sábado, 29 de outubro de 2016

Modesto Carvalhosa: A milícia de Calheiros e o abuso de poder

 Nenhum outro corpo policial pode existir na República. Se não fosse assim, cada órgão de poder criaria a sua “polícia” própria, como a que existe no Senado

 Publicado no Estadão
A prisão, no recinto do Senado Federal, do chefe da sua milícia – o Pedrão – e três de seus companheiros põe à mostra até que ponto os donos daquela Casa, nas últimas décadas, a tornaram um feudo para a prática de grandes crimes e de refúgio de notórios corruptos. Para tanto os sucessivos presidentes do outrora respeitável Senado da República formaram uma milícia, totalmete à margem do sistema constitucional, a que, pomposamente, denominaram “Polícia Legislativa”, também alcunhada de “Polícia do Senado”.
Não se podem negar a esse agora notório exército particular relevantes trabalhos de inteligência – do tipo CIA, KGB –, como a célebre violação do painel de votações daquele augusto cenáculo, ao tempo do saudoso Antônio Carlos Magalhães e do lendário José Roberto Arruda, então senador e depois impoluto governador do Distrito Federal. E nessa mesma linha de sofisticação tecnológica a serviço do crime – agora de obstrução de Justiça – a milícia daquela Casa de Leis promove “varreduras”, nos gabinetes e nos solares e magníficos apartamentos onde vivem esses varões da República, a fim de destruir qualquer prova de áudio que porventura possa a Polícia Federal obter no âmbito das investigações instauradas pelo STF.
Acontece que o poder de polícia só pode ser exercido pelos órgãos instituídos na Carta de 1988, no seu artigo 144, e refletidos nos artigos 21, 22 e 42, dentro do princípio constitucional de assegurar as liberdades públicas. Assim, somente podem compor o organograma da segurança pública constitucional a Polícia Federal (incluindo a Rodoviária e a Ferroviária) e as Polícias Civis e Militares dos Estados (incluindo o Corpo de Bombeiros).
Nenhum outro corpo policial pode existir na República. Se não fosse assim, cada órgão de poder criaria a sua “polícia” própria, como a que existe no Senado. Também seriam criadas tais forças marginais nos tribunais superiores e nos Tribunais de Justiça dos Estados, nas Assembleias Legislativas, nos Tribunais de Contas, nas Câmaras Municipais, cada um com seu exército particular voltado para contrastar e a se opor aos órgãos policiais que compõem o estrito e limitado quadro de segurança pública estabelecido na Constituição.
Cabe, a propósito, ressaltar que todos os órgãos policiais criados na Carta Magna de 1988 estão submetidos à severa jurisdição administrativa do Poder Executivo, da União e dos Estados, sob o fundamento crucial de que nenhum ente público armado pode ser autônomo, sob pena de se tornar uma milícia. Nem as Forças Armadas – Exército, Marinha e Aeronáutica – fogem a essa regra de submissão absoluta ao Ministério da Defesa, pelo mesmo fundamento.
E não é que vem agora o atual chefe da nossa Câmara Alta declarar textualmente que a “polícia legislativa exerce atividades dentro do que preceitua a Constituição, as normas legais e o regulamento do Senado”? Vai mais longe o ousado presidente do Congresso Nacional, ao afirmar que o Poder Legislativo foi “ultrajado” pela presença, naquele templo sagrado, da Polícia Federal, autorizada pelo Poder Judiciário. Afinal, para o senhor Renan, o território do Senado é defendido pela chamada polícia legislativa. Ali não pode entrar a Polícia Federal, ainda mais para prender o próprio chefe da milícia – o Pedrão.
E com esse gesto heroico o preclaro chefe do Congresso Nacional proclama mais uma aberração: o da extraterritorialidade interna.
Como se sabe, a extraterritorialidade é concedida às embaixadas estrangeiras que se credenciam num país e ali têm instalada a sua representação diplomática. Trata-se, no caso, da extraterritorialidade externa, que garante a inviolabilidade da embaixada e a imunidade de jurisdição de seus membros, em tempos de paz e de guerra.
Mas não para aí a extraterritorialidade interna proclamada pelo grande caudilho do Senado. As palacianas residências e os apartamentos dos senadores e senadoras tampouco podem ser violadas pela Polícia Federal. Trata-se de um novo conceito de Direito Internacional Público inventado pelo grande estadista pátrio: a noção de extraterritorialidade estendida. Ou seja, o domicílio de um representante do povo é incólume às incursões da Polícia Federal autorizadas pelo Poder Judiciário.
Foi o que ocorreu em agosto, quando o ilustre marido de uma senadora do Paraná foi preso na residência do casal e dali foram retirados documentos comprometedores. A reação foi imediata: marido de senadora, estando na casa onde com ela coabita, não pode ser ali preso, pois se trata de espaço extraterritorial interno estendido!
E assim vai o nosso país, que não para de andar de lado em matéria de instituições republicanas. E o fenômeno é impressionante. Basta o sr. Calheiros declarar que o território do Senado é inviolável para que a tese seja acolhida por um ministro do Supremo, numa desmoralização do próprio Poder Judiciário, que se autodesautoriza, na pessoa do ilustre magistrado de primeiro grau que acolheu as providências da Polícia Federal no território livre do Senado Federal.
E, last but not least, o senhor das Alagoas, não contente com o reconhecimento da legitimidade de sua milícia e da extraterritorialidade interna, por força do despacho do ministro Teori Zavascki, propõe-se, com o maior rompante, próprio dos destemidos senhores medievais, a cercear as atividades da Polícia Federal, do Ministério Público e do Poder Judiciário, sob a égide do abuso do poder, para, assim, livrar-se, ele próprio, e liberar dezenas de representantes do povo no Congresso do vexame das “perseguições políticas” que se escondem nos processos por crime de corrupção, que nunca praticaram, imagine!
E vivam o foro privilegiado, a futura Lei de Abuso de Autoridade e os demais instrumentos e interpretações, omissões e postergações do STF, que, cada vez mais, garante a impunidade desses monstros que dominam o nosso Congresso Nacional, sob o manto de lídimos representantes do povo brasileiro.
Que vexame, que vergonha! DO A.NUNES

Doença é a corrupção. A Lava Jato é o remédio

Em dezembro de 2014, o advogado Modesto Carvalhosa transformou a entrevista ao programa Roda Viva (assista abaixo) numa aula magna sobre a praga da corrupção apadrinhada pelos donos do poder — talvez a obra mais repulsiva entre as tantas obscenidades institucionalizadas por Lula e expandidas por Dilma Rousseff. Ao longo de 90 minutos, Carvalhosa lancetou tumores escancarados pelo Petrolão e mostrou como extirpá-los.
Com a bravura de quem lida desde a juventude com adversários de alta periculosidade, o jurista intimorato demoliu a argumentação malandra dos insones com o instrumento legal da delação premiada e desmoralizou os que insistem em neutralizar a Operação Lava Jato com rabulices de porta de cadeia e chicanas de quinta categoria. Carvalhosa provou que o que prejudica a governabilidade não é o combate à corrupção, mas a impunidade dos corruptos.
Achar o contrário, comparou, é culpar o remédio por estragos provocados pela doença. A Lava Jato é solução, não problema. Não pode terminar antes que seja devassada a última catacumba, não pode ser interrompida antes que sejam identificados todos os integrantes da quadrilha formada por bandidos de estimação de qualquer governo. É o que ensina o artigo publicado no Estadão deste sábado por Modesto Carvalhosa, e reproduzido pela coluna.
O texto demonstra que existe no Congresso uma milícia fantasiada de “Polícia Legislativa”. A operação autorizada pela Justiça Federal teve como alvo um bando de jagunços cuja existência insulta a Constituição e reafirma a desfaçatez do cangaceiro disfarçado de presidente do Senado. “Eu acredito na Justiça”, disse Renan Calheiros ao saber da decisão do ministro Teori Zavascki que, na prática, estendeu a imunidade parlamentar à guarda pretoriana a serviço de parlamentares enredados em bandalheiras multimilionárias.
Tal frase só será endossada pelo Brasil decente quando o Supremo Tribunal Federal tratar como se deve um prontuário ambulante. É o que acaba de fazer  Modesto Carvalhosa. DO A.NUNES

Lava Jato: a delacao do fim do mundo - Revista Veja

Revista Veja,  sábado, 29 de outubro de 2016
Lava Jato: a delação do fim do mundo
O acordo da Odebrecht a ser assinado com o Ministério Público envolve os ex-presidentes Dilma e Lula, o atual, Michel Temer, tucanos de alta plumagem, como José Serra, Aécio Neves e Geraldo Alckmin, peemedebistas fortemente ligados a Temer, como o senador Romero Jucá e o ministro Geddel Vieira Lima, e os dois principais nomes do PMDB no Rio de Janeiro: o prefeito Eduardo Paes e o ex-governador Sérgio Cabral.
As revelações de setenta executivos da Odebrecht prometem implodir o mundo político — e até o juiz Sergio Moro faz votos de que “o Brasil sobreviva”VEJA desta semana mostra as dimensões superlativas e o potencial explosivo da delação premiada de 75 executivos da empreiteira Odebrecht, incluindo seu ex-presidente Marcelo Odebrecht.
Distribuído em mais de 300 anexos – 300 novas histórias sobre a corrupção no Brasil –, o acordo a ser assinado com o Ministério Público envolve os ex-presidentes Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, o atual, Michel Temer, tucanos de alta plumagem, como José Serra, Aécio Neves e Geraldo Alckmin,.
E ainda peemedebistas fortemente ligados a Temer, como o senador Romero Jucá e o ministro Geddel Vieira Lima, e os dois principais nomes do PMDB no Rio de Janeiro: o prefeito Eduardo Paes e o ex-governador Sérgio Cabral.
As revelações na delação da empreiteira, que faturou 125 bilhões de reais em 2015 e reuniu 400 advogados para costurar o acordo, levam procuradores da força-tarefa da Lava Jato a constatar que “se os executivos comprovarem tudo o que dizem, a política será definida como a.O. e d.O. — antes e depois da Odebrecht”.
O sempre comedido juiz federal Sergio Moro também dá dimensão da turbulência que se aproxima ao comentar: “Espero que o Brasil sobreviva”.
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Lava Jato: As revelações de setenta executivos da Odebrecht prometem implodir o mundo político — e até o juiz Sergio Moro faz votos de que “o Brasil sobreviva”
O PRÍNCIPE - Marcelo Odebrecht: os segredos da relação entre o poder e o dinheiro (Heuler Andrey/AFP)
VEJA desta semana mostra as dimensões superlativas e o potencial explosivo da delação premiada de 75 executivos da empreiteira Odebrecht, incluindo seu ex-presidente Marcelo Odebrecht. Distribuído em mais de 300 anexos – 300 novas histórias sobre a corrupção no Brasil –, o acordo a ser assinado com o Ministério Público envolve os ex-presidentes Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, o atual, Michel Temer, tucanos de alta plumagem, como José Serra, Aécio Neves e Geraldo Alckmin, peemedebistas fortemente ligados a Temer, como o senador Romero Jucá e o ministro Geddel Vieira Lima, e os dois principais nomes do PMDB no Rio de Janeiro: o prefeito Eduardo Paes e o ex-governador Sérgio Cabral. As revelações na delação da empreiteira, que faturou 125 bilhões de reais em 2015 e reuniu 400 advogados para costurar o acordo, levam procuradores da força-tarefa da Lava Jato a constatar que “se os executivos comprovarem tudo o que dizem, a política será definida como a.O. e d.O. — antes e depois da Odebrecht”. O sempre comedido juiz federal Sergio Moro também dá dimensão da turbulência que se aproxima ao comentar: “Espero que o Brasil sobreviva”. DO DIPLOMATIZZANDO

EPORTAGEM-BOMBA DE 'ISTOÉ' EM EDIÇÃO ESPECIAL PARA BELO HORIZONTE REVELA OS FANTASMAS DO PT ZANZANDO NO COMITÊ DE KALIL

A capa da edição especial de IstoÉ sobre o segundo turno da eleição municipal de Belo Horizonte
A revista semanal IstoÉ, que chegou às bancas neste final de semana, teve uma edição nacional e outra especial para Belo Horizonte, com uma reportagem-bomba revelando que o candidato a prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, do PHS, não consegue explicar a origem de 2,2 milhões que doou à própria campanha. Segundo IstoÉ, Kalil estaria iludindo o eleitor e se apresentando como um grande gestor, mas suas empresas desprezam os direitos dos trabalhadores e acumulam dívidas milionárias.
Além dos problemas financeiros apontados por IstoÉ, a campanha de Kalil está cercada de muitos mistérios.
É que seu companheiro de chapa, o candidato a vice-prefeito Paulo Lamac é um ex-petista que se bandeou para a Rede de Marina Silva, em razão da implosão do PT em decorrrência das roubalheiras e corrupção reveladas pela Operação Lava Jato, sendo que Lula, o chefão petista, já é réu em três processos.
Por baixo dos panos Alexandre Kalil tem o apoio do PT pelas mãos do governador Fernando Pimentel. O vice na chapa de Kalil, Paulo Lamac, tem como “padrinho” Pimentel, que o lançou na política mineira.
A jogada no PT nessa história é a possibilidade de Lamac, no caso de vitória de Kalil, assumir a Prefeitura. A expectativa petista é que Kalil poderia ser condenado em segunda instância na Justiça Federal em decorrência de processo a que responde por não ter recolhido o INSS dos trabalhadores de suas empresas.
A eleição em Belo Horizonte, segundo o Ibope, estaria muito equilibrada. Houve um inusitado crescimento da campanha de Alexandre Kalil nos últimos dias mas as mais recentes pesquisas sugerem um equilíbrio em nível de virada a favor do tucano João Leite.
Faço a seguir a postagem da primeira parte da reportagem-bomba de IstoÉ que faz estremecer Belo Horizonte, com link ao final para leitura completa. Leiam: 
FANTASMAS PETRALHAS EM BH
As mais recentes pesquisas revelam que a disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte (MG) chega na reta final absolutamente indefinida. Depois de promover uma campanha marcada pela agressividade e pela absoluta falta de compromisso com a verdade, o candidato do PHS, Alexandre Kalil, ex-presidente do Clube Atlético Mineiro, passou a última semana contabilizando uma enorme perda de votos. De acordo com o Ibope divulgado na quinta-feira 27, ele perdeu dois pontos percentuais das intenções de voto em apenas sete dias. Kalil e o tucano João Leite estão em empate técnico. O primeiro, segundo o Ibope, soma 39% e Leite cresceu para 36%. “É natural que logo depois do primeiro turno houvesse um crescimento da candidatura de Kalil devido ao seu maior tempo de exposição no horário eleitoral nesse segundo turno. Mas, nos últimos dias, o eleitor passou a verificar que o candidato é uma fraude montada por marqueteiros”, analisa o cientista político André Ventura. De fato, na última semana, ficou claro que os fatos desmentem as falas do candidato do PHS. Ele não consegue sequer explicar de onde vêm os recursos destinados à sua campanha e até esconde o fato de receber “clandestinamente” o apoio do PT.
BALANÇA E PODE CAIR
Nos debates do segundo turno, o tucano desafiou Kalil a explicar a origem de R$ 2,2 milhões que ele próprio destinou à sua campanha. Trata-se de uma quantia enorme para o dono de duas empreiteiras que se encontram atoladas em dívidas, até com a Prefeitura de Belo Horizonte, e que colecionam uma série de processos por continuamente desrespeitar os direitos trabalhistas, inclusive tomando recursos dos funcionários e não repassando-os ao FGTS e ao INSS, como denunciaram diversos antigos empregados. Em sua declaração de Imposto de Renda, apresentada à Justiça Eleitoral, Kalil declarou ser dono de um patrimônio avaliado em R$ 2,7 milhões, incluindo sociedade em alguns imóveis, quatro motos Harley Davidson, um Mercedes e um Land Rover. Como poderia, então, alguém que tem um patrimônio de R$ 2,7 milhões doar, em espécie, R$ 2,2 milhões para a campanha? Quando indagado por João Leite, Kalil nada respondeu. Assessores, no entanto, fizeram chegar a jornais e rádios de Belo Horizonte que o candidato do PHS havia vendido um imóvel para obter os recursos declarados no TSE. Na quarta-feira 26, ISTOÉ perguntou a Kalil qual seria a origem dos recursos. No email encaminhado à campanha, a reportagem questiona que imóvel teria sido vendido, qual o valor da venda, o nome do comprador e o cartório em que fora registrada a negociação. Até o fechamento dessa edição, nenhuma resposta havia sido dada. Na quinta-feira, procuradores do TRE de Minas afirmaram à ISTOÉ que, nos próximos dias, independentemente do resultado da eleição, Kalil e o PHS terão que justificar a origem dos R$ 2,2 milhões. “As contas da campanha precisam ser transparentes e o eleitor tem que saber de onde vem o dinheiro gasto pelos candidatos”, disse o procurador. “Ele pode até vencer a eleição, mas se não comprovar a legalidade da campanha corre o risco de não tomar posse”. Continue LENDO AQUI - DO A.AMORIM

E as escolas continuam "ocupadas".

Por mim essa turma pode ficar dentro das escolas para o resto da vida, não altera em uma vírgula na minha vida.
Meus filhos já estão em outro patamar da vida e como não tenho netos, quero mais que se phodam.
Esse movimento "apartidário" conseguiu teleguiar a cabeça nada firme dessa molecada e está usando a falta de senso crítico desenvolvido e maturidade intelectual e política para satisfazer aos instintos mais burros dos tarados ideológicos da esquerda.
Após o pé na bunda que enfiaram na Jumenta, e o PT e seus satélites passaram a fazer parte da oposição, somando-se as investigações da lava jato e o vexame eleitoral da esquerda, com alguns próceres do partido na cadeia o que sobrou para os vermelhos é a manipulação da molecada.
Molecada que já vem sendo doutrinada faz algum tempo por militantes travestidos de professores que vem fazendo a cabecinha de vento dessa turminha fazendo-os acreditar que eles são revolucionários e irão mudar o mundo.
Já temos aí mais de um mês das tais "ocupações", ahh a esquerda, maquiam os nomes para dar alguma legitimidade para o movimento. Ocupação na força = invasão, simples assim. 
Bem, o que pega é que meia dúzia de vagabundos treleguiados assessorados por bandidos da esquerda tmaram de assalto as escolas e os sonhos e planos da turminha do bem que quer tocar a vida.
Com as escolas invadidas em nome da educação, a única coisa que não se tem nelas é...EDUCAÇÃO, pois é, falam que o tal movimento é pela educação mas não permitem quem quer estudar de exercer seu direito a ela. Um contra senso que explicita muito bem o caráter político das invasões. Estão fazendo o serviço sujo que era do PT e que o partido já não tem mais peito de fazer abertamente sob a possibilidade de ser extirpado da política.
O pior é assistir vídeos onde repórteres vão até as escolas invadidas e entrevistam os "ativistas" é nítido que essa molecada não tem ideia de nada e porra nenhuma, são simples papagaios de repetição de seus doutrinadores, não aguentam um debate argumentativo e quando percebem que estão se expondo partem para o ataque, e começam as agressões e palavras de ordem, até os jograis dos anos 50 estão de volta. Tudo na maior modernidade da jurássica esquerda embolorada e chata pracaraleo.
É certo que parcela dessa situação é culpa dos pais, tanto de um lado quanto de outro. 
O lado que está fora do movimento não se mobiliza e não cobra das autoridades o fim dessa bandalheira, e do lado dos "ocupantes", esses acreditam que seus rebentinhos são revolucionários e irão mudar o mundo. São daquela turma que passou o dever de educar para o estado.
Com a omissão da maioria e a ilusão da minoria, nada acontece e tudo fica como está.
Não tem governador ou prefeito com CULHÕES de peitar o MP e exigir um fim para essa esculhambação, não existe vontade política em pressionar em nome dos interesses dos alunos de verdade e quando o movimento perder força a conta vem para a população.
O que é pior é o tão ufanado ECA não ser colocado na mesa e cobrado dos responsáveis por essa molecada. Menores de idade, dias a fio dentro de uma escola sem a supervisão de adultos, e quando tem algum adulto é para doutrinar sem parar, estão atacando de forma cruel a formação dessa juventude, será mais uma geração perdida que em vez de crescerem como cidadãos preferem virar vagabundos ideológicos e perderem tempo precioso da vida fazendo de conta que estão na CUba dos anos 50.
Estão sendo manipulados por professores que nasceram depois da revolução CUbana, e ao final da ditadura no Brasil. Gentinha sem eira nem beira que não teve uma revolução para chamar de sua e agora se vingam do tempo phodendo a vida alheia.
O que mais me deixou perplexo foi ver ontem nos noticiários que escolas ocupadas onde deveriam ocorrer as votações do segundo turno das eleições não receberão as seções eleitorais por que os ocupantes que berram ser democráticos não querem que o exercício da democracia seja praticado em seus domínios. Até quando o estado vai se tornar refém dessa corja de aprendizes de bandidos? 
Até quando o estado vai atrapalhar a vida do cidadão para não contrariar os "interesses" de uma juventude idiota que pensa ser a dona do mundo?
E os cidadãos idosos que não tem acesso a informação ou dificuldade para isso, sair em busca de saber para onde sua seção eleitoral foi transferida para atender interesses obscuros?
Resultado, em seções que serão transferidas o índice de abstenções será enorme, escrevam aí, e os democráticos estudantes novamente atrapalhando a democracia.
Mas dentro desse movimento existem outros interesses bem subjetivos, do lado dos professores a situação é comoda, não estão trabalhando e estão recebendo sem serem pressionados pelo governo como quando estão em greve, uma espécie de greve por rebote.
E do lado das prefeituras e dos estados as "invasões" são uma forma de economizar em merenda, material, luz, limpeza e segurança das escolas. Muito comodo para os dois lados.
E no meio dessa insanidade os alunos, alunos de verdade, que tem planos para a vida, que o tempo é o senhor da vida deles, que fizeram de tudo para ao final deste ano partirem para as universidades e que seus diplomas talvez só ano que vem. Como ficam esses alunos? Quem vai responder por ter atrapalhado a vida de uma imensa maioria de famílias que se esforça para dar educação e senso de ética a seus filhos e  ao final são simplesmente jogados de lado por uma minoria obtusa ideologizada e maconhada que acredita que o que estão fazendo vai mudar a educação no Brasil. 
Pior que vai mudar sim, para muito pior.
Alunos de ensino médio falando em PEC 241, sem ao menos terem idéia do que seja essa proposta de emenda constitucional, que a propósito foi basicamente feita no governo da Jumenta, assim como o plano de educação que eles abominam, também feito no governo que foi defenestrado. 
O movimento é apartidário como pregam seus membros, porém se a Jumenta estivesse no poder a PEC e o plano de educação estariam implantados sem o pio de quem quer que seja dessa cambada.
E lá vai o Brasil mais uma vez perdendo o bonde da história...
Estamos às portas do ENEM, e aí?  Essa molecada vai estar apta a fazer o exame ou tentarão melar também as provas por alegarem que como estão no movimento não tiveram tempo para se prepararem e pau no cu do resto do Brasil?  Ou o ministério da educação vai dar um trabalhinho extra curricular valendo pontuação para o ENEM só para não prejudicar os valentes revolucionários de araque?
As grades das universidades públicas já foram rebaixadas o suficiente para atender a demanda dos cotistas e coitadistas alçados às universidades pelo populismo mambembe que o PT enfiou goela abaixo do país nos últimos treze anos. E com o ensino fundamental e médio que temos somados as greves e agora "ocupações" não duvido nada que em breve coloquem bolsa revolucionário com cotas em universidades públicas para atender a demanda de cretinos que estarão tão atrasados em relação a seus colegas que só chegarão ao ensino superior com os empurrões do paternalismo estatal.
Enquanto essa molecada inconsequente e burra faz de conta que está em uma revolução regada a muito sexo, drogas e doutrinação, a turminha diferenciada das escolas particulares está a todo vapor estudando e se preparando para a vida. 
A satisfação dos medíocres é phoder a vida dos que estão acima deles. Simples assim.

E quando essa palhaçada acabar, ainda teremos uns dias sem aulas para recuperação de tudo o que foi destruído pela horda de taradinhos manipulados ideológicos, o estado e as prefeituras irão gastar uma verba que poderia ser usada para a melhoria do ensino em reformas e compra de tudo o que foi destruído, e o pior...ROUBADO,
E o mártir morto em uma escola invadida do Paraná é culpa do estado, a esquerda já arrumou uma maneira de jogar esse cadáver para cima do estado, e até na assembléia legislativa levaram uma agitadorazinha menor de idade para esfregar essa nova verdade na cara dos despreparados e omissos deputados.
Digo uma coisa que digo aos meus filhos, se puderem sair do Brasil para tentar a vida em um país sério e estável que o façam, nós aqui na pocilga perdemos a mão da democracia, estamos vivendo no regime democrático na hora do voto e da bandalheira na hora dos direitos civis.
Pobre país, perdendo mais uma juventude para a mediocridade, e o mundo avança intelectualmente e nós aqui brincando de faz de conta.
E eu me pego pensando o quanto ajudei na luta pelo fim dos governos militares, pelas diretas já e pela retomada da democracia. Se eu soubesse que o Brasil iria virar essa merda que está, jamais moveria uma palha para mudar o país. Phodemos o Brasil!!!
Em tempo, um país sem prêmios Nobel, sem ter uma única universidade pública ranqueada entre as cem melhores do mundo precisa urgente de reformas na educação, mas reformas sérias pensando em futuro a médio e longo prazo. Enquanto a educação for tratada como moeda de troca ou trampolim ideológico continuaremos no terceiro mundo com uma população de jumentos atrasados e metidos a espertos. Os famosos "Nem nem". E PHOD@-SE -DO O MASCATE

CONEXÃO URUGUAI: REPORTAGEM-BOMBA DE "ISTOÉ" REVELA QUE LAVA JATO INVESTIGA SE MANSÃO EM PUNTA DEL ESTE PERTENCE A LULA.

A revista IstoÉ, que chega às bancas neste sábado quebra  a frieza da grande mídia com uma reportagem-bomba que tem como principal envolvido o ex-presidente Lula. Desta feita, a revista traz revelações de investigação da Operação Lava Jato que já ultrapassa as fronteiras e chega ao Uruguai, onde o ex-presidente seria o proprietário de uma mansão no sofisticado balneário de Punta Del Leste. O imóvel teria entrado para o ‘patrimônio’ de Lula da mesma forma que teriam entrado o sítio de Atibaia e o triplex do Guaruja: troca de favores, benesses e tráfico de influência, segundo a revista IstoÉ. 
Faço a transcrição da parte inicial da reportagem com link para leitura completa ao final. Leiam:
As investigações sobre o patrimônio oculto do ex-presidente Lula ultrapassaram as fronteiras do Brasil. Depois de identificarem ligações do ex-presidente com imóveis suspeitos em solo nacional, como o tríplex no Guarujá, o sítio em Atibaia e uma cobertura em São Bernardo do Campo, procuradores do Ministério Público Federal (MPF), integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato, apuram se uma mansão em Punta Del Este, no Uruguai, pertence a Lula. A investigação foi iniciada em agosto. O esquema seria semelhante ao adotado pelo petista para as outras propriedades utilizadas por ele no Brasil. No modus operandi tradicional, os imóveis ficam registrados em nome de empresários amigos. Em troca de benesses e tráfico de influência no governo ou fora do País, Lula se transforma no dono real desses imóveis, com poder para deles usufruir quando bem entender, determinar quem entra e sai e até mesmo promover caríssimas reformas, mesmo que oficialmente as propriedades não figurem em seu nome. O que ISTOÉ revela agora é que essa prática se repetiria no Uruguai. Neste caso, a mansão – segundo colaboradores do Ministério Público Federal que estiveram em Punta Del Este – pertenceria a uma offshore ligada ao empresário Alexandre Grendene Bertelle, um dos donos da indústria de calçados Grendene e que, no Uruguai, é proprietário de um sem-número de casarões – entre os quais uma suntuosa casa na rua paralela à do imóvel suspeito de ter ligações com Lula – e sócio de empreendimentos bem-sucedidos como o Hotel e Cassino Conrad.
Esta seria a mansão de Lula no sofisticado balenário de Punta Del Este, no Uruguai. Clique sobre a imagem para vê-la ampliada e ler a legenda.
A casa que motiva a investigação da Lava Jato possui um terreno de 7,5 mil metros quadrados e fica localizada na Calle Timbó, conhecida por Villa Regina, com valor estimado em US$ 2 milhões, segundo corretores locais. A mansão adota o estilo de chalé suíço, com uma escadaria de acesso à residência. O que mais chama a atenção é a grande área verde da propriedade, que cerca toda a edificação. A reportagem de ISTOÉ esteve no local na última quarta-feira 26. A mansão está vazia. Outras moradias da região, reduto de endinheirados da América Latina que escolhem o local para passar temporadas de veraneio, são ocupadas apenas por caseiros.
As informações sobre a possível propriedade de Lula no país vizinho foram transmitidas ao MPF por um conhecido colaborador. Ele fora responsável pelas denúncias que levaram à deflagração da Operação Lava Jato. Daí a sua confiabilidade. No mesmo dia em que entregou documentos à Lava Jato, esse delator narrou que vários ônibus de excursão, responsáveis por conduzir comitivas de brasileiros pela paradisíaca Punta Del Este, passam defronte a casa de Calle Timbó e dizem, sem pestanejar, que a propriedade pertence a Lula. Em duas dessas visitas monitoradas, os turistas brasileiros demonstraram revolta ao receberem a informação. Um deles chegou a fotografar a casa de dentro do ônibus. Na última semana, o procurador destacado para investigar o caso disse à ISTOÉ que se encontra na fase de coleta de provas. Ele não descarta a possibilidade de pedir a colaboração do governo uruguaio. Na Procuradoria da República, a investigação está sendo tratada com total discrição. A avaliação é de que, se no Brasil já é difícil caracterizar a ocultação de patrimônio quando ele figura em nome de terceiros, em Punta del Este, no Uruguai, torna-se ainda mais complicado puxar o fio desse intrincado novelo. Haja vista que lá os imóveis, em geral, ficam escondidos em offshores, dificultando o rastreamento. Procurada por ISTOÉ, a assessoria de Lula repetiu uma versão já conhecida. Disse que o ex-presidente não tem nenhuma casa ou conta no exterior e que todas as propriedades dele estão em São Bernardo do Campo e são devidamente declaradas.

ELES TOCAM DE OUVIDO: Lula ao lado de Pedro Grandene, irmão de Alexandre: guitarra de Lenny Kravitz doada ao Fome Zero rendeu investigação da Lava Jato sobre destino de recurso.
MAIS UM MECENAS?
Se o triplex do Guarujá está em nome da OAS de Léo Pinheiro, o sítio de Atibaia no de Fernando Bittar e Jonas Suassuna e a segunda cobertura de São Bernardo no de um primo do pecuarista José Carlos Bumlai, o mecenas de Lula na mansão de Punta Del Este seria o bilionário Alexandre Grendene. O empresário do ramo calçadista mantém relações com Lula – e com os políticos de um modo geral. Durante o governo do petista, Grendene obteve empréstimos subsidiados do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor de R$ 3 bilhões. Esses empréstimos estão sendo investigados pelo Ministério Público Federal de Novo Hamburgo (RS). Só para a compra da Vulcabrás, o BNDES emprestou R$ 314 milhões para a Grendene. Os irmãos Pedro e Alexandre Grendene participaram também em 2008 de um negócio para implantação de usinas de açúcar e álcool no valor de R$ 1,8 bilhão, com dinheiro do governo. Integraram a negociação, além dos Grendene, a Odebrecht, o empresário André Esteves (Banco Pactual) e o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo íntimo de Lula. CLIQUE AQUI para ler TUDO! - DO A.AMORIM