domingo, 22 de maio de 2011

CONDENADA PELO MENSALÃO - REVISTA VEJA



CONDENADA PELO MENSALÃO
REVISTA VEJA

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ARTIGO: O caseiro e o ministro

Por Nilson Borges Filho (*)
Francenildo dos Santos é um retirante do nordeste brasileiro. Pobre e sem estudo, veio para Brasília em busca de alguma oportunidade profissional. Sem muitas opções aceitou o emprego de caseiro de uma mansão na capital Federal, que servia de cafofo para a realização  de obscenidades com o dinheiro público e com os vícios da carne. 
O excelente perfil traçado pela revista Piauí tornava público o patrimônio de Francenildo:  , cinco cuecas, três pares de meia, dois  pares de tênis, um sapato, quatro bermudas, três calças jeans, cinco camisetas e três camisas. Esse era todo o patrimônio de Francenildo que, com mais 370 reais de salário, levava uma vida dura, porém decente ao lado da mulher.  
Um dia comum, no ano de 2006, um senhor com ar bonachão, barba rala, figura do alto escalão da República, que tinha o poder de acalmar o mercado e tranquilizar o patronato brasileiro, com ótimo poder aquisitivo e com um patrimônio político que poderia fazê-lo sucessor do presidente Lula, foi desmascarado, publicamente, por um “ilustre” desconhecido, um simples e franzino nordestino. 
Antônio Palocci tem diversos ternos bem-cortados, inúmeras gravatas de grifes famosas, camisas sociais em escala, sapatos comprados no exterior e muitos agasalhos. Palocci também incorporou, recentemente,  ao seu patrimônio um apartamento de 6,6 milhões de reais e uma sala de 800 mil, na cidade de São Paulo. 
Soube-se depois, pela fala do caseiro, que Antônio Palocci, o poderoso ministro da Fazenda do governo petista, que respondia a processos por malfeitorias praticadas na prefeitura de Ribeirão Preto era frequentador assíduo da tal mansão, onde rolavam festinhas privadas como moças de fino trato e repartia-se o butim, resultado das negociatas com o erário público. 
Naquela oportunidade descobriu-se um depósito de trinta mil reais na conta do caseiro, na Caixa Econômica Federal. Palocci e sua turma quebraram, de forma criminosa,  o sigilo bancário de Francenildo e plantaram matéria na revista Época, onde o acusavam de receber dinheiro da oposição para, em troca, denegrir a imagem do ministro. Não deu certo, o caseiro conseguiu provar que a quantia tinha sido depositada por seu pai biológico, um empresário do nordeste. 
Já Palocci não consegue provar a origem dos 20 milhões que sua empresa arrecadou em “consultorias”. Quando Época publicou a matéria acusando o caseiro de receber dinheiro da oposição, desconfiava-se que o autor do vazamento do depósito tinha sido o jornalista Marcelo Neto, assessor de Palocci no ministério da Fazenda. Injustiça, que somente agora foi esclarecida pelo jornalista Paulo Nogueira. Segundo o ex-diretor das organizações Globo,  foi o próprio Palocci que levou, pessoalmente, à família Marinho o extrato da conta de Francenildo. 
Palocci não só agiu criminosamente quando mandou quebrar o sigilo bancário do caseiro, como levou a erro os editores de Época e a família Marinho, principal acionista do grupo Globo. O atual ministro da Casa Civil da presidente Dilma Rousseff, quando deputado, não deixou por menos: azeitou com verba do orçamento da União uma instituição dirigida por sua cunhada. 
Dilma que se refaz de uma grave pneumonia nos dois pulmões, curada com medicação introduzida através de cateter, está num constrangimento só, pois a desenvoltura do auxiliar em arrecadar fundos para a campanha presidencial está se aproximando do seu próprio enriquecimento. 
Um prócere petista com quem almocei recentemente afirmou, sem pedir sigilo, que a permanência de Palocci no ministério de Dilma interessa mais ao mercado do que ao próprio PT. O ex-ministro de Lula, jornalista Franklin Martins, conhecido pelo jogo duro como trata a mídia, saiu a campo para visitar algumas redações. O bruto está fazendo aquilo que mais gosta:  enquadrar os meios de comunicação em troca de verbas publicitárias.
 (*) Nilson Borges Filho é professor, Doutor em Direito e articulista colaborador deste blog.

Onde está a gerentona?

Uma coisa LuLLa tinha de diferente da dona Mintira Grhandi:
Não tinha nem vergonha e nem escrúpulos de vir à público defender seus bandidos de estimação.
Mas dona Mintira, permanece muda. Ela e sua leve e longa pneumonia leve.
Nada.
Nenhuma reticência.

Alguns repórteres, viajando de primeira classe na maionese, revelam que dona Mintira fez isso e aquilo com o Fradeco Safado, e agora comprovadamente vendido, diante de incrédulos telespectadores que talvez nunca tenham existido.
Ela fala através de seus ghost writers da imprensa.
E estas notícias sempre vem carregados do tal de "off" para manter a integridade da tal fonte que morre de medo de ser defenestrada.

Dona Mintira é um exemplo de omissão bem sucedida.
Vejam o caso de Palocci.
Meus botões denunciaram: Palocci, diz-se, foi devidamente comprado por 20. Gastou perto de 7. Sobrem quase 13 ( eita número da sorte esse! ) e estes, onde foram parar?
Dona Mintira e tão pouco a quadrilha que lhe sustenta, não querem nem saber desta "mais uma" infeliz coincidência, que só acontece com integrantes da quadrilha.

Palocci vai, aos poucos, se transformando no mestre cuca do planalto e esse guizado será servido em bandeija de prata para a Rainha da Obscuridade.
Palocci, como dito nas entrelinhas de sua nota, se vendeu e ele, por ter mais informações, deve ter cobrado mais que os miseráveis 6% de Erenice.
20 milhões com toda a influência e segredos de Palocci é uma merreca. Tem muito mais que isso e tem muito mais que simples vende e compra, como querem insinuar alguns.

Palocci, o sanitarista, deve conhecer como ninguém os esgotos da república petista e, principalmente, os esgotos fétidos dos governo LuLLa e de dona Mintira.

Só estou rezando para que alguém coloque o ventilador, na última velocidade, na boca desta privada chamada PT.
 
DO COM GENTE DECENTE

Brasil, um país sem vergonha da corrupção

Cultura política brasileira dispensa de explicações autoridades como Palocci

Carolina Freitas
Palocci afirmou que as decisões já foram tomadas pela presidente Dilma e comunicadas à Casa Civil Tranquilidade: Presidência blindou o ministro Antonio Palocci (Sergio Dutti/Agência Estado)
"O Rei Tiago I, da Inglaterra, dizia que só respondia a Deus. Nossos políticos são piores: não respondem nem a Deus”, Roberto Romano
Flagrante desonestidade. Assim o juiz da corte criminal de Londres justificou na última sexta-feira a condenação do ex-parlamentar britânico Elliot Morley a um ano e quatro meses de prisão. Morley admitiu ter usado o auxílio-moradia para embolsar 30.000 libras de hipotecas já quitadas. Foi um dos 170 parlamentares acusados em 2009 de usar a verba de forma irregular. O escândalo provocou a renúncia do presidente da Câmara dos Comuns, Michael Martin, que assumiu ter falhado na tarefa de zelar pela ética no Parlamento.
 
No mesmo ano, no Brasil, outra flagrante desonestidade vinha à tona sem mobilizar a Justiça, motivar renúncias ou provocar punições. Mais de 200 parlamentares fizeram turismo com cotas de passagens aéreas exclusivas para viagens de trabalho. Fretaram jatinhos e bancaram o transporte de parentes, amigos e cabos eleitorais. Uma farra. Pressionados, alguns devolveram o valor das passagens, sem se desculpar. Foi como se tudo não passasse de um engano.
 
A comparação escancara: os políticos brasileiros ignoram a importância da transparência. “O Brasil herdou de Portugal a ética distorcida do autoritarismo, instaurado com a chegada da família real no século XIX”, afirma o filósofo Roberto Romano, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Os políticos brasileiros acham um insulto exigir deles explicações.” 
 
É o caso de Antonio Palocci, ministro-chefe da Casa Civil, que agora se recusa a dizer como multiplicou, em quatro anos, seu patrimônio por vinte. Ao contrário dos liberais franceses e ingleses, os monarcas portugueses nos ensinaram a exercer o poder como um privilégio. “No liberalismo tem de ser possível explicar cada ato do governo. É o princípio de accountability”, diz Romano. “Não há divisão entre o governante e o governado. O privilégio de cargo não é admitido.”
 
Enquanto isso a estrutura do estado brasileiro garante privilégios aos detentores do poder. O maior exemplo é o foro privilegiado para integrantes do Executivo e do Legislativo. “Não importa se é de direita ou de esquerda. Todos seguem a mesma ética autoritária quando chegar ao poder”, afirma Romano. “Ética é um conjunto de atitudes automáticas e inconscientes. A pessoa age sem consciência de que está fazendo errado. Não pode se dar ao luxo de pensar ou sentir culpa.” Para mudar uma classe política de ética torta só um choque de realidade. E olhe lá. “O Rei Tiago I, da Inglaterra, dizia que só respondia a Deus. Nossos políticos são piores: não respondem nem a Deus”, diz Romano.  
 
Foro íntimo – A falta de compromisso com a transparência fica evidente quando se analisa casos em que a vida pessoal de homens públicos está em jogo. Em 2009 o governador da Carolina do Sul, no Estados Unidos, Mark Sanford, sumiu por uma semana. Reapareceu e convocou uma coletiva de imprensa. Ninguém suspeitava do motivo. Queria pedir perdão à família e à população por ter passado a temporada com uma amante argentina, com quem mantinha um caso há dez anos.
 
No Brasil, foi necessária muita pressão da oposição e da imprensa para que o então presidente do Senado, Renan Calheiros, assumisse ter uma filha fora do casamento, fruto do relacionamento com a jornalista Monica Veloso. E, nesse caso, havia um componente indubitavelmente público: evidências de que um lobista pagava, em nome do senador, pensão à Monica. Renan renunciou à presidência da Casa. Escapou, no entanto, da cassação e, em 2010, foi reeleito.
 
Segundo filósofo Roberto Romano, a opinião dos eleitores não causa preocupação aos corruptos. A prioridade é convencer os colegas políticos a continuar lhe dando base de sustentação. Foi o que a Presidência fez quando veio a público o enriquecimento de Palocci. Dilma Rousseff reuniu seus melhores estrategistas para blindar o ministro e muniu os petistas de argumentos de defesa. A presidente mostrou que, a exemplo de seu antecessor, levará a situação até o limite do suportável. Como se nada tivesse acontecido.
REVISTA VEJA

Palocci deu verba para projeto de cunhada. E cunhada é parente!

Na Folha:
Quando ocupava uma cadeira na Câmara dos Deputados, o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, destinou verbas do Orçamento da União a uma entidade que tem como vice-presidente uma cunhada. A Lei de Diretrizes Orçamentárias veda a destinação de recursos a entidades privadas dirigidas por parentes de agentes políticos dos três Poderes. Em 2008, Palocci apresentou emenda ao Orçamento no valor de R$ 250 mil, indicando como beneficiária a Fundação Feira do Livro de Ribeirão Preto. A entidade tinha à época como vice-presidente Heliana da Silva Palocci, que continua até hoje no cargo. Ela é mulher de um irmão de Palocci.
O chefe da Consultoria de Orçamento da Câmara, Wagner Figueiredo, confirma que cunhado é parente aos olhos do novo Código Civil. Segundo ele, a apresentação e a liberação da emenda contrariam as regras da lei que definiu as principais diretrizes do Orçamento de 2009. Figueiredo afirmou, no entanto, que é “muito difícil” identificar as entidades dirigidas por parentes de congressistas. Além disso, a legislação não prevê nenhuma punição para quem desrespeita a regra. No ano em que Palocci apresentou a emenda, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara aprovou projeto que incluiu na Lei de Responsabilidade Fiscal a proibição de transferir verbas públicas para entidades geridas por parentes de senadores, deputados federais e estaduais e vereadores. Essa proposta, no entanto, permanece parada no Congresso, sem votação.
CONVÊNIO
A emenda de Palocci foi paga integralmente pelo Ministério do Turismo em 2009, que firmou convênio com a entidade para promover uma das edições da Feira do Livro de Ribeirão, cidade onde o ministro começou a carreira. Aqui
Por Reinaldo Azevedo

Os maconheiros têm de aprender a tragar a democracia — ou vão respirar o gás lacrimogêneo do estado de direito. É simples!

Escrevi ontem um texto dando os parabéns à PM de São Paulo e ao governador Geraldo Alckmin por demonstrarem que a Constituição ainda vale em São Paulo. O post gerou um sururu dos diabos. Os maconheiros que faziam uma marcha que tinha sido proibida pela Justiça tentaram bloquear a avenida Paulista. Trata-se do cerceamento da liberdade de ir e vir. Como resistiam à Justiça, um dos Poderes da República democrática, e à Polícia, que é a democracia de farda, uma das forças que detêm o monopólio do uso legal da força, foi preciso usar bombas de gás lacrimogêneo. Um bom uso!
Escrevi ontem à noite um texto com algumas ironias, sim, a respeito. Reitero: “A bomba de gás, quando maconheiros ou quaisquer outros resolvem cassar um direito constitucional da população, vale por um verdadeiro poema da democracia”. Fui ainda mais lírico: “A bomba de gás é o lança-perfume do estado democrático quando a tropa de choque da maconha decide afrontá-lo.” O texto gerou uma gritaria danada, especialmente nas tais redes sociais. No Twitter, o mato pegou fogo! A turma do fumacê, como se nota, é organizada e se julga acima da lei.
Lamento, hein!? Sou legalista. A Justiça havia proibido a tal marcha, e eu respeito as instâncias da democracia e creio que elas devam ser respeitadas. Não que eu evite o debate. Ao contrário: critiquei aqui severamente recente decisão do Supremo Tribunal Federal que, acredito, viola a Constituição. Mas ela tem de ser seguida. Debater é uma coisa; desrespeitar, outra.
A Lei Antidrogas no Brasil é um primor de contradições. Na prática, o consumidor já é protegido por ela, mas não o tráfico e a apologia do consumo — e isso vale também para a maconha. Um grupo de 17 organizadores da manifestação havia obtido um habeas corpus preventivo, concedido pelo juiz Davi Capelatto. Em seu despacho, o meritíssimo citou até FHC, que defende a revisão da lei antidrogas. Afirmou que o ato planejado estava no terreno da liberdade de expressão, mas deixou claro que não estava autorizado o consumo e a apologia das drogas.
Muito bem: se aquela turma foi buscar uma decisão judicial, queria o amparo da lei, que poderia concordar ou não com o evento. O juiz concedeu a liminar, mas o Ministério Público recorreu, e a marcha foi proibida. Ora, não se pode seguir a determinação legal apenas quando ela autoriza a gente a fazer o que quer. Proibida a marcha, os organizadores, hipocritamente, a mantiveram, chamando-a, no entanto, de manifestação em favor da liberdade de expressão. Era mesmo? Um dos refrãos da turma era este: “Ei, polícia, maconha é uma delícia”. Cartazes faziam a apologia aberta da maconha. Mesmo que a decisão do juiz Capelatto ainda estivesse valendo — já não valia mais —, o ato já era aberta e claramente ilegal, e caberia à Polícia intervir.
Pois é… Os maconheiros vão ter de aprender a seguir a lei. Se resistem, a tanto têm de ser forçados. A PM ainda tentou manter o protesto no vão do Masp, mas a turma queria a rua. O maconheiro é, antes de tudo, um chato. Ele costuma se julgar iluminado por uma fora superior e acredita que precisa propagar isso ao mundo. É só efeito do THC, mas ele pensa ser inspiração divina. A prisão de um deles, por desacato, deu origem à bagunça, e a rua foi tomada, numa nova afronta à ordem legal. Então a democracia de farda os demoveu com a manifestação química da vontade do povo: o gás lacrimogêneo.
Qual é? Agora, no Brasil, a canalha vai tomar na marra o que acha que lhe pertence, fazer na marra o que acha que tem direito, impor na marra a terceiros aquilo que supõe ser o certo? Por que a Polícia deveria reprimir outras ilegalidades, mas não essa? Faço questão de destacar: se a avenida não tivesse sido ocupada e se alguns “malucos”, creio que já no curso de uma viagem, não tivessem decidido afrontar a PM, não teria havido conflito nenhum — a polícia teria, vejam só, sido tolerante com a… ilegalidade. Mas gente que  vai a um ato como esse gosta é de confronto. E não vejo por que deva passar vontade.
Agora o juiz Capelatto
Hoje em dia, é praticamente impossível alegar certas ignorâncias. Se o doutor tivesse feito uma simples pesquisa no Google para saber a quem concedia liminar, teria verificado que, entre os solicitantes, há notórios defensores da maconha (não da liberdade de expressão), que organizam, inclusive, páginas na Internet que fazem a apologia da droga. São essas páginas que organizam as manifestações. Assim, tentar uma distinção entre a “apologia do uso da droga” e a “liberdade de expressão” é só um mimo retórico.
Os valentes querem debater? Ora, façam-no, sei lá, no complexo PUCUSP; organizem seminários, palestras, colóquios… Mobilizem o Congresso se for o caso. Mas aí não tem graça, certo? Que sentido faz um bando de maconheiro ficar defendendo a maconha para um bando de maconheiros? É preciso ganhar as ruas, as praças, interferir no cotidiano de pessoas que não estão interessadas na sua causa, atrapalhar a vida dos outros, violar as regras da convivência coletiva.
Vivemos numa democracia — e isso não quer dizer que tudo seja permitido. Aliás, o regime democrático é justamente aquele em que nem tudo é permitido; esse é o estado da natureza, que a ordem democrática repudia. Há certamente pessoas que consideram injusta a perseguição à pedofilia — e não estou comparando os crimes, que têm, claro!, graus de gravidade. Uma agressão não é igual a um homicídio. Mas a lei coíbe a agressão e o homicídio — apenando distintamente os transgressores.
Eu acho injusto pagar determinados impostos, protesto contra eles. Todos podemos — e, na minha opinião, devemos — lutar por uma carga tributária menor, mas irá para a cadeia, e por um bom motivo, quem sair por aí, em nome da liberdade de expressão, ensinando e incitando a sonegação.
Não! Eu não estava de cabeça quente — como sugeriu um leitor — quando escrevi aquele texto ontem. Ao contrário: estava calmíssimo, como estou agora. Faço até uma metáfora nova: os maconheiros terão de aprender a tragar a democracia e a viajar nesse papo.
PS - É inútil protestar e tentar me satanizar na rede. Continuarei a chamar os que fumam maconha de “maconheiros”. Qual é o busílis? Essa gente curte o mato, mas tem preconceito contra a palavra?
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

PESQUISA DA UNICAMP/UFBA FAZ APOLOGIA DO 'ESTADO-BABÁ' E AFIRMA QUE EMPREGOS NO BRASIL SÃO MELHORES QUE NOS ESTADOS UNIDOS


O Brasil é muito melhor do que os Estados Unidos. A afirmativa é um tanto exótica, para não dizer mentirosa, mas é o que sugere uma pesquisa realizada em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal da Bahia (Ufba). Sem qualquer pejo afirma esse estudo que os assalariados (no Brasil) têm mais proteção social e os empregos gerados têm sido de melhor qualidade do que nos Estados Unidos. É a apologia do estado-babá em sua forma mais despudorada. Vamos em frente:
Claro, a pesquissa abrange a última década, coincidentemente com o período de ascensão do PT ao poder, coisa similar ao furor pesquiseiro do Ipea e do IBGE. O título desse estudo já diz tudo: "Os sentidos das precariedades em dois mercados nacionais de trabalho: Brasil e Estados Unidos". Repararam para "os sentidos da precariedade"? Pois é, trata-se de eufemismo da sociologia de botequim, ou seja "precariedade" é a palavra de ordem dos sindicaleiros profissionais e que constantemente é utilizada para combater a democracia e a economia de mercado em favor do gigantismo estatal que gera monstrengos como a Petrobas. Provavelmente os autores desse "estudo" baseiam-se nos salários pagos à casta da CUT-PT que forma a diretoria da Petrobras e que giram em torno de R$ 60 mil por mês!
É de causar espanto que dois professores universitários que assinam essa pesquisa utilizem o eufemismo emprego "formal" admitindo intrinsecamente o "informal". Ora, a dita "informalidade'' é ILEGALIDADE! Trata-se de um mentira constantemente repetida pela idiotia botocuda. Há a atividade econômica legal e ilegal e fim de papo. "Informalidade" é jeitinho brasileiro, pura jabuticaba.
Aqui cabe uma digressão necessária. Essa história de "precariedade" é outra bobagem histriônica e foi um termo cunhado pelos esquerdistas da academia nos idos da década dos anos 90 do século passado, quando o modo de produção em todas as atividades passou por aquilo que foi denominado "reconversão" do processo produtivo face ao impacto das novas tecnologias, da globalização da economia e de outras mudanças que marcaram aquele período de forma evidentemente salutar.
A verdade é que alternativas como terceirização de serviços e, sobretudo, uma maior exigência de qualificação profissional e automatização em larga escala tiveram, é verdade, um impacto momentâneo que representou de alguma forma uma nova revolução industrial. E lá se vão 20 anos! Uma análise despida de ideologia esquerdista mostrará que aquelas mudanças contra as quais praguejavam os dinossauros da academia só melhoraram a vida das pessoas e ampliaram de forma extraordinária o mercado de trabalho enquanto turbinaram a producão em todos os níveis.
E não foram apenas os países de alto capitalismo que se beneficiaram disso tudo, mas sobretudo a periferia. Tanto é que vários países periféricos saíram do atoleiro. A China e o maior exemplo. Vivia no século XX como no tempo do boi e do arado. Com a globalização e as possibilidades abertas com as novas tecnologias, passou por um processo de modernização logo após ter admitido que o modo de produção estatal era uma porcaria. Abriu o mercado às grandes empresas multinacionais e mudou tudo!, embora continue sonegando a liberdade política já que a canalha comunista adonou-se do Estado chinês. E eles só continuam no comando porque abriram a economia e salvaram parte do povo da fome. Mais adiante o benéfico efeito capitalístico se encarregará de devolver a liberdade política ao povo chinês.
Portanto, não existe "sentidos de precariedade" no mundo do trabalho. Existe sim malandragem, discursos de palanque, mentiras que são utilizadas para manter no poder camarilhas com a do PT em deletério contubérnio com capitalistas de araque, na verdade patrimonialistas.
Se o Brasil tem algum ganho de desenvolvimento este decorre justamente do fato de que as empresas mais sérias introduziram novas ferramentas de gestão, promoveram a atualização tecnológica com otimização da produção, a dispensa de mão-de-obra despreparada e ociosa, ou seja, verificou-se a adoção do modelo que continua sendo satanizado pelos dinossauros da academia e dos sindicatos dominados pelo PT.
Esse estudo que está publicando no site do jornal O Estado de S. Paulo de forma acrítica e como verdade absoluta é um dos exemplos de como a grande mídia brasileira está aparelhada pela militância do PT. A pesquisa ao tentar fazer crer que os trabalhadores brasileiros estão em melhor situação que os americanos é tragicamente mentirosa, contrariando todas as evidências. A principal delas é que os Estados Unidos continuam sendo o eldorado dos imigrantes. Todos querem ir para os Estados Unidos. Centenas de milhares de trabalhadores correm risco de vida para tentar entrar clandestinamente no território americano, nem que for para lavar a privada do Obama. Este é o fato, o resto é irresponsável delírio acadêmico esquerdista e politicamente correto.
Na verdade o objetivo dessa papagaida com pretensão científica é defender a estatização da economia, ou seja, o modo de produção socialista, já que lá pelas tantas afirma de forma categórica uma absoluta mentira: "os resultados contestam teses que relacionam melhorias na remuneração média e na proteção social dos assalariados com menos regulação nos contratos de trabalho."
Os autores dessa nefasta coleção de sandices continuam acreditando que existe almoço grátis. De fato, O Brasil é ainda um dos países em que há almoço grátis, mas apenas para determinados extratos da população. Que o diga o Antônio Palocci e seus sequazes.
DO BLOG POLIBIO BRAGA

Artigo - Quando o silêncio (de Palocci) é intolerável


Neste artigo a seguir, o professor Oscar Vilhena Vieira escfreve que é constrangedor o silêncio do ministro Antonio Palocci em relação às atividades da sua empresa de consultoria Projeto. A Projeto nasceu para acobertar advocacia administrativa, tráfico de influência e lobby, como fica cada vez mais claro. O que ainda não se sabe é se os R$ 20 milhões que Palocci faturou no ano passado quando ainda era um dos 3 Porquinhos da candidata Dilma Roussef, foram todos para sua conta ou também para a conta da campanha.

. Neste final de semana, o editor leu Veja, Estadão, Folha, Época, IstoÉ e Zero Hora, constatando que a mídia começou a botar panos quentes no noticiário, o que vem fazendo os principais líderes da oposição, Serra e Aécio á frente, desde a semana passada.

. Sem a oposição e sem a mídia ao seu lado, o que poderá fazer a sociedade para dar um basta aos escandalosos e sucessivos espetáculos de corrupção protagonizados pelo ministro da Casa Civil de Dilma Roussef ? Leia esta sugestão do dr. Vieira e entenda se o que ele propõe é viável:

- Resta agora pressionar para que a Presidência, o procurador Geral, o Congresso e a própria Polícia Federal, não tomem tão obsequiosamente o loquaz silêncio do ministro e cumpram o seu dever de apurar.

- O editor não acredita em nada do que está proposto acima. A sociedade só terá saída quando montar acampamento na Praça dos Tres Poderes e transformá-la numa Praça Tarhir do Cairo, porque as atuais lideranças políticas e as atuais instituições parecem definitivamente bichadas no Brasil.

CLIQUE AQUI para ler a análise do professor Oscar Vilhena Vieira, DEstadão, página J3 do Estadão.
DO BLOG POLIBIO BRAGA

Ponha-se no seu lugar, Presidente Dilma Rousseff.



De repente, em pleno domingo de maio, o Brasil abre os jornais e lá está que o suposto Palocci fora-da-lei é vítima de um Brasil fora-da-lei. Isto é um absurdo. Existem leis de sobra para condenar Palocci a anos de cadeia, se ele for considerado culpado de enriquecimento ilícito, advocacia administrativa ou tráfico de influência. E, acima das leis, ainda existe a autoridade da Presidente da República, que não pode se transformar em cúmplice e tem que ser a primeira a exigir que o seu principal ministro dê todas as explicações ao país, custe o que custar para o seu governo.

Da Folha: 
Estão parados há mais de um ano no Congresso projetos que o próprio governo federal apresentou para impor penas severas a funcionários públicos com evolução patrimonial suspeita e empresas envolvidas em corrupção. Um dos projetos transforma em crime o enriquecimento ilícito de funcionários públicos. Foi preparado pelo ex-chefe da CGU (Controladoria-Geral da União) Waldir Pires e enviado ao Congresso pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2005. A Lei de Improbidade Administrativa, única que trata do tema atualmente, define o enriquecimento ilícito como a obtenção de vantagem patrimonial indevida em razão do cargo, mandato ou função pública. A lei prevê sanções como a demissão e a suspensão de direitos políticos.

Do Estadão: 
Segundo o ministro Jorge Hage, da Controladoria Geral da União (CGU), o Congresso não dá “nenhum sinal de disposição” de votar três projetos relacionados ao tema: tornar crime o  enriquecimento ilícito de agentes públicos, definir situações em que há conflito de interesses públicos e privados e ampliar a punição a servidores envolvidos em irregularidades. As três propostas, apresentadas em 2005, 2006 e 2009, respectivamente, estão entre as centenas de projetos à espera de votação na Câmara. Se isso ocorrer um dia,e se forem aprovados,esses textos ainda entrarão na fila de propostas a serem analisadas pelo Senado.

De O Globo: 
O caso Palocci reacende a discussão sobre a legalização do lobby nos três poderes, em especial no Congresso, onde é permitido a deputados e senadores atuarem como consultores, como foi o caso do atual ministro da Casa Civil no seu último período no Parlamento, entre 2007 e 2010. Entre os políticos e especialistas não há quem diga ser contra regulamentar a ação do lobista, mas interesses variados impedem o avanço de propostas discutidas há pelo menos 20 anos no Congresso.

Não é por falta de leis que ocorreu o escândalo do enriquecimento súbito e subterrâneo do mais importante ministro do governo Dilma, Antônio Palocci Filho, um petista com uma enorme ficha ligada a casos de corrupção, que já foi demitido uma vez por envolver-se em ilegalidades. Se ocorreu crime é porque Palocci entendeu que estava acima delas, pelo seu amplo relacionamento com o poder constituído. Se houve crime, ele só não está sendo investigado pela conivência, proteção e até mesmo cumplicidade da Presidente da República, Dilma Rousseff, que está movendo toda a máquina pública para proteger um suspeito de enriquecimento ilícito, que recusa-se a dizer como ganhou R$ 10 milhões em dois meses e R$ 20 milhões em um ano, agindo sozinho, como "consultor independente". 

É estarrecedor que a Presidente da República aceite que este homem da sua confiança receba tal quantia depois da sua eleição, em pleno período em que foi indicado como o mais importante ministro do novo governo. É impressionante que a Presidente da Reopública não veja nada de sspeito no fato de que Palocci amealhou os seus milhões justamente dois meses antes da sua posse, durante o governo de transição.  Se tivesse um mínimo de respeito aos cidadãos honestos e decentes deste país, a Presidente da República determinaria que ele apresentasse as devidas justificativas, sob pena de demissão e abertura de processo administrativo e criminal. E não aceitaria que um Procurador Geral da República, em vez de pensar na sua reeleição e declarar que não vê nada de anormal no enriquecimento de Palocci. Solicitaria a ele, publicamente, que  exercesse o seu poder autônomo e as suas funções de fiscalização da aplicação das leis, de defesa do patrimônio público e de zelo pelo efetivo respeito dos poderes públicos aos direitos assegurados na Constituição. 

Palocci tem direito a toda a defesa do mundo e só pode ser considerado um criminoso após ser provada a sua culpa. Por outro lado, Palocci tem o dever, como homem público, de abrir a contabilidade da sua empresa, de comparecer ao Congresso, de explicar que tipo de serviço prestou para virar milionário da noite para o dia, ao ponto de ostentar a compra de um apartamento de 500 m2, por R$ 6,6 milhões, quando milhões de brasileiros não tem como comprar uma casinha de 25m2, por R$ 50 mil. O Brasil não precisa de mais leis. O Brasil precisa de homens públicos que respeitem as que existem. E, no caso, precisa de uma Presidente da República que exerça o seu poder para esclarecer acusações contra assessores e não para varrê-los para debaixo do tapete, revivendo a ministra que fazia bancos de dados e comandava a confecção de dossiês para atacar adversários políticos. Ponha-se no seu lugar, Presidente Dilma Rousseff. O seu lugar de Presidente da República Federativa do Brasil. 
DO COTURNO NOTURNO