quinta-feira, 8 de setembro de 2016

IMPRESSIONANTE! GOVERNOS DE LULA & DILMA GASTARAM MAIS DE R$ 670 MILHÕES COM CARTÕES CORPORATIVOS.


A fatura dos cartões corporativos da Presidência subiu 46,3% enquanto Dilma comandou o País, em relação aos governos Lula. A média anual de gastos passou de R$12,7 milhões, entre 2003 e 2010, para R$18 milhões de 2011 até maio de 2016, quando o impeachment de Dilma foi aprovado no Senado. No total, Lula gastou R$ 102,3 milhões em 8 anos, contra R$ 95,9 milhões de Dilma em 5 anos e 5 meses. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Desde 2003, os governos Lula e Dilma gastaram mais de R$ 670 milhões com cartões corporativos. Tudo na conta do contribuinte.
Alegando garantia da “segurança da sociedade e do Estado”, cerca de 95% dos gastos da Presidência são classificados como sigilosos.
No primeiro ano de mandato, em 2003, Lula gastou R$ 8,3 milhões em compras com cartões corporativos da Presidência.
Em 2010, último ano do mandato, Lula gastou R$19 milhões. Só foi superado em 2014, por Dilma: R$21,2 milhões. Ambos anos eleitorais. Do site Diário do Poder

Estudo confirma: ninguém nasce homossexual


Destino, condicionamento ou escolha?
Um novo estudo que analisa outras 200 pesquisas sobre orientação sexual e identidade de gênero revelou que não existe evidência científica para afirmar que uma pessoa nasce homossexual, questionando a comum argumentação dos coletivos LGBT. A prestigiosa revistaThe New Atlantis publicou a pesquisa realizada pelos peritos Lawrence Mayer, epidemiologista e membro do departamento de Psiquiatria da reconhecida Faculdade de Medicina da Universidade John Hopkins; e o psicólogo e psiquiatra Paul McHugh, “talvez o psiquiatra mais importante dos últimos 50 anos”, assinala a publicação. O estudo é intitulado “Sexualidade e Gênero: Descobertas das ciências biológicas, psicológicas e sociais”. “Os estudos científicos não corroboram a hipótese de que a identidade de gênero seja uma propriedade inata e fixa do ser humano e independente do sexo biológico; ou seja, que uma pessoa seja ‘um homem preso em um corpo de mulher’ ou ‘uma mulher presa em um corpo de homem’”, assinala a pesquisa.
O editor da revista, Adam Keiper, explica que, “ao examinar pesquisas das ciências sociais, biológicas e psicológicas, esse relatório mostra que algumas argumentações que escutamos com frequência sobre sexualidade e gênero não têm apoio na evidência científica”.
O relatório “tem como tema central as altas taxas de problemas mentais entre a população LGBT e questiona a base científica da tendência do tratamento de crianças que não se identificam com seu sexo biológico”. Os peritos assinalam que, “embora um menino pequeno seja considerado – inclusive por ele mesmo – uma menina, isso não o converte biologicamente em uma menina. A definição científica do sexo biológico é, para quase todos os humanos, claro, binário e estável, o qual reflete uma realidade biológica subjacente que não se contradiz com as exceções à conduta sexual habitual e não pode ser alterada pela cirurgia ou condicionamentos sociais”.
O estudo explica inicialmente que “as provas científicas não respaldam a visão de que a orientação sexual é uma propriedade inata e biologicamente fixa do ser humano: a ideia de que os indivíduos ‘tenham nascido assim’”.
Os peritos também enfatizam que “os estudos comparativos da estrutura cerebral de pessoas transgênero e não transgênero demonstraram a existência de correlações frágeis entre a estrutura cerebral e a identificação transgênero. Essas correlações não constituem uma prova de que a identificação transgênero tenha uma base neurobiológica”.
Sobre os problemas de saúde mental que as pessoas não heterossexuais sofrem, o estudo assinala que elas “têm um risco mais elevado de padecer diversos problemas de saúde geral e saúde mental”. É “especialmente alarmante que na comunidade transgênero a taxa de tentativas de suicídio ao longo da vida e para todas as idades seja calculada em 41%, enquanto é menos de 5% para a população geral dos Estados Unidos”. Em comparação com a população geral, “os adultos submetidos à cirurgia de resignação de sexo” têm “aproximadamente cinco vezes mais probabilidades de tentar se suicidar e 19 vezes mais de morrer através do suicídio”.
Os pesquisadores expressam sua preocupação pelas crianças, e no estudo explicam que “somente uma pequena minoria dos que manifestam uma ‘identificação de gênero cruzada’ durante a infância continuam manifestando-a na adolescência e na fase adulta”, e advertem que “não existem provas de que todas as crianças com pensamentos ou condutas de gênero atípicas devam ser estimuladas a se converter em transgênero”.
No prefácio do estudo, o Dr. Mayer afirma que a pesquisa foi feita pensando no bem-estar das crianças. Acima de tudo, escreve, “dedico às crianças que lutam com sua sexualidade e gênero”.
Em declarações ao National Catholic Register, o Dr. Paul McHugh assinalou que, atualmente, “estamos em um mundo no qual todos dizem ‘Queremos medicina baseada na evidência para tomar um antibiótico’, mas sem evidência também querem fazer coisas radicais com as crianças”.
Os autores assinalam, igualmente, que “a evidência científica recolhida sugere que tenhamos uma perspectiva cética para a afirmação de que os procedimentos de mudança de sexo proporcionam os benefícios que se esperam ou que resolvem os assuntos subjacentes que contribuem com os altos riscos mentais da população transgênero”.
Nas conclusões, os peritos explicam que elaboraram o estudo a fim de que possa ser acessível aos especialistas e ao público em geral; e comentam que, “embora haja muita controvérsia em relação a como a sociedade trata aos membros LGBT, nenhuma visão política ou cultural deve nos desalentar para entender os assuntos clínicos e de saúde pública, para ajudar as pessoas que sofrem de problemas mentais que podem estar relacionados com sua sexualidade”.
Nessa exaustiva investigação, finalizam, “tentamos sintetizar e descrever um complexo corpo de estudos científicos relacionados a esses temas. Esperamos que isso contribua com o debate público sobre a sexualidade humana e a identidade. Sabemos que haverá respostas enérgicas que serão bem-vindas”. - DO CRIACIONISMO

Vice-presidente dos EUA diz que transição de poder no Brasil seguiu Constituição

Vice-presidente dos EUA diz que transição de poder no Brasil seguiu Constituição
A declaração foi a mais contundente manifestação de apoio ao impeachment e a Temer de um integrante do governo Barack Obama 
WASHINGTON - O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta quarta-feira, 7, que a transição de poder no Brasil seguiu a Constituição e os procedimento legais estabelecidos e disse que seu governo vai trabalhar de perto com a administração do presidente Michel Temer. “O Brasil é e continuará a ser um dos parceiros mais próximos dos Estados Unidos na região, porque, entre democracias, as parcerias não são baseadas nas relações entre dois líderes, mas são baseadas no duradouro relacionamento entre os dois povos”.
A declaração foi a mais contundente manifestação de apoio ao impeachment e a Temer de um integrante do governo Barack Obama desde o afastamento definitivo de Dilma Rousseff, há uma semana. Ironicamente, Biden era uma das pessoas mais próximas da petista na gestão americana e representou seu país na posse da ex-presidente no ano passado.
Biden deu a declaração em discurso sobre as relações dos EUA com a região durante reunião anual do Banco de Desenvolvimento da América Latina, em Washington. “Não sou ingênuo em relação às complexidades dos desafios, que vão permanecer. No momento em que nos encontramos aqui hoje, estamos vendo grandes mudanças políticas acontecendo na região”, afirmou. 
“No Brasil, o povo, seguindo sua Constituição para navegar um momento econômico e político difícil, seguindo os procedimentos estabelecidos para tratar da transição de poder, fez exatamente isso”, disse em seu discurso.

Falando do hemisfério como um todo, Biden afirmou que a corrupção é um “câncer que carcome a política e destroça a trama de qualquer sociedade”. Segundo Biden, ela promove a desigualdade, ao permitir o desvio de milhões de dólares que poderiam ser destinado à infraestrutura e à educação. “A corrupção piora os direitos humanos, aumenta a delinquência e todos esses problemas afetam a todos nós.”
DO ESTADÃO

Manifestantes protestam com boneco Petralovisk em frente à casa de Lewandowski

Manifestantes realizaram um protesto contra Ricardo Lewandowski em Brasília na tarde deste feriado de quarta-feira, 7 de setembro, na frente da casa do presidente do Supremo Tribunal Federal e fatiador do impeachment. Eles ergueram o boneco inflável Petralovisk – que Lewandowski tentou censurar recentemente – e uma faixa que pede a “despetização” do STF, além de cartazes com dizeres como “Lula na Cadeia”. Carla Zambelli, organizadora do ato, enviou a este blog o vídeo que gravou no local.

Valentina de Botas: Os que dizem que não é preciso falar porque o povo sabe ignoram que o povo quer saber se eles sabem ou se está sozinho

Na boa entrevista de Aloysio Nunes Ferreira no Roda Viva da última segunda-feira, Augusto Nunes lhe perguntou por que Michel Temer não falou aos brasileiros a respeito do descalabro generalizado que constatara quando do afastamento de Dilma Rousseff. Uma paisagem aberrante das contas do Tesouro às rotinas administrativas miseravelmente ineficientes. “O povo sabe, Augusto, o novo governo prefere olhar pra frente”. Acho bom olhar para a frente, afinal é lá que o futuro nos espera. O diabo é que Cronos, pai desnaturado, continua a devorar os filhos; muitas vezes, pega-nos por trás o degenerado, enquanto estamos olhando para a frente em busca do futuro que acaba na bocarra do monstro e, antes de vivermos o tempo que nos cabe e o que nos cabe viver nele, devolve-nos ao tempo em que não existíamos.
Quando era perguntado a Aécio Neves, na campanha de 2014 à presidência, por que ele, assessores ou apoiadores não falavam dia e noite do que todos sabíamos – da roubalheira petista, das mentiras petistas, do abuso do Estado na campanha petista –, a resposta olhava para a frente, mas não enxergava a entrevista de Aloysio Nunes: “o povo sabe, vamos olhar para a frente”. Olhamos. Cronos veio e crau!, nos jogou para trás; em alguns índices socioeconômicos, o recuo foi de 30 anos; em termos de ideias e pensamento quanto à concepção de Estado, de sociedade e de modelo econômico, a coisa está ali entre o fim do século 19 e o meio do 20, com fixação patológica entre a Guerra Fria e a ditadura militar, temperada pelo fascismo avermelhado que se apropriou de bandeiras historicamente estranhas a ele, como a igualdade de gênero e de raça (claro que isso não vale para os judeus no antissemitismo menos ou mais protuberante nas ramificações locais do esquerdismo de senilidade repaginada), para revigorar o discurso caquético ancorado, agora, na defesa das ditas minorias e sempre desprezando a minoria mais minoritária: o indivíduo.
Esse é o ente que, em carne, osso e consciência própria, apavora essa desgraça porque pensa, enquanto rebanhos mansos ou enfurecidos denunciam a PM-do-Alckmin e silenciam quanto aos black boulos (a moça que perdeu um olho aparentemente num ato contra o governo Temer mereceu a solidariedade oportunista da ex-presidente e o jornalista Santiago Andrade, morto por um artefato lançado por black blocks que estão soltos, o silêncio oportunista dela). Por isso Marilena Chauí detesta a classe média, grupo caracterizado pela heterogeneidade ideológica – daí, de pouca permeabilidade ao doutrinamento –, pois composto de indivíduos de profissão, formação, interesses e origem diversos. O fascismo que a filósofa petista denuncia na classe média é historicamente inexistente nela, mas originário das classes operárias mais pobres e ignorantes manobradas. Fica chato falar isso num feriado, mas a história sem fraudes não vigora apenas em dias úteis. Johah Goldberg, num livro ótimo de 2010, “Fascismo de esquerda”, retoma a história desse ideário e mostra como a esquerda copula com ele.
Claro que essa velharia odiosa não é predominante na sociedade brasileira, ela só é muito mais barulhenta. Estridentes e minoritários, embora disseminados, seus defensores, representantes e comparsas – no lulopetismo, na imprensa, na academia dentro e fora das universidades, nas artes e literatura, nos movimentos sociais, na TV, na internet, nas reuniões de condomínio – falam até exaurirem quem ouve para ter a impressão de que existem. E vão se fazendo existir no discurso, na transfiguração da realidade em narrativas que a fraudam. Quando Aécio, Temer e Aloysio dizem que não é preciso falar por que o povo sabe, eles ignoram que o povo quer saber se eles sabem ou se está sozinho nessa porcaria toda. É incrível e exasperante que homens experientes e de boa-fé não se apercebam disso.
Os vermelhos pró-fora-temer-diretas-já passaram cinco noites tocando o terror no centro de São Paulo, causando prejuízos a pequenos comerciantes e provocando a PM-do-Alckmin; quando fizeram a manifestação pacífica na Paulista, ela acabou em vandalismo. As manifestações verde-amarelas-pró-impeachment rechaçaram o assédio dos cretinos pró-intervenção-militar e os black blocks nem sequer apareceram, pois sabiam que não seriam acolhidos. Agora, os vermelhos reclamam que a PM-do-Alckmin trata as manifestações vermelhas e as verde-amarelas de modos diferentes. Acontece que uma manifestação pacífica que acaba em vandalismo e uma manifestação pacífica que acaba pacificamente são diferentes. No entanto, quem vai ser monitorada (de que forma?) pelo Ministério Público Federal é o lado da lei.
Enquanto isso, o sindicalismo que rapinou os fundos de pensão organiza uma greve pró-fora-temer-diretas-já, segundo o próprio vigarista que a lidera, num evidente abuso do direito de greve; leis e direitos, para essa gente, só servem se a favor ou usados abusivamente. Enquanto isso também, o inexplicavelmente ainda solto governador Fernando Pimentel (PT-MG) paga com dinheiro do povo mineiro um evento pró-fora-temer-diretas-já. Imagine se o Alckmin, aquele da PM-do-Alckmin, fizesse um evento pró-temer em São Paulo com dinheiro dos impostos dos paulistas! E a mulher-honrada-que-não-tem-conta-na-suíça encheu quatro caminhões de mudança com pertences da Instituição da Presidência da República, numa ação classicamente conhecida como roubo, tecnicamente definida como patrimonialista e popularmente traduzida por falta de vergonha na cara.
Tudo naturalizado na metafísica eficaz segundo a qual há o discurso vigarista do bem, o vandalismo do bem, a rapina do bem, o esbulho institucional do bem e a pilhagem do bem. Um exemplo sutil porque o fenômeno também se alimenta de sutilezas: na Veja.com, a notícia não assinada sobre um delinquente ter jogado uma bomba num carro estacionado na garagem de uma casa no Alto de Pinheiros, ao final da manifestação vermelha de domingo, informa que o ataque se deu a 50 metros da “mansão de Michel Temer”. Se fosse a 50 metros da casa ou da residência de Michel Temer, a notícia não entregaria a mensagem pretendida. Não estou entre aqueles que acham que “a Veja se vendeu ao PT” logo agora que ele não tem como pagar, mas sei ler e, apesar de Leandro Karnal afirmar que todos os leitores da revista são “tapados e fascistas, sem exceção”, os comentários, quando acessei a notícia, eram todos de autodeclarados não leitores que execravam Temer por ter uma mansão e sequer mencionavam o carro destruído num ataque criminoso: fascismo do bem definido por quem fala.
Quando um político olha para a frente na busca pelo futuro, ele tem a obrigação de contemplar na sua perspectiva o presente e adjacências imediatamente anteriores ou o Brasil continuará se transformando numa espécie de parque temático de canalhices. Poderosamente entristecedor. O espantoso é a naturalização dessa paisagem de clareza solar, clareza esta a um só tempo consoladora e intrigante; tanto que o povo sabe, continua faltando que os políticos que combatem tal paisagem mostrem que também sabem. Antes que Cronos faça a próxima refeição. DO A.NUNES