segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Paulo Henrique Amorim é condenado a indenizar mais um jornalista

por Implicante 
Blogueiro chamou jornalista gaúcho de “vigarista” e “agenciador de salames coloniais”.
Paulo Henrique Amorim Morro Dona Marta 450x338 Paulo Henrique Amorim é condenado a indenizar mais um jornalista
Já perdemos a conta de quantas vezes o blogueiro Paulo Henrique Amorim foi condenado por publicar disparates em seu site. Desta vez, o blogueiro terá de indenizar o jornalista Lasier Martins, da RBS, por insultos dirigidos ao âncora gaúcho.
Leiam o que informa o site Consultor Jurídico: 
O blogueiro Paulo Henrique Amorim está obrigado a pagar R$ 18,6 mil (30 salários mínimos) de indenização, por danos morais, ao jornalista e apresentador Lasier Martins, do Grupo RBS, com sede em Porto Alegre. A 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul entendeu que ele ofendeu a honra do jornalista ao reproduzir em seu blog um texto com o título “Tarso cala RBS com filha de Serra”. 
O TJ gaúcho confirmou a sentença da 2ª Vara Civil do Foro Central da Comarca da Capital. Os desembargadores entenderam que o direito de livre manifestação do pensamento, garantido pela Constituição, não pode ser exercido de maneira irresponsável, pois aquele que noticia fatos de interesse público deve fazê-lo de maneira objetiva, sem promover distorções, agindo com diligência e boa-fé. O acórdão, com decisão unânime, foi proferido no final de setembro. Ainda cabe recurso.
Ao replicar informação produzida originalmente pelo site ‘‘Cloaca News’’ no blog Conversa Afiada, Amorim se referiu a Lasier como “vigarista”, “sabujo”, “agenciador de salames coloniais”, “porta-voz do império mafiomidiático guasca” e “velhaco”. Usou as palavras ‘‘jornalista’’ e ‘‘comentarista’’ entre as aspas, em flagrante deboche. O texto opinativo, remetendo para um vídeo do Jornal do Almoço (RBS-TV), criticava a atitude de Lasier de tentar ‘‘emparedar’’ o então candidato ao governo do Estado, Tarso Genro, com perguntas sobre corrupção no governo federal. 
A juíza Rosane Wanner Bordasch afirmou que os qualificativos mostram, claramente, seu ‘‘caráter infamante’’, sendo evidente o menosprezo do blogueiro em relação ao profissional da RBS, pois atingiu sua honra e imagem.
No TJ-RS, o relator da Apelação, desembargador Tasso Caubi Soares Delabary, disse que a liberdade de imprensa, mesmo com tom jocoso, não pode ferir a dignidade do ser humano e causar-lhe uma profunda vergonha perante a comunidade onde ele trabalha e reside, ‘‘ainda mais quando se trata de uma pessoa pública e de prestigiada capacidade profissional como o autor, que por seguidos anos tem merecido a lembrança e o reconhecimento do público radiotelevisivo’’.
(…) Neste passo, encerrou o relator, não se pode aceitar que o réu, conhecido jornalista, não filtre as matérias publicadas em seu blog, autorizando o conteúdo e vetando a publicação mesmo no que se refira às reportagens elaboradas e firmadas por outros jornalistas ou sites. (grifos nossos)

STF condena Dirceu a quase 11 anos de prisão

O Supremo Tribunal Federal condenou o ex-ministro José Dirceu a penas que, somadas, chegam a 10 anos e 10 meses de prisão. A multa aplicada é de R$ 676 mil. Pela legislação, Dirceu terá que cumprir parte de sua condenação na prisão. “O réu deveria ter executado de forma política e republicana o cargo de ministro da Casa Civil”, disse o ministro Joaquim Barbosa. Para o Líder do PSDB, independentemente do tamanho da pena, a condenação é simbólica. (Postado por Cristiane Salles-assessoria de imprensa)
DO ALVARO DIAS
            ELLe esperava 4, tomou 10 + 10.
Dirceu-Preso


DIRCEU NO XILINDRÓ!


MA-GA-VI-LHA!
No dia do meu aniversário (é....é hoje mesmo) Dirceu, gerantaço da QUADRILHA DE TRAFICANTES DE GRANA DE LULLA tomou uma vara de 10 anos e 10 meses.

Vai PRO TREMEMBÉ, SAFADO!
DO GENTE DECENTE

Saques reforçam indícios de desvio pelo PC do B

ALFREDO JUNQUEIRA / RIO - O Estado de S.Paulo
Acusado pelo empresário João Batista Vieira Machado, dono da JJ Logística Empresarial, de ser o distribuidor de maços de dinheiro desviados de iniciativas do Programa Segundo Tempo do Ministério do Esporte, o também empresário e ex-assessor parlamentar José Renato Fernandez Rocha, o Zeca, sacou pelo menos R$ 742 mil em espécie durante seis viagens a Santa Catarina - estado onde fica a sede do Instituto Contato, entidade que mantinha dois convênios com o governo federal e subcontratava a empresa de Machado.
Os valores constam de cheques da JJ Logística assinados por Fernandez Rocha entre julho e dezembro de 2009 - período em que vigorava o primeiro convênio. A microempresa sediada em Tanguá, região metropolitana do Rio, foi subcontratada pela ONG criada por membros do PCdoB catarinense para fornecer alimentos para iniciativas do Segundo Tempo. As parcerias do Instituto Contato foram posteriormente rescindidas e estão sob investigação.
Cinco das seis viagens de Fernandez Rocha a Santa Catarina nesse período foram pagas pela Câmara dos Deputados. Na época, Fernandez Rocha era secretário parlamentar do deputado federal Dr. Paulo Cesar (PSD-RJ). Os gastos com as passagens constam da prestação de contas da verba de gabinete do parlamentar fluminense.
Desvios. As cópias dos cheques da JJ Logística assinados por Fernandez Rocha em Santa Catarina foram entregues ao Estado por João Machado, o dono da microempresa. Em entrevista publicada ontem, o empresário de Tanguá diz que sua firma havia sido usada para desviar R$ 4,15 milhões do Ministério, repassados pela entidade - quase 90% do total de R$ 4,65 milhões que a JJ Logística havia recebido.
"Vi maços de dinheiro serem distribuídos", acusou Machado. Ele afirmou também que Fernandez Rocha era o verdadeiro dono da JJ Logística. Machado disse ainda que compareceria hoje ou amanhã à Polícia Federal para formalizar as acusações.
Os saques dos recursos da conta da JJ Logística ocorriam praticamente no dia seguinte à chegada de Fernandez Rocha a Santa Catarina. No dia 9 de julho de 2009, por exemplo, a Gol Linhas Aéreas emitiu uma passagem Rio-Florianópolis para o assessor parlamentar. No dia seguinte, ele assinava um cheque para sacar R$ 120 mil, colocando como local de procedência a sigla SC (Santa Catarina). No dia 7 de agosto daquele ano, a Câmara pagou outra passagem para Fernandez Rocha ir de novo a Florianópolis. Três dias depois ele sacava mais R$ 120 mil.
As viagens financiadas com a verba de gabinete do deputado Dr. Paulo Cesar e os saques em Santa Catarina se sucedem até novembro daquele ano. O maior valor retirado pelo então assessor parlamentar foi de R$ 151.130,00 em cheque assinado em 10 setembro de 2009 - na Câmara consta uma passagem emitida no nome dele no dia 9 de setembro.

A profecia, infelizmente, já se consumou há dez anos... Cabe a nós fazê-la parar em 2014 !!!

DO CARCARÁ VIGILANTE

Dirceu vai pedir Delacao Premiada.



O judiciário brasileiro está aumentando o cerco contra Lula. Não tem jeito, tudo leva a crer que Lula era e é o chefe do mensalão. E que ele afirma que não era mensalão, era “convencimento monetário de deputados vendilhões”, para votarem em legislações ditatoriais petistas, é a transferência de valores, não contabilizados, e que era feita por QUINZENAS e não por mês, e por isso o mensalão nunca existiu...
E o crápula está ficando azul-esverdeado de pavor, deixando de ser vermelho-amarelado, com aquela estrela no “orifício” do coração. Pois, ficou sabendo que José Dirceu já disse, para amigos íntimos (que, também, são amigos dele), que vai fazer o mesmo do que o Valério – pedir delação premiada. E isto está deixando Lula com as pregas apertadas e estressadas –

Leia tudo aqui:  http://adireitabrasileira.blogspot.ca/
DO PROTESTABRASIL

Celso Arnaldo arrasador: Para acabar de novo com o drama da seca, a presidenta não promete fazer chover, mas radicaliza no dilmês de pajelança: “Nós queremos usá a água pra aumentá o chamado di comer”

CELSO ARNALDO ARAÚJO
Dilma Rousseff não tem dado muita sorte na Bahia: há duas semanas, seu já lendário “Comício de Cazajeiras” consagrou a derrota da candidatura de Nelson Pelegrino à prefeitura de Salvador. Mas este é um momento mágico na relação entre o homem e o meio ambiente: em Malhada, a 900 quilômetros da capital, no castigadíssimo sertão baiano, a presidenta vai transformar um discurso pífio em água abundante, na cerimônia de inauguração da primeira etapa do sistema adutor da região de Guanambi – na verdade, mais uma inauguração da promessa de acabar com a seca no nordeste.
O truque é velho, mas ainda funciona. Encharcados pelos perdigotos errantes da discurseira presidencial, os baianos ali presentes, e em seguida todos os nordestinos, já começaram a se imaginar mergulhando em suas novas jacuzzis naturais.
E o milagre parece ainda maior quando se ouve com boa vontade – e o espanto de sempre — este vídeo de 5min37s com o Discurso de Malhada: a estiagem do pensamento de Dilma chega a ser bíblica, apocalíptica. Nenhum sertanejo sem água e letras jamais escutou uma fala tão primitiva, arcaica e árida – e incompatível com as altas funções da animada senhora que traz consigo uma enchente de prenúncios de vida farta e fértil.
Sem tempo sequer para se abrir um guarda-chuva, começa o dilúvio de sandices:
“Eu queria dar bom dia pra todas as mulheres aqui. E também pros homens. Afinal de contas, afinal de contas, as mulheres são mães de todos os homens. Então tá todo mundo em casa”.
Weslian Roriz disse isso? Ângela Bismarchi? Não, foi a presidente da República – que, desde a campanha de 2010, encasquetou com essa imagem tosca da transcendência feminina através da maternidade masculina e a vem piorando de discurso em discurso: as mulheres, maravilha-se ela, são as mães de todos os homens — como o são, aliás, de todos os seres humanos. Ou seja: como nunca antes neste país, somos filhos de nossas mães. Uma grande vitória da mulher: na herança maldita e machista de FHC, nós, os homens, é que éramos pais de todas as mulheres.
É, mas esse negócio de DNA não é tão simples. A presidente, meio mineira, meio gaúcha, nas proporções que lhe convêm, é um cadinho de torrões natais:
– Porque eu tenho um pedaço de mim que é baiano.
Sobre essa estranha baianidade, mais não disse nem lhe foi perguntado, mesmo porque o assunto em pauta vai além de regionalismos: as vidas secas, neste país, estão com os dias contados, como insistiu o retirante Lula, também conhecido como Dom Predo III, durante oito anos.
– Pra nós agora, chegou a hora, junto com o Jaques Wagner, da gente (sic) resolver o problema da água de uma forma a garanti que as mulheres e os homens, as crianças, possam tomá café de manhã, tomá banho, tê uma água saudável.
No nordeste, o chamado “problema” da água continua sendo sua inexistência. Mas isso agora será consertado, começando por esta adutora baiana. E com um governo que se orgulha de suas secretarias de promoção da igualdade racial, das mulheres e dos direitos humanos em geral, é um alento saber que a nova água não fará discriminação de gênero e faixa etária – conservadas, é claro, suas características organolépticas clássicas: incolor, insípida e inodora. Melhor ainda: degustada no café da manhã, também poderá ser usada para a higiene pessoal. Outra grande ideia do governo Dilma.
Mas, espere, não é só:
–E também nós queremos, e por isso que nós vamos lançar terça-feira o programa de irrigação, nós queremos usá a água pra aumentá o chamado “di comer”. Nós queremo aumentá a produção de alimentos.
Claro: depois do “di beber”, o “di comer” – ou o “chamado di comer”. Mas quem chama? É como se diz comida por aquelas bandas? Ok, não importa. Sim, em se plantando, tudo dá – mas vá fazer isso sem água: o governo Dilma descobriu, em boa hora, mais uma aplicação vital do “precioso líquido”. E, oba, vem aí mais um programa com a marca do governo Dilma. Na terça-feira, tem discurso de inauguração de mais uma promessa.
Parece que, antes mesmo de achar água, Dilma está se achando, de novo com essa velha história de acabar com a seca no nordeste, enquanto os sertanejos e suas criações minguam e fritam como torresmo, mortos de sede, numa escala como nunca antes neste país. Humilde, nossa moça do tempo se rende à força da natureza:
– A gente sabe, dentro da nossa condição de seres humanos, que nós num controlamos o clima. Nós não controlamos o dia que chove, quando não chove, porque um ano chove mais do que o outro. Mas nós podemos garantir que a gente tenha instrumentos para que quando não chovê a gente tenha água istocada, que a gente tenha um açude, que a gente tenha uma adutora pra captá água de um rio volumoso, como é o São Francisco, e levá água pra população, de forma garantida, chova ou faça sol.
Um dia, alguém que hoje tem grande credibilidade transformou água em vinho. De palanque em palanque, de promessa em promessa, a presidente anuncia, em conta-gotas, um milagre muito mais difícil: transformar papel em água.
Daí a evocação de São Francisco? Por falar nele, e a transposição? A enxurrada de desvios já foi transposta para a polícia? As obras, abandonadas pelas empreiteiras conchavadas, serão retomadas, sem caudalosos aditivos, chova ou faça sol?

DO AUGUSTO NUNES-REV VEJA