terça-feira, 24 de julho de 2012

Servidores em greve chegam a 350 mil, dizem líderes

Hugo Bachega, da Reuters
Servidores federais de diversos órgãos e ministérios estão em greve em todos os Estados, reivindicando recomposição salarial e restruturação de carreira, entre outros pontos.
Professores de universidades federais estão parados desde 17 de maio e a maioria dos demais servidores cruzou os braços em 11 de junho. Nas agências reguladoras, o movimento foi iniciado em 16 de julho.
Veja abaixo outras informações sobre as greves: 
Quantos são. A estimativa dos sindicatos é que 350 mil servidores aderiram à greve, que atinge mais de 30 setores em todos os Estados, segundo a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).
O governo, porém, diz que a adesão não chega à metade desse número.
O que querem. Entre as reinvidicações dos grevistas estão recomposição salarial, reestruturação da carreira, mais concursos e melhores condições de trabalho. Os pedidos de aumento variam de 4 por cento a 150 por cento, dependendo da categoria.
O que diz o governo. Para o governo, seria impossível atender todos os reajustes diante da necessidade de conter o aumento de gastos devido às incertezas provocadas pelo crise econômica internacional, que deve continuar a provocar efeitos no Brasil em 2013.
O impacto nas contas da União, caso todos os reajustes fossem concedidos, seria de 92 bilhões de reais anuais, o que representa metade da atual folha de pagamentos, segundo o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Responsável pelas negociações, o Planejamento diz estar fazendo estudos técnicos para indicar a viabilidade de atender algumas das reivindicações.
Quem são. A greve atinge servidores em Brasília dos ministérios da Agricultura, Desenvolvimento Agrário, Integração Nacional, Justiça, Planejamento, Previdência Social, Saúde e Trabalho.
Funcionários do Ministério da Saúde também estão parados nos Estados de Amazonas, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Paraíba, Rondônia e Sergipe.
A paralisação também é feita por professores das universidades federais e funcionários de órgãos federais em diversos Estados.
Os mais atingidos são Eletrobras, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Fundação Nacional da Saúde (Funasa), Fundação Nacional do Índio (Funai), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Incra.
O movimento também atinge as agências reguladoras, como Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
FONTE: ESTADÃO

Leitor questiona idoneidade do ministro Toffoli no julgamento do mensalão



Um alerta ao povo brasileiro e aos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal):
o ministro José Antonio Dias Toffoli, aquele que no dia de sua posse no STF envolveu-se numa polêmica por conta de um patrocínio da Caixa Econômica Federal, foi advogado do PT (Partido dos Trabalhadores ) nas três campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva para presidente da República - defensor dos réus do mensalão.

LEITOR LEÔNIDAS MARQUES
FOLHA DE VOLTA REDONDA (RJ)
Toffoli foi assessor parlamentar da Liderança do PT na Câmara dos Deputados e subchefe para assuntos jurídicos da Casa Civil, na gestão de José Dirceu, envolvido no processo do mensalão.
Ele foi o ministro do STF que no julgamento da chamada Lei da Ficha Limpa garantiu a posse do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), mesmo sabendo que ele estava e está com processos na Justiça.
Toffoli foi um dos que garantiu, aos chamados "contas-sujas", o direito de se candidatarem nas eleições deste ano.
Além disso, Toffoli já foi condenado pela Justiça do Amapá, em 2009, a devolver aos cofres públicos a importância de cerca de R$ 420 mil reais sob a acusação de ter ganho licitação supostamente ilegal em 2001 para prestar serviços advocatícios ao governo estadual.
Isso é o pouco que sabemos de um dos ministros do STF que vai julgar os réus do mensalão.
24/07/2012
DO R.DEMOCRATICA 

Os desmentidos de Marcos Valério confirmam que Lula precisa tratar com muito carinho a caixa preta mais perigosa do país

Como revelou a edição de VEJA desta semana, o grão-mensaleiro Marcos Valério comunicou a amigos de Lula que, se não fosse tratado com o carinho que merece a mais perigosa caixa-preta do país, poderia ceder à tentação de contar detalhes de conversas que teve com o ex-presidente antes da descoberta do mensalão. Nesta segunda-feira, instado pelo portal Terra a comentar a reportagem, Valério confirmou a ameaça com duas frases grávidas de entrelinhas.

“Eu sou igual ao doutor Delúbio, nunca endureci o dedo para ninguém e não vai ser agora, às vésperas do julgamento”, começou o declarante. “Eu não tenho nenhum confidente em Brasília, principalmente lá, onde não vou há anos”, terminou. Traduzidas as frases, o que se ouve são dois desmentidos que ratificam e ampliam as informações divulgadas por VEJA.
A primeira lembra aos interessados que, como Delúbio Soares, Valério sabe muito e não contou nada, está pagando sozinho por pecados coletivos e espera que os danos morais e financeiros sejam devidamente compensados. Ao frisar que nunca endureceu o dedo, está dizendo que poderia ter feito o contrário. O indicador só enrijece se existe algo ou alguém a apontar. Não fez isso e não fará às vésperas do julgamento, sublinha. Mas nada impede que faça depois. Depende do desfecho do caso.
Ao afirmar na segunda frase que não tem confidentes em Brasília e não aparece por lá há alguns anos, Valério confirma outra informação da reportagem: os encontros com Paulo Okamotto e Luiz Eduardo Greenhalgh, que repassaram o recado a Lula, ocorreram em São Paulo. Não foi necessário reaparecer no local do crime. Antes da descoberta do esquema criminoso, ele passava mais tempo em Brasília do que em Belo Horizonte e entrava sem bater em gabinetes inacessíveis para a gente comum. Até ser reduzido a caso de polícia e descobrir como é passar a noite na cadeia.
Em setembro de 2011, nas alegações finais apresentadas ao Supremo Tribunal Federal pela defesa de Marcos Valério, o advogado Marcelo Leonardo afirmou que o elenco formado por 38 réus do processo do mensalão só ficará completo com a incorporação do protagonista ausente. Dois trechos do documento resumem a ópera:
“É um raríssimo caso de versão acusatória de crime em que o operador do intermediário aparece como a pessoa mais importante da narrativa, ficando mandantes e beneficiários em segundo plano”, escreveu o advogado. “Alguns, inclusive, de fora da imputação, embora mencionados na narrativa, como o próprio presidente LULA”.
“A classe política (…) habilidosamente deslocou o foco das investigações dos protagonistas políticos (LULA, seus ministros, dirigentes do PT etc) para o empresário (…) dando-lhe uma dimensão que não tinha e não teve”.
Letras maiúsculas são gritos gráficos. As menções a LULA berram silenciosamente as ameaças sussurradas pelo diretor financeiro do bando. Ninguém tem tanto a dizer quanto Marcos Valério.
POR AUGUSTO NUNES-REV VEJA

A diferença entre o jornalismo e a pistolagem financiada com dinheiro público



Há muito tempo o governo federal e as estatais são a principal fonte de financiamento (em alguns casos, a única) de um troço parecido com jornalismo, mas que é outra coisa
E que coisa é essa?
Trata-se de uma central de difamação e de desqualificação de políticos da oposição, de figuras do Judiciário e da própria imprensa.
O dinheiro público é usado com o objetivo de atender aos interesses do governo, mas mais particularmente de um partido: o PT.

Participam dessa rede de difamação sites, blogs, jornais, revistas e, se querem saber, até uma emissora de televisão, que é uma concessão pública.
O PSDB pediu que a Procuradoria-Geral Eleitoral investigue o caso.

E a turma, alimentada com o capilé oficial, saiu gritando: “Censura!”
Censura uma ova!
Alguns espertalhões, apostando na idiotia de seus próprios leitores, tentaram se defender: “As estatais patrocinam também páginas que apoiam outros partidos”. Eles escolhem a chicana. Nós escolhemos os fatos. Vamos lá.
Em primeiríssimo lugar, há uma grande, gigantesca mesmo!, diferença entre expressar uma opinião, um ponto de vista, um conjunto de valores — de direita, de centro, de esquerda, alinhada apenas com a estrelas — e existir com o propósito único de difamar este ou aquele.
Era fatal que os mixurucas tentassem usar o meu blog como uma espécie de contraexemplo: “Vejam lá, de vez em quando, há anúncios de estatais no blog do Reinaldo Azevedo”.
Há, sim!
Só que não cuido disso e são anúncios da VEJA Online. Depois que fechei a revista Primeira Leitura, nunca mais falei com representantes da área de publicidade de empresas ou de agências.
Mas ainda que fossem anúncios exclusivos no meu blog, será que estaríamos falando da mesma coisa?
Faço análise política segundo um ponto de vista. Recorro à ironia, sim, mas não ao deboche sob encomenda. Sou muito duro na defesa de alguns pontos de vista, mas nunca vou além dos fatos; sou judicioso a respeito deles, o que é coisa bem distinta.
Argumento, argumento, argumento a mais não poder, de forma, às vezes, exaustiva.
Acabo de botar o ponto final no livro “O País dos Petralhas II”, uma seleção de textos deste blog. Trata-se de um livro sobre política. Não há xingamentos ali, como não há em “O País dos Petralhas I”.
“Ah, mas você só fala mal do governo”. Ainda que fosse absolutamente legítimo alguém “só falar mal do governo” (ou da oposição, diga-se), nem isso é verdade.
Elogiei há dois dias uma decisão da Advocacia Geral da União sobre as terras indígenas, que certamente contou com o apoio da presidente Dilma Rousseff.
Quando começou aquela onda bucéfala contra a construção de Belo Monte, não entrei na chacrinha — porque nem tudo o que não é PT me interessa.
Quando o Banco Central decidiu cortar a taxa de juros, fui dos poucos que aplaudiram a decisão — embora Guido Mantega não esteja entre as figuras públicas que excitam a minha imaginação (e, creio, a de ninguém).
No caso do Código Florestal, as minhas posições não se distinguiram muito das do Planalto. Escrevi ontem um texto sobre a greve dos professores das universidades federais.
Sou um crítico severo das escolhas feitas por Fernando Haddad.
Mas basta ler o que escrevi para deixar claro que não aderi à pauta dos grevistas só porque, afinal, o governo está numa situação difícil…
Eu não peço licença para gostar disso ou daquilo. E também não peço licença para não gostar.
À diferença do que dizem os promotores da esgotosfera — afinal, eu sou um dos seus alvos permanentes, como fica claro mais uma vez —, a área de comentários do meu blog não se confunde com a baixaria que eles promovem.
Os leitores expressam, sim, o seu ponto de vista com muita clareza, mas os excessos são cortados. Se escapam uma inconveniência ou outra — é muita gente opinando —, advertido pelos próprios leitores, eu as excluo. Vocês sabem, no entanto, do que eles são capazes os leitores “deles”.
Não têm limites!
Patrocinados com dinheiro público, os responsáveis por aquelas páginas deixam que prosperem a calúnia, a injúria, a difamação, o deboche, o achincalhe puro e simples.
Acima, escrevo alguns parágrafos fazendo a distinção entre a sujeira e um trabalho de análise política, pautada por um conjunto de valores.
É importante porque, reitero, o joio tenta se fazer trigo para igualar o vicioso ao virtuoso.
Mas ainda falta uma questão essencial, definidora mesmo do que é o quê e de quem é quem.
E começo a tratar dela com um princípio, um fundamento. Fosse pelo meu gosto, não haveria estatais no Brasil — nos EUA, por exemplo, esse debate seria impossível —, a não ser um ente ou outro ligados à segurança do estado e da sociedade, que dispensariam a propaganda.
Nos EUA, por exemplo, esse debate seria ocioso. Também pelo meu gosto, o governo federal — neste governo ou em qualquer outro — jamais seria o maior anunciante do país, o que é uma distorção da democracia brasileira. Isso tudo, no entanto, existe.
Sendo assim, o centro do debate é outro. EXISTEM VEÍCULOS QUE TÊM ESTATAIS EM SUA CARTEIRA DE ANUNCIANTES. DADAS AS LEIS BRASILEIRAS, NÃO HÁ NADA DE ERRADO NISSO. POR QUE RENUNCIARIAM A UMA RECEITA QUE ESTÁ DISPONÍVEL E QUE É DISPUTADA POR MUITOS?
Isso é da natureza do jogo. Como não dependem do governo federal ou das estatais para existir, esses veículos podem, então, fazer um jornalismo independente, que não se subordina à vontade desse ou daquele.
Suas reportagens, análises e opiniões são pautadas, pelo interesse público e, claro!, pela linha editorial que adotam e pelo público com o qual querem manter o diálogo mais estreito.
Dediquem-se à economia, à política, à cultura ou ao entretenimento, disputam o que chamo mercado de ideias, e ninguém lhe impõe a pauta.
Quantas vezes vocês já leram na VEJA e nos demais veículos da grande imprensa críticas aos bancos ou à indústria automobilística, embora se possam ver em suas páginas anúncios dos bancos e da indústria automobilística?
Esse é o mundo livre!
Mas há aqueles — e é disso que se cuida aqui — QUE SÓ EXISTEM PORQUE SÃO FINANCIADOS PELO DINHEIRO PÚBLICO.
Sem a grana oficial ou sem o emprego numa estatal, não existiriam, não teriam como se financiar.
SÃO, EM SUMA, DEPENDENTES DE QUEM OS FINANCIA E PASSAM A EXERCER, POIS, UM TRABALHO A SOLDO, SOB MANDO, SOB ENCOMENDA.
“Ah, Reinaldo, isso não pode ser feito também com empresas privadas? Não existem pistoleiros que estão a serviço de seus financiadores privados?”
Claro que sim! E o fato é igualmente lamentável no que concerne à ética jornalística, mas mesmo aqui se note uma diferença: não estão lidando com dinheiro público.
A verba de anúncio de governos e de estatais, meus caros, em última instância, pertence a todos os brasileiros — àqueles que apoiam e àqueles que não apoiam o governo; àqueles que votaram e àqueles que não votaram no PT.
Eis o caráter deletério dessa gente. Quando o governo federal e as estatais financiam páginas ou revistas que só existem em razão do dinheiro oficial; quando o governo federal e as estatais financiam páginas ou revistas que se dedicam à difamação de figuras da oposição, do Judiciário e da própria imprensa; quando o governo federal e as estatais sustentam essas redes de desqualificação, é evidente que assistimos a uma forma de privatização do estado, a serviço de um grupo.
Alguns oportunistas gritam agora: “Censura! Censura! Fulano quer censura!”
É a tática de sempre! Recorrem às Santas Escrituras da liberdade de imprensa para defender o Asmodeus de todos os vícios, de todas as licenciosidades, de todas as baixarias.
Há, em suma, uma diferença entre os veículos que contam TAMBÉM com governos e estatais na sua carteira de anunciantes e aqueles que SÓ existem porque financiados por governos e estatais.
Os anunciantes, minhas caras, meus caros, são o esteio da opinião livre. Sem eles, ficaríamos todos reféns do estado e de seus entes.
Quanto mais, melhor!
A liberdade de imprensa deve, sim, depender de todos os anunciantes para que não precise depender de nenhum em particular.
É o segredo dos países livres.
A subimprensa, a rede suja, não é nem quer ser livre.
Existe para prestar serviço a quem paga as contas.
Ocorre que estamos falando de dinheiro público.
Vamos ver o que vai dizer o Ministério Público Eleitoral.
Se não vir nada demais do que está em curso, então tudo é permitido.
24/07/2012
do r.democratica

A Folhona do Haddad


Bene, é o que acontece com jornais que dizem ser a objetividade inalcançável:
Todos já devem ter visto/lido que a imprensa é golpista, contra o PT, de “direita” etc. O grupo Folha é dos mais xingados pelos petistas – ombreando Veja e Globo, o que não é pouco em razão da raiva dos militantes.
Acontece que… Bom, acontece que o grupo Folha é o mais descaradamente petista dos veículos. Ganha de alguns blogs progressitas, praticamente. E chega a ser engraçada a bronca por parte da militância: fica numa intersecção entre burrice, malandragem e ingratidão.
Números
Nosso instituto de pesquisas (vulgo Flavio Morgen) levantou alguns dados sobre a cobertura da Folha quanto aos partidos políticos, especificamente nestas eleições paulistanas, no período dos últimos quinze dias (*).
Serra: 36 menções – 9 positivas, 14 neutras, 13 negativas
Russomanno: 10 menções – 5 positivas, 1 neutra, 4 negativas.
Soninha: 3 menções – 1 positiva (com vários outros candidatos), 1 neutra, 1 negativa
Haddad: 24 menções – 5 positivas, 13 neutras, 6 negativas
Chalita: 10 menções – 1 positiva (com vários outros candidatos), 8 neutras, 1 negativa (Continua). DO ORLANDO TAMBOSI

Jornalista gaúcho acusa grupo do deputado Paulo Pimenta por ameaça de morte. Ocorrência foi registrada na Polícia.

O jornalista Júlio Prates, que edita diariamente um blog sobre política e economia no município de Júlio de Castilhos, RS, registrou ocorrência na delegacia de polícia local porque foi ameaçado de morte pelo grupo político ligado ao deputado Paulo Pimenta, do PT.
. O jornalista começou a ser ameaçado depois que recebeu e começou a divulgar um dossiê contra o líder petista.
- Júlio Prates revelou que também sua mulher e filha foram ameaçados. Ele informou que o subchefe da Casa Civil do governo estadual, Júlio César Garcia, sabe tudo , porque pediu investigações sobre a possível participação de órgãos de segurança estaduais em arapongagens feitas contra ele, inclusive violação de correspondência. Sobre este caso, eis o que disse o jornalista: “Se violaram o meu sigilo, quanto mais não estão violando?”.
SAIBA mais no próprio blog do jornalista de Júlio de Castilhos
DO POLIBIO BRAGA

REUNIÃO ENTRE GOVERNO E PROFESSORES EM GREVE TERMINA SEM ACORDO

Representantes dos professores das universidades federais em greve se reuniram ao longo de toda a tarde desta segunda-feira (23) com integrantes do Ministério do Planejamento, em Brasília. Depois de mais de três horas de conversa, os professores anunciaram que não chegaram a um acordo na reunião.
"Apresentamos nossas propostas. O governo disse que precisa processar tudo o que foi dito e que responderá o mais breve possível. Esperamos que seja indício de que vai continuar negociação", afirmou Marinalva Oliveira, presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).
Professores em greve protestam em frente ao Ministério do Planejamento (Foto: Vitor Matos / G1)Professores em greve protestam em frente ao Ministério do Planejamento (Foto: Vitor Matos/G1)
A greve foi iniciada em 17 de maio e hoje atinge todas as instituições, com exceção da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e a Universidade Federal de Itajubá (Unifei).
saiba mais
Na sexta-feira (13) o governo havia apresentado uma proposta para os professores grevistas. Entre os pontos principais da oferta do governo, está um reajuste de até 45% para os docentes, dividido em três anos. Esse percentual é menor para professores em início de carreira. O governo propôs também diminuir a quantidade de níveis da carreira de professor universitário, de 17 para 13, alegando que assim facilitaria a progressão dentro da profissão.
De acordo com o Andes, as assembleias-gerais das 58 universidades federais em greve recusaram a proposta do governo.
Grevistas e representantes do governo se reuniram em Brasília (Foto: Vítor Matos/ G1)Grevistas e representantes do governo se reuniram
em Brasília (Foto: Vítor Matos/ G1)
Marinalva Oliveira explicou que, do ponto de vista do Andes, a proposta do governo cria distorções na carreira, já que, na opinião do sindicato, favoreceria apenas uma pequena parcela dos docentes, que são os professores titulares.
"A proposta do governo desestrutura ainda mais nossa carreira. Valoriza um pequeno grupo de professores titulares, que correspondem a 5% da categoria", disse Marinalva. Para ela, a porcentagem oferecida pelo governo a determinados níveis da carreira de professor, acarretaria em perdas salariais para "três quartos dos docentes, levando em conta as projeções de inflações.
Na reunião desta segunda (23) os representantes dos professores não chegaram a apresentar uma contraproposta para o governo, mas explicaram por que não aceitam a proposta original.
A assessoria de imprensa do ministério do planejamento informou que, por ser um assunto extenso, a reunião deve continuar nos próximos dias.
(VALE ESTA) Lista de instituições federais de ensino em greve em 16 de julho (Foto: Editoria de Arte/G1)

 

DEFESA DE ROBERTO JEFFERSON DIRA QUE LULA SABIA DO MENSALÃO




O ex-deputado Federal Roberto Jefferson, delator do esquema do mensalão, em sua casa no município de Comendador Levy Gasparian
Foto: O Globo / Eduardo Naddar


O ex-deputado Federal Roberto Jefferson, delator do esquema do mensalão, em sua casa no município de Comendador Levy Gasparian O Globo / Eduardo Naddar
RIO - A defesa do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ), um dos 38 réus do mensalão, vai centrar fogo no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em sua sustentação oral no julgamento, previsto para começar no próximo dia 2, no Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado de Jefferson, Luiz Francisco Corrêa Barbosa, dirá que Lula não só sabia da existência de todo o esquema como “ordenou” a sua execução:


— (Lula) Não só sabia (do mensalão) como ordenou toda essa lambança — revelou Barbosa ontem ao GLOBO. — Não é possível acusar os empregados e deixar o patrão de fora.
A tese da defesa, no entanto, contraria as declarações do próprio Jefferson, em 2005, durante seu depoimento na Comissão de Ética da Câmara. À época, antes de ter seu mandato cassado, o presidente nacional do PTB contou que foi ele quem avisou Lula sobre a existência do mensalão:
— Eu contei e as lágrimas desceram dos olhos dele. O presidente Lula é inocente nisso — afirmou Jefferson, na ocasião.
No mesmo depoimento, ao se referir ao ex-chefe da Casa Civil José Dirceu (PT), outro réu no processo e apontado na denúncia como “chefe da quadrilha”, Jefferson voltou a defender Lula:
— Zé Dirceu, se você não sair rápido daí (do governo), você vai fazer réu um homem inocente, que é o presidente Lula. Rápido, sai rápido, Zé, para você não fazer mal a um homem bom, correto, que eu tenho orgulho de ter apertado a mão.
Nesta segunda-feira, porém, Barbosa desconversou sobre a mudança de tom:
— Não respondo pelas palavras do Roberto. Sou o advogado dele.
Defesa tambémquer atacar PGR
No julgamento, a defesa de Jefferson também atacará a Procuradoria-Geral da República (PGR) para desqualificar a denúncia. Delator do mensalão, o ex-deputado está sendo acusado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Jefferson teria recebido R$ 4 milhões do chamado valerioduto. Ele nega qualquer irregularidade. Segundo a PGR, o esquema era operado por Marcos Valério e abastecia parlamentares aliados para votarem a favor de projetos do governo Lula, entre 2003 e 2004.
— Não houve crime. Vou mostrar que o processo é açodado, incompleto — disse Barbosa.
Para Fernando Leal, professor da Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV), a intenção de levar o nome de Lula ao julgamento pode ser uma tentativa de enfraquecer os argumentos da acusação, uma vez que o STF não poderia deixar de condenar os réus e excluir o suposto executor do esquema, no caso Lula. Leal disse que a iniciativa teria pouco efeito:
— As alegações do advogado de Roberto Jefferson, do ponto de vista jurídico, não tendem a prosperar na ação penal. A prerrogativa de incluir novos réus no processo é exclusiva do Ministério Público, que já optou expressamente por não fazê-lo.
Procurado pelo GLOBO, Lula não quis comentar o caso.
Jefferson chegou a arrolar Lula como testemunha da ação. Em outros momentos, ele também quis tornar o ex-presidente réu do mensalão, pedido negado pelo ministro Joaquim Barbosa, relator do processo, em 2010. O caso começou a tramitar no STF em 12 de novembro de 2007.
Reeleito semana passada presidente do PTB, o ex-deputado, de 59 anos, será operado no próximo sábado, no Hospital Samaritano, em Botafogo, para a retirada de um câncer no pâncreas. O diagnóstico foi feito em fase inicial da doença. Ele deverá ser internado quinta-feira.
— O tumor no pâncreas é de natureza indeterminada. Não existe um diagnóstico ainda. Só vamos saber depois da cirurgia, que é complexa, mas com grandes chances de recuperação — explicou o médico de Jefferson, José Ribamar Sabóia de Azevedo
FONTE: O GLOBO.

Imprensa internacional reconhece vocação de Lula para a tirania


O falastrão de Garanhuns sempre teve vocação para ditador (não se cansa de louvar tiranos como Chávez, para ficar no mais próximo) e, certamente, lamenta não ter continuado no poder. É o retardatário caudilho do século XXI. Felizmente, a imprensa estrangeira começa a enxergar algo além da viseira politicamente correta. Lula, na verdade, é a continuidade do  patrimonialismo. Está mais para Sarney e as oligarquias regionais do que para FHC:
Luiz Inácio Lula da Silva age como se fosse presidente do Brasil, concluiu o influente jornal britânico Financial Times, em artigo publicado nesta segunda-feira em seu site. O texto compara o comportamento de Lula depois de deixar o poder com o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “Nesse mês, os dois mais bem-sucedidos ex-presidente do Brasil demonstraram os diferentes caminhos para ser um ex”, diz o artigo.
O jornal afirma que, na mesma semana em que FHC recebeu da Biblioteca do Congresso americano o prêmio Kluge, Nobel das ciências sociais, Lula destacou-se por fazer uma análise “questionável e incompleta” das eleições na Venezuela. Em discurso exibido em vídeo durante o Foro de São Paulo, em Caracas, o petista declarou apoio ao imperialista bolivariano Hugo Chávez, candidato à reeleição. “Sua vitória será a nossa vitória”, afirmou Lula na ocasião.
“Um ex-presidente verdadeiramente democrata usaria seu poder e influência para intervir nas eleições de outro país?”, questiona o Financial Times. “A convalescência de Lula ajudou Dilma Rousseff a carimbar sua autoridade no governo. Mas agora Lula está recuperado e brigando de novo, alimentando a especulação de que possa ser presidente de novo. Há ocasiões em que ele age com se já o fosse.”
O artigo cita ainda exemplos de outros políticos da América Latina que enfrentam dificuldades para ser um ex, como Álvaro Uribe, da Colômbia, e Michele Bachelet, do Chile. Afirma o jornal: “Todos esses poderosos ex fazem mais difícil a vida dos atuais presidentes.”  (Fonte:Veja).

Um grande evento da QUADRILHA.

Juventude do PT-DF anuncia 'ato de apoio' a Delúbio Soares
RUBENS VALENTE - FOLHA DE BRASÍLIA

A dez dias do início do julgamento do processo do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal), a Secretaria de Juventude do PT do Distrito Federal fará um "ato de apoio" ao ex-tesoureiro nacional do PT Delúbio Soares. Ele foi convidado a fazer uma "exposição" de duas horas, a partir das 19h de amanhã, no auditório do Diretório Nacional do PT, em Brasília.
O evento, que no início da noite de hoje ainda era desconhecido do presidente do PT, Rui Falcão (PT-SP), segundo a assessoria da presidência do partido, foi confirmado agora à noite por Juliander Alves, da Secretaria da Juventude do PT-DF.
"É um momento importante para a sociedade ter opotunidade de conhecer o processo", disse Alves. A organização espera um público de cerca de cem pessoas. Não foi anunciada a presença de nenhum parlamentar do PT. A palestra deve acabar antes das 22h.
Delúbio também tem divulgado o evento em seu blog. Segundo o convite, o objetivo do ato é "ouvir e compreender a explanação de defesa do companheiro Delúbio Soares, fazendo um debate ético e democrático, isento de manipulação midiática".
"É missão de cada militante compreender e difundir as reformas de que tanto o Brasil precisa, tais como a reforma política e o marco regulatório das comunicações", diz o texto do convite.
Desde que foi revelado seu papel protagonista no escândalo do mensalão, em junho de 2005, Delúbio Soares tem feito palestras e encontros por todo o país para expor argumentos de defesa. Nos eventos, normalmente organizados pela militância e diretórios do PT, Delúbio costuma distribuir exemplares de um texto intitulado "A Defesa de Delúbio Soares no STF", no qual diz que o mensalão foi um delito de natureza eleitoral, não compra de deputados para votarem a favor do governo.
Delúbio chegou a ser expulso do partido, em 2005, mas recorreu e conseguiu validar sua filiação.
Nota do site: ATUALIZAÇÃO NA BOCA DE FUMO DO MORRO DO CHAPADÃO ÀS 22:20HS.
Estarão presentes ( PRESENÇA CONFIRMADA ) na platéia:
NEM da Rocinha
Paulo Camacho - PCC1
Marcolla - PCC2

Fernandinho Beira-Mar - CV
José Sarney - Quadrilha do B
Valdemar Costa Neto - Quadrilha do PR
Renan Calheiros - Criador de gado
Hitler - In memorian
Hugo Chaves - Vídeo conferência pela TELE-SUR 
Cristina Kirchner - Representada por um seringa cheia de Botox
Aguarda-se ansiosamente a confirmação dos seguintes convidados:
Belzebu
Drácula
Hannibal
Jack Estripador
Judas Scariot
Saddan Roussein
Ahmedinejadh
Fidel Castro
Convidados internacionais (In memorian):
Don Thomazo Buscheta
Don Vito Corleone
Al Capone

A apresentação da cerimônia ficará a cargo dos seguintes "stars":
Jânio de Freitas
Keneddy Alencar
PHA, Mino e Azenha com orientações da EBC
O evento tem o patrocínio do VISANET, Banco Rural e BMG e das Organizações Cachoeira/Cavendish
DO GENTE DECENTE

STJ decide manter prisão de Carlinhos Cachoeira

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ari Pargendler, negou nesta segunda-feira pedido da defesa de Carlinhos Cachoeira para que o bicheiro fosse solto. Os advogados tentaram suspender liminar do ministro Gilson Dipp que o mantém preso. O argumento é que o julgamento de recurso já apresentado pela defesa do contraventor, iniciado pela Terceira Seção, foi interrompido por pedido de vista e, na melhor das hipóteses, só será retomado em 8 de agosto, após o recesso do Judiciário. Sendo assim, diz o pedido, os “graves efeitos” da liminar perdurariam por prazo excessivo. 
Ao negar o pedido, Pargendler argumentou que o juiz de plantão não pode revisar decisão do juiz natural, que relatou e decidiu durante o período normal de atividades do tribunal.
Cachoeira, chegou nesta segunda-feira a Goiânia e foi levado para a Superintendência da Polícia Federal. A segurança no local foi reforçada com policiais federais e agentes do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). A Justiça Federal de Goiás marcou para esta terça as audiências de instrução para o julgamento de Cachoeira e de outros sete membros da organização criminosa comandada pelo bicheiro.
O processo é resultado da operação Monte Carlo, em que 81 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF). Em 31 de maio, uma liminar concedida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região suspendeu os depoimentos. Nesta terça, dez testemunhas de defesa e outras quatro de acusação serão ouvidas. Na quarta-feira será a vez dos réus. Um deles – Geovani Pereira da Silva – está foragido.
A namorada de Cachoeira, Andressa Mendonça, esteve na sede da PF e entregou um bilhete “de amor” ao bicheiro. Ela voltou a dizer que ele está deprimido. Durante a tarde, Cachoeira passou por exames psicológicos a pedido do juiz da 11ª Vara Federal, Alderico Santos. A consulta foi realizada por um perito da PF e acompanhada por Antônio Frota, psiquiatra do contraventor. O magistrado também autorizou que Carlinhos Cachoeira conversasse com seus advogados, reservadamente, por quatro horas.
Na última semana, a defesa de Cachoeira tentou suspender as audiências, alegando que nem todas as diligências, especialmente aquelas direcionadas às empresas de telefonia, foram cumpridas. No entanto, o Alderico Santos indeferiu o pedido e manteve as audiências. Advogado de Cachoeira, Augusto Botelho, afirmou que a defesa não irá recorrer da decisão e que as audiências devem ocorrer.
Convocado pela CPI que investiga suas relações com políticos, Cachoeira afirmou que estava disposto a contar o que sabia após o depoimento em juízo marcado para a quarta-feira. Alderico Santos é o juiz que vai conduzir as audiências. Ele foi designado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região depois que Paulo Augusto Moreira Lima, responsável pela abertura do processo de investigação, abandonou a causa diante de ameaças de morte.
Por Reinaldo Azevedo
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