Parece brincadeira quando dizemos que
todos, advogados e acusados, confessaram, com a cara mais deslavada do
mundo, que cometeram um crime.
Isso mesmo. Em NENHUM MOMENTO, tanto
advogados quanto acusados, se declararam INOCENTES, premissa primeira
até de acusados que cometeram crimes.
Muito pelo contrário, comemoraram efusivamente, DENTRO DO MESMO PLENÁRIO ONDE ESTÃO SENDO JULGADOS OS BANDIDOS,
com risinhos e caras, para festejar o voto cretino de um ministro que
resolveu abandonar a majestade da toga, para se enfiar na lama servida
pelos bandidos de LuLLa.
Fico eu, cá com meus botões, pensando
no que aconteceria se isto ocorresse diante da Suprema Corte dos Estados
Unidos ou mesmo da Suprema Fajuta Corte de Cuba.
Eles se
declararam culpados de crimes prescritos. Assumem, de forma cínica, que
são bandidos. Porém, já devidamente perdoados por uma legislação que
permite que isso aconteça com larápios do dinheiro público, que iria
para postos de saúde, para a educação, para estradas descentes, enfim,
para sanar os imensos problemas dos mais pobres e dos mais necessitados.
O presidente de um País, vai passear
na França e de lá, com as fuças mais cínicas da terra, declara em alto e
bom som que cometeu, ele e seu partido, o crimezinho de caixa 2, coisa
que todo mundo faz. Como se cada brasileiro pudesse enfiar a mão no
bolso da viúva e escoar o que foi roubado pelas contas bancárias de um
careca, pronto a servir de biombo para a roubalheira e amealhar, assim,
alguns trocados.
O presidente do partido-quadrilha,
qualificado por seu líder maior, como partido-criminoso de caixa 2, sai a
bradar contra uma suposta elite suja e golpista, que se associa aos
xerifes da lei, para armar um golpe contra os criminosos assumidos,
agora travestidos de vítimas de uma elite rancorosa.
Trata-se de uma tentativa, também criminosa, de criminalizar valores de uma sociedade.
Eles, as outrora vestais da ética alheia, dividiram o Brasil em quadrilhas de assaltantes históricos.
A quadrilha A, rouba no Ministério A. A B, no B e assim, vamos sendo
roubados diuturnamente por bandidos que enriquecem com nossa grana e,
pela conduta que assumem, ainda nos consideram culpados por termos a
pachorra de chamá-los pela qualificação que lhes faz jus.
São bandidos.
O cinismo e a cara de pau vai tão
longe, que o chefe maior da quadrilha e do partido-quadrilha dá pits
exacerbados em recintos fechados onde o bando se reúne, para soltar o
cacete em ministros da Suprema Corte que, por terem sido por eLLe
indicados, acredita piamente que lhes devem a mesma subserviência
bandida que lhe dedicam os vassalos de costume.
Em boa hora, os ministros do Supremo
Tribunal Federal, resolveram dar um basta no cinismo desta quadrilha,
levando os milhares de parágrafos de nossas leis na ponta da faca, para
enfiar na cadeia os criminosos dos crimes prescritos.
Deixou-se
de lado a visão “garantista” com que contavam os bandidos de LuLLa, para
adotar a conduta puramente legalista, baseada na LEI, para mostrar para
toda a sociedade, que a luz que vemos no fim deste túnel do tempo, não é
um trem desgovernado que nos atropelará a todos, mas um sinal de que
ainda existe quem defenda o pleno estado de direito.
Esta
mensagem, vinda da mais alta corte do país, começa a se espraiar pelos
tribunais de todo o país e começa a mostrar aos juízes de todos os
tribunais, que ainda persistem na tática protelatória para condenar
bandidos poderosos de processos guardados cheios de poeira em gavetas
que dificilmente são abertas, que o Brasil está renascendo das cinzas
como uma Fênix e que algo tem de mudar nos rumos desta prosa que canta
as loas da impunidade de poderosos.
Milhares de processos estão desta forma em milhares de tribunais de todo o pais.
É hora de se limpar gavetas. O norte já foi dado pelo STF.
A Suprema Corte está fazendo o que sempre lhe cobramos que fizesse.
Daqui para frente, teremos que fazer a nossa parte.
De nada vai adiantar a faxina legal produzida pela Suprema Corte se
nós, eleitores, enchermos a representatividade parlamentar com bandidos
declarados e aventureiros sempre dispostos a se portarem como safados de
aluguel que, na primeira oportunidade de enfiar uma graninha no bolso,
não pensa duas vezes em enfiar você e seu voto no lixo.
Perdemos o sentido de mobilização.
Estamos nos comportando da mesma forma que os socialistas pobres de
mansões nos jardins, que reclamam atenção para os mais pobres e
desamparados.
Estamos sentados diante da TV, das
redes sociais, dos tuites e facebooks da vida, assistindo tudo de forma
privilegiada e passiva, reclamando com meia dúzia de ouvintes passivos
como nós e também sentadinhos no conforto de nossos lares.
A rua é nossa. Ela é o principal palco da DEMOCRACIA.
Foi usando a rua que 100 mil brasileiros disseram um sonoro não para o regime militar.
Está na hora de começar a ocupá-la
novamente, para jogar no lixo da história a SAFADEZA DE LULLA e de seu
PARTIDO-QUADRILHA que ainda encanta alguns desavisados.
DO GENTE DECENTE
PAZ AMOR E VIDA NA TERRA " De tanto ver triunfar as nulidades, De tanto ver crescer as injustiças, De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". [Ruy Barbosa]
sábado, 8 de setembro de 2012
O companheiro egípcio que o governo Lula tentou instalar na direção-geral da Unesco é mais um ladrão a caminho da cadeia
Em maio de 2009, durante uma audiência no Congresso, o então
chanceler Celso Amorim confessou que o governo Lula não queria o
brasileiro Márcio Barbosa na direção-geral da Unesco ─ sigla que
identifica a Organização das Nações Unidas para a Educação e a Cultura.
Vice-diretor da entidade, o engenheiro Barbosa tinha o apoio da maioria
dos 58 integrantes do comitê executivo. Só faltava o endosso do
Itamaraty à candidatura. Mas Lula e Amorim nunca perderam uma chance de
errar: preferiram um egípcio.
E que egípcio: Farouk Hosni, ministro da Cultura do ditador Hosni Mubarak, dormia sonhando com a destruição de Israel e acordava com alguma idéia cretina inspirada no Holocausto. Uma delas era a queima em praça pública de todos os livros editados em hebraico. No sarau com os parlamentares, Amorim argumentou que Márcio Barbosa seria sacrificado no altar dos superiores interesses da pátria. “Fizemos uma opção geopolítica”, pipilou o Pintassilgo do Planalto. “O Brasil tem uma política de aproximação com os países árabes e africanos, que apoiam a candidatura egípcia”.
E as maluquices ditas e feitas pelo candidato? Algumas haviam sido “pouco felizes”, concedeu o arquiteto da política externa da cafajestagem. “Mas tenho certeza de que ele pautará sua gestão à frente da Unesco por um diálogo de civilizações”. Em junho de 2009, Barbosa desistiu formalmente da disputa.Para sorte da Unesco, Farouk Hosni foi derrotado em setembro por 31 votos a 27 pela diplomata búlgara Irina Bokova. Para alívio do mundo civilizado, meses depois perdeu o emprego e o poder com o desabamento da ditadura de Mubarak.
Na semana passada, enquanto Márcio Barbosa continuava concentrado na execução de megaprojetos culturais encomendados por países árabes, o escolhido por Amorim para aproximar o Brasil dos países árabes estava preso no Cairo. Na quarta-feira, Farouk Hosni começou a ser julgado por ter roubado 2,35 milhões de euros dos cofres públicos. Vai ficar um bom tempo na gaiola. Enfurnado no gabinete de ministro da Defesa, o Pintassilgo do Planalto avisou que não fala sobre assuntos externos. Lula faz de conta que nunca ouviu falar no ex-ministro da Cultura e quase diretor-geral da Unesco.
Atarantado com os pedidos de socorro de mensaleiros em pânico e candidatos a prefeito em parafuso, o Protetor dos Pecadores não tem tempo nem cabeça para pensar no companheiro egípcio. É só mais um bandido internacional de estimação em apuros. Se fingiu que mal conhecia o “amigo, irmão e líder” quando Muamar Kadafi matava oposicionistas em busca da sobrevivência impossível, não é com um Farouk Hosni que Lula vai desperdiçar o tempo que pode ser usado num comício.
Em janeiro de 2003, o presidente da República decidiu que a política externa brasileira faria a opção preferencial pela canalhice. Gente assim não perde o sono por tão pouco.
POR AUGUSTO NUNES
REV VEJA
E que egípcio: Farouk Hosni, ministro da Cultura do ditador Hosni Mubarak, dormia sonhando com a destruição de Israel e acordava com alguma idéia cretina inspirada no Holocausto. Uma delas era a queima em praça pública de todos os livros editados em hebraico. No sarau com os parlamentares, Amorim argumentou que Márcio Barbosa seria sacrificado no altar dos superiores interesses da pátria. “Fizemos uma opção geopolítica”, pipilou o Pintassilgo do Planalto. “O Brasil tem uma política de aproximação com os países árabes e africanos, que apoiam a candidatura egípcia”.
E as maluquices ditas e feitas pelo candidato? Algumas haviam sido “pouco felizes”, concedeu o arquiteto da política externa da cafajestagem. “Mas tenho certeza de que ele pautará sua gestão à frente da Unesco por um diálogo de civilizações”. Em junho de 2009, Barbosa desistiu formalmente da disputa.Para sorte da Unesco, Farouk Hosni foi derrotado em setembro por 31 votos a 27 pela diplomata búlgara Irina Bokova. Para alívio do mundo civilizado, meses depois perdeu o emprego e o poder com o desabamento da ditadura de Mubarak.
Na semana passada, enquanto Márcio Barbosa continuava concentrado na execução de megaprojetos culturais encomendados por países árabes, o escolhido por Amorim para aproximar o Brasil dos países árabes estava preso no Cairo. Na quarta-feira, Farouk Hosni começou a ser julgado por ter roubado 2,35 milhões de euros dos cofres públicos. Vai ficar um bom tempo na gaiola. Enfurnado no gabinete de ministro da Defesa, o Pintassilgo do Planalto avisou que não fala sobre assuntos externos. Lula faz de conta que nunca ouviu falar no ex-ministro da Cultura e quase diretor-geral da Unesco.
Atarantado com os pedidos de socorro de mensaleiros em pânico e candidatos a prefeito em parafuso, o Protetor dos Pecadores não tem tempo nem cabeça para pensar no companheiro egípcio. É só mais um bandido internacional de estimação em apuros. Se fingiu que mal conhecia o “amigo, irmão e líder” quando Muamar Kadafi matava oposicionistas em busca da sobrevivência impossível, não é com um Farouk Hosni que Lula vai desperdiçar o tempo que pode ser usado num comício.
Em janeiro de 2003, o presidente da República decidiu que a política externa brasileira faria a opção preferencial pela canalhice. Gente assim não perde o sono por tão pouco.
POR AUGUSTO NUNES
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