quinta-feira, 30 de abril de 2020

Acordos de Bolsonaro desarmam golpes

quinta-feira, 30 de abril de 2020 


Sempre Rui Barbosa: “A pior ditadura é a ditadura do Poder Judiciário. Contra ela não há a quem recorrer”.

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Siga-nos no Twitter - @alertatotal

A alta tensão institucional tende a diminuir. Os gestos simbólicos em público e as manobras não-visíveis nos bastidores indicam que o Presidente Jair Bolsonaro, seus Generais e alguns ministros costuraram acordos para a retomada urgente da governabilidade. Os diferentes pactos foram fechados  nas duas casas do Congresso Nacional e na cúpula do Poder Judiciário (com alguns dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal e alguns dos 33 ministros do Superior Tribunal de Justiça).

Apesar da irritação com a liminar dada pelo ministro Alexandre de Moraes, que impediu a nomeação e posse do delegado federal Alexandre Ramagem na direção-geral da Polícia Federal, o Presidente e seus Generais têm a certeza de que foi desarmado o golpe que tentaria tirar a Presidência de Bolsonaro. No Palácio do Planalto, foram sintomáticas as presenças dos supremos magistrados José Dias Toffoli e Gilmar Mendes, junto com o presidente do STJ, João Otávio de Noronha, prestigiando as posses dos ministros da Justiça, André Mendonça, e do sucessor dele na Advocacia Geral da União, José Levi.

Não foram gratuitos os afagos de Bolsonaro aos amigos dos amigos que tomavam posse. Toffoli sem barba e sem máscara. Gilmar também sem máscara. Mesma situação de Noronha. No discurso de improviso, tirando e colocando o óculos sem parar, Bolsonaro aproveitou para reclamar: "O senhor (Alexandre) Ramagem, que tomaria posse, foi impedido por uma decisão monocrática, foi impedido de tomar posse hoje. Gostaria de honrá-lo hoje dando posse como diretor-geral da PF. Tenho certeza que esse sonho brevemente se concretizará para o bem da nossa PF e do nosso Brasil".


Mesmo tendo tornado sem efeito a nomeação de Ramagem, o Presidente ressalvou que poderia exercer sua vontade, brevemente. Bolsonaro advertiu: “A nossa PF não persegue ninguém, a não ser bandidos. Respeito as decisões judiciais. Respeito a Constituição”. Ou seja, o Presidente e seus assessores farão um intenso trabalho nos bastidores para reemplacar Ramagem no comando da PF. O obstáculo jurídico? As 15 páginas de pura narrativa jurídica escritas por Alexandre de Moraes... A AGU prefere não recorrer, nem refutar, apesar da clara intervenção do Supremo na prerrogativa de livre nomeação do chefe do Poder Executivo.

Um detalhe relevante da simbologia do poder palaciano não passou despercebido na posse. Ficou claro que mandam muito no governo André Mendonça e o ministro Jorge Oliveira (que abriu mão da indicação para o MJ). Os aplausos e cumprimentos a ambos foi a evidência de que o “terrivelmente evangélico” Mendonça vai facilmente, em novembro, para a vaga que será aberta com a aposentadoria compulsória de Celso de Mello no Supremo Tribunal Federal.

Depois das posses e dos recados, Bolsonaro voltou à residência oficial no Palácio da Alvorada, vestiu um short e a camisa do Palmeiras, falou com populares, mandou as broncas habituais para a imprensa, distribuiu caneladas aos governadores e partiu para uma caminhada pelos jardins palacianos.

Com a aparente “Pax” firmada entre o Executivo, Legislativo e Judiciário, Bolsonaro espera tocar as reformas e os programas de governo, com foco na recuperação econômica no prazo mais urgente possível. A Turma do Mecanismo vai ter de aturar Bolsonaro até o fim legal do governo. Pela tendência de agora, chance zero de emplacar as narrativas de impeachment.

O Presidente só precisa tomar o máximo cuidado com sua sinceridade habitual no discurso improvisado, para que não faça auto-oposição, dando margem para as narrativas canalhas dos inimigos e da extrema imprensa. Os golpes foram desarmados. Até quando? Vai depender da melhora na economia e da dimensão real do impacto da “gripezona” na saúde e qualidade de vida das pessoas.

O STF deixou o papel de Guardião da Constituição para tomar mais uma decisão claramente política, usando todo o juridiquês criativo. Liminarmente, o STF conseguiu condenar a “amizade” (critério pessoal que vale na maioria das decisões tomadas em Brasília, conforme os interesses políticos, econômicos ou individuais). Foi mais um caso esquisito de judicialização política e de antecipação de voto em futura análise de inquérito.

Aguardemos pela revogação da Lei da Gravidade no Planeta Terra. Afinal, Lex Luthor é capaz de tudo para derrotar o Super Homem... E a coisa fica facilitada com a variada possibilidade de interpretações permitidas por uma Constituição Kriptonita...


Releia a 2ª Edição de ontem com a provocativa perguntinha: Bolsonaro foi deposto por Alexandre de Moraes?







O JORNALISMO MIDIÁTICO PESTILENTO FEDE MAIS DO QUE OS CANAIS DE VENEZA. MAS DESTA VEZ O PRESIDENTE JAIR BOLSONARO IMPÔS A PAUTA. 'SORRY' PERIFERIA.

quinta-feira, abril 30, 2020



Como como acontece praticamente todos os dias grupos de apoiadores do Presidente Jair Bolsonaro estão postados na saída do Palácio da Alvorada, a residência presidencial quando o Chefe do Executivo ruma ao Palácio do Planalto para mais um dia de luta pelo Brasil. Ao mesmo tempo, como não poderia deixar de ser uma turba de jornalistas também o aguarda e já chega com pautas prontas para tentar de alguma maneira criar algum tipo de constrangimento ao Chefe da Nação. 

Nesta quarta-feira, depois de alvejado pelo STF que decidiu impedir que se realizasse o que está escrito na Lei, ou seja, que cabe ao Presidente da República nomear o novo Chefe da Polícia Federal, mesmo assim Bolsonaro mostrou que continua de pé ao lado da maioria do povo brasileiro!  Neste contato com seus apoiadores postados à saída do Palácio da Alvorada, estavam lá os ditos jornalistas decididos a encontrar chifres em cabeça de burro.

Como é do seu estilo, o Presidente Jair Bolsonaro, não titubeou tascando: "imprensa mentirosa!" Ainnnn... ouviu-se o fingimento de mágoa dessa tropa de fabricantes de fake news, a par do fato de que todos os jornalistas são esquerdistas. Credita-se a eles a façanha de difundir a maior idiotice do século, ou seja o refrão "Fique em casa", senão você vai morrer pelo ataque do comunavírus. Não, de fato eles não falam "comunavírus", imaginem! , seguem fielmente o designativo criado pelos engenheiros sociais da ONU/OMS e outras velhacarias globais.

Diligentemente utilizam "corona vírus" ou o tal Covid-19, nomenclatura oficial conferida a essa peste chinesa com a qual os globalistas da ONU, OMS, União Europeia, Mercosul e quejandos, desejam aniquilar a economia global. Sim, porque essa estupidez de "quarentena horizontal" como dizem certos "técnicos", levará à bancarrota econômica boa parte do mundo Ocidental. Consumado esse genocídio anunciado decerto a ONU vai baixar uma lei global obrigando a cada terráqueo ter implantado um chip inventado pelo tal Bill Gates, o dono da Microsoft. A gente já sabe como é o dito Windows, imaginem então o tal chip que nos vigiará noite e dia...

Por isso tudo o Foro de São Paulo e todos os demais comunistas são os principais apoiadores desse simulacro de crise, são os arautos dessa pandemia encomendada pela OMS e seus comunistas de estimação. 

Aliás, um desses jornalistas de araque, que escreve mal pra caramba, dia desses produziu um vídeo tétrico, mostrando como estava aquela Veneza que sempre foi podre sob ataque da peste sino-comunista. Estive lá certa vez e embarquei num daqueles vaporettos, embarcações de transporte público. Foi numa noite em que me arrisquei a jantar num daqueles restaurantes à beira daquela imundice. Preferi a cabine, onde fedia menos do que no convés. Imaginem para onde vai o esgoto daquele casario velho e carcomido pelo tempo?

Juro que nunca mais meto meus pés na Europa, onde estive apenas duas vezes. Numa delas meu roteiro de trabalho incluía Mestre, cidade contígua à propalada Veneza. É um lixo. E não é de admirar que a peste chinesa se espalhou como um rastilho de pólvora pela Itália, que é por si só uma titica, como são os demais países europeus depois que foram tomados pelos títeres da União Europeia. Todas elas cheiram a mofo. Nem me pagando viagem em primeira classe e hotel cinco estrelas coloco o meus pés outra vez na Europa.

E, para finalizar esta postagem, retomo o que está no lead, ou seja, esse encontro do Presidente Bolsonaro com os jornalistas. Desta vez o Chefe do Executivo não apareceu sozinho. Junto com ele estiveram diversos deputados federais que o apoiam. Ao longo da entrevista, em algumas oportunidades os entrevistados pediram calma e silêncio dos jornalistas, inclusive o próprio Presidente Bolsonaro.

A idiotia jornalística pretendia, como sempre, detonar o Presidente Bolsonaro. Aliás, isto não é novidade. A novidade é que junto com ele estavam parlamentares que o apoiam e a cada um foi dado pelo Presidente o direito de se apresentar e de conduzir a pauta. O grupo todo em uníssono com o Presidente detonou essa quarentena criminosa que mata mais do que o suposto vírus chinês.

O sujeito tem de ser muito burro ou pertencer ao séquito comunista para defender o refrão assassino "Fique em casa"!

Que Deus tenha piedade de todos nós! DO A.AMORIM

terça-feira, 28 de abril de 2020

Juiz nega liminar para suspender exoneração de Valeixo e autoriza nomeações na chefia da PF. Senadores da Rede, puxadinho do covil do Lula, tiveram pedido frustrado

terça-feira, 28 de abril de 2020


Ed Lyra Leal, da 22ª Vara 

Federal do Distrito Federal,

barrou pedido dos senadores

Randolfe Rodrigues e Fabiano

Contarato, da Rede, em ação

civil pública apresentada após

revelações do ex-ministro

Sérgio Moro

Os parlamentares também pediam à Justiça que barrasse novas nomeações na Polícia Federal que pudessem vir a ser feitas pelo por Bolsonaro após a saída de Valeixo. A justificativa seria a revelação de Moro sobre a tentativa do presidente em intervir na autonomia da corporação, que investiga casos que preocupam o Planalto.

Documento

De acordo com o juiz Leal, no entanto, os senadores não apresentaram ‘demonstração inequívoca’ de suposto desvio de finalidade da presidência ao demitir Valeixo.
“Porquanto juridicamente irrelevantes a comunicação e a anuência do Ministro da Justiça, a exoneração em comento pode ocorrer de ofício pela manifestação exclusiva da vontade do Presidente da República, vale dizer, mesmo uma vez demonstrada a eiva e reconhecida a consequente invalidade do ato, novo decreto com a exoneração de ofício pode produzir os mesmos efeitos”, disse o magistrado.
O ex-diretor da Polícia Federal Maurício Valeixo. Foto: Denis Ferreira Neto / Estadão
Segundo o juiz, atender o pedido poderia violar a separação dos Três Poderes visto que ele representa ‘drástica intervenção’ nas competências do presidente da República, do Ministério da Justiça e da Polícia Federal.
Senadores lembraram declaração de Moro que não assinou o ato que exonerou Valeixo, mas o juiz considerou que é necessário aguardar prova da União. Após as declarações do ex-ministro da Justiça, o governo federal editou um novo decreto em que admita um ‘erro’ no documento de exoneração do ex-chefe da PF. A nova versão não constava a assinatura de Moro. DO J.TOMAZ

A farsa do impedimento sem chance

terça-feira, 28 de abril de 2020


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Siga-nos no Twitter - @alertatotal

São mínimas, muito improváveis de se materializarem, as chances de impeachment contra Jair Messias Bolsonaro. Apesar da narrativa golpista da extrema mídia, dando eco a teses insustentáveis de canalhas, o Presidente da República fez movimentos políticos estratégicos e, sem negociatas, reagrupou a base de apoio no Congresso que estava mal mobilizada e estruturada. A covarde oposição não tem votos, prova jurídica sustentável e muito menos apoio popular para tirar Bolsonaro do poder fora do prazo legalmente previsto para o mandado, previsto para acabar em dezembro de 2022.

A bancada do agronegócio, que representa o sustentáculo econômico do Brasil, está compromissada com a sustentação para que Bolsonaro siga cumprindo o tempo legal de governo. O mesmo ocorre com a bancada evangélica e com a chamada bancada da bala (formada por representantes de policiais). Ao todo, Bolsonaro conta com mais de 300 votos no Congresso Nacional. Além de afastar a narrativa golpista, o governo pretende usar o rearranjo político para aprovar as reformas econômicas que o Brasil necessita.

Não é á toa que um dos inimigos públicos de Bolsonaro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, já advertiu que o impeachment é uma questão que exige muito cuidado: “O papel da Câmara neste momento é voltar a debater o enfrentamento ao coronavírus”. Assim, para bom entendedor, Rodrigo sugere que não vai tocar adiante os 29 pedidos de impeachment contra Bolsonaro.

Bolsonaro costurou acordos com o chamado "Centrão"? Maravilha... Se os partidos considerados clientelistas e patrimonialistas vão ocupar cargos no governo, em novo pacto de coalizão para evitar uma colisão, seria bom que as tais instituições funcionem... Principalmente os órgãos de fiscalização e investigação: Abin, Polícia Federal, AGU, CGU, TCU, Ministério Público e o povo... Pintou sacanagem, tem de denunciar. Se Bolsonaro virar corrupto, porrada nele! Simples, assim...

Inventar narrativas mentirosas não vale! Por isso, não será fácil sustentar o papo-furado do impedimento sem motivo e por pura leviandade. O Mecanismo golpista aposta todas as suas fichas no inquérito que será relatado pelo ministro Celso de Mello para apurar fatos denunciados após a saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça. A narrativa é insustentável. No entanto, mesmo que consiga prosperar, nas condições políticas realistas, é muito improvável que seja aprovada pela maioria dos 513 deputados – sem sequer chegar à apreciação dos 81 senadores.     

Eis a realidade objetiva que vai desagradar a golpistas e a uma parcela da classe média alta que investe no “nojinho” a Jair Bolsonaro. A tal “oposição” bem que poderia ser mais responsável – e menos canalha – propondo iniciativas para tirar o Brasil da crise e, de forma legítima, apresentar uma alternativa eleitoral ao “inimigo” Bolsonaro. Qualquer atitude diferente desta é abominável, criminosa e desrespeitosa.

Aos babacas da “oposição” e aos otários de plantão, o recado majoritário nas ruas, nas redes sociais e no Congresso Nacional é que não avançarão os projetos de impedimento contra Bolsonaro. Agora, o Brasil tem de cuidar dos impactos mortais do coronavírus na saúde e na economia. Os idiotas inúteis podem bater panela à vontade...

O povo, honesto e trabalhador, quer comida na mesa, salário no bolso e renda sobrando para poupar, empreender e progredir. Infelizmente, a irresponsável “oposição” só sabe sabotar e gritar contra Bolsonaro. Seria melhor aprender a fazer política de verdade. Investir na radicalização e no ódio só levará o País a uma convulsão social incompatível com a ordem democrática que a maioria deseja ver instaurada no Brasil.

Por isso, os segmentos esclarecidos da sociedade precisam investir na Depuração Democrática que permitirá a transição do Capimunismo Rentista para o Capitalismo Democrático. Essa chance inédita não pode ser jogada fora pela omissão dos bons ou pela canalhice da Turma do Mecanismo.

Resumindo: Golpe, Não! Os militares não permitirão! A prioridade é a saúde e a economia. Os bons Filhos da Pátria vencerão os maus filhos da puta! Vamos aprovar as reformas. E priorizar o debate para a Constituição do Novo Brasil verdadeiramente democrático.

O BBB20 acabou ontem... A babaquice tupiniquim também precisa acabar já... Verdade Acima de Tudo... E que o Acima de todos nos proteja...

Compromisso com o presente do futuro








segunda-feira, 27 de abril de 2020

"Impeachment"? Jair Bolsonaro pode virar o único presidente que venceu; se Maia receber o pedido, o presidente se agigantará


Eu não deveria falar sobre esse assunto aqui, para “não dar pano para mangas”, como se diz no ditado. Mas não me furto em fazê-lo, principalmente devido aos histéricos da "Direita geleia", que ainda se pautam pela mídia “mainstream” (com seus analistas ”gênios", que parecem saídos do 5º ou 6º ano de um colégio), que ficam nervosos com as coisas por antecipação, ou mesmo à toa, morrendo de véspera igual peru.
Dito isso, espero, verdadeiramente, conseguir com o que escrevo aqui fazer as pessoas (especialmente essas de que falei acima) chegarem a alguma reflexão sobre o que quero externar.
Pergunta: “vocês acham que, no Brasil, é fácil derrubar um Presidente da República no curso do mandato?”
Eu mesmo respondo: é dificílimo; é apenas através do processo de impedimento (de “impeachment”), que é a “exceção da exceção”, cujas regras estão estabelecidas em uma lei de 1950 (Lei n.º 1.079), de acordo com o panorama constitucional dos art. 85 e 86 da Constituição da República, promulgada lá em outubro de 1988.
Um dos problemas do brasileiro é esse: ter perdido o senso crítico, e já ter se acostumado com a exceção virar regra, a minoria controlar a maioria, o errado virar certo, e por aí vai. Com efeito, não é porque tivemos 2 casos de “impeachment” na redemocratização do país (o de Collor, nos anos 90, e o da Dilma Sapiens, recentemente), que vamos banalizar as coisas para admitir que que o impedimento seja usado “ao gosto do freguês”, quase como um “recall” do Poder Executivo.
Mesmo no Brasil tomado pelo fisiologismo dos últimos 40 anos, só se retira um Presidente da República por “impeachment”, como eu já disse acima, processo que, para ser iniciado, precisa de 342 votos na Câmara dos Deputados, equivalente a 2/3 dos integrantes daquela Casa Legislativa (cuja totalidade é 513).
Isso está no art. 86 da Constituição, para quem quiser conferir.
Obviamente, em sentido contrário, se 171 deputados (1/3) votarem “não” pela abertura do "impeachment", o pedido vai para a lata de lixo.
Esse quórum é elevadíssimo de propósito: justamente para que o impedimento seja a exceção, e não a regra. O legislador (tanto o ordinário, de 1950, ao criar a Lei 1.079, quanto o constituinte, de 1988) foi sábio quanto a esse aspecto da questão.
Não é porque o gramscista Fernando Henrique Cardoso está dando declarações de que a perda de governabilidade leva ao “impeachment” que vocês devem acreditar. Ele também diz, por exemplo, que maconha não faz mal, e que estava na hora de Lula ser presidente mesmo, quando ele foi eleito, lá em 2003.
E não é porque a mídia, especialmente os Antas e a Vera Playmobil e outros assemelhados, na fauna e flora jornalística do “mainstream”, dizem que o Presidente da República é reprovado por não sei quantos por cento da população, que vocês vão achar que ele sofrerá “impeachment”.
Aos mais afoitos, eu pergunto: vocês acham, de verdade, que Jair Bolsonaro não tem os 171 votos que precisa, para barrar a abertura de processo de impedimento?
Sabemos que a sua base, aquela mui leal e heroica, de conservadores da melhor estirpe, é de uns 50 parlamentares; ela jamais deixará de votar com ele, seja para o que for. Mas vocês acham, de verdade, que o Presidente da República não tem mais no mínimo, além desses 50, uns 150 votos? Ele consegue, facilmente, uns 200 votos ou ainda mais, para impedir a abertura do “impeachment”.
Aliás, por que acham que a própria Janaina “The Trooper” Paschoal, especialista nesse tipo de processo, está com o discurso golpista que "impeachment não adianta para o Presidente Bolsonaro", que o "melhor é ele renunciar"?
Sabem por que Rodrigo Maia diminuiu o tom dos ataques, desde quando foi recentemente exposto pelo Presidente da República em cadeia nacional na CNN? Eu explico: é porque quando Maia fez aprovar o Plano Mansuetto desfigurado pela emenda que abocanha 200 bilhões do orçamento da União, há duas semanas, mais ou menos, ele acabou mostrando a sua estratégia, e abrindo o flanco.
Naquela ocasião, ele fez questão de deixar claro ao Presidente da República que o projeto de lei criminoso foi aprovado com apenas 40 votos contrários, dando uma demonstração de que teria o quórum suficientes para, eventualmente, aprovar um processo de impedimento.
A reação contundente de Jair Bolsonaro no mesmo dia, desmascarando Rodrigo Maia ao vivo, não foi apenas de indignação quanto ao Plano Mansuetto, mas por ter entendido o “recado” ardiloso que Maia mandava para o Presidente da República.
O resultado foi que, além da exposição do Presidente da Câmara junto ao povo, que agora o vigia de perto e monta a estratégia de enfraquecê-lo a qualquer preço, Jair Bolsonaro tratou de neutralizar politicamente Maia, arregimentando rapidamente apoio de membros do “Centrão”.
Essa neutralização de Rodrigo Maia já é visível. Já falei por algumas vezes o que penso que será feito dele no futuro: que virará um pária, uma pessoa tóxica, ou radioativa. Resta saber se ele ainda fará a besteira de receber um pedido de impedimento para colocá-lo à votação no Plenário sabendo que não possui os 342 votos necessários para aprová-lo. Porque se o fizer, corre o risco de se desmoralizar ainda mais, e de agigantar Jair Bolsonaro, que passará a ser o único Presidente da República que venceu até um processo de "impeachment".
Sabemos que Rodrigo Maia não é uma pessoa com muitas luzes, com intelectualidade acima da média. Já escrevi, em outro texto, que ele é produto da mediocrização da política. Mas nesse ponto que acima destaquei ele jamais correrá o risco político de se enterrar eternamente, e alavancar Bolsonaro. Ele tem plena ciência que não tem como dar início a processo de impedimento, e que se o fizer o Presidente se agigantará.
Portanto, parem de acreditar nos analistas do velho Brasil, que já ficou para trás há 2 anos, e comecem a pensar por si mesmos. E parem, principalmente, de subestimar Jair Bolsonaro, o maior gênio político já visto em atuação no país há muito tempo, ao colocar em dúvida as suas estratégias. Ele neutralizou tão rápido o golpe parlamentar que Maia tentava que muita gente nem enxergou.
Podem acreditar: não tem como derrubar Jair Bolsonaro do cargo.DO J.DACIDADE

Guillermo Federico Piacesi Ramos

Advogado


Moro & TV Globo tentaram iludir a Nação mas morreram pela própria boca.

domingo, 26 de abril de 2020

"O pulo de Moro: Quem mata a charada é Valeixo", por Carlos Sampaio

domingo, 26 de abril de 2020


Quem mata a charada de tudo isso é Maurício Valeixo, o ex-diretor-geral da Polícia Federal. Afinal o imbróglio se deu por sua causa.
O que disse Valeixo ao jornal Estadão, dia 23, quinta-feira? Disse que saiu por livre e espontânea vontade, não por pressão de Bolsonaro ou por pressão política ou de aliados de políticos.
Procure a entrevista sob o título de "Valeixo se diz cansado".
Em nenhum momento confirma o que Moro afirma.
Ao contrário, DESMENTE Moro.
Eis aqui:
“O delegado Maurício Leite Valeixo, diretor geral da Polícia Federal, comunicou nesta quinta-feira, 23, a todos os superintendentes regionais da corporação nos Estados, que está cansado e que no início do ano conversou com o ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) sobre seu desejo de sair do comando. Ele disse a seus pares que o motivo de sua saída NÃO tem relação com qualquer inquérito que eventualmente possa incomodar o presidente Jair Bolsonaro.”
Leia mais:
“Na videoconferência desta quinta, 23, Valeixo DESCARTOU com veemência que sua saída é movida por pressões políticas. Ele afastou rumores de que sua disposição em dar adeus à cadeira número 1 estaria relacionada a uma reação de aliados de Bolsonaro por causa de investigações que incomodam o Planalto.”
(Reportagem de Fausto Macedo e Pepita Ortega 23 de abril de 2020 | 14h16 sob o titulo de “Valeixo diz a todos os chefes da PF que ‘está cansado’”.)
Analisemos friamente: por que Moro afirmou tudo aquilo?
Não tinha conhecimento da reportagem de Valeixo, que disse exatamente o contrário de Moro?
Qual o motivo?
Sei que é doloroso para todos e para mim, ainda mais constatar que Moro mentiu!
Eu sempre o tive como exemplo.
Estou decepcionado!
Mas a verdade deve ser dita doa onde doer!
Qual o seu verdadeiro motivo?
Moro atravessou a trincheira...
Atravessou blindado por sua biografia.
Foi para o outro lado da trincheira.
Imaginou que sua palavra era lei, ninguém o contestaria em virtude de suas ações contra a roubalheira no país.
Só não contava com a entrevista de Valeixo dizendo exatamente o contrário daquilo que acusa o Presidente!
Por que Moro fez isso? Quais suas motivações? O canto inebriante dos holofotes da fama o enfeitiçou? Agora, num duplo salto carpado, demitiria também o Presidente?
Sim, o General Moro desertou, achou que o outro lado da trincheira lhe oferecia mais segurança, mais prêmios, em troca de asilo e acolhimento ofereceu a cabeça do Presidente.
Deu um passo completamente errado!
Moro tem inimigos poderosíssimos que desde sexta-feira espocam champanhe comemorando sua saída: Lula/PT/Empreiteiros/Toffoli/GilmarMendes/Lewanndowski/Deputados/Senadores/Odebrecht/Kakai e sua banca de advogados/.... a festa não para.
Viva!
Moro não é mais nada! Moro não é juiz, não é Ministro. É um desempregado! Viva!
Em seu suicídio Moro tenta levar Bolsonaro.
Precisamos juntar forças e esquecer Moro.
É carta fora do baralho.
Precisamos limpar a sujeira e isso não será feito do dia para noite.
Levará tempo, contratempos, idas e voltas.
O importante é não retroceder e devolver aos comunas/corruptos/petistas aquilo que foi conquistado duramente: A PRESIDÊNCIA!
Texto de Carlos Sampaio
Jornal da Cidade