelhante e entendeu que dirigir bêbado e matar não é considerado crime hediondo, porque o acusado não se embebedou para criar coragem de matar alguém.
Culpados foram os dois jovens mortos na flor da idade estarem no lugar errado e momento errado. Provavelmente o ex-deputado conta que seu processo lhe dará no máximo algumas cestinhas básicas a pagar, podendo ficar livre para continuar por aí levando sua vida de deslumbrado e bêbado. Podemos saber por que então existe a "Lei Seca" para punir motoristas bêbados? Ou então para que existe Justiça nesse país?
DO BLOG GRAÇA NO PAIS DAS MARAVILHAS

Ladrões de Bicicleta - O ministro Gugu-dadá, o governo do DF e o estelionato sobre duas rodas

Vejam bem esta foto, divulgada pelo governo do Distrito Federal.
bicicletas-haddadÀ esquerda, vê-se o ministro Gugu-dadá da Educação, Fernando Haddad, candidato do Apedeuta à Prefeitura de São Paulo. À direita, o governador Agnelo Queiroz, do PT. Agora leiam o que informa o Portal G1.
*
As bicicletas do programa “Caminho da escola”, entregues pelo governo do Distrito Federal e pelo governo federal a estudantes da rede pública do Recanto das Emas, foram recolhidas logo após a cerimônia de lançamento do programa, no dia 26 de agosto. O Recanto das Emas, a 26 quilômetros de Brasília, foi a primeira região do DF a aderir ao programa do Ministério da Educação que entrega bicicletas de graça a estudantes da rede pública. Depois do anúncio do início do programa, do qual participaram o governador Agnelo Queiroz e o ministro da Educação, Fernando Haddad, as bicicletas foram levadas para um galpão, onde estão guardadas até hoje, sem uso. Três bicicletas ainda não foram devolvidas. O G1 entrou em contato com a assessoria do governo do DF e aguarda retorno. O Ministério da Educação foi procurado, mas informou que não vai se manifestar sobre o assunto.
“Muita gente se sentiu revoltada porque pensou que já ia usar a bicicleta. Teve muita gente animada com a bicicleta e foi tudo fachada, não entregaram. Ficamos frustrados”, falou uma estudante. A aluna Thaís Gonçalves, que aparece no painel do governo sobre o programa, também não ficou com a bicicleta. Ela diz que a maioria dos alunos foi avisada pelo diretor que a entrega era simbólica. Quem levou a bicicleta para casa depois da cerimônia teve que devolver.
“Nós fomos para lá já sabendo. Houve alguns mais desavisados, que foi na hora que o diretor não estava presente para falar com eles. Eles, sem saber, levaram as bicicletas para casa, mas só que ligaram pra eles devolverem porque ia ter um dia exato para eles receberem essas bicicletas”, disse Thaís Gonçalves. A diretora da regional de ensino, Adriana Muller, confirma que a entrega foi simbólica e explica que isso ocorreu porque os estudantes precisam passar por um treinamento - o que, segundo ela, deve ocorrer em duas semanas. “A gente teve um lançamento do programa e depois a execução dele”, justificou.
Na época do lançamento, porém, o treinamento foi citado como já realizado. “Os alunos, como eles passam por uma formação, eles estão fazendo um curso antes de receber as bicicletas. Nesse curso, eles também estão sendo preparados para essa manutenção básica, de soltou uma corrente, precisou apertar um parafuso, ele também está sendo preparado. Além de já ter disponível junto com a bicicleta e o capacete alguns itens necessários para fazer essa manutenção”, disse Adriana Muller, na época da cerimônia.
O Detran-DF é o responsável pelo treinamentos que as crianças vão receber para usar as bicicletas. Nesta segunda-feira (19), o diretor de Educação no Trânsito, Marcelo Granja, disse que não tinha conhecimento do recolhimento das bicicletas. Um assessor do departamento informou que a parte teórica do treinamento já foi realizada e que a parte prática foi suspensa a pedido da Secretaria de Educação.
O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria de Educação, que informou que a Secretaria de Comunicação está respondendo sobre o assunto. O G1 entrou em contato com a secretaria e aguarda retorno. Enquanto a propaganda está nas ruas, os alunos continuam indo a pé para escola. “Depois que a gente recebeu [as bicicletas], eles [as] recolheram. Não se ouviu mais falar das bicicletas”, afirmou o estudante Sérgio Luiz.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Os bolseiros do terrorismo querem mais do que dinheiro: querem o fim da anistia.

Já não basta esta escória, herdeira esperta de bandidos, assaltantes de bancos, terroristas, desertores e outros espécimes que aterrorizaram o Brasil ter sido beneficiada com gordas e polpudas pensões como recompensa pelos crimes dos seus parentes. Agora eles querem prender e julgar quem cumpriu o seu dever de proteger a pátria contra esta bandidada treinada em Cuba para implantar o comunismo no Brasil.   Leia mais aqui.
DO COTURNO NOTURNO

O fim da guerrilha rural do MST.

As estatísticas confirmam o declínio. Dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT) revelam que, em uma década, a quantidade de famílias acampadas sob a bandeira do MST diminuiu seis vezes de tamanho. Durante o governo Lula, a queda foi ainda maior: desabou de 32.738 famílias acampadas para 1.204, excluindo as fileiras comandadas por José Rainha, considerado “dissidente” pela cúpula nacional do MST. “O momento está difícil mesmo”, admite Laércio Barbosa, um dos dirigentes na região do Pontal do Paranapanema, no sudoeste paulista. “Não vemos sinal de desapropriações e assentamento por parte dos governos ou do Incra. Não tem jeito. Isso afasta as pessoas da luta mesmo”, diz ele. Barbosa deu essa entrevista em meio a um acampamento à beira de uma estrada vicinal de acesso a Sandovalina. Consta que ali estariam abrigadas 220 famílias. As lideranças dizem que 40% delas vão ao local apenas nos fins de semana. Mas, na verdade, foi impossível contar mais do que 80 pessoas no local.

Parte do encolhimento das fileiras do MST pode ser explicada pela situa­ção econômica do País. Viver anos a fio sob barracos de lona, à espera de um lote de terra, deixou de ser a única opção para uma legião de trabalhadores rurais. O Brasil cresceu, em média, 3,65% nos últimos dez anos. Novas oportunidades surgiram no campo e nas cidades. A poucos metros do marco da Encruzilhada Natalino, por exemplo, funcionam hoje duas grandes agroindústrias...
Leia reportagem de capa da Isto É, clicando aqui.
DO BLOG DO CEL

Para ministra petista, problemas da Copa podem ser resolvidos parando o Brasil. Muito bem, companheira! Eu também acho que o melhor lugar para ver jogo é o sofá! Com uísque… Ou: Miriam Belchior quer nativos em casa em dia de jogo!

A delinqüência intelectual não é coisa nova no Brasil. Não se faz um país com tal atraso na educação, na infraestrutura e no serviço público da noite para o dia. É preciso o esforço de gerações. Mas vamos admitir: tem havido certo exagero. Como diria Nelson Jobim, os idiotas perderam a modéstia. Leiam o que informa a VEJA Online (íntegra aqui). Volto em seguida.
Para Miriam Belchior, mobilidade urbana não é essencial para a Copa
Por Beatriz Ferrari:
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, defendeu nesta segunda-feira, em encontro com o Grupo de Líderes Empresariais (Lide), que as obras de mobilidade urbana necessárias para as cidades que acolherão os jogos da Copa do Mundo não são essenciais para a realização dos jogos. A ministra afirmou que as licitações para essas obras estão saindo apenas agora, para serem iniciadas no ano que vem. Segundo ela, tais obras não são fundamentais para a Copa. “O governo considera essencial para a operacionalização dos jogos as obras em estádios, portos, aeroportos e rede hoteleira. As obras de mobilidade urbana são legado, mas não são fundamentais. Posso decretar um feriado em São Paulo no dia do jogo e garantir que não tenha trânsito”, justificou a ministra.
Miriam afirmou que o governo está, atualmente, na segunda etapa de preparação para as obras da Copa do Mundo de 2014. De acordo com a ministra, esse ciclo inclui o planejamento de obras nas áreas de segurança e telecomunicações. Ainda há uma terceira etapa que se refere à operação propriamente dita, ou seja, a conclusão das obras. Para isso, a ministra afirmou que ainda não há prazo, porque depende de fatores externos. “Para definir a malha aeroviária, por exemplo, é preciso esperar a tabela da Copa do Mundo, para saber que país joga em que cidade-sede e em que ordem”, explica.
A primeira etapa, segundo Miriam, foi vencida em janeiro de 2010 e se referia à definição dos investimentos que exigem um tempo de maturação mais longo, como estádios e aeroportos. Sobre as obras de construção e reforma de estádios, Miriam Belchior admitiu que, especificamente, o estádio de Natal (RN) está muito atrasado. Para São Paulo, a avaliação é de que a cidade conseguirá recuperar o tempo perdido.
Questionada por um dos empresários presentes se o acréscimo de 1 bilhão de reais na obras da Copa em relação ao planejamento original era uma falta de controle financeiro do governo, Miriam justificou que o valor dos estádios cresceu porque a Fifa exigiu requisitos adicionais que encareceram os projetos originais. “Naturalmente isso tem um desdobramento nos custos. E é preciso considerar os reajustes contratuais”, justificou.
(…)
Comento
Dizer o quê? A gente sente, assim, certo desconsolo que convida ao silêncio, ao desalento… Mas é preciso falar, né? Os petistas têm sempre uma solução inteligente para as suas incompetências. Querem ver como estamos diante de um padrão?
- Ficaram três anos sem mover um palha para as obras de infraestrutura da Copa? Ficaram! Como resolver? Ora, basta jogar no lixo a Lei de Licitações e criar o tal RDC. Se ninguém fiscalizar porcaria nenhuma, a coisa anda.
- As tais “obras de mobilidade” não ficarão prontas a tempo? Bem, Miriam Belchior está admitindo que não! Nada que não se resolva decretando feriado e parando o país. Se todo mundo ficar em casa, no seu quadrado, pronto! A GENTE ESCONDE OS NATIVOS PARA QUE OS TURISTAS CONSIGAM CIRCULAR. É… FAZ SENTINDO!

O troço guarda semelhança, embora não pareça à primeira vista, com a elevação do IPI dos carros importados. Como a equação macroeconômica tem mais problemas do que soluções, então é preciso fazer remendos: eleva-se o IPI dos carros importados. Daqui a pouco, outro setor estará com a mesma demanda; em breve, outro. E assim caminha a humanidade petista — arrastando consigo a que não é petista…
Se está rendendo capa da Newsweek, então a coisa vai bem… Acho que amadorismo parecido só se viu mesmo no governo Collor, em que um bando de gente que não sabia do que estava falando vivia tendo idéias a respeito de quase tudo.
Você quer estrada, metrô, linhas de ônibus etc? Miriam Belchior lhe dá um dia de folga. Se os nativos ficarem escondidos em casa, os turistas poderão circular com um pouco mais de facilidade. No que me diz respeito, tudo certo. O melhor lugar para assistir a um jogo ainda é o sofá.
Valha-nos Deus!
Por Reinaldo Azevedo

NOME AOS BOIS

Por Nélio Roças

NÃO DEVEMOS ESQUECER DOS VERMES LISTADOS ABAIXO. CHUPINS DE QUINTA, QUE USARAM E ABUSARAM DO EXERCICIO DO ILICITO E DA DESFAÇATEZ DE ROUBAR SEM PUDOR E A LUZ DO DIA, CERTOS DA IMPUNIDADE. COM O COMANDO DO GUERRILHEIROZINHO DE BOSTA ZÉ RUELA DIRCEU (MATADOR DE PREFEITOS), NOS ACHINCALHARAM E NOS SACANEARAM. AGORA É A HORA DE DARMOS O TROCO!


EIS A LISTA E AS ACUSAÇÕES CONTRA OS #IMUNDOS

Anderson Adauto (ex-ministro dos Transportes) – Corrupção ativa (dois a 12 anos de reclusão e multa) e lavagem de dinheiro (três a dez anos de reclusão e multa). Para sua defesa foram usadas 32 páginas.

Anita Leocádia (ex-assessora do deputado Paulo Rocha) – Lavagem de dinheiro (três a dez anos de reclusão e multa). Sua defesa tem 35 páginas.

Antônio Lamas (irmão de Jacinto Lamas) – A PGR pede sua absolvição por falta de provas. Sua alegação final de defesa conta com 14 folhas.

Ayanna Tenório (ex-vice presidente do Banco Rural) – Responde pelo crime de gestão fraudulenta de instituição financeira (pena varia de três a 12 anos de reclusão e multa), lavagem de dinheiro (três a dez anos de reclusão e multa) e formação de quadrilha (um a três anos). Sua defesa final tem 384 páginas.

Breno Fischberg (ex-sócio da corretora Bônus-Banval) – A PGR quer sua condenação pelos crimes de formação de quadrilha (pena de um a três anos), lavagem de dinheiro (três a dez anos de reclusão e multa). A defesa ficou com 221 páginas.

Carlos Alberto Quaglia (operador de câmbio) – A PGR quer sua condenação por formação de quadrilha (pena de um a três anos de reclusão). Ele também responde por incorrer sete vezes em crimes de lavagem de dinheiro (três a dez anos de reclusão e multa). Sua defesa, de 14 páginas, foi elaborada pela Defensoria Pública da União.

Carlos Alberto Rodrigues Pinto (bispo Rodrigues, ex-deputado) – Responde pelo crime de corrupção passiva (pena de dois a 12 anos e multa) e por lavagem de dinheiro (três a dez anos de reclusão e multa). Defesa conta com 169 páginas.

Cristiano Paz (ex-sócio de Marcos Valério) – A PGR quer sua condenação por dois crimes de corrupção ativa (dois a 12 anos de reclusão e multa), formação de quadrilha (um a três anos), evasão de divisa (dois a seis anos de reclusão), peculato (dois a 12 anos e multa) e lavagem de dinheiro (três a 10 anos e multa). A defesa tem 270 páginas.

Delúbio Soares (ex-tesoureiro do PT) – Responde por formação de quadrilha (uma a três anos e multa), e corrupção ativa (dois a 12 anos de detenção e multa). A defesa foi redigida em 136 folhas.

Duda Mendonça (ex-marqueteiro do PT) – A PGR quer sua condenação pelos crimes de lavagem de dinheiro (três a dez anos de reclusão e multa) e evasão de divisas (dois a seis anos e multa). Sua defesa conta com 32 páginas e é feita conjuntamente com a de Zilmar Fernandes da Silveira.

Emerson Eloy Palmieri (ligado a Roberto Jefferson) – Incorreu, segundo o MP, nos crimes de corrupção passiva (dois a 12 anos de reclusão e multa) e lavagem de dinheiro (três a 10 anos de detenção e multa). Sua defesa conta com 23 páginas.

Enivaldo Quadrado (dono da corretora Bônus-Banval) – Formação de quadrilha (dois a 12 anos de reclusão e multa) e lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa). A defesa, feita em conjunto com a de Breno Fischberg, tem 221 páginas.

Geiza Dias (ex-funcionária de Marcos Valério) - Lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa), corrupção ativa (dois a 12 anos), formação de quadrilha (um a três anos), evasão de divisas (dois a seis anos de reclusão). A defesa tem 10 páginas.

Henrique Pizzolato (ex-diretor de marketing do Banco do Brasil) – A PGR quer sua condenação pelos crimes de peculato (dois a 12 anos de reclusão e multa), corrupção passiva (dois a 12 anos e multa), lavagem de dinheiro (três a 10 anos e multa). Sua defesa conta com 93 páginas.

Jacinto Lamas (irmão de Antônio Lamas) - Formação de quadrilha (um a três anos de reclusão), lavagem de dinheiro (três a 10 anos e multa), corrupção passiva (dois a 12 anos e multa). Defesa de 50 páginas.

João Claudio Genu (ex-assessor da liderança do PP) - Formação de quadrilha (reclusão de um a três anos), corrupção passiva (dois a 12 anos e multa) e lavagem de dinheiro (três a 10 anos e multa). A defesa tem 47 folhas.

João Magno (ex-deputado PT-MG) - Lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa). Fez sua defesa em 14 páginas.

João Paulo Cunha (ex-presidente da Câmara) - Lavagem de dinheiro (três a 10 anos e multa), corrupção passiva (dois a 12 anos e multa) e peculato (dois a 12 anos e multa). Usou 523 folhas para fazer sua defesa.

José Borba (ex-deputado PMDB-PR) - Corrupção passiva (dois a 12 anos e multa); Lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa). Sua defesa tem 32 páginas.

José Dirceu (ex-ministro Chefe da Casa Civil) - Corrupção ativa (dois a 12 anos e multa), formação de quadrilha (um a três anos de reclusão). Os argumentos de defesa ocupam 162 páginas.

José Genoino (Ex-presidente do PT e atual assessor do ministro da Defesa Nelson Jobim) - Corrupção ativa (dois a 12 anos e multa); formação de quadrilha (um a três anos de reclusão). Sua defesa tem 161 páginas.

José Janene – Falecido.

José Luiz Alves (ex-diretor financeiro do ministério dos Transportes) - Lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa). Sua defesa foi feita em 30 páginas.

José Salgado (ex-vice-presidente do Banco Rural) - Gestão fraudulenta (pena varia de três a 12 anos de reclusão e multa), lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa), formação de quadrilha (um a três anos de reclusão) e evasão de divisas. Sua defesa foi feita em 284 páginas.

Kátia Rabello (ex-presidente do Banco Rural) - Gestão fraudulenta (três a 12 anos de reclusão e multa), lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa), formação de quadrilha (um a três anos de reclusão) e evasão de divisas (dois a seis anos de reclusão e multa). Sua defesa tem 223 páginas.

Luiz Gushiken (ex-secretário de Comunicação Social da Presidência da República) – Absolvido pela PGR em suas alegações finais por falta de provas, fez sua defesa em 19 páginas.

Marcos Valério (acusado de ser operador do esquema e dono de agências de publicidade) - Corrupção ativa (dois a 12 anos e multa); peculato (dois a 12 anos e multa), lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa), formação de quadrilha (um a três anos de reclusão) e evasão de divisas (dois a seis anos de reclusão e multa). Foram usadas 149 páginas para a redação de sua defesa.

Paulo Rocha (ex-deputado PT-PA) - Lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa). Sua defesa tem 38 páginas.

Pedro Corrêa (ex-presidente do PP) - Formação de quadrilha (um a três anos de reclusão), corrupção passiva (dois a 12 anos e multa) e lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa). A defesa conta com 98 páginas.

Pedro Henry (ex-deputado PP-MT) - Formação de quadrilha (um a três anos de reclusão), corrupção passiva (dois a 12 anos e multa) e lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa). A defesa tem 42 páginas.

Professor Luizinho (ex-deputado pelo PT-SP) - Lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa). A defesa foi escrita em 126 páginas.

Rámon Hollerbach (ex-sócio de Marcos Valério) - Corrupção ativa (dois a 12 anos e multa), peculato (dois a 12 anos e multa), lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa), formação de quadrilha (um a três anos de reclusão), evasão de divisas (dois a seis anos de reclusão e multa). A defesa tem 51 páginas.

Roberto Jefferson (ex-deputado e delator do esquema) - Corrupção passiva (dois a 12 anos e multa) e lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa). A defesa, mais extensa dentre os réus, conta com 1632 páginas.

Rogério Tolentino (apontado pelo MP como sócio Marcos Valério) - Lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa), corrupção ativa (dois a 12 anos e multa) e formação de quadrilha (um a três anos de reclusão). A defesa tem 23 páginas.

Romeu Queiroz (ex-deputado federal e atual deputado Estadual em Minas Gerais) - Corrupção passiva (dois a 12 anos e multa) e lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa). A defesa tem 15 páginas.

Silvio Pereira (ex-secretário Geral do PT) – Está fora do processo pois fez acordo e cumpriu pena alternativa.

Simone Vasconcelos (ex-gerente financeira de uma das agências de Marcos Valério) - Lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa), corrupção ativa (dois a 12 anos e multa), formação de quadrilha (um a três anos de reclusão) e evasão de divisas (dois a seis anos de reclusão e multa). Sua defesa foi redigida em 75 páginas.

Valdemar da Costa Neto (ex-presidente do PL) - Formação de quadrilha (um a três anos de reclusão), lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa) e corrupção passiva (dois a 12 anos e multa). A defesa tem 169 páginas.

Vinícius Samarane (ex-diretor do Banco Rural) - Gestão fraudulenta (três a 12 anos de prisão e multa), lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa), formação de quadrilha (um a três anos de reclusão) e evasão de divisas (dois a seis anos de reclusão e multa). Sua defesa conta com 138 páginas.

Zilmar Fernandes (sócia de Duda Mendonça) - Lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa) e evasão de divisas (dois a seis anos de reclusão e multa). Sua defesa, redigida conjuntamente com a de Duda Mendonça, conta com 32 páginas.

DO BLOG TELHADO DE BARRO

IPI dos carros importados: o custo da herança maldita

Há muito tempo parecia inevitável que o governo Dilma elevasse tributos sobre produtos industriais importados, como fez agora com o setor automobilístico, com a duração prevista até o final de 2012. Isso porque recebeu uma grande herança maldita do governo Lula: a taxa de câmbio hipervalorizada, produto das maiores taxas de juros reais do mundo.
Sem saber como enfrentar as causas — a herança —, o governo se limita a combater as consequências. Já tinha tentado fazer isso com medidas de restrição ao ingresso de dólares, que se revelaram praticamente inócuas, e o programa Brasil Maior, envolvendo uma sopa de pedras de pequenas medidas pontuais, em alguns casos ridículas, como na área de inovações tecnológicas. Um dos tópicos desse programa ilustra bem sua natureza de atuar sobre as consequências: subsídios fiscais para compensar os efeitos da valorização exagerada do dólar.
O setor industrial brasileiro, incluindo o automobilístico, não pode ser considerado ineficiente. Sofre, isto sim, os efeitos da doença cambial. O real tem um valor nominal em relação ao dólar entre 30% e 40% acima do que deveria ter. Já os chineses, que não são ingênuos, mantêm a moeda uns 20% abaixo do que deveria valer. Um carro chinês idêntico a um brasileiro e produzido com a mesma eficiência vai custar, em dólar, uns de 50 a 60% menos só por conta das taxas de câmbio.
Essa diferença poderia ser um pouco maior ou menor segundo os jogos de índices de preços escolhidos, mas o essencial não muda: a imensa diferença de competitividade se deve ao câmbio. Ou seja, à política macroeconômica petista, com seu viés essencialmente anti-industrial.
Falo da indústria manufatureira porque, em relação à agricultura e à mineração, a inflação internacional de preços compensou os efeitos negativos da sobrevalorização. Pesa aqui também a grande fatia do Brasil no mercado internacional desses produtos, que permite aos nossos exportadores, em certas circunstâncias, puxar os preços para cima, para manter a rentabilidade dos seus investimentos.
Claro que em matéria de competitividade não é só o câmbio que conta. Há a tributação irracional e as carências de infraestrutura. Um exemplo é o custo da energia elétrica: para cada real que a indústria gasta com esse insumo, 52 centavos vão para tributos e reservas! Isto, somado ao cambio hipervalorizado, nos leva a ter a terceira energia elétrica industrial mais cara do mundo, em dólares. Esse é o maior exemplo, mas não o único, da falta de uma política industrial a médio e longo prazos, apesar de toda a retórica governamental em sentido contrário.
Mas tais fatores não obscurecem o peso do câmbio, pelo menos sobre as importações. Os produtos industriais importados sofrem carga tributária efetiva média mais próxima da que incide sobre a produção doméstica.
A melhor maneira de um país manter a sua competitividade não é por meio de tarifas muito altas — na média ou para setores específicos — nem de restrições quantitativas às importações. Essa competitividade deve ser mantida por meio de uma taxa de câmbio, no médio prazo, a mais próxima da paridade do poder de compra. E é preciso também organizar os mecanismos de defesa comercial.
A distorção dos juros e do câmbio não nasceu de uma hora para outra, nem pode ser corrigida de repente, dadas suas dimensões e prováveis efeitos sobre expectativas. Mas ela chegou ao ponto em que chegou por causa das sucessivas e preciosas oportunidades perdidas desde que sobreveio a bonança nas contas comerciais do país, coincidindo com o começo do governo Lula. A partir daí o Banco Central, com o beneplácito do presidente da República, que ficou encantado com o populismo cambial caído dos céus, lambuzou-se de erros.
O maior equívoco deu-se durante a crise internacional da virada de 2008/2009, quando a atividade econômica se retraiu, a inflação desabou e o câmbio se desvalorizou sem pressionar os preços. Mesmo assim a taxa de juros brasileira, que foi aumentada nas vésperas da quebra do Lehman Brothers, manteve-se no mesmo nível durante os quatro meses seguintes.
Teria sido o melhor momento para ajustar a economia a um regime monetário-cambial menos perverso do ponto de vista da competitividade, do emprego e das contas públicas. Em vez disso, porém, o governo preferiu abusar da lambança fiscal como instrumento de defesa do nível de atividade econômica e de demagogia eleitoral.
Saímos daquela crise como campeões mundiais absolutos da taxa real de juros e com o câmbio em acelerada revalorização. Aliás, é curioso como figuras ilustres que à época aplaudiram a suposta “prudência” do BC, reconhecem, hoje, que o país perdeu uma grande oportunidade.
Voltando à questão central destas notas: não vai ser fácil administrar o esquema de incentivo tributário segundo índices mínimos de nacionalização da produção automobilística (que inclui todo o setor de autopeças), até em razão da fraqueza do ministério do Desenvolvimento e do estilo clientelista do petismo governamental.
De fato, como disse acima, sendo incapaz de livrar-se da herança maldita do governo Lula na gestão macroeconômica, e sem ter sequer noções claras a respeito do que seria uma verdadeira política industrial, o atual governo procura atuar sobre suas consequências, com todos os apreciávies custos políticos, econômicos e as incertezas jurídicas que isso acarreta.
POR JOSE SERRA

O patriotismo dos tolos. Se o Brasil fosse presidido por Saci-Pererê, seria o primeiro Saci a abrir a Assembléia da ONU… Tenham paciência!

Que coisa, né!
Cansei de ler que, na quarta-feira, a ONU assistirá a algo inédito, “histórico” (a imprensa adora abusar desse adjetivo!): a Assembléia Geral será aberta, pela primeira vez, por uma mulher. É mesmo, é?
Vamos ver. Oswaldo Aranha foi o primeiro diplomata a discursar na Assembléia Geral inaugural, em 1947. E assim tem sido desde aquela data: por tradição, um brasileiro, quase sempre o chefe de estado, abre, então, a sessão. Vão prestando atenção…
Como Dilma é a primeira presidente mulher do Brasil e como cabe ao país o discurso de abertura da Assembléia Geral, é claro que, pela primeira vez, ora bolas!, uma mulher  cumprirá esse papel. No dia em que tivermos Saci-Pererê como presidente, será a primeiro Saci-Pererê a fazê-lo… O mesmo se diga da mula-sem-cabeça.
Esperavam, afinal de contas, que acontecesse o quê? Golda Meir, Margaret Thatcher, Benazir Bhutto — ou, hoje em dia, Angela Merkel e Cristina Kirchner — não poderiam ter protagonizado tal ineditismo na ONU. O “ineditismo” chegou tarde por aqui, certo? Pode-se dizer que nunca antes da história das Nações Unidas uma ex-membro da VAR-Palmares teve tal privilégio. Dá na mesma! Ou não?
Há certos limites para a patriotada. Um rapaz, de um canal de notícias a cabo, quase suja o terno de satisfação ontem à noite, coitado! Derretia-se de prazer. Tinha-se a impressão de que o Brasil dará uma lição ao mundo na quarta.
Lição de resistência deu Golda Meir, primeira-ministra israelense na Guerra no Yon Kippur (1973), em cuja memória Dilma vai sapatear em seu discurso (ver post no alto). Aliás, também a memória de Oswaldo Aranha, uma espécie de patrono do estado de Israel, será vilipendiada.
Isso, sim, entrará para a história.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Em qualquer lugar do mundo, seria demitido. Aqui vai virar governador da Bahia.

É preciso olhar o longo prazo. A indústria do petróleo não trabalha no curto prazo. Com esse raciocínio, José Sergio Gabrielli, presidente da Petrobras, avalia o impacto da crise internacional na dinâmica da empresa.  "No curto prazo não daremos grande lucratividade, mas no longo prazo com certeza daremos", afirma sobre o comportamento das ações. As ações da empresa já desabaram perto de 30% em 2011, depois da mentirada do pré-sal. É o que informa a Folha. Em qualquer lugar do mundo, esta extorsão feita em cima dos acionistas daria demissão na hora para o CEO da companhia. Aqui o petralha vai continuar usando dinheiro público para turbinar a sua candidatura ao governo da Bahia. E ainda dizem que a Dilma é uma gestora.
DO BLOG DO CEL