quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Para presidente de associação de juízes, parlamentares criaram pacote 'pró-corrupção'

Julia Lindner - O Estado de S. Paul
João Ricardo Santos, da Associação de Magistrados Brasileiros, lamentou que deputados e senadores 'utilizem o discurso da moralidade para colocar instrumentos escondidos com a falsa ideia de enriquecer o projeto do MPF'

Foto: Andre Dusek|EstadãoCongressoCongresso nacional
Brasília - O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), João Ricardo dos Santos, acusou parlamentares de utilizarem o pacote das dez medidas anticorrupção do Ministério Público Federal (MPF) para tentar barrar a Operação Lava Jato. "Virou um projeto pró-corrupção", avaliou Santos. Nesta quarta-feira, 9, o relator do projeto, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), incluiu em seu parecer uma proposta que institui o crime de responsabilidade para juízes, desembargadores e todos os membros do Ministério Público.Santos afirmou ao Broadcast Político que, na "eminência de serem descobertos" por crimes de corrupção, deputados e senadores tentam "neutralizar o sistema de justiça". Ele destacou a tentativa de votação na Câmara de um projeto que poderia anistiar crimes de caixa dois. "Sabemos por que isso acontece, denunciamos há muito tempo que há uma intenção que não é velada no Congresso de interromper a Lava Jato." O presidente da AMB lamentou que parlamentares "utilizem o discurso da moralidade para colocar instrumentos escondidos com a falsa ideia de enriquecer o projeto do MPF". Ele ressaltou que a proposta do crime de responsabilidade para magistrados jamais foi discutida nas reuniões com o relator da comissão especial e com o presidente, Joaquim Passarinho (PSD-PA). "O anúncio nos pegou de surpresa", comentou. Santos participou de uma audiência pública do colegiado e de reuniões com os parlamentares. "Eles usam a estratégia do avanço para garantir a impunidade, utilizam o pacote anticorrupção, que foi debatido com a sociedade, e ali colocam um dispositivo que não foi debatido nas audiências públicas", criticou. "Virou um projeto pró-corrupção, porque (os deputados) voltam a criar impedimentos para a atuação do sistema de Justiça com a engenharia de atribuir a agentes judiciais o crime de responsabilidade, que é um crime político", afirmou. Para o presidente da AMB, o Judiciário é um poder contra majoritário e não se enquadra no crime de responsabilidade. "Isso é de uma carência técnica dentro dos parâmetros constitucionais."
Santos também rebateu o comentário de Onyx de que "ninguém está acima da lei". "Colocam que a lei é para todos, mas a lei não é para todos desse jeito", disse, destacando que a Constituição coloca o Judiciário sem viés político. "O crime de responsabilidade é um crime ligado ao poder político." Santos considera que o estatuto próprio dos magistrados já é suficiente para punir possíveis irregularidades praticadas por juízes.- DO J.TOMAZ

Congresso vive uma espécie de surto ‘pilântrico’


À espera da divulgação do conteúdo da delação da Odebrecht, que deve encrencar duas centenas de políticos, o Congresso Nacional, já acomodado na UTI, vive uma espécie de surto pilântrico. Alguns congressistas entraram em convulsão. Tentam colocar em pauta uma série de propostas que atentam contra a moralidade. A lista é longa: anistia para o caixa dois; flexibilização dos acordos de leniência, com extinção de penas para executivos de empresas corruptas; debate oportunista sobre a lei de abuso de autoridade, para constranger procuradores e juízes; nova rodada de repatriação do dinheiro enviado para o exterior ilegalmente… É como se o Congresso tivesse perdido os sentidos.
Para desassossego da sociedade, esses projetos são impulsionados por deputados e senadores engolfados pela onda de corrupção que infelicita o Brasil. Eles são governistas. E sua movimentação é estimulada nos porões de Brasília pelo Palácio do Planalto, também ocupado por alvos da Lava Jato. Ironicamente, a Procuradoria-Geral da República e o Supremo Tribunal Federal são co-responsáveis, já que demoram a processar, julgar e retirar de cena os políticos que dão ao Congresso uma aparência de Unidade de Terapia Intensiva.
Entre os congressistas que agem como se estivessem fora de si há figuras conhecidas. Gente como Renan Calheiros —presidente do Senado, alvo de uma denúncia e 11 inquéritos no STF— e André Moura –líder do governo Temer na Câmara e réu em três ações penais no STF. Renan quer punir o abuso de autoridade. Moura quer facilitar a vida de empresas corruptas e seus executivos. Uma particularidade une a dupla e seus assemelhados. Todos se declaram a favor da Lava Jato e do combate à corrupção. Cospem, por assim dizer, num prato em que já não conseguem comer. DO J.DESOUZA

Renan debatendo abuso de autoridade é semelhante a gambá criticando o fedor





O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), quer porque quer aprovar antes do final do ano uma proposta sobre o crime de abuso de autoridade. A lei que trata do tema é de 1965. E o senador sustenta que o texto clama por uma modernização. Renan é parlamentar desde sua fase uterina. Mas só agora —lançado no caldeirão da Lava Jato, pendurado em uma dúzia de inquéritos no Supremo Tribunal Federal— se deu conta da necessidade urgente de impor limites à ação de autoridades como procuradores e juízes.
Relator da proposta, o senador Romero Jucá (PDMB-RR), também alvo da Lava Jato, abdicou do posto. Mas Renan já busca um novo voluntário para a missão. “Na quarta-feira, vamos decidir o relator. Ainda não decidimos porque alguns gastaram a cota de coragem e a gente precisa reestimulá-la”, disse. Destemido, Renan revelou a intenção de convidar o juiz Sérgio Moro e outras estrelas da Lava Jato para debater o tema no Senado. Elea cha curioso que muitos enxerguem no gesto um quê de provocação.
“Imagine o estágio da democracia que chegamos. Convidar o juiz Sérgio Moro para discutir sobre um tema transcendental e alguém perguntar se não acha que debater é uma provocação. Não acho, não. É importante que ele venha, que o procurador-geral venha, que o STF venha, […] para que a gente possa fazer um debate público e ao final deliberar sobre essa questão, que é muito importante.”
Renan menciona o estágio a que chegou a democracia brasileira. De fato, chegou-se a um estágio inusitado. Um personagem como o senador alagoano na liderança de um debate sobre abuso de autoridade é algo equiparável a um gambá liderando debatendo abuso de autoridade é equiparável a gambá que se aventura a criticar o mau cheiro. Um adolescente que ainda não estudou a história do país pode perguntar: e se democracia for isso mesmo? DO J.DESOUZA

‘Para os EUA, o Brasil é parte da solução’, diz embaixador

DENISE ANDRADE/ESTADÃO
DENISE ANDRADE/ESTADÃO
No comando da Embaixada do Brasil nos EUA desde julho, o embaixador Sergio Amaral recebeu com tranquilidade a vitória do republicano Donald Trump nas eleições americanas, anunciada na madrugada de ontem. Acima de tudo, pela percepção de que o Brasil “não é parte de nenhum dos problemas debatidos durante a campanha presidencial daquele país. Ao contrário, é parte da solução”.
Com a experiência de quem já serviu em Paris e Londres, entre outras capitais, Amaral menciona três exemplos de como as coisas estão no bom caminho entre os dois governos. A primeira, a área do comércio, na qual o Brasil “é um dos poucos países com os quais os EUA registram um superávit significativo, da ordem de US$ 2 bilhões por ano” – resultado que se repete há vários anos, à exceção de 2015, por causa da recessão brasileira.
E mesmo o que andou devagar – a não ratificação, até o momento, da chamada Aliança do Pacífico (a Trans-Pacific Partnership), ou a demora de sua confirmação – “poderá ser positiva”, avisa o embaixador, “ao nos dar tempo adicional para se preparar para uma negociação caso o Brasil opte por aderir”.
Empregos criados
Outro fator importante para o bom relacionamento: “Não temos qualquer responsabilidade pelo desemprego localizado nos EUA”. Os números, segundo Amaral, mostram o contrário: as empresas brasileiras “investiram nos últimos anos cerca de US$ 24 bilhões de dólares nos EUA e, com isto, geraram cerca de 80 mil empregos”.
Por fim, o Brasil “não tem participação expressiva” em assuntos que representam hoje algum problema na vida americana. Ele cita como os principais: “imigração, terrorismo, tráfego de drogas ou relocalização de investimentos americanos”. - DO ESTADÃO

TRUMP E A GUINADA DO MUNDO À DIREITA. IMPRENSA CHORA


A imprensa tendenciosa brasileira não se conforma com a vitória de Donal... INPERDÍVEL


O inesperado raiar do sol. Ou: A previsível surpresa de uma imprensa aprisionada na própria bolha

Alexandre Borges, um dos maiores especialistas em política americana no Brasil, foi certeiro nesse comentário, agora atualizado para os novos acontecimentos:

“Inesperada vitória do Brexit”
“Inesperada goleada do Trump nas primárias republicanas”
“Inesperado surgimento de Bernie Sanders”
“Inesperados ataques terroristas islâmicos no Ocidente”
“Inesperada derrota de Obama na lei de imigração”
“Inesperado prolongamento da recessão no Brasil”
“Inesperada rejeição de acordo de ‘paz’ com as Farcs”
“Inesperada tensão com a Rússia no Oriente Médio”
E, agora,
“Inesperada vitória de Donald Trump para a Presidência dos EUA”. Boa sorte para você que ainda tenta se informar com a velha imprensa.


Acrescentaria a “inesperada vitória de João Dória no primeiro turno em São Paulo” nessa lista. Já posso prever a próxima manchete da grande imprensa: “Inesperado raiar do sol hoje”.
Brincamos, mas a coisa é muito séria. A imprensa está aprisionada em sua própria bolha, criada por “jornalistas progressistas” que vivem numa redoma. Seu dia a dia não tem mais contato com o povo, com o indivíduo de carne e osso, só com abstrações e gente do mesmíssimo tipo.
Pense no cotidiano de um típico jornalista que mora em Nova York. Ele acorda e lê o NYT, escrito por gente como ele. Depois assiste o noticiário pela CNN, com gente como ele. Aí vai para o escritório, onde só tem gente como ele. Frequenta o Whole Foods para comprar por preços exorbitantes sua comida orgânica, e só cruza com gente como ele. Vai às “instalações” ver “arte moderna” e come seu tofu com amigos igualmente “descolados”, enquanto comentam sobre a nova moda do ecosexualismo.
Esse sujeito não sente mais cheiro de povo. Nunca mais teve contato com um americano da classe média que faz compras na Wal-Mart, frequenta a missa aos domingos, assiste Fox News e, cruzes!, faz churrasco com os amigos no fim de semana e fuma cigarro (não aquele de vapor, mas o tradicional). Essa figura não existe mais no encantado mundo de fantasias da elite encastelada.
Guess what? Esse “middle America” ainda é maioria. E não está gostando dessa elite de “ungidos” querendo lhe impor o que pensar, o que vestir, o que comer, em quem votar. Esses fenômenos todos são correlatos e apontam para o mesmo sintoma: a sensação de cansaço com o poder, o establishment, a hipocrisia do politicamente correto.
Enquanto essa turma continuar em sua bolha, os resultados serão todos “inesperados”. E para quem só segue esses “jornalistas” como fonte de informação, idem. Talvez seja a hora de você buscar fontes alternativas e independentes por aí…
09 de novembro de 2016

PF deflagra 36ª fase da Lava Jato


Agentes cumprem mandados de busca e prisão em São Paulo, Ceará e Paraná
Por Da redação
Veja.com
Polícia Federal deflagra Operação Boca Livre, em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal
(Vagner Rosário/VEJA)

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira a 36ª fase da Operação Lava Jato, intitulada Operação Dragão. Agentes cumprem dezesseis mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão em São Paulo, Ceará e Paraná. Adir Assad e Rodrigo Tacla Duran, operadores financeiros especializados na lavagem de capitais de grandes empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato, são alvos da ação.

De acordo com a PF, eles são responsáveis pela movimentação de dinheiro sujo, oriundo principalmente de relações criminosas entre empreiteiras e empresas sediadas no Brasil com executivos e funcionários da Petrobras. Contas bancárias em nome de offshores no exterior, empresas de fachada e a celebração de contratos falsos eram os recursos usados para lavar o dinheiro ilícito.
O Ministério Público Federal (MPF) aponta que as empreiteiras UTC Engenharia e a Mendes Júnior usaram empresas do operador Rodrigo Tacla Duran para realizar os pagamentos de propina. Elas repassaram, respectivamente, 9,1 milhões de reais e 25, 5 milhões de reais a Duran entre 2011 e 2013. No mesmo período, outras empresas contratadas pela administração pública também realizaram depósitos de mais de 18 milhões de reais com o mesmo destino.
No caso da Mendes Junior, os repasses ao operador são explicados na proposta de delação premiada que está em negociação com a Procuradoria-geral da República. Os valores teriam como destino agentes públicos envolvidos em obras da Petrobras e no governo do Rio de Janeiro.
Além da Odebrecht, Mendes Júnior e UTC, outras três empreiteiras tinham relação com Duran. A Treviso, do lobista Julio Camargo, repassou 350.000 reais para o escritório do advogado, enquanto a EIT pagou 2 milhões de reais.
Preso em outras fases da Lava Jato, Adir Assad, por sua vez, repassou 24.310.320,37 de reais para Rodrigo Tacla Duran, conforme apontou o MPF. Empresas ligadas a outro operador, Ivan Orefice Carratu, ligado a Duran, receberam de Adir Assad a quantia de 2.905.760,10 reais.
O nome da operação é uma referência aos registros na contabilidade de um dos investigados, que chamava de “operação dragão” os negócios fechados com parte do grupo criminoso para disponibilizar recursos ilegais no Brasil a partir de pagamentos realizados no exterior. 10 nov 2016 DO R.DEMOCRATICA

O DISCURSO DE DONALD TRUMP E OS JORNALISTAS BOÇAIS E MENTIROSOS DA GRANDE MÍDIA


Todos os estereótipos construídos pelo jornalismo mentiroso a serviço dos algozes comunistas do povo deste mundo destinados a desconstruir a personalidade de Donald Trump caem por terra se esfarelam. Transformam-se, no máximo, em poeira cósmica perdendo-se no insondável infinito do universo.
Passado o barulho da campanha presidencial americana é importante ouvir com calma o discurso proferido por Donald Trump nos albores da madrugada desta histórica quarta-feira, já na condição de Presidente eleito dos Estados Unidos. Como podem notar não tem nada a ver com a imagem construída pela "bias media", como se define em inglês a mídia de viés, tendenciosa e, sobretudo, mentirosa cujo desempenho se pôde medir com precisão durante a refrega eleitoral.
Mas tudo isso que aconteceu em função desta eleição presidencial nos Estados Unidos foi mais do que oportuno. Permite-nos separar o joio do trigo. Mas no final das contas sobra apenas o joio, a erva daninha, a coisa ruim. Digo isso porque passada a refrega viu-se que entre os jornalistas que atuam na grande imprensa nacional e internacional não se salva ninguém. Nem unzinho. Nada.
Não fosse a internet, as redes sociais e de forma especial os blogs e sites independentes estaríamos no limbo da informação e, portanto, presas indefesas da "desinformação". Aliás, a "desinformação" foi a ferramenta mais eficaz na difusão da "guerra cultural" levada a efeito pelo movimento comunista por meio dos veículos de mídia tradicionais. E isso persistiu até há pouco tempo quando a tecnologia permitiu, como nunca antes na história da humanidade, que cada cidadão tivesse a possibilidade de interceder em tempo real no fluir dos acontecimentos.
Mas o impacto da tecnologia na área da comunicação está apenas começando. Graças a produção em escala decorrente do bom capitalismo dos dispositivos tecnológicos como os telefones celulares que se transformaram em computadores de alta performance, as coisas tendem a mudar numa velocidade que vai além da imaginação. De tal sorte, é perfeitamente factível que a lavagem cerebral das massas desde o advento do rádio e do cinema (mídias mais poderosas  no século passado) possa ser revertida numa velocidade surpreendente nos próximos anos. Estamos sim no exato limiar desses novos acontecimentos.
O fato de ilustrar este post com o discurso da vitória de Donald Trump e analisá-lo e comentá-lo em cima do lance detonando a mentirada veiculada pela mídia tradicional é um exemplo do espetacular poder da mídia digital. Os jornalistas pervertidos pela nefasta ideologia ou que padecem da burrice que é incurável, não podem mais arvorar-se em donos absolutos da verdade. Aqui e agora em qualquer quadrante do planeta alguém poderá contestá-los no mesmo instante em que praticam a deletéria prática da mentira levando água ao moinho da "desinformação".

O DINAMISMO DA ESTUPIDEZ
Ontem, por exemplo, escutava a rádio CBN da Rede Globo durante a tarde e depois à noite enquanto estava em meu carro no trânsito. Nas duas oportunidades colocaram no ar entrevista com essa gente da academia, de alguma dessas universidades, para analisar o discurso de Donald Trump e o mote dessas duas matérias especulava o que afinal poderia acontecer. E lá veio uma torrente de mentiras e mistificaçõdes variadas. Faltou dizer que Trump na presidência dos Estados Unidos será o inferno para Brasil, embora se saiba como já noticiei aqui neste blog que, que a empresa de Trump está investindo no Rio de Janeiro. Planeja a construção de centros comerciais gigantes. O projeto inclusive está no site de sua empresa para quem quiser ver.
No mais, o vídeo acima mostra Donald Trump tranquilo, calmo. Nem parece que acabara de concluir uma campanha eleitoral. Está lá com a família, com a mulher, os filhos e amigos além de uma platéia gigante de apoiadores. Vencida a batalha eleitoral seu discurso é pertinente em todos os sentidos. Ou queriam que atirasse pedras sobre a adversária? Uma campanha eleitoral é como se fosse uma guerra incruenta. Ao final, o vencedor - no caso da eleição presidencial - passa a ser o presidente não só de seus seguidores, mas de toda a Nação. Ou queriam que Trump continuasse com discurso de campanha? Além do mais, num discurso de vitória o vitorioso comemora e agradece de forma educada. E mais, tenta acalmar ao invés de açular os ânimos.
Mas a apresentadora burra, estúpida, ignorante e vitima da lavagem cerebral que deve ter sofrido numa dessas espeluncas rotuladas de "curso de jornalismo", insistia com o entrevistado: "não vai ser o caos, o fim do mundo, a desgraça geral o governo de Trump?". E o entrevistado, um desses professores, ficou até mesmo sem palavras. A indigitada "coleguinha" jornalista que não me lembro o nome agora, estava decidida a espinafrar Donald Trump.
Mas como mostra o vídeo vê-se um Trump tranquilo, bem humorado. Aproveitou para elevar a importância da família, das Forças Armadas, do Serviço Secreto e das forças policiais. Esse talvez foi o recado mais incisivo de que não comunga com o dito "pensamento politicamente correto", espécie de novilíngua que movimenta a máquina de lavagem cerebral do neocomunismo globalístico. Pelo menos não se ouviu de Donald Trump, por exemplo, que pretende governar com (argh!) "sustentabilidade" ou que deseja salvar o planeta das "mudanças climáticas".
Reparem que o discurso de Trump teve começo, meio e fim. Foi bem concatenado. E o que é mais importante: de improviso, sem consultar sequer uma folha de papel. Se fará um bom governo só o tempo dirá. Todavia, basta que siga em linhas gerais o enunciado nesse seu pronunciamento para fazer toda a diferença de forma muito positiva. Vamos aguardar. - DO A.AMORIM

Zavascki quebra as pernas da PF

Em artigo publicado no Estadão, o desembargador aposentado (TJ-SP) Aloísio de Toledo César critica a decisão do STF em favor de Renan Calheiros, que, praticamente, quebra as pernas da Polícia Federal:
Dias atrás o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a investigação da Polícia Federal em inquérito que envolvia senadores, na chamada Operação Métis. Ele externou o entendimento de que os senadores têm prerrogativa de foro, pela função que exercem, e por isso remeteu o processo à geladeira do Supremo.
Naquela famosa Corte, nove processos contra o senador Renan Calheiros dormem a sono solto. Agora será só mais um – e por isso não fará muita diferença para os julgadores, mas para nós representa uma porretada na cabeça.
Sim, com a decisão de Zavascki, a Polícia Federal fica praticamente de pernas quebradas. A remessa do processo ao Supremo significa que os policiais, para dar continuidade às investigações, terão de remeter um ofício ao presidente do STF, este o examinará pela ordem cronológica e, quando o deus da preguiça estiver satisfeito, será o processo enviado a algum dos ministros.
Aquele que o receber decidirá, quando lhe aprouver, se é o caso de deferir ou não a pretensão de investigar. O objetivo da investigação abortada era evitar e punir a ocorrência de crime por obstrução da Justiça, ou seja, a polícia interna do Senado tentava blindar as casas de alguns senadores de investigações em curso pela Operação Lava Jato.
Pelo que aprendemos com a Lava Jato, crimes dos mais graves se consumaram nos gabinetes e nas residências de senadores, como, por exemplo, acertar as propinas com as empreiteiras, exercer influência maléfica para destinar obras caras aos amigos, combinar valores a serem depositados no exterior e outras coisas assim. Isso se tornou público e ocorreu ao abrigo de um privilégio de virar o estômago, chamado prerrogativa de função, ou seja, a inviolabilidade e a imunidade que a Constituição federal concede a cada parlamentar.
Mas se a ação criminosa se situa além da inviolabilidade e da imunidade consagradas ao parlamentar, impedir investigações destinadas à apuração do crime representa um erro dos mais graves. Imagine-se, por exemplo, uma partida de droga camuflada na casa de um parlamentar, mesmo sem a participação dele. Não pode a Polícia Federal investigar?
A investigação suprimida pelo ministro Teoria Zavascki fazia parte de processo da Lava Jato, ou seja, caso de corrupção, que precisa e deve ser posto a nu para julgamento. A Polícia Federal é instituição de alta credibilidade no País e não merecia ter sido submetida a humilhação pela fala arrogante do senador Renan Calheiros.
Ao estilo dos velhos coronéis nordestinos, com a arrogância que o caracteriza, Renan Calheiros chegou a investir furiosa e equivocadamente contra o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, que nada tinha que ver com a ação em desenvolvimento pelos policiais do Senado nas residências de senadores. Foi grosseiro ao extremo, estava errado na sua avaliação e nem pediu desculpas. Alexandre de Moraes poderia até mesmo agradecer, porque, como diziam os antigos latinos, “laudari a bonis et vituperari a malis unum atque idem est”, ou seja, ser louvado pelos bons e censurado pelos maus é a mesma coisa.
Foi igualmente grosseiro com o juiz federal que exercia sua competência de conformidade com o que lhe delega a Constituição federal no seu artigo 109, V, ou seja, processar e julgar os crimes políticos e as infrações penais praticados em detrimento de bens, serviços ou interesses da União.
Como a Constituição dá com uma mão, é curioso admitir que alguém tire com a outra, razão pela qual parece contraditório suprimir competência do juiz e dos policiais federais quando não se trata nem de inviolabilidade, nem de imunidade, que privilegiam o foro. Os senadores e deputados federais são pessoas como todas as outras e não podem ser diferenciados quando a acusação de crime se afasta das hipóteses de prerrogativas destinadas a proteger a independência do Poder Legislativo.
Essas prerrogativas foram estabelecidas em favor não do congressista, mas da instituição parlamentar, e se destinam a garantir o exercício da atividade com independência. Assim, por exemplo, deputados e senadores não respondem civil ou penalmente por suas opiniões, palavras e votos.
Mas se eles cometem crimes inafiançáveis, podem até ser presos. Razão por que não se deveria impedir a Polícia Federal de investigar crime comum praticado por senador ou deputado federal, sobretudo quando é cometido fora do recinto de trabalho.
No episódio em que a arrogância de Renan Calheiros abalou o Congresso Nacional, não havia provas de que o crime investigado fosse de sua autoria, mas ele causou a impressão de que era. Os chamados policiais do corpo de segurança interna do Senado tentaram, nas residências de alguns senadores, impedir a coleta de provas objeto de investigação pela Lava Jato, isto é, buscava-se dificultar a realização de justiça.
A grita de Renan Calheiros é própria de alguém que pretende apresentar-se como vítima quando contra ele ganham força os processos por suspeita de crime de corrupção que dormem no STF. Algo assim: “Estão vendo? Eu enfrentei os poderosos e agora tentam se vingar de mim...”.
Há uma certa ignorância, até mesmo de graduados políticos, a respeito do que seja a Lava Jato. Trata-se de processos judiciais que tramitam de conformidade com o Código de Processo Penal e o Código Penal, sob a supervisão de um juiz. Não existe a menor forma de interferir nesses processos, porque significaria desautorizar o juiz Sergio Moro.
Vários deputados federais e senadores são alvo desses processos e por isso a grita de Renan Calheiros de nada os livrará. Todos devemos alegrar-nos quando o Ministério Público Federal e a Polícia Federal agem no combate aos crimes do colarinho-branco. - DO O.TAMBOSI

Bolsonaro 2018? Líderes da direita pró-impeachment se dividem sobre Trump

A surpreendente vitória de Donald Trump na corrida presidencial americana, creditada por analistas à sua figura de outsider e à desilusão de grande parte da população com a classe política tradicional, marcou uma guinada à direita no país e tem seus paralelos com eventos recentes no Brasil.
Líderes brasileiros de campanha pró-direita divergem sobre presidente americano eleito
Líderes brasileiros de campanha pró-direita divergem sobre presidente americano eleito
Foto: BBC / BBCBrasil.com
A partir de 2015, em um intervalo de um ano e três meses, grupos comandados por brasileiros que nunca tiveram cargos públicos organizaram sete manifestações que levaram multidões às ruas e culminaram na queda do Partido dos Trabalhadores - que ocupava a presidência do país havia 13 anos.
Tanto cá como lá, os insatisfeitos defenderam a guinada à direita após perderem dinheiro e empregos e não se viam representados por políticas sociais de seus governos - como as cotas, no Brasil, ou o direito ao aborto, nos EUA.
Mas, o que diriam os movimentos "debutantes" do novo cenário politico brasileiro sobre a renovação política que se inicia nos EUA? Que recados os americanos dão ao mundo com a derrota de Hillary Clinton? A radicalização de parte do eleitorado pode se refletir aqui, numa candidatura do simpatizante de Trump Jair Bolsonaro, em 2018?
Kim Kataguiri, do Movimento Brasil Livre, Rogerio Chequer, do Vem pra Rua, e Marcello Reis, do Revoltados Online responderam a essas perguntas, em entrevistas por telefone à BBC Brasil nesta quarta-feira.

O que esperar de Trump

Marcello Reis: "Estou superfeliz que Trump ganhou. Hillary ridicularizou os homens brancos protestantes americanos e Trump vai governar para eles, que provaram que são maioria. Ele se elegeu para defender os nossos valores, que não são comunistas."
Kim Kataguiri: "Com Hillary seria pior. Ele tem defeitos, mas em termos de política econômica, pelo menos, não propõe coisas como taxar grandes fortunas. Há duas indicações a serem feitas para a Suprema Corte dos EUA. Trump deve indicar juízes que respeitam o que está na lei. A tendência dos democratas é indicar juízes com interpretação mais flexível da Constituição e que não se atêm ao que está escrito."
Rogério Chequer: "Os conceitos de Trump sobre um Estado menor e menos impostos são positivos. Mas os valores extremistas impedem que a gente sequer analise suas outras propostas. Pela forma autoritária e egóica que age, não sei como será o diálogo dele com o Congresso, outros líderes, potências, organizações sociais e militares."
Candidato republicano Donald Trump surpreendeu e vendeu a democrata Hillary Clinton nos EUA
Candidato republicano Donald Trump surpreendeu e vendeu a democrata Hillary Clinton nos EUA
Foto: Getty Images / BBCBrasil.com

O recado dos eleitores

Rogério Chequer: "Da mesma forma que alguns brasileiros passaram a conhecer o Congresso que têm no impeachment, muitos passaram agora a conhecer os EUA para além das grandes capitais. Foi um voto de protesto. As democracias estão encurtando a sua paciência. Numa era onde a informação anda mais rápido, a população espera que os problemas sejam endereçados mais rapidamente."
Kim Kataguiri: "A maior qualidade do Trump é não ser a Hillary."
Marcello Reis: "A Hillary é comunista, vista como alguém extremamente ambicioso e corrupto. Trump é uma cara nova e o politicamente correto não desce mais, ninguém mais engole. As pessoas de bem querem respeito aos valores tradicionais e por isso ele ganhou."

Radicalismo

Kim Kataguiri: "A tendência é que ele tenha uma postura mais sensata, como já mostrou no discurso de posse. E governar com um Congresso majoritariamente republicano deve ajudar a regular isso. Mesmo que ele propusesse (muro na fronteira com o México, deportações de ilegais e barreiras à muçulmanos), não passaria pelo Congresso. Principalmente pelos senadores."
Rogério Chequer: "Tenho certeza que o muro ele não vai construir. Mas não sei com que afinco ele vai perseguir uma expulsão ou limitação da presença de muçulmanos nos Estados Unidos. Com aquele temperamento, não dá para prever."
Marcello Reis: "Trump representa o novo, então devem vir novidades boas para o mundo inteiro, como o muro e a blindagem dos Estados Unidos contra terroristas. Isso mostra que ele realmente está lutando contra o mal, contra os comunistas, e por isso está sitiando o país."

Bolsonaro 2018?

Rogério Chequer: "A eleição de Trump indica que a população brasileira pode, como a americana, fechar os olhos para determinados valores e seguir uma linha parecida com a de Bolsonaro. Isso aumenta a possibilidade de um bom desempenho."
Kim Kataguiri: "Acho que o Bolsonaro não tem chances para ser presidente da República. Ele deve estar atirando para este lado para conseguir outro cargo, uma cadeira no Senado, por exemplo. Isso é possível."
Após eleição de Trump, Jair Bolsonaro é citado como candidato à Presidência em 2018 no Brasil
Após eleição de Trump, Jair Bolsonaro é citado como candidato à Presidência em 2018 no Brasil
Foto: Ag Brasil / BBCBrasil.com
Marcello Reis: "Com certeza isso vai se refletir nas eleições de 2018, porque a tentativa da esquerda de ridicularizar a direita com rótulo de 'discriminadora' não cola mais. Bolsonaro vai ganhar. Estamos tentando viabilizar um encontro dele com o Trump, mas assessoria de Trump diz que ele está sem agenda agora."DO TERRABRASIL

Canadá? África? Júpiter? Saiba para onde 16 celebridades prometeram fugir se Trump vencesse.

Não é só no Brasil. Também nos Estados Unidos, celebridades vestem a camisa dos candidatos mais à esquerda. Mais do que isso, prometem mudar-se para outros países caso a opção mais à direita vença. Na eleição presidencial de 2016, as promessa ocorreram acima da média. Afinal, havia toda uma histeria anti-Trump no noticiário.
O The Hill rememorou as promessas de algumas estrelas. E o Implicante as resume mais abaixo. São 16 celebridades que prometeram abandonar os Estados Unidos caso Donald Trump fosse eleito presidente:

ATORES

  1. Bryan Cranston prometeu se mudar, sem dizer para onde.
  2. Samuel L. Jackson prometeu mudar-se para a África do Sul.
  3. Lena Dunham prometeu mudar-se para o Canadá
  4. Neve Campbell prometeu voltar para o Canadá.

CANTORES

  1. Cher prometeu mudar-se para Júpiter.
  2. Miley Cyrus prometeu mudar-se, mas não disse o destino.
  3. Barbara Streisand prometeu mudar-se para o Canadá.
  4. Ne-Yo também levará a mudança para o Canadá.

COMEDIANTES

  1. Amy Schumer prometeu mudar-se para a Espanha.
  2. Chelsea Handler não definiu o destino, mas prometeu mudar também.
  3. Jon Stewart prometeu mudar-se para outro planeta, sem dizer qual.
  4. Whoopi Goldberg também não definiu o destino, mas sim, vai sair dos Estados Unidos
  5. Keegan-Michael Key prometeu voltar para o Canadá
  6. George Lopez prometeu voltar para o México.

POLÍTICOS

  1. Ruth Bader Ginsburg prometeu mudar-se para a Nova Zelândia.
  2. Al Sharpton também prometeu mudar-se, mas sem destino definido.
O Implicante espera que eles cumpram a promessa. E depois sejam sinceros ao relatar se de fato levam uma vida melhor fora dos Estados Unidos.

DESABOU! Esquerdopatas SURTAM e Imprensa MUNDIAL ATACA o Presidente Donald TRUMP