Cerca
de 500 prefeitos de municípios paulistas e uma multidão de outras três
mil pessoas fizeram, nesta quarta-feira (15/10), em São Paulo (SP), um
grande ato político em favor do candidato à Presidência da República
pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves. Com o slogan “Juntos pelo
Brasil. Agora é Aécio”, o encontro teve a participação de lideranças de
16 partidos, entre os que compõem a aliança da candidatura e as legendas
que apoiavam outros nomes na corrida presidencial, como o PSB de Marina
Silva.
Dois prefeitos do PT também estiveram no evento. Emídio
Bernardo do Nascimento Júnior, o Juninho, prefeito de Dobrada, confirmou
o apoio à candidatura Aécio, em razão de seu descontentamento com o PT.
O prefeito de Boa Esperança do Sul, Edinho Raminelli, também compareceu
ao ato.
Aécio foi recebido aos gritos de “presidente” pela
multidão que lotou o salão do clube. Ele estava acompanhado do
governador reeleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB); do
vice-governador eleito do Estado, Márcio França (PSB); do senador
eleito, José Serra (PSDB); e do vice da chapa de Aécio, Aloysio Nunes,
vice na chapa presidencial. Também estiveram presentes o deputado
federal Beto Albuquerque (PSB), vice na chapa da presidenciável Marina
Silva, e José Maria Eymael, que concorreu à Presidência da República
pelo PSDC.
Exemplo de homem público
Em
discurso, Aécio fez questão de destacar o papel de Alckmin na campanha
em São Paulo. “Quero dizer que eu já o admirava como homem público, como
cidadão, como pai, como marido. Mas agora, no momento em que essa
campanha caminha para o seu final, eu quero dizer que a minha admiração
por você, Geraldo Alckmin, não tem mais limites”, disse Aécio.
“O
Brasil merece tê-lo não apenas como governador de São Paulo, que você já
é, mas digo aqui aos paulistas e aos brasileiros que nos ouvem, quero
tê-lo como o meu mais próximo companheiro na grande cruzada de
transformação deste país”, acrescentou Aécio.
Coragem para mudar
Aécio
reiterou a disposição para enfrentar o vale-tudo na campanha promovido
pela campanha do PT, recorrente nas últimas campanhas presidenciais. “Os
nossos adversários demonstraram na disputa com Serra, com Geraldo, com
Eduardo, com Marina e agora comigo, que não têm limites, não têm
escrúpulos, não têm respeito à democracia e aos seus adversários”,
afirmou Aécio.
“A cada ataque e a cada infâmia, estejam certos
disso, só redobra em mim a coragem, a minha disposição para colocar fim a
esse governo que não merece mais conduzir os destinos dos brasileiros.
Temos que unir o Brasil em torno dos nossos valores, dos valores da
família, dos nossos valores cristãos, da decência, da honradez na vida
pública”, continuou Aécio.
Durante entrevista coletiva, Aécio
recorreu a um provérbio para ilustrar o momento do país. “Dizem que,
quando você cai num buraco – é o caso do Brasil –, a primeira coisa que
você tem que fazer para sair do buraco é parar de cavar. Então, a
primeira coisa que nós temos que fazer para sair do buraco é tirar o PT
do governo”, afirmou.
O nome da mudança
Durante
o ato, o prefeito de Campinas, Jonas Donizete (PSB), falou em nome dos
demais prefeitos e deus as boas vindas à candidatura de Aécio. “A
mudança que o Brasil quer e precisa tem nome. Ela se chama Aécio Neves”,
disse. O prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), também
saudou o candidato da Coligação Muda Brasil. “A maior contribuição que o
povo paulista pode dar ao Brasil é eleger um presidente decente e
eficiente na condução do governo”, afirmou Barbosa.
PAZ AMOR E VIDA NA TERRA " De tanto ver triunfar as nulidades, De tanto ver crescer as injustiças, De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". [Ruy Barbosa]
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
É sério que os petistas vão atacar Aécio até pela bebida?
O que não faz o desespero?
Por Rodrigo Constantino
Minha mãe escutou no salão dela hoje duas manicures conversando. Falavam sobre política e eleições. Comentavam sobre um vídeo que circula por aí com Aécio Neves um tanto “alto” por ter tomado umas e outras além da conta. Evangélicas, mostravam-se incomodadas com aquilo. Quando minha mãe me relatou o caso, pensei: é sério isso?
Nunca devemos subestimar a cara de pau dos petistas, sua canalhice. Mas eles sempre são capazes de nos surpreender. Não pensei que gente do PT, logo do PT de Lula, fosse usar a bebida para atacar um opositor. Ó, céus! O tucano já ficou bêbado uma vez na vida! Não pode governar bem o Brasil! É melhor colocar em seu lugar um “poste” do… Lula. Ops! Um momento! Muita calma nessa hora!
Será que essa turma acha que a memória do eleitor é tão ruim assim para não lembrar mais que Lula sempre foi cachaceiro? Um jornalista estrangeiro quase foi expulso do país por seu governo apenas por constatar esse fato, conhecido por todos nós: Lula sempre foi chegado a uma caninha (depois ele se “aburguesou”, ficou rico e tomou gosto por vinhos caros). Eis algumas fotos disponíveis na internet:
E para não dizerem que a comparação deve ser apenas entre Dilma e Aécio, podemos ver que a presidente também não parecia em seu melhor estado quando esteve no luxuoso restaurante Eleven em Lisboa, em uma parada estratégia muito suspeita em Portugal sem aviso prévio, justo na terra em que Rose, a amiga íntima de Lula, supostamente levou malas de dinheiro:
POR QUE TANTO ÓDIO COM MINAS GERAIS, DILMA?
Por Nilson Borges Filho (*)
O
sentimento das ruas nas principais cidades de Minas Gerais é de revolta
com os ataques da candidata Dilma Rousseff no debate da Band, na ultima
terça-feira. Tentando atingir a candidatura de Aécio Neves e
desconstruir o candidato, Dilma apelou para a calúnia e o total
desrespeito com os mineiros. Foi um tiro no pé da candidata petista.
Ao
mentir sobre os números na área de segurança pública em Minas Gerais,
Dilma transformou os mineiros em homicidas, pois os dados que levou a
público no debate fogem até da realidade do mais notório mentiroso.
Nos
governos de Aécio Neves e Antônio Anastasia nunca se investiu tanto na
área de segurança pública, aumentando o efetivo das polícias e na
aquisição de viaturas. O próprio Ministério da Justiça do governo Dilma
reconheceu os avanços de Minas no combate ao crime.
Quando
Dilma mente sobre essas questões, na verdade ela atinge o estado de
Minas no geral e os mineiros em particular. Quando Dilma mente sobre a
área educacional de Minas Gerais, a candidata calunia os mineiros. Minas
é referência no Brasil no ensino em seus diversos níveis, inclusive no
campo superior com Universidades estaduais de altíssimo nível.
Os
ataques de Dilma, com novas mentiras e velhas ideias do que seja
educação nas sociedades contemporâneas, mexe com a dignidade do mineiro
como se os mineiros fossem atrasados e sem estudo. Minas ocupa hoje um
dos principais polos de ensino, inclusive na área da tecnologia, com
fomento estadual.
O
rumor das ruas, das cafeterias, dos restaurantes, das esquinas, dos
espaços públicos em geral, nas diversas camadas da população mineira o
sentimento é de total revolta pelo ódio com que Dilma se referiu à
Minas Gerais e aos mineiros.
Dilma
tratava os mineiros no debate como “eles”; Dilma se referia ao Estado
de Minas Gerais como “o seu Estado”. Dilma atacou a família do candidato
tucano, acusando-o de nepotismo. Mentira. Desafio a qualquer um que
percorra as repartições mineiras e procure saber daqueles que ocupam
cargos relevantes no Estado se estão ali por parentesco ou se por
mérito?
Dilma
novamente ofende os mineiros, forjando informações. Seria impossível se
o candidato Aécio Neves com origem de duas grandes e tradicionais
famílias não tivesse algum parente servidor do Estado. Dilma chegou a um
cargo público em Porto Alegre por indicação de seu então marido,
deputado federal pelo PDT. Dilma entrou no serviço público na cota do
PDT, indicada pelo marido. Quando o PDT deixou a aliança com o PT em
Porto Alegre e seus integrantes deixaram os cargos, Dilma, para manter o
seu cargo, traiu Brizola e o PDT. Pulou para o PT.
Dilma
chegou ao serviço público no Rio Grande do Sul por nepotismo, como
mulher de deputado. A rigor, o que Dilma diz do candidato Aécio Neves
prova-se contra ela. Na questão do ataque a Aécio acusando-o de
nepotismo Dilma, sem qualquer pudor e de maneira grosseira, citou suas
duas irmãs como beneficiárias do Estado. Usou para seus ataques com
recheios de raiva, desconsideração e ódio, uma das irmãs do senador
Aécio que passou por sérios problemas de saúde e que se encontra, ainda,
restabelecendo-se das sequelas da doença.
Dilma
não tem limites para se manter no poder, pouco se importando se os seus
ataques destemperados e covardes estão atingindo pessoas que não têm a
menor possibilidade de se defender.
Talvez
Dilma, que morou em Belo Horizonte e que só vem ao Estado para pedir
votos, tenha se esquecido de que o mineiro no seu jeito simples e
amigável não saiba o que está se passando, que o mineiro não perceba
exatamente onde a mentira pode chegar: ao seu nível mais baixo,
exatamente ao nível do esgoto. Os mineiros não são bobos, Dilma. Pelo
contrário, em Minas forjaram-se lideres políticos que governaram o
Brasil, escritores renomados, compositores reverenciados pelo público,
cientistas como Carlos Chagas, e inventores como Santos Dumont. Não mexa
com Minas, tampouco com a dignidade dos mineiros. Dia 26 de outubro
virá o troco.
(*) Nilson Borges Filho é mestre, doutor e pós-doutor em direito e articulista colaborador deste blog.
DO ALUIZIOAMORIM
PF pode prender tesoureiro petista a qualquer momento. PF acha provas cabais da participação do PT da Dilma no propinoduto da Petrobras.
No computador de Youssef, há uma pasta com 12 arquivos referentes aos negócios do doleiro com a Petros. O
negócio foi intermediado pelo tesoureiro
do PT, João Vaccari Neto, e tratado diretamente com dois diretores da
Petros - indicações petistas, entre eles o ex-presidente do fundo Luiz
Carlos Fernandes Afonso (2011-2014).
Com isso, a Polícia Federal acredita ter conseguido fechar o ciclo de
uma transação que teria envolvido o pagamento de propina de R$ 500 mil a
dois diretores do fundo de pensão dos funcionários da Petrobrás, feito
com empresas do ex-deputado federal José Janene (PP-PR), morto em 2010, e
do doleiro Alberto Youssef - um dos alvos centrais da Operação Lava
Jato - e que causou prejuízo de R$ 13 milhões ao órgão.
No computador de Youssef, há uma pasta com 12 arquivos referentes aos negócios do doleiro com a Petros. O
negócio teria sido intermediado, segundo suspeita a PF, pelo tesoureiro
do PT, João Vaccari Neto, e tratado diretamente com dois diretores da
Petros - indicações petistas, entre eles o ex-presidente do fundo Luiz
Carlos Fernandes Afonso (2011-2014).
A PF registra a
possível interferência de um político não identificado "de grande
influência na casa" na liberação de um seguro, em órgão do Ministério da
Fazenda, que era condicionante para a transação. "Esse
recurso foi desviado para pagamento de propina para funcionários da
Petros", afirmou Carlos Alberto Pereira da Costa, advogado que, segundo a
PF, atuava como testa de ferro de Alberto Youssef.
Costa
tinha em seu nome pelo menos duas empresas usadas pelo doleiro, uma
delas envolvidas nessa transação com a Petros, a CSA Project Finance.
Ele afirmou ao juiz Sérgio Moro que na operação foi retirada uma propina
de R$ 500 mil que serviu para pagar os dois diretores da Petros.
Citados.
Os diretores são petistas e já citados em outros dois escândalos,
segundo registra a PF. "As negociações eram realizadas pelo lado da
Petros pelo senhor Humberto Pires Grault Vianna de Lima, gerente de
novos projetos da Petros, e pelo senhor Luis Carlos Fernandes Afonso,
diretor financeiro e de investimentos."
Afonso foi nomeado
diretor em 2003 e depois nomeado presidente da Petros, em 2011, cargo
que ocupou até fevereiro de 2014. Lima era diretor de Novos Projetos e
foi nomeado diretor de investimento da Fundação de Previdência
Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp).
O
ex-presidente da Petros foi condenado em primeiro grau por improbidade
sob a acusação de ter cobrado 'pedágio' de uma fundação para que ela
ganhasse um contrato na Prefeitura de São Paulo, em 2003. Na época, ele
era secretário de Finanças do governo Marta Suplicy (PT). A condenação é
de 2012 e está em fase de recurso.
Ferro velho. A
transação na Petros envolveu a compra de título de crédito emitido por
uma empresa falida que havia sido adquirida por Janene e por Youssef. A
Indústria de Metais Vale (IMV) foi criada para reciclar ferro velho e
vender o material para siderúrgicas, mas estava parada. Ela foi
registrada em nome do advogado Carlos Alberto Pereira da Costa, réu da
Lava Jato.
Com a empresa falida, o grupo aportou nela R$ 4
milhões em 2007 e firmou contrato com a CSA Project Finance, que é do
doleiro e está em nome de Costa também - para que essa fizesse um
projeto de recuperação e captasse recursos antecipados. Para isso,
fechou um contrato de venda com recebimento antecipado de uma grande
siderúrgica nacional. "Com o objeto de antecipar recebíveis oriundos de
um contrato de compra e venda de ferro gusa (sucata), celebra entre a
IMV e a Barra Mansa, assim adquirindo investimento necessário para a
instalação de uma planta industrial, a IMV emitiu Cédula de Crédito
Bancário, no montante total de R$ 13.952.055,11", diz a PF.
Os
termos da cédula de crédito estão no HD do computador de Youssef. Com o
título de crédito emitido pelo Banco Banif Primus, o grupo, via CSA e
coligados, passou a tratar com os diretores da Petros a compra pelo
fundo de pensão.Documento apreendido pela Lava Jato com o
grupo mostra que eles teriam sido recebidos na Petros pelo então
diretor, que depois virou presidente.
Vaccari é suspeito de
ser o intermediador dos negócios do grupo com a Petros. No capítulo
sobre a compra do título de crédito da empresa IMV há um histórico sobre
suas relações com o partido. Seu nome foi citado na confissão dos réus
como elo de pagamentos de propinas em outras áreas e especificamente na
Petros em um e-mail interceptado entre os alvos da Lava Jato.(Estadão)
DO CELEAKS
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