sábado, 16 de julho de 2011

Governo cria brechas que permitem aparelhamento político nos Correios



Decreto abre espaço para que o PT, que hoje tem o controle da empresa, transfira servidores de outros órgãos para ‘funções gerenciais e técnicas’
Uma mudança cirúrgica no estatuto dos Correios, feita em maio deste ano, permite ao Partido dos Trabalhadores aparelhar os principais cargos de direção, chefia e gerência da estatal. "Dono" dos Correios no governo da presidente Dilma Rousseff, após uma longa hegemonia do PMDB na era Lula, o partido poderá agora levar funcionários de carreira de outros órgãos do governo para assumir vagas de presidentes de comissões de licitação, diretores regionais, superintendentes executivos, diretores regionais, chefes de departamento, coordenadores de negócios e de operações, entre outros cargos.
Até então, essas funções só podiam ser ocupadas por servidores concursados da estatal. A partir de agora, o governo está livre para tirar os funcionários de carreira e trocá-los por apadrinhados políticos.
A manobra está no Decreto 7.483, assinado no dia 16 de maio pela presidente Dilma Rousseff e pelos ministros Paulo Bernardo (Comunicações) e Miriam Belchior (Planejamento). A decisão, que não precisou passar pelo crivo do Congresso, criou dois artigos que não existiam antes, os de número 43 e 44.
Os artigos permitem aos Correios requisitar, da administração pública direta e indireta, funcionários para ocupar "funções gerenciais e técnicas" na estatal. Serão atingidas as unidades regionais e as vinculadas à diretoria executiva da empresa.
A estatal foi palco de grandes escândalos no governo passado, incluindo o do mensalão, em 2005, e a queda de Erenice Guerra da chefia da Casa Civil no ano passado. Erenice era o braço direito de Dilma quando a petista comandava a pasta.
Agora, no governo Dilma, o PT foi escalado para tentar mudar a fama ruim dos Correios.
Reação interna
As mudanças nos estatutos foram coordenadas pelo vice-presidente de Administração, Nelson Luiz Oliveira de Freitas, e abriram uma crise interna na empresa. Entidades ligadas a servidores de carreira da estatal apontam um aparelhamento por gente de fora, sem experiência com os Correios.
"Isso vai prejudicar a profissionalização da empresa e certamente atingirá o serviço à sociedade", diz Luiz Alberto Menezes Barreto, presidente da Adcap, associação dos servidores de nível superior dos Correios.
Para a entidade, cerca de 20 mil funções técnicas e gerenciais podem ser alvo da nova regra estabelecida por decreto.
A direção da estatal rebate a informação e alega que a mudança se restringe a 761 funções: "A cessão (de servidores de outros órgãos) é uma oportunidade de compartilhamento de experiência entre pessoas que são subordinadas ao mesmo patrão: o governo".
Segundo a assessoria dos Correios, pelo menos 15 pessoas já assumiram cargos na empresa pegando carona na mudança do novo estatuto.
Exemplos
Os artigos 43 e 44 abriram a brecha que permitiu, por exemplo, nomear Adeílson Ribeiro Telles chefe de gabinete do presidente dos Correios, o petista Wagner Pinheiro. Filiado ao PT, Telles também é dirigente da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Wagner Pinheiro chegou ao comando da estatal pelas mãos da presidente Dilma Rousseff depois de presidir o Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobrás.
Três dirigentes do Instituto Federal de Santa Catarina foram deslocados para cuidar da Universidade dos Correios, que capacita seus funcionários.
Diretorias
Até o governo passado, as 27 diretorias regionais dos Correios só podiam ser ocupadas por funcionários de carreira. Agora, os cargos, estratégicos dentro da empresa, também poderão ser assumidos por servidores de outros órgãos públicos.
Os superintendentes executivos, que atuam abaixo dos vice-presidentes, também poderão ser requisitados de outras áreas. A empresa tem hoje pelo menos 230 gerentes espalhados pelo Brasil, todos agora enquadrados na nova regra, assim como coordenadores e assessores.
Os cargos abrangidos pelas mudanças foram especificados no Manual de Pessoal dos Correios, documentos elaborado por sua direção.
Hoje, a estrutura dos Correios só permite que o presidente e os vice-presidentes sejam de livre nomeação, ou seja, não precisam ter vínculo com órgãos públicos. Os demais funcionários são concursados.
Cada vice pode ter apenas dois assessores de livre nomeação, ou seja, não precisam de concurso público. No mais, os Correios não possuem em sua estrutura cargos de confiança. É por meio deles que os partidos políticos conseguem aparelhar órgãos públicos para comandá-lo.
Sem essa possibilidade na estatal, a saída foi permitir que petistas que trabalham em outros órgãos do governo possam assumir funções de chefia, de gestão, dentro da empresa postal.
A mudança no estatuto permitirá, por exemplo, que um carteiro seja alçado a um cargo vinculado à diretoria dos Correios. Foi o que ocorreu recentemente no Rio Grande do Sul.
Fonte: Rui Nogueira e Leandro Colon, de O Estado de S. Paulo

Eis aí Pagot.

A VEJA revela os bastidores do depoimento de Pagot, o valentão que se borrou e ficou caladinho, mas de mão molhadinha.
Leiam, a ilustração diz bem o que falta nesta história suja envolvendo o PR.

A guerrilha da corrupção

Diretor afastado do Dnit diz que petista negociava reajustes de preço e recebia "ajuda de custo" diretamente das empreiteiras
Rodrigo Rangel
Ladres_juntosHavia uma monumental expectativa em torno do depoimento, no Congresso, do ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antonio Pagot. Pilar da estrutura de corrupção montada pelo Partido da República (PR) no Ministério dos Transportes, Pagot foi afastado do cargo pela presidente Dilma Rousseff e, desde então, ameaça envolver o PT e os petistas nas denúncias de irregularidades. Se era blefe, houve quem sentisse calafrios. De renegado, Pagot passou a ser tratado com uma deferência incomum para alguém acusado de cobrar propina e superfaturar obras públicas. Foi recebido pelo chefe de gabinete da Presidência, ouviu elogios de ministros, senadores e lideranças políticas do governo. Sua "demissão sumária", anunciada pelo Palácio do Planalto, foi substituída temporariamente por "férias". No Congresso, Pagot falou como "diretor", alegou desconhecer qualquer irregularidade e disse que as decisões no Dnit eram colegiadas, ou seja, precisavam ser aprovadas por todos os diretores. Portanto, se houve algo errado, o que ele desconhece, a responsabilidade seria coletiva. Sobre o PT e os petistas? Nenhuma palavra direta, ao menos por enquanto. Mas a ameaça continua - é real e gravíssima.
O alvo de Pagot e do Partido da República é o petista Hideraldo Caron, diretor de infraestrutura do Dnit. Em conversas com correligionários antes de seu depoimento ao Congresso, Pagot revelou que Caron não só sabia como se empenhava pessoalmente para viabilizar alguns "estranhos reajustes" de preço de obras. Citou especificamente a duplicação da BR-101, no trecho entre o balneário catarinense de Palhoça e a cidade gaúcha de Osório. Foi Caron, segundo ele, quem sustentou no colegiado do Dnit a necessidade de assinar contratos aditivos com as empreiteiras encarregadas da obra, que teve seu preço "inflado" em nada menos que 73% do valor original do contrato. O reajuste foi tão espantoso que chamou a atenção de Dilma Rousseff. Na famosa reunião com a cúpula do Ministério dos Transportes, em 24 de junho, no Palácio do Planalto, a presidente pediu explicações sobre o custo da rodovia, ocasião em que afirmou que o ministério estava "descontrolado", seus dirigentes eram "inadministráveis" e que os valores das obras, entre elas as da BR-101, deveriam ser revistos.
A lei estabelece que os aditivos não podem ultrapassar 25% do valor original do contrato. Portanto, o reajuste teria sido ilegal. E o responsável pela ilegalidade, segundo Pagot, foi Hideraldo Caron, que desconsiderou as advertências jurídicas apresentadas a ele na ocasião. Os aditivos da BR-101 chegaram a ser censurados pela área do Tribunal de Contas da União, mas o processo acabou arquivado. Nos recados que enviou para tentar convencer a presidente a mantê-lo no cargo, Pagot fez insinuações ainda mais graves contra o colega petista. Segundo ele, todas as obras rodoviárias no sul do país são de responsabilidade de Hideraldo Caron. O que isso quer dizer? "Ele que defende no colegiado os reajustes, que negocia com as empreiteiras, que discute projetos, que define custos", explicou Pagot. Caron receberia até uma "ajuda de custo" dessas mesmas empreiteiras - coisa pequena, para complementar o salário, que é muito baixo. "O Pagot é um animal enjaulado e com sede", advertia o líder do PR no Senado, Magno Malta.
As ameaças mobilizaram o governo. O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, foi incumbido de demover Pagot de qualquer ideia extremista. Também vítima de insinuações maldosas por parte dos republicanos, o ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, passou a defender a permanência de Pagot até que as denúncias de superfaturamento e cobrança de propina fossem devidamente esclarecidas. Apesar da determinação da presidente Dilma de afastar imediatamente toda a cúpula do ministério, Pagot era o único dos envolvidos no escândalo que continuava formalmente vinculado ao governo. Por fim, o diretor do Dnit, de férias, recebeu a garantia de que não haveria investigações pontuais contra ele. Satisfeito com as conquistas, Pagot, a fera enjaulada, apareceu no Congresso manso feito um gato.
O diretor afastado do Dnit negou as acusações de cobrança de propina e cuidou para que as ameaças de antes ficassem restritas a mensagens cifradas. Num discurso repleto de eufemismos, em que superfaturamento de obras virou "mudança de escopo", ele fez questão de repetir que as decisões tomadas no Dnit eram sempre colegiadas. Foi uma forma de deixar nas entrelinhas o que vinha ameaçando falar. Indagado sobre o papel de Hideraldo Caron, Pagot foi lacônico: "Ele é o responsável por 90% das obras". Nada mais. "Nada disso procede. Duvido que o Pagot tenha feito essas insinuações", afirmou Caron. Na semana passada, o novo ministro dos Transportes, Paulo Passos, afastou José Henrique Sadok, diretor executivo do Dnit, depois de uma reportagem mostrando que a esposa dele tinha contratos milionários no órgão. O Palácio do Planalto informou que Pagot será mandado para casa assim que retornar das férias. Será o sexto homem da cúpula dos Transportes a perder o cargo desde que VEJA revelou, há duas semanas, o esquema de recolhimento de propina montado pelo PR no ministério. O petista Hideraldo Caron ainda vai ter de explicar muito para não ser o sétimo.

Já passou da hora de se começar a revelar a efetiva participação de integrantes da sofisticada organização criminosa nos inúmeros roubos que este país tem sofrido nestes ultimos anos.
É impossível que ela não exista.
É impossível que somente os anjinhos demoníacos do PR e de outros partidos, sejam pegos com a boquinha na botija.
Estes miseráveis deveriam nascer com uma marca visível nas fuças. Tipo rotulagem, como por exemplo, uma máscara do tipo irmãos petralhas.

A foto acima não é montagem.
Trata-se da assinatura de uma das obras envolvidas no roubo do dinheiro público e que leva a assinatura do Capo di Tutti Capi.
É eLLe, é só eLLe, o grande culpado pelo que se vive hoje de degradação moral neste país.

Como já disse, esse bandidão deveria estar atrás das grades e não soltando seu palavrório imbecil pelo Brasil a fora.
Mas vai chegar a hora. 

DO COM GENTE DECENTE

Brasil ainda tem 87% das estradas sem pavimentação


O noticiário das últimas semanas converteu o Ministério dos Transportes numa via de mão dupla: os ladrões entram no orçamento e as verbas saem pelo ladrão.
Nas estradas brasileiras, a via é única e conduz ao caos. Dados colecionados pelo Dnit no ano de 2010 indicam:
De um total de 1,5 milhão de quilômetros de estradas, apenas 212 mil quilômetros (13%) estavam asfaltados. O resto (87%) não tinha pavimentação.
Especializado em infraestrutura, o instituto Ilos realizou pesquisa na qual foram ouvidos 15 mil profissionais do setor de logística.
Nada menos que 92% identificaram a má conservação das estradas como o principal problema de infraestutura no Brasil.
A precariedade insinua-se em diferentes pedaços do mapa. Há problemas do Rio a Pernambuco.
Moradores de uma cidade dos fundões de Minas testemunharam uma cena que evoluiu do avissareiro para o desalentador.
Em janeiro de 2010, estiveram no município mineiro de Jenipapo, no Vale do Jequitinhonha, Lula e Dilma Rousseff.
Ele, presidente da República. Ela, titular da Casa Civil, “mãe” do PAC e pré-candidata à sucessão do chefe.
Foram inaugurar uma hidrelétrica. Mas, ao discursar, Dilma soou assim: “Eu queria aproveitar e dar uma notícia para vocês…”
“…Nós ligamos para o Dnit e o presidente [Lula] decidiu que vamos agora prometer mais uma obra, que iremos cumprir o asfaltamento dos dois trechos da BR-367…”
“…Será novamente uma obra do PAC. O PAC é isso. Nós cumprimos o que prometemos”.
Lula ecoou a pupila: “A companheira Dilma assumiu o compromisso aqui da 367. Nós vamos chegar a Brasília e ver como essas coisas estão…”
“...Dinheiro nós temos. E, se a obra tem necessidade, o que nós temos é que fazer essa obra”.
Um ano e meio depois, a estrada, pavimentada com saliva eleitoral, só existe no gogó.
DO BLOG JOSIAS DE SOUZA

Prefeito do PT é cassado por emissão de notas 'frias'


A Justiça de Jales condenou o prefeito de Jales, Humberto Parini (PT), por improbidade administrativa, a perda de seus direitos políticos, e já determinou à Câmara dos Vereadores a posse do vice-prefeito Clovis Viola (PPS). Agente Fiscal Tributário, o prefeito petista é acusado de emissão de notas fiscais frias para justificar despesas da Facip, a feira agropecuária da cidade, no ano de 1997, quando o petista era vice-prefeito da cidade e presidente da Comissão que organizou o evento.
O caso vinha se arrastando desde o ano de 1998, com sucessivos recursos protelatórios e teve seu trânsito em julgado atestado pelo STF no mês passado, mas só nesta quinta-feira, a juíza Renata Longo Vilalba Serrano Nunes, da 4a. Vara de Jales, executou a sentença por determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo. 

Fonte: PAULO REIS ARUCA - Agência Estado

O fisiologismo do tucano Richa.

Do Blog da Lúcia Hippolito, o post intitulado " Beto Richa é Requião 2.0":
 
Gustavo Fruet (PSDB-PR), um dos quadros mais qualificados dos tucanos, uma das promessas mais auspiciosas entre os jovens do partido, deixou o PSDB. Na verdade, foi expelido pelo PSDB do Paraná, pela atuação do governador Beto Richa. Curioso, porque ambos são filhos de importantes líderes políticos paranaenses que se projetaram nacionalmente. José Richa (1934-2003) foi deputado federal, senador, prefeito de Londrina e governador do Paraná. Fundador do MDB, participou também da fundação do PMDB e do PSDB. Um dos mais importantes líderes do movimento Diretas Já!, José Richa deixou um legado de ética, austeridade, democracia e lealdade na política. Maurício Fruet (1939-98), por sua vez, foi vereador, deputado estadual e federal, prefeito de Curitiba e secretário de estado de Ciência e Tecnologia. Sua morte prematura trouxe à cena política nacional o filho, Gustavo Fruet, então vereador em Curitiba. Eleito deputado federal em 98, Gustavo Fruet transformou-se rapidamente em referência de ética e retidão na Câmara dos Deputados.

Pois bem. A dupla Beto Richa-Gustavo Fruet tinha tudo para revolucionar os costumes políticos paranaenses, depois de oito anos de truculência, mandonismo e fisiologismo do governo Roberto Requião. Beto Richa vinha de um mandato e meio como prefeito de Curitiba. Mandato moderno, bem sucedido e muito bem avaliado pela população. Gustavo Fruet abriu mão de uma reeleição certa para a Câmara para se candidatar a uma derrota certa ao Senado, apenas para ajudar a campanha do amigo.

Já na campanha as coisas desandaram. Beto Richa conseguiu na justiça a proibição de divulgação de pesquisas de opinião, decepcionando parte do eleitorado que apostava nele – e parte expressiva da opinião pública nacional que observava com esperança a ascenção daquele jovem político. E ao assumir o governo, o que fez? Exatamente a mesma coisa que Requião: reuniu toda a área social numa Secretaria poderosa, que controla os recursos do PAC, e nomeou… a própria mulher! Reuniu toda a área econômica em outra Secretaria igualmente poderosa, controlando praticamente o restante do orçamento, e nomeou… o próprio irmão! E finalmente, quando Gustavo Fruet decide candidatar-se a prefeito de Curitiba, Beto Richa vira-lhe as costas e declara que vai apoiar o atual prefeito, do PSB, que busca a reeleição!

Em resumo, Beto Richa revelou-se um Requião 2.0. Mais magro, mais bonito, um pouquinho menos truculento. Mas o fisiologismo é o mesmo, o mandonismo é o mesmo.
 

Com a bunda na "Rosquinha"

 Ratos_voadoresO Cachaceiro Pançudo foi naquela reunião de cretinos feita pela União Nacional dos Extorquiores de grana pública.
Foi a "grória" da reentrance do pançudo na mídia.

Terminada a reunião que juntou milhares de babacas estudantis, o Pançudo voou nas asas do homem da rosquinha.
Sandro Mabel, um dos personagens principais do MENSALÃO DO LULLA.
Um "KING AIR" ou, à grosso modo, o REI DO AR, da rosquinha do Mabel, levou sua excelência para seu descanço.

Ficaria mais apropriado se a caríssima aeronave que transportou o Pançudo Cachaceiro tivesse outro nome.

Que tal "King Corruption" ou "Corruption Fly" ou "Banditis Nave" ou, abrasileiradamente, O AVIÃO DO MENSALÃO.

Seria mais justo.
Seria mais honesto.
Seria mais verdadeiro
.

Errado, dona Mintira.
Tânia Monteiro e Vera Rosa dizem hoje no Estadão, que dona Mintira rodou a baiana em cima de Passos, o novo ladrão nomeado para o Ministério da Roubalheira Transportada em substituição ao ladrão Fedinho, nomeado pelo Paçudo Cachaceiro com a devida autorização de Valdemar.
Diz as duas reporteres, que dona Mintira sacou do telefone calibre 7.62 ( nisso ela é expert ) e lascou:

"Paulo Sérgio, você tem de fazer uma 'limpa' nesse ministério e no Dnit", Todo dia a gente abre o jornal e tem uma crise nesse ministério. Não tem cabimento isso!
Eu não quero mais saber de denúncia contra A, B ou C. Tem de tirar todo mundo de lá!"

UUUUUUUUiiiii!
A Papisa do terrorismo tupiniquim está uma ferinha.
Mas dona Mintira está errada no tipo e no alcance da limpeza.

A limpeza tem que ser geral, começando pela presidência e se estendendo para todo o Brasil para varrer esta quadrilha do poder.

FORA QUADRILHA!

FORA BANDIDOS!


E no Caron, nada?
Entre as várias ameças feitas pelo pagante Pagot, pau mandado do Caldo de Galinha caipira e do larápio-mor da república e cumpanhêro do Cacha Valdemar da Costa Neto, uma figurinha se destaca.
Hideraldo Caron.

Hideraldo é o tentáculo de confiança da sofisticada organização criminosa dentro do Ministério.

A quadrilha age da seguinte forma.
Fulano de tal tem a poltrona principal, mas o dono da sala é de confiança da quadrilha.
Para sentar na cadeira e começar a trabalhar, óbvio, tem-se que passar pelo dono da sla.
Terminado o expediente e tomando o rumo do doce lar, o dono da cadeira tem que passar por ele.

Sempre foi assim com esta quadrilha.
O mesmo, obviamente, se dá na banca de negócios em que se transformou o Ministério dos Transportes.
Mas aí, entra em cena um desgraçado chamado Valdemar da Costa Neto.
Boquinha nervosa, liderança inconteste do MENSALÃO DO LULLA e começa a estragar o domínio que a quadrilha tinha pela sala.
Assim começa o fogo amigo.

Só se descobrira a efetiva participação do Cachaça em todas as falcatruas que conhecemos e as que desconhecemos também, elas devem ser milhares, no dia em que uma de duas coisas acontecerem neste país.

Uma investigação séria, feita pelos órgãos competentes ou que algum grande prejudicado bote o esgoto no trombone.
Fora isso, esqueçam.

Tudo será devidamente enfiado sob os tapetes amarelos que costumavam forrar o chão em que pisava o torneiro sindicalista
.

Não demora e Caron será devidamente "aproveitado" em outra boquinha de destaque.
Tudo para que nada chegue pertinho do cachaceiro pançudo.


Bom dia Ministro Porto

Está aberta a temporada de caça aos bandidos da Transportadora de Valores em que se transformou o Ministério dos Transportes.
A denúncia agora, recai sobre o novo chefão do MENSALÃO DOS TRANSPORTES e remonta aos tempos do Cachaça.

Está na ISTO É.
Leiamos:

Claudio Dantas Sequeira e Lúcio Vaz, ISTOÉ
Sua escolha foi uma cartada da presidente Dilma Rousseff para moralizar o setor de Transportes, alvo de uma enxurrada de denúncias nas últimas semanas. Mas, ao contrário do que se esperava no Palácio do Planalto, o novo ministro Paulo Sérgio Passos assume o órgão já rodeado de questões polêmicas.
Quando exerceu o cargo interinamente no ano passado, para que Alfredo Nascimento fizesse campanha ao governo do Amazonas, Passos liberou um total de R$ 78 milhões em créditos suplementares para três grandes obras. Os empreendimentos constavam da lista de irregularidades graves do Tribunal de Contas da União, que identificou pagamentos antecipados, ausência de projeto executivo, fiscalização omissa e, é claro, superfaturamento.
Em vez de optar pela prudência, o ministro interino assumiu o risco de autorizar os repasses contra todas as determinações do órgão de controle. O caso poderia se resumir a um mero problema de gestão, mas, conforme apurou ISTOÉ, várias das empreiteiras beneficiadas pelos aportes extraordinários doaram milhões a candidatos do próprio PR durante a campanha eleitoral.
A campeã em doações foi a construtora Sanches Tripoloni, que repassou nada menos que R$ 2,5 milhões para o partido que controla os Transportes. Desse total, R$ 500 mil caíram diretamente na conta do comitê de Blairo Maggi, eleito senador por Mato Grosso e cotado para a pasta.
Maggi foi beneficiado duplamente, pois Sinval Barbosa (PMDB), seu candidato ao governo de Mato Grosso, recebeu da mesma empreiteira mais R$ 1,2 milhão. As novas suspeitas de uso da máquina pública em benefício do Partido da República podem complicar a vida do recém-nomeado ministro.
Para o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), os fartos indícios de corrupção e uso da máquina reforçam a necessidade de uma Comissão Parlamentar de Inquérito. "Essa conduta do Sérgio Passos é temerária, caracteriza o uso político-partidário dos Transportes. ", afirma Rodrigues.
O PR também foi agraciado com a generosidade das construtoras Egesa e CMT Engenharia, parceiras da Tripoloni no consórcio responsável pela implantação e pavimentação da BR-265, em um trecho entre as divisas de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Nessa obra o TCU identificou sobrepreço, problemas fundiários e de segurança. Mesmo com recomendação de paralisação, Passos liberou R$ 40 milhões, a maior parte do crédito extraordinário. Meses depois, a Egesa Engenharia S/A, sozinha, doou R$ 850 mil para oito candidatos do partido.
O deputado federal Aracely de Paula (MG) recebeu R$ 200 mil, Sandro Mabel (GO) levou R$ 100 mil, assim como José Henrique de Oliveira (AM) e Aelton José de Freitas (MG). O ex-líder do PR, Luciano Castro (RR), outro nome que chegou a ser cotado para substituir Alfredo Nascimento, recebeu R$ 50 mil da Egesa e mais R$ 200 mil da CMT Engenharia.
Já o consórcio das empreiteiras Carioca Engenharia, Serveng e SA Paulista, que recebeu R$ 20 milhões em créditos extras para a ampliação e reforma da BR-101 em um trecho na região metropolitana do Rio, repassou oficialmente para as contas do PR outros R$ 800 mil.
Desse valor, R$ 400 mil saíram da Serveng diretamente para a campanha de reeleição do senador Magno Malta (ES), que tem o irmão Maurício Pereira Malta acomodado no quarto andar do Dnit na assessoria parlamentar. A construtora SA Paulista injetou mais R$ 100 mil no comitê eleitoral de Malta. O deputado federal Edson Giroto, outro nome cotado para os Transportes, também recebeu R$ 100 mil da Serveng.

E tudo, como nuncaantesnahistóriadestepaís, começa quando o Poderoso Chefão da Sofisticada Organização criminosa era o Poderoso Cacicão.
Não adianta, cada enxadada que se dá na corrupção deste país, se encontra a mesma minhoca.
Gorda, babenta, cretina, mentirosa, cínica e que atende pelo nome de LuLLa.
É ELLe o câncer que atinge o orifício retofuricular do Brasil.


E eLLe falou sobre o Transporte de Valores.
O Poderoso Chefão, mandatário supremo da sofisticada organização criminosa, foi encurralado ( gosto desta palavra - hehehe ) no canto de seu esgoto sendo inquirido sobre a Transportadora de Valores montada no Ministério dos Transportes pelo "companhêro de LuLLa" Valdemar da Costa Neto.

O falastrão disse que se deve apurar tudo.
Disse o meliante mafioso:

"À medida que se tem uma denúncia, não importa de quando, o importante é que ela seja investigada. Porque se a pessoa for inocente, terão que publicar que é inocente, se for culpada, pagará por isso".

Trata-se, óbvio, de mais uma bravata.
Quando eLLe diz querer a apuração, significa que tudo debaixo de um amarelado tapete, é o que mais deseja.
Principalmente, se a sujeirada tiver o odor de seu sovaco ou de algum de inúmeros criminosos companhêros de quadrilha.

O que eLLe gosta mesmo, é de investigar os outros.
No orifício retofuricular dos outros é refresco, no deLLe é câncer na certa.

Nas entrelinhas, LuLLa afirma que a roubalheira começou bem antes.
Mais especificamente, em seus desmandos.
Disse o Capo:

"é importante lembrar que o ministro dos Transportes do ano passado é o companheiro que assumiu agora".

Isso mesmo.
É sempre bom lembrar quando tudo começou e quem estava por perto.
Antes, a caneta era dele, mas o documento para assinar passava pelo crivo da gerentona eficiente de todas as obras.
Agora, a caneta é dela.

Mas o roubo descarado foi deixado como herança de sua gestão.
É exatamente isso o que eLLe diz. Parece um recado para a mídia comprada.

"Olha, não deixem que a mídia séria apure, senão chega aos meus fundilhos."

A quadrilha, como se vê, age por método.
Um método diferenciado de agir.

Um método LuLLa de ser. 

DO BLOG COM GENTE DECENTE

Brasileiros levam pé na bunda na Inglaterra e voltam com o rabo entre as pernas.


Um grupo de jogadores brasileiros que iriam tentar dar um 171 em cima de alguns times de futebol da Europa foram barrados no aeroporto de Londres e deportados ao Brasil.
Já não é a primeira vez que isso acontece, o brasileiro costuma viajar para a ZOROPA nas coxas, e acaba tendo dificuldades em entrar nos países. Quando não são esculachados, escorraçados e deportados como cachorros sarnentos.
É certo que todo país tem suas leis e elas devem ser cumpridas por todo aquele que viaja para alguns deles. 
Mas o que pegam e esculhambam de BRAZUCA já está virando perseguição. Toda a ZOROPA sabe que brasileiro não é lá dado ao respeito às leis e as instituições, mas é preciso que se faça um acordo decente para que os turistas brasileiros não sejam tratados dessa maneira. Nem todo brasileiro é vira latas, oras.
Muito dessa atitude tem a ver com a imigração dos espertalhões brazucas que vão para os países europeus em busca de emprego e de uma "vida melhor". Não se sujeitam a lavar pratos aqui, e quando chegam lá, aceitam qualquer negócio para trabalhar. Vivem na clandestinidade e quase sempre tentando dar um "beiço" nos governos. O brasileiro ainda não entendeu direito que a esperteza e malandragem Tupiniquim só funciona aqui, onde a maioria do povo pensa dessa forma. 
Em um país onde a sociedade funciona e as leis são respeitadas o brasileiro acaba sempre chamando atenção por conta do comportamento fora de "época" comum a quase todos nós. E isso acaba incomodando os nativos.
E com um Itamaraty que só faz merda quando se trata de diplomacia, nem adianta o povo que levou o pé na bunda reclamar. Após os casos, Battisti e Irã, não estamos com essa bola toda em matéria de respeito internacional.
Cabe aos deportados sentarem e lamberem as feridas, uma vez que o governo Inglês está cagando e andando para o que a gente acha. 
E o governo do Brasil...Bem, esse tem tanto caso de corrupção para administrar que nem sabe o que fazer nesse assunto. Tá mais perdido que barata em galinheiro.
A elevação social do povo brasileiro na base da GRANA, nem é tão festejada assim pelo mundo. Os novos turistas em sua maioria, são quase que indígenas, e em um país civilizado, isso pega mal. 
Que pena que a grana chegou antes que a educação.
E vamo que vamo que ainda veremos muitos vira latas sendo chutados pelo mundo.
DO BLOG O MASCATE

REINALDO AZEVEDO RESPONDE AO JUAN ARIAS - POR QUE O BRASiLEIRO NÃO REAGE


Por que o brasileiro não se indigna e não vai à praça protestar contra a corrupção?

Ensaio uma resposta antes de alguns dias de folga.

O “povo” não está nas ruas, meu caro Juan, porque foi privatizado pelo PT.

Note que recorro àquele expediente detestável de pôr aspas na palavra “povo” para indicar que o sentido não é bem o usual, o corriqueiro, aquele de dicionário.

Até porque este escriba não acredita no “povo” como ente de valor abstrato, que se materializa na massa na rua.
 
Eu acredito em “povos” dentro de um povo, em correntes de opinião, em militância, em grupos organizados — e pouco importa se o que os mobiliza é o Facebook, o Twitter, o megafone ou o sino de uma igreja.

Não existe movimento popular espontâneo.


Essa é uma das tolices da esquerda de matriz anarquista, que o bolchevismo e o fascismo se encarregaram de desmoralizar a seu tempo.

O “povo na rua” será sempre o “povo na rua mobilizado por alguém”. Numa anotação à margem: é isso o que me faz ver com reserva crítica — o que não quer dizer necessariamente “desagrado” — a dita “Primavera Árabe”.

Alguém convoca os “povos”.


No Brasil, as esquerdas, os petistas em particular, desde a redemocratização, têm uma espécie de monopólio da praça.

Disse Castro Alves:

“A praça é do povo como o céu é do condor”.


Disse Caetano Veloso:

“A praça é do povo como o céu é do avião” (era um otimista; acreditava na modernização do Bananão).

Disse Lula: “A praça é do povo como o povo é do PT”.

Sim, responderei ao longo do texto por que os não-petistas não vão às ruas quase nunca. Um minutinho. Seguindo.


O “povo” não está nas ruas, meu caro Juan Arias, porque o PT compra, por exemplo, o MST com o dinheiro que repassa a suas entidades não exatamente para fazer reforma agrária, mas para manter ativo o próprio aparelho político — às vezes crítico ao governo, mas sempre unido numa disputa eleitoral.

Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Haddad, ministro da Educação e candidato in pectore do Apedeuta à Prefeitura de São Paulo, estarão neste 13 de julho no 52º Congresso da UNE.

Os míticos estudantes não estão nas ruas porque empenhados em seus protestos a favor. Você tem ciência, meu caro Juan, de algum outro país do mundo em que se fazem protestos a favor do governo?

Talvez na Espanha fascista que seus pais conheceram, felizmente vencida pela democracia. Certamente na Cuba comuno-fascistóide dos irmãos Castro e na tirania síria.

E no Brasil.

Por quê?


Porque a UNE é hoje uma repartição pública alimentada com milhões de reais pelo lulo-petismo.

Foi comprada pelo governo por quase R$ 50 milhões.

Nesse período, esses patriotas, meu caro Juan, se mobilizaram, por exemplo, contra o “Provão”, depois chamado de Enade, o exame que avalia a qualidade das universidades, mas não moveram um palha contra o esbulho que significa, NA FORMA COMO EXISTE, o ProUni, um programa que já transferiu bilhões às mantenedoras privadas de ensino, sem que exista a exigência da qualidade.

Não se esqueça de que a UNE, durante o mensalão, foi uma das entidades que protestaram contra o que a canalha chamou “golpe da mídia”.

Vale dizer: a entidade saiu em defesa de Delúbio Soares, de José Dirceu, de Marcos Valério e companhia.

Um de seus ex-presidentes e então um dos líderes das manifestações que resultaram na queda de Fernando Collor é hoje senador pelo PT do Rio e defensor estridente dos malfeitos do PT.

Apontá-los, segundo o agora conservador Lidbergh Farias, é coisa de conspiração da “elites”.

Os antigos caras-pintadas têm hoje é a cara suja; os antigos caras-pintadas se converteram em verdadeiros caras-de-pau.

Centrais sindicais

O que alguns chamam “povo”, Juan, chegaram, sim, a protestar em passado nem tão distante, no governo FHC.

Lá estava, por exemplo, a sempre vigilante CUT.

Foi à rua contra o Plano Real. E o Plano Real era uma coisa boa. Foi à rua contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. E a Lei de Responsabilidade Fiscal era uma coisa boa. Foi à rua contra as privatizações. E as privatizações eram uma coisa boa.

Saiba, Juan, que o PT votou contra até o Fundef, que era um fundo que destinava mais recursos ao ensino fundamental.

E onde estão hoje a CUT e as demais centrais sindicais?


Penduradas no poder. Boa parte dos quadros dos governos Lula e Dilma vem do sindicalismo — inclusive o ministro que é âncora dupla da atual gestão: Paulo Bernardo (Comunicações), casado com Gleisi Hoffmann (Casa Civil).
O indecoroso Imposto Sindical, cobrado compulsoriamente dos trabalhadores, sejam sindicalizados ou não, alimenta as entidades sindicais e as centrais, que não são obrigadas a prestar contas dos milhões que recebem por ano.

Lula vetou o expediente legal que as obrigava a submeter esses gastos ao Tribunal de Contas da União.

Os valentes afirmaram, e o Apedeuta concordou, que isso feria a autonomia das entidades, que não se lembraram, no entanto, de ser autônomas na hora de receber dinheiro de um imposto.

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Há um pouco mais, Juan. Nas centrais, especialmente na CUT, os sindicatos dos empregados das estatais têm um peso fundamental, e eles são hoje os donos e gestores dos bilionários fundos de pensão manipulados pelo governo para encabrestar o capital privado ou se associar a ele — sempre depende do grau de rebeldia ou de “bonomia”do empresariado.


O MST, A UNE E OS SINDICATOS NÃO ESTÃO NAS RUAS CONTRA A CORRUPÇÃO, MEU CARO JUAN, PORQUE SÃO SÓCIOS MUITO BEM-REMUNERADOS DESSA CORRUPÇÃO.


E fornecem, se necessário, a mão-de-obra para o serviço sujo em favor do governo e do PT.

NÃO SE ESQUEÇA DE QUE A CÚPULA DOS ALOPRADOS PERTENCIA TODA ELA À CUT.

Não se esqueça de que Delúbio Soares, o próprio, veio da… CUT!


Isso explica tudo?

Ou: “Os Valores”

Ainda não!
Ao longo dos quase nove anos de poder petista, Juan, a sociedade brasileira ficou mais fraca, e o estado ficou mais forte; não foi ela que o tornou mais transparente; foi ele que a tornou mais opaca.

Em vez de se aperfeiçoarem os mecanismos de controle desse estado, foi esse estado que encabrestou entidades da sociedade civil, engajando-as em sua pauta.

Até a antes sempre vigilante Ordem dos Advogados do Brasil flerta freqüentemente com o mau direito — e o STF não menos — em nome do “progresso”.

O petismo fez das agências reguladoras meras repartições partidárias, destruindo-lhes o caráter.
Enfraqueceram-se enormemente os fundamentos de uma sociedade aberta, democrática, plural.

Em nome da diversidade, da igualdade e do pluralismo, busca-se liquidar o debate.

A Marcha para Jesus, citada por você, à diferença do que querem muitos, é uma das poucas expressões do país plural que existe de fato, mas que parece não existir, por exemplo, na imprensa.

À diferença do que pretendem muitos, os evangélicos são um fator de progresso do Brasil — se aceitarmos, então, que a diversidade é um valor a ser preservado.
Por que digo isso?

Olhe para a sua Espanha, Juan, tão saudavelmente dividida, vá lá, entre “progressistas” e “conservadores” — para usar duas palavras bastante genéricas —, entre aqueles mais à esquerda e aqueles mais à direita, entre os que falam em nome de uma herança socialista e mais intervencionista, e os que se pronunciam em favor do liberalismo e do individualismo.

Assim é, você há de convir, em todo o mundo democrático.
Veja que coisa, meu caro: você conhece alguma grande democracia do mundo que, à moda brasileira, só congregue partidos que falam uma linguagem de esquerda?

Pouco importa, Juan, se sabem direito o que dizem e são ou não sinceros em sua convicção.

O que é relevante é o fato de que, no fim das contas, todos convergem com uma mesma escolha: mais estado e menos indivíduo; mais controle e menos liberdade individual.

Como pode, meu caro Juan, o principal partido de oposição no Brasil pensar, no fim das contas, que o problema do PT é de gestão, não de valores?

Você consegue se lembrar, insisto, de alguma grande democracia do mundo em que a palavra “direita” virou sinônimo de palavrão?


Nem na Espanha que superou décadas de franquismo.
Imprensa

Se você não conhece democracia como a nossa, Juan, sabe que, com as exceções que confirmam a regra, também não há imprensa como a nossa no mundo democrático no que concerne aos valores ideológicos.

Vivemos sob uma quase ditadura de opinião.

Não que ela deixe de noticiar os desmandos — dois ministros do governo Dilma caíram, é bom deixar claro, porque o jornalismo fez o seu trabalho.


Mas lembre-se: nesta parte do texto, trato de valores.
Tome como exemplo o Código Florestal. Um dia você conte em seu jornal que o Brasil tem 851 milhões de hectares.

Apenas 27% são ocupados pela agricultura e pela pecuária; 0,2% estão com as cidades e com as obras de infra-estrutura.

A agricultura ocupa 59,8 milhões (7% do total); as terras indígenas, 107,6 milhões (12,6%).

Que país construiu a agropecuária mais competitiva do mundo e abrigou 200 milhões de pessoas em apenas 27,2% de seu território, incluindo aí todas as obras de infra-estrutura?

Tais números, no entanto — do IBGE, do Ibama, do Incra e da Funai — são omitidos dos leitores (e do mundo) em nome da causa!
A crítica na imprensa foi esmagada pelo engajamento; não se formam nem se alimentam valores de contestação ao statu quo — que hoje, ora veja!, é petista.

Por quê?

Porque a imprensa de viés realmente liberal é minoritária no Brasil.


Dá-se enorme visibilidade aos movimentos de esquerdistas, mas se ignoram as manifestações em favor do estado de direito e da legalidade.

Curiosamente, somos, sim, um dos países mais desiguais do mundo, que está se tornando especialista em formar líderes que lutam… contra a desigualdade.

Entendeu a ironia?


Quem vai à rua?

Ora, Juan, quem vai, então, à rua?

Os esquerdistas estão se fartando na lambança do governismo, e aqueles que não comungam de suas idéias e que lastimam a corrupção e os desmandos praticamente inexistem para a opinião pública.

Quando se manifestam, são tratados como párias.

Ou não é verdade que a imprensa trata com entusiasmo os milhões da parada gay, mas com evidente descaso a marcha dos evangélicos?

A simples movimentação de algumas lideranças de um bairro de classe média para discutir a localização de uma estação de metro é tratada por boa parte da imprensa como um movimento contra o… “povo”.

As esquerdas dos chamados movimentos sociais estão, sim, engajadas, mas em defender o governo e seus malfeitos.

Afirmam abertamente que tudo não passa de uma conspiração contra os movimentos populares. As esquerdas infiltradas na imprensa demonizam toda e qualquer reação de caráter legalista — ou que não comungue de seus valores ditos “progressistas” — como expressão não de um pensamento diferente, divergente, mas como manifestação de atraso.
Descrevi, meu caro Juan, o que vejo. Isso tem de ser necessariamente assim?

Acho que não!

A quem cabe, então, organizar a reação contra a passividade e a naturalização do escândalo, na qual se empenha hoje o PT?

Essa indagação merecerá resposta num outro texto, que este já vai longe.

Fica para depois do meu descanso.
Do seu colega brasileiro Reinaldo Azevedo.

A impressionante lista de escândalos do governo Dilma


A guerrilha da corrupção


Revista Veja

Diretor afastado do Dnit diz que petista negociava reajustes de preço e recebia "ajuda de custo" diretamente das empreiteiras
Governo


Rodrigo Rangel


Luiz Pagot ameaçou revelar no Congresso a participação do PT e de petistas no escândalo do Ministério dos Transportes, mas calou-se


(Ailton de Dreitas/Ag. O Globo)

Havia uma monumental expectativa em torno do depoimento, no Congresso, do ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antonio Pagot.

Pilar da estrutura de corrupção montada pelo Partido da República (PR) no Ministério dos Transportes, Pagot foi afastado do cargo pela presidente Dilma Rousseff e, desde então, ameaça envolver o PT e os petistas nas denúncias de irregularidades.

Se era blefe, houve quem sentisse calafrios.
De renegado, Pagot passou a ser tratado com uma deferência incomum para alguém acusado de cobrar propina e superfaturar obras públicas.

Foi recebido pelo chefe de gabinete da Presidência, ouviu elogios de ministros, senadores e lideranças políticas do governo.

Sua "demissão sumária", anunciada pelo Palácio do Planalto, foi substituída temporariamente por "férias".

No Congresso, Pagot falou como "diretor", alegou desconhecer qualquer irregularidade e disse que as decisões no Dnit eram colegiadas, ou seja, precisavam ser aprovadas por todos os diretores.

Portanto, se houve algo errado, o que ele desconhece, a responsabilidade seria coletiva.


Sobre o PT e os petistas?


Nenhuma palavra direta, ao menos por enquanto.

Mas a ameaça continua - é real e gravíssima.


O alvo de Pagot e do Partido da República é o petista Hideraldo Caron, diretor de infraestrutura do Dnit.

Em conversas com correligionários antes de seu depoimento ao Congresso, Pagot revelou que Caron não só sabia como se empenhava pessoalmente para viabilizar alguns "estranhos reajustes" de preço de obras.

Citou especificamente a duplicação da BR-101, no trecho entre o balneário catarinense de Palhoça e a cidade gaúcha de Osório.

Foi Caron, segundo ele, quem sustentou no colegiado do Dnit a necessidade de assinar contratos aditivos com as empreiteiras encarregadas da obra, que teve seu preço "inflado" em nada menos que 73% do valor original do contrato.

O reajuste foi tão espantoso que chamou a atenção de Dilma Rousseff.

Na famosa reunião com a cúpula do Ministério dos Transportes, em 24 de junho, no Palácio do Planalto, a presidente pediu explicações sobre o custo da rodovia, ocasião em que afirmou que o ministério estava "descontrolado", seus dirigentes eram "inadministráveis" e que os valores das obras, entre elas as da BR-101, deveriam ser revistos.

A lei estabelece que os aditivos não podem ultrapassar 25% do valor original do contrato. Portanto, o reajuste teria sido ilegal.

E o responsável pela ilegalidade, segundo Pagot, foi Hideraldo Caron, que desconsiderou as advertências jurídicas apresentadas a ele na ocasião.


Os aditivos da BR-101 chegaram a ser censurados pela área do Tribunal de Contas da União, mas o processo acabou arquivado.

Nos recados que enviou para tentar convencer a presidente a mantê-lo no cargo, Pagot fez insinuações ainda mais graves contra o colega petista.

Segundo ele, todas as obras rodoviárias no sul do país são de responsabilidade de Hideraldo Caron.

O que isso quer dizer?




"Ele que defende no colegiado os reajustes, que negocia com as empreiteiras, que discute projetos, que define custos", explicou Pagot.

Caron receberia até uma "ajuda de custo" dessas mesmas empreiteiras - coisa pequena, para complementar o salário, que é muito baixo.

"O Pagot é um animal enjaulado e com sede", advertia o líder do PR no Senado, Magno Malta.

As ameaças mobilizaram o governo.

O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, foi incumbido de demover Pagot de qualquer ideia extremista.

Também vítima de insinuações maldosas por parte dos republicanos, o ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, passou a defender a permanência de Pagot até que as denúncias de superfaturamento e cobrança de propina fossem devidamente esclarecidas.

Apesar da determinação da presidente Dilma de afastar imediatamente toda a cúpula do ministério, Pagot era o único dos envolvidos no escândalo que continuava formalmente vinculado ao governo.

Por fim, o diretor do Dnit, de férias, recebeu a garantia de que não haveria investigações pontuais contra ele.

Satisfeito com as conquistas, Pagot, a fera enjaulada, apareceu no Congresso manso feito um gato.

O diretor afastado do Dnit negou as acusações de cobrança de propina e cuidou para que as ameaças de antes ficassem restritas a mensagens cifradas.

Num discurso repleto de eufemismos, em que superfaturamento de obras virou "mudança de escopo", ele fez questão de repetir que as decisões tomadas no Dnit eram sempre colegiadas.

Foi uma forma de deixar nas entrelinhas o que vinha ameaçando falar.

Indagado sobre o papel de Hideraldo Caron, Pagot foi lacônico: "Ele é o responsável por 90% das obras". Nada mais. "Nada disso procede. Duvido que o Pagot tenha feito essas insinuações", afirmou Caron.

Na semana passada, o novo ministro dos Transportes, Paulo Passos, afastou José Henrique Sadok, diretor executivo do Dnit, depois de uma reportagem mostrando que a esposa dele tinha contratos milionários no órgão.

O Palácio do Planalto informou que Pagot será mandado para casa assim que retornar das férias.

Será o sexto homem da cúpula dos Transportes a perder o cargo desde que VEJA revelou, há duas semanas, o esquema de recolhimento de propina montado pelo PR no ministério.

O petista Hideraldo Caron ainda vai ter de explicar muito para não ser o sétimo.

16.07.2011
DO BLOG RESISTENCIA DEMOCRATICA

Pargot pega o gaúcho Hideraldo Caron. Governo do PT se esvai em mar de lama.


A revista Veja que já circula em São Paulo resolveu detonar com o diretror de Infraestrutura do Dnit, Hideraldo Caron, líder proeminente do PT do RS, agora envolvido diretamente nas lambanças e roubalheiras que expõem as vísceras do ministério dos Transportes.

. Quem contou tudo para Veja foi o diretor do Dnit, José Pargot, ameaçado de demissão por Dilma Roussef, que até agora não consumou a ameaça, chantageada diretamente pelo próprio Pargot, pelo seu chefe, o senador Blairo Maggi e pelo próprio PR.
. A revista não diz que falou diretamente com o diretor do Dnit, mas isto transparece claro na reportagem. Ele diz que Caron reajustou as obras de duplicação da RBS em 75%, através de aditivos, quando o máximo que a lei permite é 25%. O que contouj José Pargot:
- O reajuste foi tão espantoso que chamou a atenção de Dilma Rousseff. Na famosa reunião com a cúpula do Ministério dos Transportes, em 24 de junho, no Palácio do Planalto, a presidente pediu explicações sobre o custo da rodovia, ocasião em que afirmou que o ministério estava "descontrolado", seus dirigentes eram "inadministráveis" e que os valores das obras, entre elas as da BR-101, deveriam ser revistos..
. Pagot fez insinuações ainda mais graves contra o colega petista. Segundo ele, todas as obras rodoviárias no sul do país são de responsabilidade de Hideraldo Caron. O que isso quer dizer? "Ele que defende no colegiado os reajustes, que negocia com as empreiteiras, que discute projetos, que define custos", explicou Pagot. Caron receberia até uma "ajuda de custo" dessas mesmas empreiteiras - coisa pequena, para complementar o salário, que é muito baixo. "O Pagot é um animal enjaulado e com sede", advertia o líder do PR no Senado, Magno Malta.
- O PT do RS não defende Hideraldo Caron, embora ele seja um dos seus líderes (ele fez parte do governo Olívio Dutra e foi condenado em transito julgado pelo TCE). O diretor do Dnit é aliado íntimo do PT gaúcho, mas é com o deputado Paulo Pimenta que mais se relaciona politicamente. No Estado, o Dnit, as empreiteiras e as consultoras nada fazem sem ouvir Pimenta. O Ministério Público Federal e a Polícia Federal, até agora não entraram em campo para rastrear as denúncias de Veja e dos jornais Folha, Estadão e Correio Brasiliense, os únicos que estão atrás das patifarias.
DO B. POLIBIO BRAGA

CLIQUE AQUI para ler todo o texto da reportagem.