O falastrão de Garanhuns
sempre teve vocação para ditador (não se cansa de louvar tiranos como
Chávez, para ficar no mais próximo) e, certamente, lamenta não ter
continuado no poder. É o retardatário caudilho do século XXI. Felizmente,
a imprensa estrangeira começa a enxergar algo além da viseira
politicamente correta. Lula, na verdade, é a continuidade do
patrimonialismo. Está mais para Sarney e as oligarquias regionais do
que para FHC:
Luiz Inácio Lula da Silva age como se fosse presidente do Brasil, concluiu o influente jornal britânico Financial Times,
em artigo publicado nesta segunda-feira em seu site. O texto compara o
comportamento de Lula depois de deixar o poder com o do ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso. “Nesse mês, os dois mais bem-sucedidos
ex-presidente do Brasil demonstraram os diferentes caminhos para ser um
ex”, diz o artigo.
O jornal afirma que, na mesma
semana em que FHC recebeu da Biblioteca do Congresso americano o prêmio
Kluge, Nobel das ciências sociais, Lula destacou-se por fazer uma
análise “questionável e incompleta” das eleições na Venezuela. Em
discurso exibido em vídeo durante o Foro de São Paulo, em Caracas, o
petista declarou apoio ao imperialista bolivariano Hugo Chávez,
candidato à reeleição. “Sua vitória será a nossa vitória”, afirmou Lula
na ocasião.
“Um ex-presidente verdadeiramente democrata usaria seu poder e
influência para intervir nas eleições de outro país?”, questiona o Financial Times.
“A convalescência de Lula ajudou Dilma Rousseff a carimbar sua
autoridade no governo. Mas agora Lula está recuperado e brigando de
novo, alimentando a especulação de que possa ser presidente de novo. Há
ocasiões em que ele age com se já o fosse.”
O artigo cita ainda exemplos de outros políticos da América Latina
que enfrentam dificuldades para ser um ex, como Álvaro Uribe, da
Colômbia, e Michele Bachelet, do Chile. Afirma o jornal: “Todos esses
poderosos ex fazem mais difícil a vida dos atuais presidentes.” (Fonte:Veja).
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