terça-feira, 27 de novembro de 2018

Dilma e a ditadura cubana: um acordo feito nas trevas.


O Mais Médicos foi engendrado em Cuba para levar dinheiro aos ditadores mais longevos da América Latina, ressalta editorial da Gazeta do Povo. E este blogueiro completa: só por isso, Dilma já merece cadeia:

O governo brasileiro ampliou para 7 de dezembro a duração do edital de emergência que pretende repor a súbita saída de 8,5 mil cubanos do Mais Médicos, e universidades estão apressando a formatura de suas turmas para que os egressos possam conseguir registro nos respectivos Conselhos Regionais de Medicina e se inscrever no programa. Enquanto, aos poucos, as vagas disponíveis vão sendo preenchidas, em um teste para o discurso segundo o qual os profissionais brasileiros se recusam a trabalhar nos rincões mais distantes do país, a revelação do conteúdo de telegramas da embaixada brasileira em Cuba comprova aquilo de que se suspeitava desde que o Mais Médicos foi lançado: o programa foi desenhado sob medida com a finalidade principal, mas oculta, de abastecer os cofres da ditadura de Fidel e Raul Castro.
O jornal Folha de S.Paulo teve acesso ao texto das comunicações entre Brasil e Havana, cujo sigilo de cinco anos já foi levantado. Eles demonstram de forma inequívoca que a iniciativa do Mais Médicos partiu não do governo brasileiro, mas do cubano, que à época já tratava seus médicos como mera ferramenta, cuja força de trabalho era uma importante fonte de renda para Havana – a ditadura chegou a criar uma Comercializadora de Serviços Médicos Cubanos, em 2011. A SMC veio ao Brasil em 2012 e fez a lição de casa, identificando as áreas carentes de profissionais e lugares onde concursos não tinham interessados apesar de oferecer bons salários. Dilma Rousseff ouviu a ideia de “importar” profissionais de Cuba, e as negociações começaram quase que imediatamente, de forma secreta.

Os telegramas mostram que o Brasil concordou com todas as exigências cubanas – inclusive a de que os médicos seriam forçados a retornar à ilha caribenha, mesmo que desejassem ficar no Brasil. O único ponto de discordância, posteriormente resolvido, era o valor pago, embora todos concordassem que o médico só receberia algo entre 15% e 25% da quantia, e o resto iria para os cofres do governo cubano. Por fim, veio a ideia do marco jurídico pelo qual os profissionais seriam contratados, envolvendo a participação da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), com a qual o Brasil celebraria os contratos. A triangulação tinha um objetivo claro: evitar que a vinda dos médicos fosse caracterizada como uma ação entre dois Estados, o que exigiria aprovação do Congresso Nacional.
Foi assim que, quando a população tomou as ruas em 2013 pedindo, entre outras coisas, “saúde padrão Fifa”, Dilma sacou da cartola o Mais Médicos como se seu governo estivesse dando respostas ágeis à população, e como se o programa consistisse apenas em “chamar médicos estrangeiros para atuar no Brasil”. Na verdade, tratava-se apenas de uma roupagem simpática para um acordo costurado às escondidas com a mais abjeta das ditaduras latino-americanas – o contrato com a Opas já estava assinado antes de os protestos começarem –, com o objetivo principal de bancar financeiramente a opressão dos Castro em Cuba em troca da força de trabalho de médicos que são reféns do regime. Um absurdo que foi referendado pelo Supremo Tribunal Federal em 2017, quando o plenário da corte considerou legal o fato de os cubanos receberem apenas uma fração do que era pago aos colegas de outros países.
O que Jair Bolsonaro fez foi, única e exclusivamente, defender – e, no momento, isso é tudo o que ele pode fazer, pois ainda não tomou posse – uma mudança nos termos absurdos com que o governo Dilma permitiu a vinda dos cubanos: eles passariam a ter o mesmo tratamento que qualquer outro estrangeiro participante do Mais Médicos. Mas tamanha igualdade e liberdade é inaceitável para os ditadores cubanos, que veem os profissionais como propriedade sua e tomaram a iniciativa de encerrar a cooperação antes mesmo que o novo governo assumisse, ainda por cima com a desfaçatez de insinuar, em nota, que o brasileiro saberia que a responsabilidade pelo rompimento era do presidente eleito. Pois a revelação dos telegramas mostra exatamente o que foi o Mais Médicos: acima de tudo, um acerto entre o PT e a ditadura cubana, em que a saúde dos brasileiros era a última das preocupações e foi instrumentalizada para viabilizar apoio financeiro ao regime de Havana. DO O.TAMBOSI

Delação inédita de Palocci poderá colocar Dilma atrás das grades

DO DB
Dilma Rousseff deverá ser a ‘protagonista’ dos depoimentos inéditos da delação premiada de Palocci, informou a colunista Mônica Bérgamo, da Folha.
Até o momento, o foco principal das delações estava voltado para Lula.
Segundo investigadores que acompanharam as negociações entre Antônio Palocci e a Justiça, novas informações e provas concretas dos crimes deverão aumentar o cerco a Dilma, que já é ré em na ação do quadrilhão do PT, que corre em Brasília.
“Há o temor de que ela seja alvo de alguma medida cautelar mais drástica.” diz a Folha.
Por medida cautelar mais drástica, leia-se prisão preventiva.
Amanhã (28), o TRF-4 decidirá se autoriza (ou não) Palocci a cumprir o restante de sua pena em casa, sob monitoramento.
Se as provas que ele entregou forem realmente boas, com certeza ele sairá do cárcere …

Crise de pânico

Em junho deste ano, ao saber que o acordo de delação do ex-ministro Antônio Palocci foi assinado, a ex-presidente entrou em pânico.
O ex-ministro declarou que Dilma Rousseff não só sabia do esquema corrupto entre o PT e as empreiteiras, como teria sido beneficiária e organizadora dos arranjos.
Palocci citou diversas situações em que os esquemas de corrupção foram tratados na presença de Dilma […] em outras vezes, os acordos entre o partido (PT) e as empreiteiras passavam pela chancela ‘oficial’ de Dilma.
Nervosa e tremendo, Dilma emitiu (ou melhor, mandou alguém escrever) uma nota através de sua assessoria de imprensa e classificou Palocci como “mentiroso”.

O crime de lesa-Pátria cometido por Dilma

terça-feira, 27 de novembro de 2018


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil
A grande mídia amestrada e idiotizada ideologicamente deu reduzido destaque a uma notícia diplomaticamente gravíssima. Não pode ser classificado como “um fato isolado” o recente ataque (em 22 nov, às 11h30min) do pesqueiro chinês Chang Rong 4 contra o também pesqueiro brasileiro Oceano Pesca 1, a 600 quilômetros da costa do Rio Grande do Norte e a 100 milhas de Fernando de Noronha.
O incidente não é apenas o terceiro episódio de confronto na chamada “Guerra do Atum” no Oceano Atlântico. O Brasil precisa garantir a segurança das embarcações brasileiras em alto mar. È fundamental um debate sobre o reequipamento da Marinha do Brasil para cumprir melhor tal missão básica para nossa soberania. Por que não temos uma guarda costeira que funcione com presença mais ostensiva, para combater pirataria, tráfico de drogas e agir rápido em conflitos entre pesqueiros?
O episódio rendeu até uma fake-news contra a Presidenta “impeachmada” Dilma Vana Rousseff – que agora também é ré em casos de corrupção na Petrobrás. Não é verdade que a Presidanta firmou um tratado autorizando a China a explorar, por 25 anos, a pesca na Costa brasileira. Uma notícia falsa, que bombou nas redes sociais, citou uma suposta reclamação do embaixador da República Popular da China no Brasil, Li Jinzhang, acusando o barco brasileiro Oceano Pesca 1 de ter “invadido a área de pesca chinesa”, sendo retaliado pelo barco Chang Rong 4. Tudo mentira... 
Verdade mesmo é que Dilma cometeu crime de lesa-Pátria contra a Petrobras. Antes de ser eleita Presidenta, Dilma foi presidente do Conselho de Administração da Petrobras, na época em que foram cometidas barbaridades contra os cofres da “estatal”. Até agora, não houve penalização de nenhum ex conselheiro do CA pelas inúmeras ilicitudes denunciadas e algumas comprovadas por acionistas ativistas (a exemplo do caso Gemini), o material extenso levantado com provas pela Força Tarefa da Lava Jato com indiciamento de muitos cidadãos e alguns outros que hoje se escondem atrás do tal foro privilegiado.
Também persiste Inércia da empresa em relação à exigência de restituição dos executivos que provocaram perdas em projetos e onde tenha sido caracterizada a gestão temerária. O próprio TCU, em suas auditoras, já indicou os gestores a serem penalizados e os valores a serem ressarcidos. No entanto, não se vê, por parte da companhia, esforço adicional para penalização dos indicados pelo órgão. A Petrobras só informa, em comerciais de televisão, que processa 133 pessoas por crimes contra a estatal. Só não revela os nomes e os números de tantos processos. Por quê?

Enquanto isso, o Presodentro Lula sofre mais um processo escandaloso. O Ministério Público Federal sustenta que, 'usufruindo de seu prestígio internacional, Lula influiu em decisões do presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, que resultaram na ampliação dos negócios do grupo brasileiro ARG no país africano'. O chefão Lula teria recebido R$ 1 milhão pelo tráfico de influência...

O MPF avalia que Lula recebeu o valor em forma de uma doação da companhia ao Instituto Lula. Foi localizado um registro da transferência bancária de R$ 1 milhão pela ARG ao instituto no dia 18 junho de 2016. Um recibo emitido pela instituição na mesma data confirma a transação. Para o MPF, não se trata de doação, mas sim uma dissimulação da origem do dinheiro ilícito, e, portanto, configura crime de lavagem de dinheiro.

Lula e Dilma têm contas a acertar com o Judiciário – que agora fica mais animadinho para cumprir seu dever, ainda mais depois que o Presidente Michel Temer sancionou o “reajuste para reposição salarial dos magistrados e do ministério público. Parabéns aos beneficiados!