quarta-feira, 31 de agosto de 2011

CGU quer que ministro Orlando Silva esclareça convênio fantasma

Parlamentares vão pedir convocação de ministro para falar no Congresso
Elza Fiúza/ABr
MInistro Jorge Hage quer averiguar se houve desvio de recursos

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A Controladoria-Geral da União solicitou nesta quarta-feira (31) esclarecimentos do ministro Orlando Silva, do Esporte, sobre a liberação de R$ 6,2 milhões para um convênio fantasma. O dinheiro serviria para cadastramento de torcidas organizadas para a Copa do Mundo de 2014.
 Orlando Silva repassou R$ 6,2 milhões a projeto da Copa do Mundo de 2014 que não existe

De acordo com nota da assessoria da CGU, ministro Jorge Hage requisitou esclarecimentos e cópia do convênio para analisar se houve algum tipo de desvio na destinação da verba.
Sindicato nega acusações

Sem licitação, Orlando Silva contratou o Sindafebol (Sindicato Nacional das Associações de Futebol Profissional e suas Entidades Estaduais de Administração e Ligas), presidido pelo ex-presidente do Palmeiras Mustafá Contursi, para fazer o cadastramento das torcidas organizadas dentro dos preparativos para a Copa.

Segundo o ministro, houve dispensa da licitação pelo fato de que o Sindafebol teria conhecimento e experiência para realizar o trabalho. Ouvido pelo jornal O Estado de S. Paulo, porém, Mustafá admitiu que o sindicato não tem condições de cumprir o contrato.

Procurado pelo R7, o Ministério do Esporte afirmou que divulgaria uma nota.

No Congresso, a oposição já começou a se mexer para ouvir as explicações de Orlando Silva. O líder do PSDB na Câmara, deputado Duarte Nogueira, afirmou ao R7 que vai apresentar uma representação na Procuradoria-Geral da República contra o ministro e pedir ao Ministério Público abertura de inquérito.

- Vamos convocar o Orlando Silva para falar nas comissões de Fiscalização e Controle e na de Desporto e Turismo. Isso já era esperado. Os problemas com ele se sucedem.

O clima não é favorável nem mesmo entre os governistas. O senador Humberto Costa (PT-SP), líder do governo na Casa, afirmou que espera uma explicação do ministro sobre as denúncias. O discurso foi acompanhado pelo líder do PR na Câmara, deputado Lincoln Portela (MG).

- Eu sempre fui a favor de que todas as denúncias têm de ser apuradas. Eu defendi a apuração das coisas no Ministério dos Transportes, trouxe as pessoas para fazerem esclarecimentos na Câmara, e até assinei a CPI da Corrupção. Um homem público tem de dar explicações, senão não é um homem público.

Para o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), o ministro Orlando Silva está perdido em meio a tantas denúncias.

- O ministro é enrolado há muito tempo. Ele tem um monte de coisa esquisita desde a época em que trabalhava com o Agnelo no ministério. Ninguém entendeu porque a Dilma não o incluiu no pacote da faxina, porque são várias denúncias contra ele, o tempo todo. A agilidade que ele não tem para concluir as obras das Olimpíadas e da Copa, retardando para poder fazes aditivos, ele demonstrou agora nesse sumidouro do dinheiro público, que é gasto com fantasma.

Entre os colegas de partido, no entanto, a história parece não preocupar. Procurados pelo R7, os deputados Aldo Rebelo (PCdoB- SP) e Manuela D'ávila (PCdoB-RS) afirmaram não terem tido conhecimento das denúncias. Rebelo ainda contou que participou de uma reunião com a bancada do partido e o assunto não foi comentado.

Sindafebol

No processo do convênio assinado com o ministério, o sindicato informou que subcontrataria, por R$ 3,3 milhões, a empresa Mowa Sports para desenvolver o software do cadastramento, locação de equipamentos eletrônicos, entre outras coisas. Ainda de acordo com o jornal, a empresa afirmou que não assinou contrato com o sindicato.

A rapidez com que os R$ 6,2 milhões foram repassados pelo ministério também impressiona. A aprovação foi feita em tempo recorde, entre novembro e dezembro do ano passado. O documento tem a assinatura de Alcino Reis, assessor especial de futebol do ministério e homem de confiança do ministro Orlando Silva.

O convênio, que faz parte do projeto Torcida Legal, foi assinado por Reis e pelo secretário executivo do ministério, Waldemar Manoel Silva de Souza.

As empresas que aparecem como responsáveis pelos serviços do projeto nunca foram contratadas pela entidade dos cartolas, dirigentes de clubes, que leva o nome oficial de Sindicato Nacional das Associações de Futebol Profissional e suas Entidades Estaduais de Administração e Ligas (Sindafebol). Os atestados de capacidade técnica entregues ao governo, por exemplo, foram feitos pelo próprio sindicato.

Segundo Tempo

No começo do ano, Orlando Silva foi atingido por outra denúncia. De acordo com matéria do Estado de S. Paulo, o Ministério do Esporte publicou, em janeiro, um convênio de R$ 16 milhões do Programa Segundo Tempo com uma entidade dirigida por membros do PCdoB em Santa Catarina, partido ao qual Silva é filiado. A entidade não havia cumprido o prazo de convênio anterior com a própria pasta para cuidar do mesmo projeto.

Presidido por Rui de Oliveira, filiado ao PCdoB, o Instituto Contato teve seu contrato rescindido em dezembro, segundo decisão do ministério publicada no Diário Oficial da União, "tendo em vista o não cumprimento do objeto pactuado, quanto à realização das atividades constantes no Plano de Trabalho, e o não cumprimento das metas físicas e financeiras previstas no Plano de Aplicação".
FONTE: R7

Governo dá R$ 6 mi a cartolas e projeto para cadastrar torcida não sai do papel

Convênio assinado com sindicato das associações de futebol profissional para cadastrar torcida organizada teve verba liberada em tempo recorde, mas entidade não sabe como cumprir o prometido

Marta Salomon, Leandro Colon e Fernando Gallo, de O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO e BRASÍLIA - O governo federal repassou R$ 6,2 milhões a um sindicato de cartolas do futebol para um projeto da Copa do Mundo de 2014 que nunca saiu do papel. Sem licitação, o Ministério do Esporte contratou o Sindicato das Associações de Futebol (Sindafebol), presidido pelo ex-presidente do Palmeiras Mustafá Contursi, para fazer o cadastramento das torcidas organizadas dentro dos preparativos para a Copa. O contrato foi assinado no dia 31 de dezembro de 2010 e todo o dinheiro liberado, de uma vez só, em 11 de abril deste ano. O projeto, porém, jamais andou.
O Ministério do Esporte foi célere em aprovar o convênio, entre novembro e dezembro de 2010, com base em orçamentos e atestados de capacidade técnica apresentados pelo sindicato. O Estado obteve os documentos. O negócio rápido e milionário teve um empurrão oficial de Alcino Reis, assessor especial de futebol do ministério e homem de confiança do ministro Orlando Silva (PC do B) - de quem é correligionário no PC do B.
O convênio, que faz parte do projeto Torcida Legal, foi assinado por Reis e pelo secretário executivo do ministério, Waldemar Manoel Silva de Souza.
As empresas que aparecem como responsáveis pelos serviços do projeto nunca foram contratadas pela entidade dos cartolas, dirigentes de clubes, que leva o nome oficial de Sindicato Nacional das Associações de Futebol Profissional e suas Entidades Estaduais de Administração e Ligas (Sindafebol). Os atestados de capacidade técnica entregues ao governo, por exemplo, foram feitos pelo próprio sindicato.
Na terça-feira, 30, questionado pelo Estado, o presidente do Sindafebol admitiu que a entidade não tem estrutura para tocar o convênio. "Dissemos ao ministério que nunca tínhamos feito isso. O sindicato não tinha experiência, e se colocou à disposição do ministério", disse Contursi, ao justificar a paralisia do projeto. Os R$ 6,2 milhões recebidos, afirmou, estão parados numa conta bancária controlada por ele próprio.
O cartola admitiu que, diante das dificuldades do sindicato em cumprir as metas, a execução do contrato poderá ser "reavaliada", contrariando o discurso do governo de que tudo está dentro do planejado. O Ministério do Esporte alega que escolheu o Sindafebol, sem licitação, por ser mais "adequado" para tocar o projeto.
FONTE: ESTADÃO

Procurador denuncia cúpula do Turismo por envolvimento em desvios

O procurador da República no Amapá Celso Leal apresentou quatro denúncias contra 21 envolvidos em desvios do Ministério do Turismo.
Entre os denunciados estão ex-integrantes da cúpula da pasta, como Frederico da Silva Costa, secretário-executivo, e Colbert Martins, secretário de Programas de Desenvolvimento de Turismo, que deixaram os cargos após serem presos. A denúncia também inclui o ex-secretário-executivo Mário Moysés, que exerceu o cargo até 2010 e a servidora Kérima Silva Carvalho, que também já deixou a pasta.
A peça foi apresentada ontem e distribuída hoje ao juiz federal Mauro Henrique Vieira, da 1ª Vara Federal do Amapá.
As acusações são de formação de quadrilha, falsidade ideológica, peculato (desvio praticado por servidor) e uso de falsificação de documentos. Entre os denunciados estão servidores públicos e empresários.
Entenda o esquema investigado no Ministério do Turismo
Ex-secretário do Turismo preso nega participação em fraudes
Copa era alvo de esquema no Turismo, diz juiz
PF nega ter cometido excessos ao usar algemas
Convênio no Paraná repete desvios revelados no Amapá
O esquema é investigado pela Operação Voucher, da Polícia Federal, deflagrada no último dia 9 de agosto. Os desvios são relacionados a convênio firmado entre a ONG Ibrasi (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável) e o Ministério do Turismo para capacitação profissional no Amapá.

Sérgio Lima -9.ago.2011/Folhapress
Presos na Operação Voucher, da Polícia Federal, chegam ao aeroporto de Brasília
Presos na Operação Voucher, da Polícia Federal, chegam ao aeroporto de Brasília
A operação levou a prisão de mais de 30 pessoas em Brasília, São Paulo e no Amapá, incluindo o secretário-executivo do ministério, Frederico Silva da Costa, que pediu demissão após a prisão. Ele já está solto.
Na denúncia, o procurador da República Celso Leal detalha a participação de cada um dos acusados. Revela, ainda, a conduta deles no desvio de R$ 4 milhões do ministério valor total de convênio para qualificação de profissionais no Amapá.
Na denúncia, o procurador afirma que os indícios de envolvimento da deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP) deveriam ser encaminhados à Procuradoria-Geral da República. Ela é a autora da emenda parlamentar que originou os desvios.
ENTENDA O CASO
As investigações da Operação Voucher, que começaram em abril deste ano, apontam que os R$ 4 milhões do Ministério do Turismo que deveriam treinar pessoas no Amapá foram desviados por meio de todo o tipo de fraude, incluindo ONG de fachada, notas fiscais falsas e a conivência de funcionários públicos.
Os problemas começam desde a escolha da instituição, feita pela deputada federal Fátima Pelaes (PMDB-AP) por meio de emenda parlamentar. A entidade, apesar de criada em 2006, não funcionou até junho de 2009, quando uma reunião de conselheiros mudou o nome e a finalidade da entidade para trabalhar com turismo.
Mesmo sem experiência no setor, a PF afirma que o Ibrasi apresentou atestados falsos de que trabalhou para instituições públicas e, assim, conseguiu o aval do ministério para receber os recursos da emenda.
Segundo a polícia, o plano de trabalho para gastar o dinheiro continha situações que seriam absurdas, como a previsão de treinar 6.900 pessoas no Amapá. Destas, 5.000 por vídeo conferência.
As informações, classificadas como "manifestamente falsas" pela Justiça, foram acatadas por funcionários públicos para aceitar os convênios e liberar os pagamentos, alguns antes da comprovação do serviço.
NOTAS FALSAS
Muitas das notas fiscais apresentadas pela ONG eram falsas, segundo uma perícia feita pela PF. A polícia chegou a conclusão que notas de empresas diferentes, situadas em Estados diferentes, eram preenchidas pela mesma pessoa. Nas gravações telefônicas feitas com autorização judicial, os funcionários do Ibrasi diziam quais valores seus clientes deveriam incluir na nota.
A fraude acontecia porque os clientes eram os próprios donos da ONG. O diretor financeiro da instituição, Sandro Saad, teve uma de suas empresas, a Manhattan, contratada por R$ 1,2 milhão pelo Ibrasi com o dinheiro público.
Para ser contratada, a empresa participou de uma suposta concorrência contra a MPG, empresa que tem como sócio o mesmo Sandro Saad.
Segundo a PF, todas as supostas concorrências do Ibrasi foram forjadas, usando as chamadas "empresas de cobertura". Desta forma, a concorrência já estava direcionada e outras empresas entravam com preços maiores para dar cobertura à vitória da escolhida. Mas, neste caso, a combinação deu errado.
Uma das companhias usadas não foi avisada da cobertura e, quando a Polícia Federal foi investigar, em abril, o dono ligou para um dos operadores do esquema e falou: "Tá (sic) cinco policiais [na empresa dele], não mandei você usar porra (sic) nenhuma da minha empresa".
"AJUDA" DO NÚMERO 2
A cobertura para o esquema fraudulento também acontecia dentro do ministério, conforme aponta a PF. Em conversas telefônicas, uma funcionária do ministério diz que foi designada pelo secretário-executivo para ir até o escritório de um dos empresários para ajeitar a prestação de contas.
Sérgio Lima/Folhapress
Frederico Costa, secretário-executivo do Ministério do Turismo, chega a Brasília algemado após ser preso
Frederico Costa, secretário-executivo do Ministério do Turismo, chega a Brasília algemado após ser preso
As investigações também mostram uma gravação que indica que o secretário-executivo da pasta sabia do esquema. Após uma reunião, relata a funcionária, a secretaria de Treinamento da pasta, Regina Cavalcante, saiu da sala dizendo que Costa "sabia de tudo, tudo que a gente fazia era por ordem dele".
Número dois na hierarquia do ministério, Costa está na pasta desde 2003. Em 2011, quando Pedro Novais (PMDB-MA) foi nomeado ministro, Costa foi alçado ao cargo de secretário-executivo, apadrinhado pelo líder do partido, Henrique Eduardo Alves (RN).
Desde abril, funcionários de empresas já sabiam que estavam sendo monitorados. Em um dos diálogo, um empresário diz que "estão fechando o cerco" e, segundo a PF, havia vários indícios de que estavam destruindo provas.
SILVIO NAVARRO
DE SÃO PAULO
FELIPE LUCHETE
DE BELÉM 
DA FOLHA

Algemaram a atriz e a imprensa de lá nem se incomodou.

A atriz, que ficou conhecida pelo filme 'Splash, A Sereia', participava num protesto contra a construção de um óleoduto que vai levar petróleo do Canadá até ao Texas.

Daryl Hannah esteve hoje em frente à Casa Branca, em Washington, juntamente com outros manifestantes contrários à criação do óleoduto Keystone, de 2.700 km de extensão, que ligar a cidade de Hardisty, no Canadá, até ao Texas.
Os manifestantes chamam a atenção para o impacto sobre os recursos naturais que a obra vai causar. Enquanto era algemada, Daryl gritava "Parem o Keystone!".
Essa é a notícia.


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Agora vem a curiosidade.
Lá nos Isteites, até quem é preso por fazer protesto pacífico entra nas algemas. Multa de trânsito pode dar "bracelete" para o infrator.
Aqui em Banânia os caras desviam, roubam, superfaturam e até matam, se forem da camarilha do poder, não poderão ser algemados para não causar constrangimento no vagabundo. E se ele for amigo dos ratos vermelhos, até o Sinistro da Justiça sai em defesa do não uso das algemas.
Estamos vivendo em uma democracia as avessas onde estar errado é o que vale.
A cultura e a democracia dos gringos mostra que não é tão constrangedor ser algemado, e em alguns casos até traz alguma exposição positiva na mídia.
Agora, na terra dos arrogantes ser algemado é coisa para os tres "P" Preto, pobre e puta.
Precisamos amadurecer uns 30 anos com investimento maciço em educação para que o povo de Banânia entenda definitivamente o que é lei e democracia. Por enquanto vivemos em um estado totalmente sem regras e atrasado ao extremo em matéria de cidadania.
E no Brasil do pós PT, a situação vai estar ainda pior, nossa sociedade em vez de evoluir vai "in"voluíndo mais e mais a cada dia. 
E viva o país dos arrogantes e analfabetos funcionais!!!! 
DO BLOG O MASCATE

Três espantos

O político que na Presidência cometeu a maior violência econômica já feita ao país, que foi deposto por impeachment e perdeu direitos políticos, está agora com poder de decidir como a sociedade terá acesso a informações públicas. O Brasil não se espanta com fatos estarrecedores, como o de que Fernando Collor, hoje senador, é relator do projeto que decidirá sobre a divulgação de dados oficiais.
Não é o único fato bizarro da vida brasileira atual. Falemos de três. No Congresso, políticos nos quais a população tem cada vez menos razão para confiar conspiram para que o voto brasileiro deixe de ser no candidato, para passar a ser em uma lista que os líderes dos partidos fazem. As direções partidárias ficariam com nosso direito de escolha. Quem estiver nos primeiros lugares da lista tem mais chance de ser eleito, e quem faz a lista são eles. Uma alternativa confusa está sendo pensada. Merval Pereira a chamou de “jabuticaba”. Elio Gaspari a definiu como uma “jararaca de muitas bocas”. O eleitor tem que votar duas vezes, no candidato e na lista, e aumenta-se o dinheiro público que os partidos recebem. “A choldra pagará a conta, mas só escolherá metade dos candidatos”, escreveu Elio na coluna do dia 21 de agosto. O problema da democracia brasileira não é como se vota, é como se comportam os políticos que recebem a honra do nosso voto; não é uma questão de dar mais dinheiro público do que já é dado para as campanhas, mas sim como ter mais transparência sobre quem contribui e como o dinheiro é usado.
O GLOBO de ontem trouxe reportagem de Evandro Éboli informando que o grupo criado em 2009 para tentar localizar restos mortais de desaparecidos políticos encontrou mais uma ossada na região do Araguaia. O grupo tem feito esforços de arqueologia dos crimes políticos, e o governo se comporta como se seres incorpóreos é que tivessem matado as pessoas desaparecidas. A presidente Dilma é avisada de cada passo da apuração, e o assunto é guardado a sete chaves. Assim, secretamente, o país procura ossos da verdade histórica. A presidente é a Comandante em Chefe das Forças Armadas. Tem o poder para determinar que a informação seja prestada por quem a detém, e pode recusar, por absurda, a desculpa de que todos os documentos foram queimados. Não há oração sem sujeito numa organização hierarquizada. Alguém mandou queimar. Que país é este que aceita vasculhar de forma quase clandestina as informações sobre seu passado, tendo direito a elas?
Collor nomeou-se relator do Projeto de Lei de Acesso à Informação Pública, o PLC 41, de 2010. O projeto passou pela Câmara, está no Senado, atravessou três comissões e parou na Comissão de Relações Exteriores. Lá, o senador Collor mudou integralmente o projeto. Há, segundo o jornalista e blogueiro Fabiano Angélico (http://algumasnotassoltas.wordpress.com), mais de 90 países com leis de acesso à informação que permitem ao cidadão buscar dados do setor público com facilidade. O Brasil não terá uma lei assim se prevalecer a proposta de Collor. Com supressão de parágrafos, rejeição de ideias inovadoras e alterações no texto, Collor está minando o avanço democrático brasileiro. Uma das propostas da lei era a de obrigar o setor público a prestar informações, pôr à disposição de qualquer cidadão os dados necessários à fiscalização do governo. O parecer retira a expressão “independentemente de solicitações”, sob argumento de que custa caro prestar contas, que o governo ficaria “sobrecarregado”. No artigo sétimo, Collor excluiu vários itens simplesmente dizendo que não deveriam estar na lei. Ele retira a obrigatoriedade de divulgação de informações do governo pela internet, “transformando-a em uma possibilidade”, como o próprio senador explica em seu parecer.
Leis como esta têm sido fundamentais para que qualquer cidadão, seja da imprensa ou não, requeira informações ao governo, ou possa fiscalizar atos das autoridades públicas. Nos Estados Unidos, a Freedom of Information Act tem sido acionada em casos importantes de informação ao público. Na Inglaterra, parte do que se soube do escândalo do grupo de Murdoch foi conseguido através dessa lei. Nos EUA, no caso mais recente, o Fed confirmou que concedeu empréstimos secretos para os bancos que pertencem à aristocracia de Wall Street. Aqui, o projeto foi descaracterizado na atual versão por Collor de Mello.
O que há de comum nos três casos é que o Brasil terá menos informação do que tem direito de ter. Collor está criando obstáculos ao acesso de dados sobre como funcionam os governos municipal, estadual e federal. As Forças Armadas continuam impondo sobre o poder civil uma humilhante procura às cegas de rastros dos crimes da ditadura. Os políticos querem impor aos eleitores menos transparência sobre quem nós estamos elegendo. Os três casos apequenam a democracia e com estes três absurdos temos convivido.
POR MIRIAM LEITÃO
O GLOBO

VEM AÍ O IMPOSTO DO CHEQUE


A SAÚDE PÚBLICA É A DESCULPA

Como se não bastasse tudo que gastam com corrupção, fraude, desvios, malversação e golpes tipo cartão corporativo; depois de tudo quanto não fizeram pela saúde pública com os rios de dinheiro que arrecadavam com a CPMF, o imposto do achaque ao cheque, os aproveitadores da República, reunidos com a faxineira arrependida, querem trazer de volta mais um tributo em nome da saúde dos brasileiros.
Se essa canalhice vingar é só porque o governo tirou mesmo do povo toda a sua capacidade de indignação.

O imposto do achaque vem aí; pode vir desfarçado, mas vem.

DO BLOG RESIST.DEMOCRATICA

Comemoração.

O líder do PT, Cândido Vaccarezza comemora a absolvição de Jaqueline Roriz. Efusiva e entusiasticamente. Não é à toa que o PT é considerado o partido mais corrupto do Brasil.

Passaporte para o Inferno

E não poderia ser melhor.
Somente por ler que o Diabo-Mor está em pleno processo de aposentadoria.
Leio que o diabo sustituto está no CTI e com passaporte carimbado para queimar a bunda nas labaredas infernais.

FIDEL ESTÁ NA UTI.

A notícia se deve ao jornalista "Vuvuzelano" Nelson Bocaranda, segundo ( o primeiro fomos nós - basta procurar para comprovar ) a noticiar que o Capeta Assistente 1 ( o nº 2 é LuLLa ), o fedorento de Caracas, estava com câncer no orifício retofuricular.Trata-se de uma notícia realmente alvissareira saber que este miserável, enfim, conseguiu visto permanente para as plagas paradisíacas infernais, para nele repousar sua carcaça fedorenta pelo resto dos dias que faltam ao Universo.
 Que o Fogo Amigo das terras demoníacas lhe seja aquecedor.

DO COM GENTE DECENTE

Câmara sem ética.

Houvesse um pingo de ética e respeito pelo eleitor, não teria havido votação secreta para decidir se a deputada corrupta Jaqueline Roriz seria ou não cassada por ter sido flagrada, em vídeo, recebendo propina vinda dos cofres públicos. No entanto, uma emenda para acabar com esta covardia dos deputados brasileiros dorme há cinco anos na Câmara dos Deputados. É duro ver um Parlamento que comemora com gritinhos a absolvição de uma corrupta. A CPI da Corrupção deveria começar ali dentro, investigando os hurrras! de satisfação de quase 300 deputados, comemorando que "uma das nossas" vai continuar na vida pública, fazendo o que mais sabe: roubando. Vergonha.
DO B. DO CEL

Dirceu e um desgoverno paralelo?


Os ingênuos chegam a vislumbrar ressentimentos entre a Presidente e o seu mentor, por causa dos diletos assessores cheios de graça e rabo preso que herdou, ou os que escolheu por indicação do famigerado.

Foram os ossos do oficio.
Ao sair do nada para a mais alta posição, o custo seria alto. Ela é limitada e ruim em conectar os neurônios.
Por isso, reclamar jamais e decretou como recomendado, o fim de uma faxina na qual não deu a primeira, nem pode impedir as demais vassouradas. Límpido assim.
Basta acompanhar os périplos do Ex aqui e no exterior, de avião pra lá e pra cá, de palestra em palestra, e de soslaio mirar seus cumpanheiros de viagens, de andanças demagógicas, em Cuba e adjacências para saber que lá estavam, entre outros próceres da bandalheira, o nefasto Dirceu.
Dirceu acusado e afastado foi brindado pelo seu ex – chefe com palavras sobre sua magnificência, sobre a sua grandeza, sobre a sua conduta impar. Na saída do cargo, recordemos como Dirceu saudou a “cumpanheira de armas”.

Foi tocante.
Assim, se alguém dúvida que estejamos falando da mesma quadrilha, do mesmo acumpliciamento, pretendendo visualizar um desgoverno paralelo, vai morrer imaginando bobagens.
Estejam certos tantos quantos não acreditam em Papai Noel e no Coelhinho da Pascoa, que o Dirceu se locomove hoje com tanta ou mais desenvoltura do que antes, mas não para enfraquecer o atual desgoverno, na verdade, oficiosamente engendra tramoias, encena arrufos, apenas para desviar atenções e confundir ameaças.
Não esqueçam que uma parte substancial da mídia e o próprio gestor da mídia do desgoverno, o Franklin Martins foi um dos convivas das viagens de sua majestade. O quanto e como tramaram, nem o diabo sabe.
Juntos confabularam, planejaram e soltaram torpedos enganadores.
O contexto faz parte de uma ação diversionária para confundir e criar impressões falsas. No fundo, devem gargalhar dos equívocos que plantam na cabeça dos ingênuos.
A atual investida contra São Paulo sublinha o maquiavelismo que se esconde nas confabulações da asquerosa cúpula.
Felizmente, não dominaram toda a imprensa e, ainda, são surpreendidos com reportagens investigativas, que ao demonstrarem o poder de Dirceu, apenas comprovam que sua liberdade de ação é tão descarada que somente com o conhecimento, a orientação e o financiamento da cúpula do desgoverno, ele poderia transitar tão leve e solto.
A leitura correta seria buscar, como por detrás dos bastidores, além da falsa impressão de liderar um desgoverno paralelo, o que realmente está acontecendo, seria olhar mais ao longe, por detrás dos muros, por detrás dos morros, para descortinar qual a verdadeira missão do senhor Dirceu.
Enfraquecer a Presidente no momento atual, seria a última ação a ser praticada pelo petismo, seria o tiro no pé, seria atestar que a terna senhora foi um tremendo equivoco do seu guru.
Por tudo, cuidado com as conclusões precipitadas, o bando é um só, uns menos, outros mais vermelhos, mas todos têm um objetivo comum, submeter esta Nação.
Eles são mestres em criar falsas impressões, subverter mentes, iludir os incautos. Não esqueçamos de que eles eram terroristas, mas hoje, como num passe de magica, são cultuados como heróis
Dirceu, carinhosamente, é o que podemos denominar de "o aloprado oficial" do atual desgoverno.
Brasília, DF, 30 de agosto de 2011.
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

Sucessor do prefeito petista assassinado Celso Daniel envolvido em fraude de R$ 46 milhões. Adivinha qual é o partido dele?

O Ministério Público de São Paulo denunciou um esquema de desvios de R$ 46 milhões dos cofres da Prefeitura de Santo André para uma ONG durante a gestão petista de João Avamileno. Ele administrou a cidade de 2002 a 2008, logo após o assassinato do então prefeito Celso Daniel, também do PT. A Promotoria afirma que a ONG Castanheira foi criada dentro da própria prefeitura e causou uma "sangria de recursos" dos cofres públicos. O órgão cobra a restituição de R$ 168 milhões à cidade, sendo R$ 112 milhões em multas e indenizações. O promotor Renato de Cerqueira Cesar Filho apresentou à Justiça, em julho, uma ação de improbidade administrativa contra 11 pessoas. Além de João Avamileno, aparece na lista o nome da ex-secretária de Educação, Cleuza Rodrigues Repulho. Após deixar a prefeitura ela foi nomeada para um cargo de confiança no Ministério da Educação na gestão de Fernando Haddad. Hoje é secretária de Educação de São Bernardo, comandada por Luiz Marinho (PT-SP).

A Promotoria teve acesso a um computador da prefeitura que continha documentos sobre a ONG, incluindo informações sobre a sua criação. O promotor diz que a Secretaria de Educação repassava verbas para a ONG para serviços que não eram comprovados. Ela foi contratada para atender adolescentes e qualificar professores. Além disso, muitas empresas subcontratadas pelo Castanheira pertenciam a familiares de diretores da ONG. Duas eram registradas no endereço da casa do presidente e de sua própria sede.A Promotoria vê indícios de que a verba foi desviada com conhecimento de Avamileno e de Cleuza. A primeira presidente do instituto era vizinha da secretária e um idealizador da ONG era seu ex-namorado. Foi pedida a quebra de sigilo bancário e fiscal de alguns envolvidos. (Da Folha de São Paulo)

Justiça determina dissolução do símbolo da corrupção petista.


O Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo mandou ontem abrir ação civil pública para dissolução da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), nomeação de interventor judicial e afastamento imediato dos atuais integrantes da diretoria executiva e do conselho de administração.A decisão foi unânime. Por 10 votos a zero, os procuradores de Justiça que integram o Conselho Superior impuseram massacre histórico à entidade criada em 1996 por um núcleo do PT ligado ao Sindicato dos Bancários.

A ação ficará a cargo de um promotor. É o mais pesado revés sofrido pela Bancoop desde que, no ano passado, a promotoria denunciou criminalmente a cúpula da cooperativa à Justiça, atribuindo a seus quadros principais formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e desvios estimados em R$ 100 milhões.O Ministério Público suspeita que parte desse montante pode ter financiado campanhas políticas do PT. A Bancoop também está sob fogo de milhares de cooperados que alegam ter sido lesados por má gestão.A ação vai pedir judicialmente eleição de nova diretoria e novo conselho para assumir a gestão da Bancoop até final dissolução e conclusão dos empreendimentos utilizando-se de contabilidade independente, com separação das contas, como estabelece o estatuto da cooperativa.

O relator, conselheiro Edgard Moreira da Silva, argumentou que a Bancoop desenvolveu 'atividade ilícita à condição jurídica, consistente em atuar no mercado como verdadeira empresa incorporadora'. 'Há indícios sérios e consistentes de desvios de recursos financeiros dos cooperados para fins escusos e para empresas de integrantes da direção da Bancoop.'Defesa. 'Faltou sensibilidade ao Conselho do Ministério Público', criticou o advogado Pedro Dallari, que defende a Bancoop. Ele sustenta que o primeiro promotor que estudou o caso havia requerido o arquivamento. Pelo menos outros três promotores seguiram igual caminho, segundo ele. 'Nenhum deles pediu intervenção ao longo desses anos.' A promotoria denunciou criminalmente a cúpula da Bancoop, atribuindo a seus principais dirigentes crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e desvios estimados em R$ 100 milhões.
DO B. DO CEL