O Ministério Público de São Paulo denunciou um esquema de desvios de R$ 46 milhões dos cofres da Prefeitura de Santo André para uma ONG durante a gestão petista de João Avamileno. Ele administrou a cidade de 2002 a 2008, logo após o assassinato do então prefeito Celso Daniel, também do PT. A Promotoria afirma que a ONG Castanheira foi criada dentro da própria prefeitura e causou uma "sangria de recursos" dos cofres públicos. O órgão cobra a restituição de R$ 168 milhões à cidade, sendo R$ 112 milhões em multas e indenizações. O promotor Renato de Cerqueira Cesar Filho apresentou à Justiça, em julho, uma ação de improbidade administrativa contra 11 pessoas. Além de João Avamileno, aparece na lista o nome da ex-secretária de Educação, Cleuza Rodrigues Repulho. Após deixar a prefeitura ela foi nomeada para um cargo de confiança no Ministério da Educação na gestão de Fernando Haddad. Hoje é secretária de Educação de São Bernardo, comandada por Luiz Marinho (PT-SP).
A Promotoria teve acesso a um computador da prefeitura que continha documentos sobre a ONG, incluindo informações sobre a sua criação. O promotor diz que a Secretaria de Educação repassava verbas para a ONG para serviços que não eram comprovados. Ela foi contratada para atender adolescentes e qualificar professores. Além disso, muitas empresas subcontratadas pelo Castanheira pertenciam a familiares de diretores da ONG. Duas eram registradas no endereço da casa do presidente e de sua própria sede.A Promotoria vê indícios de que a verba foi desviada com conhecimento de Avamileno e de Cleuza. A primeira presidente do instituto era vizinha da secretária e um idealizador da ONG era seu ex-namorado. Foi pedida a quebra de sigilo bancário e fiscal de alguns envolvidos. (Da Folha de São Paulo)
A Promotoria teve acesso a um computador da prefeitura que continha documentos sobre a ONG, incluindo informações sobre a sua criação. O promotor diz que a Secretaria de Educação repassava verbas para a ONG para serviços que não eram comprovados. Ela foi contratada para atender adolescentes e qualificar professores. Além disso, muitas empresas subcontratadas pelo Castanheira pertenciam a familiares de diretores da ONG. Duas eram registradas no endereço da casa do presidente e de sua própria sede.A Promotoria vê indícios de que a verba foi desviada com conhecimento de Avamileno e de Cleuza. A primeira presidente do instituto era vizinha da secretária e um idealizador da ONG era seu ex-namorado. Foi pedida a quebra de sigilo bancário e fiscal de alguns envolvidos. (Da Folha de São Paulo)
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