segunda-feira, 20 de junho de 2011

LULA QUER CALAR A MÍDIA


A voz rouca e insuportável voltou a fazer ruído. Com o patrocínio da Petrobras, Banco do Brasil, Itaipu e do governo do Distrito Federal, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se com 400 blogueiros que apoiaram a eleição de Dilma Rousseff. Não se sabe exatamente o quanto de dinheiro saiu dos cofres públicos destinado ao evento, mas pelo que se viu não foi pouca coisa. 

A reunião dos “blogueiros progressistas” serviu de canal para que Lula atacasse a mídia e solicitasse, publicamente, ao ministro Paulo Bernardo que colocasse  para aprovação o marco regulatório dos meios de comunicação. O ex-presidente, quando oposição e líder sindicalista, usou e abusou da mídia em proveito do seu projeto político. 

Não se deve tirar os méritos de Lula, mas se chegou onde chegou foi porque a mídia  sempre esteve  ao seu lado para fazer eco às suas postulações como o principal nome das oposições. Como não existe oposição no Brasil de hoje, nada mais incomoda os atuais donos do poder do que uma mídia livre e independente. 

Os últimos acontecimentos relevantes de apropriação do dinheiro do contribuinte - por políticos e funcionários inescrupulosos - chegaram ao público pela iniciativa do jornalismo investigativo. O mensalão e a quadrilha que dele fez uso veio à tona porque alguns repórteres não se conformaram com a tese fajuta, propagada pelo governo federal, da existência de caixa dois ou, como disse o “nosso” Delúbio, de dinheiro não contabilizado. 

Eufemismo para esconder da opinião pública que, na verdade,  o dinheiro do mensalão saiu dos caixas dos órgãos públicos. Segundo a visão estreita de Lula, jornalistas e intelectuais críticos do seu governo não passam de “falsos formadores de opinião”. 

Ainda na opinião do messiânico botocudo e na leitura rasteira que faz dos estratos sociais do país, o povo brasileiro está maduro o suficiente para entender o que se passa nos escaninhos da política nacional. Qualquer pessoa com um mínimo de informação sabe da complexidade onde se escora a sociedade brasileira, com as suas diversas classes sociais e frações de classe, em luta constante por demandas básicas como saúde, educação e trabalho. 

Lula desconhece a diferença entre políticos que usam da função pública para obter concessões dos meios de comunicação, de empresários que construíram seus negócios ligados à mídia com muito trabalho e risco financeiro. Aqueles se utilizam de uma concessão estatal em benefício próprio e dos seus, regra geral bajulando os que lhe podem ser úteis. Esses, cujos compromissos são com os espectadores, leitores e ouvintes, estão interessados em bem informar, mesmo que para isso corram o risco de ter suas concessões anuladas pelo poder público. 

Para gente como Lula, cujo ego é maior do que quem o carrega, notícia boa é a que elogia, pouco importando se nela estão contidas honestidade intelectual e ética jornalística. 

Não vejo qualquer tipo de problema, seja de que ordem for,  se blogueiros assumam uma ou outra candidatura a cargo público. Agora, me incomoda e tenho desprezo por blogueiros que assumem candidatos ou governos em troca de patrocínio com dinheiro público, quase sempre saído dos caixas das estatais. O que Lula pretende é usar do marco regulatório da mídia para censurar a livre expressão do pensamento.
Por Nilson Borges Filho

DO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

Suprema desonra.

Uma notícia de ontem, também me renovou as esperanças de que existe saída do labirinto jurídico que nos enfia, a cada decisão estapafúrdia, nosso amado salve-salve STF.
Leiam, volto depois:

Chico de Gois - O Globo

O juiz da 1 Vara da Fazenda Pública de Goiânia, Jeronymo Pedro Villas Boas, contrariando decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que reconheceu a união homoafetiva como entidade familiar, anulou, por ofício (quando o juiz, sem ser provocado, toma o processo para si e decide), a união entre o estudante Odílio Torres e o jornalista Leo Mendes, de Goiânia, na sexta-feira.
O casal recorreu no domingo ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), presidido pelo presidente do STF, Cezar Peluso. Para eles, o magistrado goiano agiu com preconceito.
Além de invalidar a união, Villas Boas determinou que todos os cartórios de Goiânia não registrem casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Ele argumenta que a decisão do STF é inconstitucional e que a modificação na Constituição para permitir a união de homoafetivos tem de ser feita pelo Congresso.
A atitude de Villas Boas contraria também o Tribunal de Justiça de Goiás que, no sábado, durante mutirão realizado pela Prefeitura de Goiânia para emissão de documentos e outros atos de cidadania, reconheceu a união de outro casal gay. Mendes e seu companheiro pediram o afastamento do juiz.

Já sei, já sei.

Os protestos dos grupelhos LBT$#@&&!!MSOPPBB já começaram e rotularam a decisão do magistrado, dizendo que ela  significa um retrocesso ante a tal de "realidade social das relações homoafetivas."
Que se dane o que diz a tal de realidade social.

Ela, essa tal realidade social, também nos diz que 10 milhões de pessoas vivem com 36 reais por mês em absoluta miséria e não vejo estes grupelhos fazendo manifestações para que isso acabe.

Essa tal de realidade social tem, nas clínicas de dependentes de drogas, milhares de jovens em recuperação pelo uso da maconha que anda dando IBOPE para meia dúzia de maconheiros.

Essa tal de realidade social nos diz, que milhares de crianças morrem todos os dias neste país em virtude de diarréia sem que nada seja feito.

Essa tal de realidade social faz de muitas crianças, pelo país afora, vítimas indefesas do tráfico de drogas.

Realidade social é uma coisa.
Lei é outra.

E a tal de "realidade social" deve seguir o que manda a lei, ou não seríamos uma sociedade.

Na Constituição está escrito:

Artigo 226 - A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
(...)
§ 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.


Claro como água limpa.

Para que se tenha a proteção do Estado, necessário se faz que se forme uma família e, para se formar uma família, há que se inicá-la com UM HOMEM + UMA MULHER, o que significa UM CASAL.

Trata-se, como se vê, de uma desonrosa e suprema atitude do Supremo, com o disposto em nossa Constituição.
Fora disso, é o esgoto achado no lixo explorado pelas decisões de quem ouve a espremida voz rouca das ruas.

Que vergonha heim Ministros?

Parabéns ao magistrado por saber o que está escrito na Constituição da República Federativa do Brasil e por APENAS EXERCER A SUA FUNÇÃO DE SERVIR-SE DA LEI PARA MANTER VIVA UMA SOCIEDADE.

A Rainha na cadeia.
É doce morrer no mar!!!!
Cantarolava Caymmi em versos cifrados em harmoniosa melodia.
Nossa, estou tão poeta hoje!

Mas parafraseadno Caymmi,

É doce ver petista preso.
Seria mais doce ainda, vê-los apodrecer entre as grades seguras de uma prisão.
Rainha, o Battisti tupiniquim, continuará no xilindró.

O Desembargador Carlos Muta, negou a pretensão do Battisti do MST do B de sair voando como piriquitinho verde pelo Pontal do Paranapanema, seu feudo de otários seguidores.

Numa época em que a justiça está à procura de bandidos para dar-lhes abrigo seguro, soa como rara notícia.
Ponto para a gente honesta deste País.



Chiiiiii, tá feia a coisa!




Parece que aquela doença terrível que nos últimos anos tem atacado ferozmente os vermelhinhos ( alguns médicos insistem em que carne vermelha causa "A Terrível" ) ganhou agora concorrentes de peso.

1) Anomalias retofuriculares ( vulgamente conhecida como hemorróida )

2) e o Abscesso Pélvico ( disfarce para a "A terrível" ) que acometeu o seboso de Cararas.

Que aliás, anda bem sumidinho da mídia que tanto adora.


Cabral: Quanta infelicidade junta.
Cabral estava na Bahia.
Mais precisamente em Porto Seguro onde, em 22 de abril de 1500, desembarcou o primeiro Cabral.
Estava lá com todo o estado maior de sua quadrilha local.
Tudo sob o patrocínio da Delta Engenharia que, por uma terrível coincidência, executa valiosas obras na terra de Vinícius de Moraes, o poetinha ( Ex.: Maraca = 1 bilhão ).

Marcelo Almeida, dono da Delta Eng., se mandou para o andar de cima ( ou debaixo, sei lá ) no acidente de helicóptero que vitimou outras pessoas, como a namorada do filhote de Cabral.
Cabral iria descansar em Trancoso em um resort que, outra vez coincidentemente, pertencia ao agora falecido amigão de Cabral. O Marcelo.

Cabral, estava também, com sua morte agendada.
Ele iria no mesmo helicóptero. Cedeu a vaga para algum dos mortos.
Lamentável.

Cabral deve estar um caco de tristeza.
Nós também, mas por motivos diferentes. 

DO BLOG COM. GENTE DECENTE

Juiz de Goiânia age de acordo com a Constituição e cancela casamento gay; tema deve voltar ao STF, que insistirá em jogar fora o artigo 226, usurpando prerrogativa do Congresso

Tio Rei tem algumas heterodoxias e algumas ortodoxias. Por heterodoxo, não vê mal nenhum na união civil de pessoas do mesmo sexo e, sob certas circunstâncias, até na adoção de crianças, o que lhe rende muita porrada e até ameaça de excomunhão — de quem, diga-se, não teria poderes pra isso. Mas o debate é o sal e o sol da vida. Adiante. Por ortodoxo, entende que o Supremo Tribunal Federal não é o Poder Legislativo. Não o sendo, não pode emendar a Constituição a seu alvedrio. A razão é simples: não foi eleito para isso. Uma coisa é o tribunal interpretar o espírito da Carta; outra, muito distinta, é tomar uma decisão CONTRA A LETRA EXPLÍCITA DA CARTA. Os ministros do Supremo têm todo o direito de achar os deputados e os senadores reacionários, preguiçosos, preconceituosos, o que seja. Ter opinião é direito de todo homem. Mas os ministros do Supremo não podem ignorar um artigo da Constituição que só pode ser mudado por emenda constitucional, aprovada em duas votações em cada uma das Casas, por pelo menos três quintos de seus respectivos membros. Sim, estamos de volta à tal união civil de pessoas do mesmo sexo.
Reza o Artigo 226 da Constituição:
Artigo 226 - A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
(…)
§ 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
A questão é ainda regulada pela Lei 9.278, que volta a falar da união entre homem e mulher.
Pois é… Escrevi aqui algumas vezes: enquanto for essa a redação do Artigo 226, a decisão do Supremo — por 10 a zero — que reconheceu a união civil entre homossexuais é, em si mesma, inconstitucional. Argüir o Artigo 5º, como se fez, que assegura a igualdade de direitos, para considerar que também é união civil a celebrada entre homem e homem e mulher e mulher supõe, então, que a nossa Constituição abriga artigos contraditórios, que se anulam. E isso, queridos, pode até ser uma possibilidade no campo especulativo, mas jamais pode ser admitido como fato.
Mais: a união civil não é algo que cai do céu ou um “direito fundamental”; é uma construção social. A Carta define como é essa construção. Aliás, não está entre as cláusulas pétreas da Constituição. Esse texto pode ser mudado. ATÉ QUE NÃO SEJA MUDADO, O SUPREMO, OBVIAMENTE, COMETEU UMA EXORBITÂNCIA.
Leiam agora  o que vai no Estadão. Volto em seguida:
Por Leandro Colon e Andrea Jubé Vianna:
(…)
O juiz Jeronymo Pedro Villas Boas, da 1.ª Vara de Fazenda Pública Municipal de Goiânia, anulou na sexta-feira o contrato de união estável celebrado pelo casal Liorcino Mendes e Odílio Torres num cartório da cidade no dia 9 de maio. Ele agiu por ofício, sem ser provocado. Villas Boas determinou ainda que todos os cartórios de Goiânia se recusem a escriturar contratos de união entre gays sem que haja uma sentença judicial. Para o juiz, reconhecer este tipo de direito a homossexuais é o “mesmo que admitir que um determinado vocalista de banda de rock fizesse a exposição de seus órgãos íntimos em público”.
Ministros do STF ouvidos ontem pelo Estado disseram que já esperavam que isso fosse ocorrer. Agora, aguardam que o casal prejudicado entre com uma reclamação diretamente no STF contra a decisão de Goiânia. Léo Mendes, como Leorcino é conhecido, confirmou que tomará essa iniciativa. “Tenho medo do ambiente de insegurança jurídica que decisões como essa causam no País”, afirmou. O STF terá de julgar essa reclamação para ratificar a decisão que tomou em 5 de maio, o que poderá inibir outros juízes de proibir a união estável entre homossexuais. “É para confirmar a nossa decisão”, disse um ministro do Supremo, que pediu para não ser identificado porque estaria antecipado o voto de um novo julgamento.
Terceiro sexo
O juiz Villas Boas decidiu agir de ofício, ou seja, sem ser provocado por um pedido. Em sua decisão, ele disse que soube pela imprensa da união entre Liorcino e Odílio. Para Villas Boas, o STF mudou a Constituição sem ter poderes para tanto. Ele se apega ao artigo 226 da Carta que fala da união estável entre homem e mulher. O Supremo, segundo ele, teria criado um “terceiro sexo”. “A idéia de um terceiro sexo (decorrente do comportamento social ou cultural do indivíduo), portanto, quando confrontada com a realidade natural e perante a Constituição Material da Sociedade (Constituição da Comunidade Política) não passa de uma ficção jurídica, incompatível com o que se encontra sistematizado no Ordenamento Jurídico Constitucional”, escreveu.
Ao tomar a decisão de reconhecer a união estável entre casais homossexuais, o STF baseou-se, entre outras coisas, no artigo 5.º da Constituição, que diz que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Como até hoje o Congresso não aprovou uma legislação específica para regular a união entre pessoas do mesmo sexo, o STF teria de garantir a essa minoria direitos considerados fundamentais. Em nota, o presidente em exercício da OAB, Miguel Cançado, afirmou que a decisão do juiz de Goiânia é “um retrocesso moralista”. “As relações homoafetivas compõem uma realidade social que merece a proteção legal”, afirmou Cançado.
Voltei
Cançado pode ficar descansado (foi irresistível…): o Supremo tenderá a ratificar — jamais “retificar” — a sua decisão. Mas a argumentação de Villas Boas é impecável. E assim seria considerada em qualquer país democrático. As cortes supremas mundo democrático afora são chamadas a se pronunciar quando uma determinada questão é, dado o aparato legal, controversa. Então suas luzes são convocadas para dar uma interpretação. Decisão contra o que está escrito? Não! Isso, eu só vi, recentemente, na Nicarágua. Coalhado de sandinistas, o tribunal decidiu que o artigo que impedia a reeleição do presidente simplesmente não valia. E pronto. O STF decidiu que o Artigo 226 não vale. E pronto!
A vontade do Supremo vai prevalecer — e isso, ao contrário do que querem os bobocas “progressistas” é coisa bem reacionária!!! O fato inconteste é que Vilas Boas agiu de acordo com o que estabelece a Constituição da República Federativa do Brasil. É o que deveriam fazer todos os brasileiros, MUITO ESPECIALMENTE OS MINISTROS DO SUPREMO. Afinal, aquela é uma CORTE CONSTITUCIONAL, não um concílio para a modernização ex officio dos hábitos, costumes e valores da sociedade.
A propósito: existe algum outro artigo da Constituição ou do Código Penal na mira do STF?
Por Reinaldo Azevedo
REV. VEJA

BRASIL O PARAISO DA TAPEAÇÃO


O Brasil vem se tornando, nos últimos anos, uma espécie de paraíso mundial da tapeação.
O grande responsável por mais essa realização nacional é o governo, ou quem manda no governo, com o desenvolvimento de técnicas cada vez mais avançadas e eficientes para convencer a opinião pública de que coisas que todo mundo está vendo não existem - ou que existem coisas que ninguém consegue ver.
Isso ajuda, e muito, todas as vezes que aparece uma história feia, que o governo quer esconder, ou quando ele decide fabricar uma história bonita, para mostrar méritos que não tem.
Quase sempre a plateia acredita na mágica, bate palmas e diz nas pesquisas de popularidade, que o governo é ótimo - ou, então, não mostra maior interesse no assunto, nem nas fábulas que a propaganda oficial está lhe contando. Não acredita nem desacredita; apenas não liga.
O resultado é que o Brasil, hoje em dia, se transformou num dos países onde é mais fácil para o governo passar qualquer tipo de conto do vigário no público em geral.
E a célebre "malandragem brasileira", onde foi parar?
O brasileiro, segundo rezam as nossas lendas, mitos e folclore, gosta de se imaginar no papel do sujeito esperto.
(...)

Mas, se o brasileiro é tão esperto assim, por que está sempre no papel do otário em todo relacionamento que tem com o governo? Por que o ex-presidente da República, por exemplo, tem certeza de que vão acreditar nele quando diz que o mensalão, um dos casos de corrupção mais bem comprovados da história brasileira, simplesmente não existiu?

Deveria acontecer o contrário, justamente:
o povão, com todo o seu jogo de cintura, não se deixaria enganar por uma conversa dessas. A explicação para o fenômeno pode ter sido sugerida da trinta anos atrás, talvez, pelo samba Homenagem ao Malandro, de Chico Buarque de Holanda.
(...)
O fato é que vão se multiplicando em ritmo cada vez mais rápido, e com audácia cada vez maior, as histórias milagrosas para explicar todo tipo de coisa que não tem explicação. O clima, no fim, acaba ficando cômico.
Uma das demonstrações mais recentes disso foi dada pelo ex-presidente Lula - um dos catedráticos na matéria, sem dúvida. Na sua atual carreira de palestrante para grandes empresas, que a cada negócio fechado o faz subir mais um degrau no mundo dos milionários brasileiros, Lula fez uma conferência para a Tetra Pak, multinacional do ramo de embalagens; recebeu, pelas informações disponíveis, 200000 reais.Não se trata, Deus nos livre, de "consultoria" do tipo que acaba de levar o ex-ministro Antonio Palocci à sua segunda ruína; é só palestra, certo?
Mas acabou surgindo, nesse caso da Tetra Pak, uma questão enjoada: a empresa pediu ao ex-presidente que conseguisse uma redução de impostos para as embalagens de leite, e ele se comprometeu a tratar do assunto "com o companheiro Mantega".
Estaria certa uma coisa dessas - um ex-presidente receber dinheiro de uma empresa e advogar para que ela pague menos imposto? Perguntado, Lula disse que estava batalhando para "levar leite de qualidade para a casa das pessoas".
Ou seja, ele pede a todos que acreditem no seguinte: seu real interesse não foi receber os 200000 da Tetra Pak, nem atender ao pedido da empresa; o que realmente queria era ajudar o povo a comprar leite.
Qual é o problema? Alguém aí vai duvidar?
Palocci, como se sabe, caiu pelo conjunto da obra, mas um dos seus piores momentos foi meter-se numa história de devolução de impostos para uma construtora.
Deve haver alguma diferença com o caso da Tetra Pak, claro. Qualquer hora dessas talvez nos digam qual é.
J.R. Guzzo Veja
E a malandragem?
Do Blog: Camuflados.
B PEDRO DA VEIGA 

a copa e o copo

Charge




www.sponholz.arq.br

MP reabre o escândalo do Dossiê dos Aloprados. A decisão é irrevogável.

Da Veja:

A Procuradoria da República em Mato Grosso pediu que a Polícia Federal (PF) retome as investigações sobre o escândalo do Dossiês dos Aloprados. O procurador Douglas Santos Araújo fez o pedido nesta segunda-feira. O inquérito, que está em poder da Justiça Federal, deve ser devolvido ao Ministério Público. Como o antigo responsável pelo caso, Márcio Lúcio de Avelar, deixou o posto, um novo relator será sorteado. A Procuradoria foi responsável por investigar o caso dos aloprados em 2006, mas as investigações pararam por falta de novos elementos. Com as revelações de VEJA, o caso foi retomado. Os procuradores não dão detalhes sobre o tipo de diligências solicitadas à Polícia Federal. 

Mala - O caso veio à tona Em 2006. Às vésperas do primeiro turno das eleições, a PF prendeu em um hotel de São Paulo petistas carregando uma mala com 1,7 milhão de reais. O dinheiro seria usado para a compra de documentos falsos ligando o tucano José Serra, candidato ao governo paulista, a um esquema de fraudes no Ministério da Saúde. 

Reportagem de VEJA desta semana desvenda o mistério cinco anos depois. A revista teve acesso às gravações de conversas de um dos acusados do crime, o bancário Expedito Veloso, atual secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal. VEJA demonstra que o mentor e principal beneficiário da farsa foi o ex-senador e atual ministro da Ciência e Tecnologia Aloizio Mercadante. Procurado pela reportagem, Expedito confirmou o teor das conversas, ao mesmo tempo em que se mostrou surpreso com o fato de terem sido gravadas. "Era um desabafo dirigido a colegas do partido", disse. Não é a primeira vez que o nome do ministro surge na investigação. A PF chegou a indiciá-lo por considerar que era o único beneficiado pelo esquema. Mas a acusação acabou anulada por falta de provas. "Agora surgem elementos mais do que concretos para esclarecer de uma vez  por todas a verdade sobre o caso", diz a reportagem.Leia também: oposição cobra explicações
DO B. DO CEL

BLOG DO FERRA MULA CENSURADO.



DURANTE O  MÊS DE MAIO , HOUVE  UMA  MOVIMENTAÇÃO  MUITO  GRANDE  NO

BLOGUE  VINDO  DE BRASILIA.

HOJE  ABRINDO  O E-MAIL  ferramula@bol.com.br  - HAVIA  UMA
  
NOTIFICAÇÃO  PARA QUE

FOSSE  RETIRADA  TODA  POSTAGEM  QUE  IDENTIFICASSE COMO  LOGO  DA  COPA

  2014 - 

LEIAM A  INTEGRA DA  NOTIFICAÇÃO.

Prezado Administrador,

O GOVERNO FEDERAL BRASILEIRIO por intermédio do MINISTÉRIO DO ESPORTE é o dono do logotipo Copa do Mundo 2014. Como você deve estar ciente, Copa do Mundo 2014, é uma marca registrada, usada para identificar produtos, serviços, atividades e eventos relacionados ao MINISTÉRIO DO ESPORTE. As marcas registradas, emblemas, palavras e frases do MINISTÉRIO DO ESPORTE são de uso exclusivo e qualquer outro uso por terceiros constitui uma violação da marca.

De acordo com os direitos de propriedade do MINISTÉRIO DO ESPORTE sobre seu logotipo, estamos notificando você do seguinte:

Chegou ao nosso conhecimento que o logotipo Copa do Mundo 2014 aparece em seu website(s) localizado em: http://ferramula.blogspot.com/2010/07/copa-do-mundo-2014-e-eleicoes.html sem ter obtido autorização prévia escrita de nosso Cliente. Esta prática viola os direitos de propriedade intelectual exclusiva do MINISTÉRIO DO ESPORTE.

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Caso você necessite informações adicionais ou prefira discutir esse problema, por favor, não hesite em fazer contato através do endereço que consta na assinatura desta mensagem.

Atenciosamente,

Axur Information Security
operational@axur.com

 * * * A  remoção  esta  sendo providenciada.
DO BLOG FERRA MULA

REVISTA VEJA REVELA QUE MINISTRO MERCADANTE COMANDOU OPERAÇÃO DOS ALOPRADOS

Aloizio Mercadante

Reportagem de Hugo Marques e Gustavo Ribeiro, na revista Veja que está nas bancas, evidencia que a presidente Dilma Rousseff tem em seu ministério um homem capaz de organizar uma farsa, com o auxílio de dois bandidos e de uma quadrilha de petistas, para incriminar um adversário político e tentar vencer as eleições.

Seu nome:

ALOIZIO MERCADANTE, que ocupa a pasta da Ciência e Tecnologia.


É o que diz um dos petistas que operaram o esquema.

Ele assegura que Mercadante foi o grande chefe da operação que ficou conhecida, em 2006, como o “Caso dos Aloprados”, quando um grupo de dirigentes do PT comprou, por R$ 1,7 milhão, um falso dossiê que procurava ligar o então candidato tucano ao governo de São Paulo, José Serra (PSDB), à máfia dos sanguessugas. Mercadante, candidato do PT, seria o principal beneficiário caso a tramóia tivesse dado certo.

Hamilton Lacerda, seu braço direito, foi preso pela Polícia Federal segurando a mala de dinheiro (ele acabou de retornar ao partido e pretende ser candidato no próximo ano).
Expedito Veloso
Veja descobriu toda a trama ao inquirir Expedito Veloso, que na época era "diretor de gestão de riscos" do Banco do Brasil.

Ele fazia parte do núcleo central da campanha de Lula à reeleição e foi escalado para integrar a operação.

Foi ele quem confessou os detalhes da trama criminosa a companheiros de partido.

Veja teve acesso à confissão gravada.

Colocado diante do fato, Expedito Veloso, que agora é secretário-adjunto de desenvolvimento do governo petista do Distrito Federal, não teve como negar.

Leia um pequeno trecho da entrevista:

Pergunta
- O senhor apontou o ministro Aloizio Mercadante como mentor beneficiário da operação… Foi uma conversa interna, uma conversa partidária…
Resposta
- Isso vai me complicar. Acabei de sair do banco. Paguei muito caro por isso. Não tenho interesse em que esse assunto venha à tona.

Pergunta
- Qual foi sua participação na montagem do dossiê?
Resposta
- Absolutamente lateral. Analisei os documentos. Só isso. Cumpri uma missão política de campanha.

Pergunta
- O senhor confirma tudo o que disse nas conversas gravadas?

Resposta
- Eu estava querendo mostrar às pessoas que eu não era um aloprado. Não me lembro dos detalhes, mas tudo o que você relata que ouviu eu realmente disse.
Era um desabafo dirigido a colegas de partido.
“Missão política de campanha”!
É o nome que os petistas costumam dar para seus crimes. Delúbio Soares também cumpria uma “missão política”, plenamente aceita no PT.
Tanto é assim que ele está de volta.
Ao censurar Antonio Palocci pelo seu rápido enriquecimento, a advogada Gleisi Hoffmann, agora ministra da Casa Civil, lembrou que era coisa diferente do Mensalão, que buscava beneficiar o partido.
Vale dizer: mensalão pode, enriquecimento pessoal não!
É a lógica petista.

Diz a matéria da revista Veja:

"O plano foi tocado pelo núcleo de inteligência do PT, mas com o conhecimento e autorização do senador (Mercadante)“, disse Expedito Veloso.

“Ele, inclusive, era o encarregado de arrecadar parte do dinheiro em São Paulo” (…) Expedito Veloso conta que o ministro e o PT apostavam que a estratégia de envolver o adversário José Serra no escândalo de desvio de verbas públicas lhe garantiria os votos necessários para, quem sabe, ganhar o pleito.

“A avaliação era que o dossiê poderia levar a disputa ao segundo turno. De Brasília, o núcleo de inteligência do partido deu o sinal verde para a execução do plano.

Por intermédio de Valdebran Padilha, tesoureiro informal do PT em Mato Grosso, o comitê paulista negociou diretamente com os empresários mato-grossenses Darci e Luiz Antonio Vedoin, que ncobraram 1,7 milhão de reais para falsificar documentos e conceder uma entrevista na qual acusariam José Serra de envolvimento com fraudes no Ministério da Saúde”
.

Rememorando: a revista escolhida para a operação foi a IstoÉ. 

Segue mais um trecho de reportagem da VEJA:

"Havia um grupo encarregado exclusivamente de avaliar os danos que os documentos causariam à candidatura tucana. Faziam parte desse grupo o presidente do PT à época. Ricardo Berzoini, o próprio Veloso e Jorge Lorenzetti, churrasqueiro e amigo do então presidente Lula.

O segundo grupo tinha como função fazer chegar as informações à imprensa domesticada.

Dele participavam Oswaldo Bargas, amigo de Lula desde os tempos de militância no ABC paulista, e Hamilton Lacerda, coordenador de campanha de Mercadante. Por fim, o terceiro destacamento tinha a atribuição mais delicada: arrecadar o 1,7 milhão de reais pedido pela quadrilha para montar a farsa.

Em suas confissões, o bancário revela que foi justamente uma falha desse terceiro grupo que levou ao fracasso da operação.

Segundo ele, os petistas ficaram quatro dias em São Paulo aguardando o dinheiro, que demorou a chegar. E, quando apareceu, a polícia estava no rastro"
.

A reportagem também traz uma outra informação importante no que diz respeito ao dinheiro: quem conseguiu parte da bolada foi o então candidato ao governo de São Paulo pelo PMDB, Orestes Quércia.

Mercadante havia prometido dar um naco da administração ao peemedebista se a operação tivesse sido bem-sucedida.

Cinco anos depois, a Polícia Federal não tinha chegado a lugar nenhum.

Agora, um homem que participou do esquema, uma petista que cumpria “uma missão política”, conta tudo.

E a revista Veja soube antes que a polícia.

Um ministro de Dilma, Aloizio Mercadante, aparece metido na sujeira do aloprados até a raiz de seus poucos cabelos e de seu farto bigode.

Outro petista, dado como ministeriável,  também sai lanhado das confissão de Expedito Veloso.

Seu nome: Carlos Abicalil, que se fez notar pelo esforço para enterrar a CPI do Mensalão quando deputado.

Diz outro trecho da reportagem de Veja:

"A partir das inconfidências de Expedito Veloso, descobre-se que a sórdida investida contra os tucanos em São Paulo não foi a primeira e que os alvos nem sempre são necessariamente de partidos adversários.

A bruxaria não poupou os próprios petistas.

Expedito revelou que, antes da prisão dos aloprados, ocorreu outro episódio, envolvendo os mesmos personagens, usando os mesmos métodos, só que, dessa vez, agindo em Mato Grosso.

Os alvos: os então senadores Serys Slhessarenko, do PT, e Antero Paes de Barros, do PSDB.

Eles disputavam o governo do Estado com Blairo Maggi (PR), que concorria à reeleição, quando surgiu um dossiê envolvendo a petista e o tucano com a máfia dos sanguessugas.

Suas candidaturas foram fulminadas pelas denúncias.

Foi mais uma armação dos aloprados, segundo as revelações gravadas.

O mentor dessa vez foi o ex-deputado petista Carlos Abicalil, atual secretário do Ministério da Educação.

O financiador e beneficiário: o governador Blairo Maggi.

Até o custo era parecido com sua congênere paulista.

Disse Expedito Veloso: “O Abicalil já tinha negociado com Blairo Maggi para foder a Serys e o Antero Barros.

Pagaram 2 milhões aos Vedoin para incluir os dois indevidamente na lista dos sanguessugas. (…) Saiu uma reportagem antes da eleição que arrebentou os dois”
.

Serys confirma que Expedito a procurou no ano passado e fez uma confidencia:

“Ele disse que meu envolvimento com aqueles bandidos foi tudo uma armação criminosa contra mim, patrocinada pelos colegas do partido”.

O ex-senador Antero também soube da fraude.

“Liguei para o Serra e avisei que estavam fazendo a mesma patifaria contra ele".

Pois é, Fernando Haddad está quase fora do Ministério da Educação e quem é candidato para ocupar o seu lugar?

Ele, Carlos Abicalil. 

DO B. RESIST.DEMOCRATICA

Haddad é o candidato de Lula. Fogo amigo do ex-presidente derruba Mercadante.


Assistam ao vídeo que, além de engraçado pela qualidade da petista entrevistadora, mostra quem chegou junto com Lula no Encontro dos "Blogueiros Progressistas": Agnelo Queiroz, governador petista do Distrito Federal. Sabem de quem o petista Agnelo é chefe? Do petista Expedito Veloso, que afirma que Aloizio Marcadante foi o mentor intelectual e material do Dossiê dos Aloprados, confissão explosiva que saiu na Veja desta semana. Pois é. Lula quer o petista Haddad disputando 2012 em São Paulo. Lula anda de mãozinha com o petista Agnelo, que é o chefe do petista Expedito. Tchau, Mercadante. Lula não gosta de você mesmo!

Em SP, indício de corrupção rende demissão; é o certo! No governo federal e no petismo, rende elogios e apoio

Eu nem sei direito quem é esse tal Jorge Pagura, ex-secretário de Esporte, Lazer e Juventude de São Paulo. Escrevo assim: se for culpado, que se dane; tem de pagar por isso! As gravações que vieram a público são bastante comprometedoras. Mas há três coisas importantes a apontar.
Em primeiro lugar, elogie-se o comportamento do governador Geraldo Alckmin, que pôs o sujeito na rua imediatamente, sem dar chance para conversa mole. O que se tem até agora é o bastante para uma DEMISSÃO POLÍTICA. Se, criminalmente, Pagura vai provar a sua inocência, isso vamos ver; são outros quinhentos. Acontecesse tudo num governo do PT, haveria alguém apontando uma grande conspiração, a exemplo do que fizeram Lula e José Dirceu no encontro do PT.
Comparem a reação do governo do Estado à denúncia com a dos petistas no imbróglio de Campinas, por exemplo. Num caso, demissão sumária; no outro, ataques à oposição e acusação de que há uma grande conspiração das oposições. As duas outras coisas ficam para o post seguinte.
Por Reinaldo Azevedo

Segundo Lula, Mercadante é culpado. Acompanhem…

Que coisa, não? O ministro Aloizio Mercadante, da Ciência e Tecnologia, tenta fazer crer que não passa de tramóia da oposição ou de conspiradores a afirmação de que ele foi um dos comandantes da ação criminosa dos aloprados. Ora, quem o afirma é um petista bastante graduado: Expedito Veloso. Tão graduado que fazia parte do chamado “grupo de inteligência” da campanha à reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva. Tão graduado que, mesmo tendo sido flagrado no imbróglio, foi mantido no Banco do Brasil e até chegou a ser promovido. Tão graduado que saiu de lá a pedido para trabalhar no governo petista do Distrito Federal.
No fim de semana, em encontro com petistas, Lula e José Dirceu voltaram à tecla de sempre: atacar as oposições e a imprensa etc e tal… Pois é! Se uma acusação da oposição se desqualifica por si mesma, uma outra, feita por petista, então é naturalmente qualificada. Se, segundo Lula, não se deve acreditar, por princípio, no que diz um oposicionista, então, igualmente, deve-se acreditar, sempre segundo o Apedeuta, por princípio no que diz um petista.
Logo, a lógica de Lula diz que o imbróglio nem requer mais investigação: Mercadante é culpado. E tem de ser, é evidente, demitido.
Por Reinaldo Azevedo

"AMORDAÇADOS" - ATO EM DEFESA DA LIBERDADE DE IMPRENSA - TV RECORD - TV GLOBO.


"AMORDAÇADOS" - ATO EM DEFESA DA LIBERDADE DE IMPRENSA.
1) 21 JUN 2011 (3a feira), às 11:00 horas, em frente à Rede Record.
2) 22 JUN 2011 (4a feira), às 11:00 horas, em frente à Rede Globo (Central Globo de Jornalismo).
O ato será silencioso, não esqueça de trazer a sua mordaça.
Não faremos nenhum ato ofensivo às redes de televisão, ficaremos em silêncio (amordaçados) e realizaremos uma panfletagem.
Novos atos serão programados em frente a outros órgãos da mídia.
PANFLETO:

"AMORDAÇADOS"
ATO EM DEFESA DA LIBERDADE DE IMPRENSA

A população do Rio de Janeiro, os Bombeiros e Policiais Militares em especial, manifestam publicamente o seu apoio integral aos profissionais de imprensa que buscam incessantemente a VERDADE dos fatos, para informar corretamente ao povo, no cumprimento da função social da IMPRENSA, os quais acabam sendo amordaçados nas redações por Editorias e por Direções, que trabalham apenas para atender aos interesses comercias dos seus patrões.
Lembramos que nunca existirá uma verdadeira DEMOCRACIA no Brasil, enquanto a LIBERDADE DE IMPRENSA continuar sendo amordaçada pelos interesses comerciais.
JURAMENTO DO JORNALISTA
"Juro, exercer a função de jornalista, assumindo o compromisso, com a verdade e a informação. Atuarei dentro dos princípios universais de justiça e democracia, garantindo principalmente o direito do cidadão à informação. Buscarei o aprimoramento das relações humanas e sociais, através da crítica e análise da sociedade, visando um futuro mais digno e mais justo para todos os cidadãos brasileiros.
Assim eu Juro".
JUNTOS SOMOS FORTES!
População do Rio de Janeiro
Bombeiros e Policiais Militares

JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

Veja como Dilma “demitiu” um aliado só para que ele tivesse direito a uma bolada de dinheiro… público!

Por Leandro Colon, no Estadão:
O vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, recebeu pelo menos R$ 280 mil dos cofres públicos ao sair em março da diretoria-geral da Alcântara Cyclone Space (ACS), uma sociedade dos governos do Brasil e da Ucrânia para gerir o principal programa espacial brasileiro, que passa por grave crise financeira. Amaral recebeu esse dinheiro porque conseguiu ser oficialmente “demitido” do cargo.
Em entrevista gravada ao Estado, o dirigente do PSB afirmou que foi ele quem decidiu sair da direção da ACS, ainda durante as eleições 2010. “Eu quis. Pedi e acertei com a presidente Dilma antes do processo eleitoral”, afirmou. Ele contou, porém, que negociou com o governo federal para ser demitido. “Eu pedi para ser demitido, todo mundo faz isso. Não posso ser crucificado por isso”, afirmou.
A receita da empresa é 100% de origem pública. Por ser uma parceria internacional, seus funcionários são contratados pelas regras da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e têm carteira assinada. Ao ser atendido no desejo de ser demitido, o dirigente do PSB e ex-ministro de Ciência e Tecnologia fez um grande negócio, porque teve direito às indenizações de demissões sem justa causa - os R$ 280 mil foram pagos pela ACS incluindo, por exemplo, os 40% de multa sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Esses valores ainda não incluem o saldo do FGTS que Amaral pôde sacar por ter sido demitido.
No mesmo dia da demissão, Amaral foi nomeado para integrar os conselhos da Itaipu Binacional e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cujos salários somam cerca de R$ 25 mil. A chefe de gabinete de Amaral na ACS, Patricia Patriota, filha do deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), também conseguiu ser demitida e recebeu cerca de R$ 55 mil.
A assessoria da Presidência disse que não confirma a versão de Amaral sobre o acordo para ser demitido. Informou que a Presidência decidiu por sua saída e que ele “foi exonerado por ter cumprido uma missão e ter encerrado um ciclo na empresa”. A ACS, vinculada ao Ministério de Ciência e Tecnologia, está paralisada. Criada em 2007, já recebeu R$ 218 milhões do governo brasileiro e R$ 98 milhões da Ucrânia num projeto orçado em R$ 1 bilhão.
Cortes. O Estado revelou na quinta-feira que o projeto empacou depois que a presidente Dilma Rousseff cortou seu orçamento e determinou auditoria nas contas da empresa e na execução da parceria. A exoneração de Amaral foi publicada no dia 28 de março no Diário Oficial da União com as assinaturas da presidente Dilma Rousseff e do ministro Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia). Ele ganhava R$ 30 mil mensais. Naquele dia, foram divulgadas as indicações para ele assumir uma vaga na Itaipu e outra no BNDES.
A assessoria de Mercadante disse que ele foi exonerado da ACS pelo governo, mas não sabia que ele receberia a indenização.
Em duas entrevistas ao Estado na quinta-feira (leia abaixo), Amaral entrou em contradição e acabou contando que a demissão foi um acerto com o governo. Num primeiro momento, quando a reportagem ainda não tinha a confirmação de que ele havia sido demitido, o dirigente do PSB afirmou, durante entrevista sobre a crise do programa espacial, que pediu para deixar o cargo de comando do projeto. Após essa entrevista, a ACS confirmou que demitiu Amaral, em cumprimento ao acordo dele com o governo. Ele então se negou a comentar os valores recebidos sob a alegação de que é um problema dele e da empresa. Aqui
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Brasil rumo ao buraco.

Da Coluna do Sardenberg, no Estadão:

"O Brasil melhorou muito, mas chegou a um ponto em que exige mudanças importantes para continuar avançando. Eis algumas histórias de que tomei conhecimento nos últimos dias:
  • o advogado Eduardo Fleury, de São Paulo, estava numa conference call com clientes de uma empresa americana, preparando novos investimentos no Brasil. Estavam quebrando a cabeça para descobrir como superar as variadas barreiras burocráticas. Após algumas horas de conversa, o CFO americano comenta: "Mas será que vale a pena isso tudo?";
  • o diretor de uma empresa industrial alemã conversa com possíveis parceiros numa fábrica em São Paulo: "Mas por essas contas, o custo de produção no Brasil é 30% maior que na Alemanha. É isso mesmo?";
  • de um executivo francês que trabalha no Brasil e tem família em Santos: "Pelo telefone fixo, é mais caro falar de Santos para São Paulo do que de Paris para São Paulo. Como pode?";
  • de outro: "O Brasil tem tudo para produzir energia - rios, quedas d"água, ventos, petróleo, biocombustíveis e até minério de urânio. E tem também a energia mais cara do mundo. Como pode?";
  • um operador do JP Morgan, nos EUA, comentando com brasileiros: "O Brasil tem prazo de validade, vai até a Copa. Depois, todo mundo vai rever investimentos".
E, por falar nisso, também ficamos sabendo que funcionários do governo brasileiro procuraram recentemente colegas alemães para buscar informações sobre a preparação da Copa. "Agora!?" - foi a resposta (e o espanto) dos alemães. A Copa tem sido uma das preocupações centrais do governo Dilma - e precisa mesmo ser assim. Há atrasos em todos os projetos e na organização geral. O Congresso ainda está votando a lei que regulamenta (e simplifica) as licitações de obras ligadas ao campeonato. O BNDES já tem os recursos para financiar estádios, mas a falta de alguma coisa (projeto, licitação, licença, contratos, etc.) tem bloqueado os empréstimos para obras cruciais. 

Na reforma do Maracanã, por exemplo, o governo do Rio está utilizando recursos próprios para não deixar as obras paradas enquanto espera o dinheiro do BNDES. Gasta, assim, verbas orçamentárias que deveriam ser destinadas a escolas, hospitais, segurança (os bombeiros!) e unidades de pacificação. Em São Paulo, a Odebrecht iniciou a terraplenagem do estádio do Corinthians por sua conta e risco. Simplesmente não há contrato assinado para as obras e a Câmara de Vereadores da cidade ainda está votando a lei que concede as reduções de impostos sem as quais o estádio não é viável. A Fifa vai anunciar a cidade da abertura da Copa agora em julho. 

E assim segue a ciranda. Foram impressionantes a inação e a incapacidade do governo Lula de colocar o evento num ritmo forte e seguro. O caso dos aeroportos é o mais visível. O que o atual governo percebeu - que o setor público não tem nem os recursos nem a capacidade para tocar as obras e os serviços necessários - estava amplamente demonstrado por analistas independentes desde que o Brasil ganhou o direito de sediar a Copa. Mas, além desse caso, por toda parte se encontra uma falha de governo - do federal, dos estaduais e dos municipais. Estamos de novo num ambiente do quebra-galho. A Copa vai sair assim, no puxadinho. Mas não se faz um país assim. Os problemas da Copa também são um sintoma."
DO B. DO CEL

TRF nega habeas corpus e mantém José Rainha preso

José Maria Tomazela, da Agência Estado
SOROCABA - O Tribunal Regional Federal (TRF) de São Paulo negou neste domingo, 19, o pedido de habeas corpus feito pelos advogados da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos na tentativa de libertar o dissidente do Movimento dos Sem-Terra (MST), José Rainha Júnior.
Com a decisão, Rainha e as outras nove pessoas presas na última quinta-feira na Operação Desfalque, da Polícia Federal (PF), devem permanecer na cadeia pelo menos até a próxima terça-feira, quando vence o prazo da prisão temporária. O líder sem-terra é acusado, entre outros crimes, do desvio de verbas destinadas a assentamentos da reforma agrária. Ele permanece preso na Cadeia Pública de Presidente Venceslau, no Pontal do Paranapanema.
O desembargador do TRF Carlos Muta, que apreciou o pedido de habeas corpus, considerou válidos os pressupostos que levaram a Justiça Federal de Presidente Prudente a pedir a prisão dos envolvidos, como o risco de prejuízo para as investigações. O advogado Aton Fon Filho, um dos que assinaram o habeas corpus, disse que os acusados podem ser libertados ao decorrer do prazo da prisão temporária.

“Com medo, peguei o revólver do meu marido e disparei. Meu filho morreu ali. Vivo uma dor que não tem fim”

Um daqueles textos longos e necessários. Começo transcrevendo dois depoimentos. Volto em seguida.
“Tobias, meu filho, era um rapaz muito bonito. Chegou a trabalhar como modelo fotográfico. Aos 21 anos, caiu no crack. Voltava para casa só quando precisava de dinheiro para a droga. Roubava casacos, sapatos, objetos de decoração. Trocava tudo por pedra. Eu mesma ia até o traficante para pegar tudo de volta. Ele ficou violento, passou a me agredir. Dois anos atrás, com medo, peguei um revólver do meu marido e disparei. Tobias morreu ali. Fui presa. Acabei sendo inocentada por ter agido em legítima defesa. Perdi meu único filho. Vivo uma dor que não tem fim.”
Flávia Costa Hahn, 62 anos, aposentada, Porto Alegre
“Em pleno Dia das Mães, no ano passado, recebi a pior notícia da minha vida. Meu filho, Nevyson, havia sido assassinado a tiros. Ele tinha 20 anos e usava crack fazia um ano. Roubava dentro e fora de casa para manter o vício. Certa vez, por causa do crack, passou quatro dias sem comer nem dormir. Cheguei a acorrentá-lo ao pé da cama para impedir que ele se drogasse. O problema é que, onde eu moro, ladrãozinho ‘noiado’ não tem vez. Um grupo de extermínio o matou. No dia em que eu não consegui mantê-lo acorrentado, disse que lavava minhas mãos. Foi a última vez que o vi.
Tânia Maria da Silva, 47 anos, faxineira, Recife
Voltei
A VEJA desta semana traz uma reportagem de capa devastadora, assinada por Ricardo Westin. Repórteres da revista ouviram duas dezenas de país e mães de viciados e constataram: a droga destrói o doente, sim, mas também deixa devastadas as famílias. Há, estima-se, ao menos um milhão de viciados em crack no país, agora ameaçados por uma droga ainda mais perigosa, porque mais barata e letal: o óxi. A edição desta semana da revista dedicou seu editorial ao tema. Ele precisa ser emoldurado e colado à consciência de cada um de nós, especialmente porque marchas da maconha e arroubos condoreiros do Supremo estão submetendo o debate a duas torções perversas: de um lado, a puerilidade irresponsável de quem pretende que a droga seja apenas um detalhe num estilo de vida supostamente libertário; de outro, uma certa gravidade retórica que pretende emprestar ao tema a grandeza de um direito civil. Leiam o texto, que reproduzo como imagem. Volto em seguida.
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Comento
Raramente as luzes serviram com tanta diligência e requinte retórico às trevas como na sessão de terça-feira do Supremo, que autorizou não o debate sobre a eventual descriminação das drogas — porque este pode ser feito a qualquer hora e em qualquer lugar —, mas, na prática, a apologia do consumo, o que é caracterizado no Código Penal brasileiro como crime. O tribunal não autorizou apenas que se fale sobre as substâncias ilegais, o que não é proibido, mas a incitação ao consumo. E, por suposto, só se incita aquele que não partilha do hábito. O “target” das marchas não são os maconheiros, mas os não-maconheiros. Ainda de acordo com o óbvio: o alvo dos marchadeiros também não são os adultos, que já fizeram suas escolhas, mas aqueles que estão um tanto incertos sobre muita coisa: os jovens.
O ministro Luiz Fux ainda tentou coibir a presença de menores a essas manifestações, argüindo o Estatuto do Menor e do Adolescente e o Artigo 227 da Constituição, a saber;
“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.”
De pronto, Fux foi contestado por Carmen Lúcia e Celso de Mello — e os demais foram na mesma linha: segundo os ministros, cabe às famílias limitar a presença de crianças e adolescentes a esses atos, não ao estado. Quando menores são flagrados se prostituindo ou em trabalho inadequado, o estado pode ou não pode fazer valer a sua autoridade? Que diabo de argumento era aquele? Fux, infelizmente, preferiu não polemizar.
“Ah, Reinaldo, acontece que o tribunal decidiu que as marchas não são apologia, mas manifestação da liberdade de expressão”. É mesmo! Eu havia me esquecido. Menos do que desrespeitar o Código Penal, o que o Supremo fez foi mudar o sentido da palavra “apologia”. Mais do que uma pequena revolução legal, nós passamos por uma revolução semântica.
O crack revela o fundo falso da tese
Leiam a reportagem de VEJA. A praga do crack revela o fundo falso das teses da descriminação e da legalização das drogas. Mesmo com todas as interdições legais, morais, sociais, médicas, temos hoje um exército de 1 milhão de zumbis vagando pelas cidades. Imaginem as conseqüências de uma ampla exposição dos jovens às substâncias hoje proibidas.
Destaque-se que há um argumento absolutamente furado a tentar dar algum alcance teórico à tese da descriminação da maconha: a repressão teria falhado porque nem inibe o tráfico nem impede que milhões de pessoas se viciem. Bem, ninguém sabe quantos seriam os viciados se não houvesse a repressão; logo, estamos diante de uma ilação que não tem como ser comprovada. O que se sabe, e eis uma pista fornecida pela lógica, é que existem muito menos viciados em drogas ilegais do que nas drogas legais. O que isso quer dizer? Que a ilegalidade inibe o consumo. Convenham: é uma conclusão inescapável a qualquer bípede que não tenha o corpo coberto de pêlos ou de penas. Descriminar amplamente o consumo e considerar crime apenas a venda é o sonho dourado dos narcotraficantes; para eles, significa aumento da demanda.
Mais: se o objetivo é evidenciar a inutilidade da cara máquina repressiva, então não faz sentido falar em descriminação (ou legalização) só da maconha; é evidente que ela tem de se estender a todas as drogas, ou o narcotráfico manterá a sua máquina criminosa para vender as demais substâncias, das quais a maconha é porta de entrada, ainda que os maconheiros jurem que não — a experiência ambulatorial dos profissionais que lidam com viciados atesta o que escrevo.
Marchar a favor da maconha é coisa para covardes, especialmente agora que os policiais têm de se descuidar de bandido para proteger a geração sucrilho, que se sente oprimida por não poder fazer praça do seu vício. Corajoso mesmo seria marchar a favor do crack, do óxi, da cocaína e da heroína. Ocorre que, dos nóias que perambulam pelas ruas, os maconheiros guardam distância. A propósito: em vez de interditar o direito constitucional de ir e vir na Paulista, avenida que, ademais, dá acesso a vários hospitais, por que os maconheiros não vão se concentrar na cracolândia, ou não reconhecem esses libertáros naquelas pobres almas seus parceiros, seus irmãos?
Encerro
O poeta Horácio recomendava, em sua Ars Poetica, que o poeta não começasse o seu poema lembrando o nascimento das musas, que definisse logo um objeto. O ministro Ricardo Lewandowski não deve ter lido Horácio. No julgamento, desandou a fazer indagações de princípio, evocando as musas: “Mas o que é droga? Café é droga? Tabaco é droga?”
Lewandowski quer saber o que é droga? Leia a reportagem da VEJA, ministro! Droga é isto doutor Lewandowski:
“Ele ficou violento, passou a me agredir. Dois anos atrás, com medo, peguei um revólver do meu marido e disparei. Tobias morreu ali. Fui presa. Acabei sendo inocentada por ter agido em legítima defesa. Perdi meu único filho. Vivo uma dor que não tem fim.”
O resto é tertúlia acadêmica. Desculpo-me: subacadêmica!
Por Reinaldo Azevedo
REV. VEJA

Aloprados: oposição quer reabrir investigação para apurar atuação de Mercadante

Leiam o que informa O Globo de hoje. Volto em seguida:
Líderes da oposição defenderam neste domingo a reabertura das investigações pela Polícia Federal e pelo Ministério Público para apurar o envolvimento de petistas na compra de um dossiê para tentar incriminar, em 2006, o candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra. Reportagem da revista “Veja” desta semana apontou o ex-senador e atual ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, que concorria com Serra ao governo paulista, como um dos mentores da operação. Em estratégia conjunta, o PSDB e o DEM tentarão aprovar a convocação de Mercadante na Câmara para prestar esclarecimentos sobre sua participação no que ficou conhecido como “escândalo dos aloprados”.
“As investigações sobre os aloprados acabaram sendo arquivadas por falta de provas. As informações trazidas agora são suficientes para que a apuração prossiga. Se havia falta de provas, agora não há mais - disse o deputado Duarte Nogueira (SP), líder do PSDB na Câmara. Nogueira informou que o partido ingressará com representação no Ministério Público e encaminhará ofício à PF solicitando a reabertura do caso. Hoje serão apresentados requerimentos de convocação de Mercadante nas comissões técnicas da Câmara, com convite ao atual secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal, Expedito Veloso, uma das testemunhas-chave da fraude (…). “É preciso reabrir investigações. (A reportagem) Comprova o que sabíamos, a participação do PT sob comando do Mercadante”, disse o líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA).
Já o PT diz que as denúncias são requentadas. Para o líder do partido na Câmara, Paulo Teixeira (SP), não há fato que justifique a abertura das investigações: “Essa agenda é do passado. O Ministério Público e a PF arquivaram os processos.” Mercadante abandonou o silêncio e neste domingo divulgou nota contestando a “Veja”. Diz que foi inocentado pelo Supremo Tribunal Federal e que é alvo de “falsas insinuações”. “Ao tentar envolver meu nome em uma suposta trama que teria ocorrido há cinco anos, quando fui candidato ao governo de São Paulo, a matéria agride valores essenciais ao Estado democrático de Direito”, diz a nota. E segue: “O ex-procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza isentou-me de qualquer envolvimento na suposta operação”.
Voltei
Escrevi ontem dois posts sobre a reportagem da VEJA — estão aqui e aqui. Pois é… Mercadante acabou se livrando, é verdade, porque não havia a prova provada de sua participação, ainda que fosse o principal beneficiário da tramóia e que seu braço direito tenha sido encontrado com a boca na botija — ou com a mão na mala da grana que pagaria os bandidos.
Mas a coisa mudou de figura: há uma confissão gravada de um dos petistas que participaram da ação criminosa. Em entrevista à VEJA, ele confirmou tudo o que está na gravação. E está lá que o agora ministro não só sabia da bandidagem como era um dos encarregados de arrumar a grana para pagar os meliantes. O Ministério Público decidiu com aquilo que tinha em mãos, né? Só que, agora, existe uma baita novidade.
Por Reinaldo Azevedo
REV. VEJA