PAZ AMOR E VIDA NA TERRA " De tanto ver triunfar as nulidades, De tanto ver crescer as injustiças, De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". [Ruy Barbosa]
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
PARLAMENTARES QUE VOTARAM CONTRA A FRAUDE FISCAL DO GOVERNO
DEM
Abelardo Lupion PR Obstrução
Alexandre Leite SP Não
Efraim Filho PB Não
Felipe Maia RN Não
Lira Maia PA Não
Mandetta MS Não
Mendonça Filho PE Não
Onyx Lorenzoni RS Não
Rodrigo Maia RJ Não
Ronaldo Caiado GO Não
PDT
Reguffe DF Não
PMDB
Alceu Moreira RS Não
Edinho Bez SC Não
Fábio Trad MS Não
Marçal Filho MS Não
PP
Afonso Hamm RS Não
Dilceu Sperafico PR Não
Guilherme Mussi SP Não
Jair Bolsonaro RJ Não
Jerônimo Goergen RS Obstrução
Julio Lopes RJ Não
Luis Carlos Heinze RS Obstrução
Renato Molling RS Não
Roberto Balestra GO Não
PPS
Arnaldo Jardim SP Não
PR
Tiririca SP Não
PROS
Miro Teixeira RJ Não
PSB
Abelardo Camarinha SP Não
Alexandre Toledo AL Não
Dr. Ubiali SP Não
Júlio Delgado MG Não
PSC
Pastor Marco Feliciano SP Não
Takayama PR Não
PSD
André de Paula PE Não
Eleuses Paiva SP Não
Marcos Montes MG Não
Ricardo Izar SP Não
Thiago Peixoto GO Não
Vilmar Rocha GO Não
PSDB
Antonio Carlos Mendes Thame SP Obstrução
Antonio Imbassahy BA Não
Bruno Araújo PE Não
Domingos Sávio MG Não
Duarte Nogueira SP Não
Emanuel Fernandes SP Não
Izalci DF Não
Jutahy Junior BA Não
Luiz Carlos AP Obstrução
Luiz Carlos Hauly PR Não
Luiz Pitiman DF Obstrução
Mara Gabrilli SP Não
Nilson Leitão MT Não
Paulo Abi-Ackel MG Não
Raimundo Gomes de Matos CE Não
Ricardo Tripoli SP Obstrução
Ruy Carneiro PB Não
Vaz de Lima SP Não
Wandenkolk Gonçalves PA Não
William Dib SP Não
PTB
Arnaldo Faria de Sá SP Não
Eros Biondini MG Não
PTdoB
Luis Tibé MG Não
PV
Henrique Afonso AC Não
Roberto de Lucena SP Não
Solidariedade
Augusto Coutinho PE Não
Aureo RJ Não
Carlos Manato ES Obstrução
Dr. Grilo MG Obstrução
Laercio Oliveira SE Não
Zé Silva MG Não
Lava Jato mostra que TSE virou uma lavanderia
No mensalão, concluiu o STF, o PT recorreu a
empréstimos bancários fictícios para encobrir o dinheiro que saía de sua
tesouraria pelo ladrão. No petrolão, indicam as delações da Operação
Lava Jato, o partido de Lula e Dilma Rousseff descobriu uma maneira
legal de ser desonesto: converteu o Tribunal Superior Eleitoral e suas
ramificações estaduais numa lavanderia.
Um dos delatores, o executivo Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, da empresa Toyo Setal, disse que um pedaço das propinas pagas ao ex-diretor da Petrobras Renato Duque desceu à caixa registradora do PT na forma de “doações oficiais”, devidamente registradas na Justiça Eleitoral. Coisa de R$ 4 milhões entre 2008 e 2011.
Superior hierárquico da Polícia Federal, o ministro petista José Eduardo Cardoso (Justiça) apressou-se em declarar que é “incorreto” concluir que a escrituração do comitê Dilma-2010 foi irrigada com verbas provenientes da petrorroubalheira. Em busca de companhia para o PT, o ministro citou o depoimento de Júlio Camargo, outro delator da Toyo Setal
Júlio também admitiu que pagou R$ 137 milhões em propinas. Mas negou que parte desse valor tenha virado doação legal de campanha. Não que ele seja avesso a políticos. Não, não. Absolutamente. Dono de três empresas de consultoria, o delator diz ter “doado” R$ 4,2 milhões entre 2008 e 2012 a políticos de 11 partidos. Ele apenas declara que tais “doações” não incluíram verbas de má origem.
Cardozo abre o leque: “Quando você fala em contribuições neste período, você não está falando especificamente das contas de uma campanha, você está falando de todas as campanhas de todos esses partidos.''
O doutor tem razão. Os arquivos do TSE informam que, apenas em 2010, o custo total das campanhas para presidente, governador, senador e deputado federal foi de 4,9 bilhões. Sabe-se que o PT não é a única organização partidária com fins lucrativos do país.
Assim, é razoável supor que a cifra registrada no TSE carregue sujeiras alheias. Embora estrelados pelo PT, os próprios inquéritos do petrolão jogam no caldeirão outras siglas: PMDB, PP, PSB e até, numa rebarba de R$ 10 milhões, o PSDB.
Cardozo acha que “há uma leitura política dos fatos, que não condiz com aquilo que está dito” nos depoimentos. “Cada um vai ler os fatos como lhe interessa. Por que é a [campanha] presidencial e não os governadores? Onde é que está dito isso?''
De novo, o doutor tem razão. Mas o ministro deveria fazer a mesma pergunta de trás para a frente. Verá que também faz sentido: por que o dinheiro proveniente da Petrobras teria irrigado apenas as campanhas de governadores e não a da presidente da República?
Quanto à segunda indagação —“onde está dito isto?”— Cardozo faria um bem a si mesmo se desse tempo ao tempo. Convém preparar a alma. Sob pena de surpreender-se desagradavelmente quando vierem à luz os depoimentos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef.
Quem ouviu a dupla diz que, entre muitos outros temas, ambos falaram de campanha presidencial. Caberá ao procurador-geral da República Rodrigo Janot decidir o que fazer com o material. O teor da delação de Paulo Roberto já está com Janot. O resultado do suor do dedo de Youssef chega-lhe à mesa oficialmente nesta sexta-feira.
Enquanto aguarda pelos desdobramentos do caso, a plateia divide-se em duas: de um lado os otimistas. Do outro, os pessimistas. O primeiro grupo acha que, de escândalo em escândalo, o país vai expurgando a corrupção do seu sistema político. O segundo grupo avalia que, ao descobrir que o TSE lava mais branco, a corrupção tornou-se o próprio sistema. DO JOSIASDESOUZA
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28.nov2014
- Adarico Negromonte Filho (acompanhado de duas advogadas e do filho)
deixa o prédio da Polícia Federal em Curitiba, após terminar o periodo
de prisão temporária expedida pela Justiça durante a Operação Lava Jato.
Irmão do ex-ministro das Cidades, Mário Negromonte, Adarico é apontado
como responsável por levar dinheiro de propina recolhido pelo doleiro
Alberto Youssef aos representantes de partidos políticos e agentes
públicos Leia mais Zanone Fraissat/ Folhapress
Um dos delatores, o executivo Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, da empresa Toyo Setal, disse que um pedaço das propinas pagas ao ex-diretor da Petrobras Renato Duque desceu à caixa registradora do PT na forma de “doações oficiais”, devidamente registradas na Justiça Eleitoral. Coisa de R$ 4 milhões entre 2008 e 2011.
Superior hierárquico da Polícia Federal, o ministro petista José Eduardo Cardoso (Justiça) apressou-se em declarar que é “incorreto” concluir que a escrituração do comitê Dilma-2010 foi irrigada com verbas provenientes da petrorroubalheira. Em busca de companhia para o PT, o ministro citou o depoimento de Júlio Camargo, outro delator da Toyo Setal
Júlio também admitiu que pagou R$ 137 milhões em propinas. Mas negou que parte desse valor tenha virado doação legal de campanha. Não que ele seja avesso a políticos. Não, não. Absolutamente. Dono de três empresas de consultoria, o delator diz ter “doado” R$ 4,2 milhões entre 2008 e 2012 a políticos de 11 partidos. Ele apenas declara que tais “doações” não incluíram verbas de má origem.
Cardozo abre o leque: “Quando você fala em contribuições neste período, você não está falando especificamente das contas de uma campanha, você está falando de todas as campanhas de todos esses partidos.''
O doutor tem razão. Os arquivos do TSE informam que, apenas em 2010, o custo total das campanhas para presidente, governador, senador e deputado federal foi de 4,9 bilhões. Sabe-se que o PT não é a única organização partidária com fins lucrativos do país.
Assim, é razoável supor que a cifra registrada no TSE carregue sujeiras alheias. Embora estrelados pelo PT, os próprios inquéritos do petrolão jogam no caldeirão outras siglas: PMDB, PP, PSB e até, numa rebarba de R$ 10 milhões, o PSDB.
Cardozo acha que “há uma leitura política dos fatos, que não condiz com aquilo que está dito” nos depoimentos. “Cada um vai ler os fatos como lhe interessa. Por que é a [campanha] presidencial e não os governadores? Onde é que está dito isso?''
De novo, o doutor tem razão. Mas o ministro deveria fazer a mesma pergunta de trás para a frente. Verá que também faz sentido: por que o dinheiro proveniente da Petrobras teria irrigado apenas as campanhas de governadores e não a da presidente da República?
Quanto à segunda indagação —“onde está dito isto?”— Cardozo faria um bem a si mesmo se desse tempo ao tempo. Convém preparar a alma. Sob pena de surpreender-se desagradavelmente quando vierem à luz os depoimentos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef.
Quem ouviu a dupla diz que, entre muitos outros temas, ambos falaram de campanha presidencial. Caberá ao procurador-geral da República Rodrigo Janot decidir o que fazer com o material. O teor da delação de Paulo Roberto já está com Janot. O resultado do suor do dedo de Youssef chega-lhe à mesa oficialmente nesta sexta-feira.
Enquanto aguarda pelos desdobramentos do caso, a plateia divide-se em duas: de um lado os otimistas. Do outro, os pessimistas. O primeiro grupo acha que, de escândalo em escândalo, o país vai expurgando a corrupção do seu sistema político. O segundo grupo avalia que, ao descobrir que o TSE lava mais branco, a corrupção tornou-se o próprio sistema. DO JOSIASDESOUZA
Não dá para não ter indignação.
Continua na Casa da Mãe Renan a batalha da oposição para impedir um putaria cometida por vagabundos que deveriam pensar primeiro no Brasil, depois em seus próprios interesses.
Meia dúzia de canalhas, fantasiados de parlamentares,estão vendendo a alma, estuprando o Brasil, permitindo que um governo perdulário, corrupto, incompetente, criminoso, consiga salvo conduto para suas canalhices, sua roubalheira, sua incompetência, seus crimes de responsabilidade e por sua total falta de caráter.
Não é possível que suas excelência não saibam o que está ocorrendo neste país. Não é possível que homens tão espertos não se deem conta da roubalheira que grassa neste país, comandada por vagabundos que tem, diante de seus pés, canalhas que estejam dispostos a fuder com o Brasil em troca de cargos dos quais a maioria não será beneficiada de forma direta.
A roubalheira do PT na Petrobrás.
Executivo da Toyo Setal vai provar que pagava propina para o PT em contas no exterior.Do Estadão:
Esquema na Petrobrás incluía doação oficial de campanha, diz delator.
Em depoimento à PF, executivo da Toyo Setal afirma que pagamento de propina não era única forma adotada por empreiteiras para conseguir contratos da estatal.
Fábio Fabrini e Talita Fernandes - O Estado de S. Paulo
Brasília - O executivo da Toyo Setal Augusto Mendonça, um dos delatores da Operação Lava Jato, disse em depoimento à Polícia Federal que o esquema envolvendo contratos da Petrobrás incluía doações oficiais
Nas digitais de LuLLa.
LuLLa, sob o argumento de devolver para a África a dívida que eLLe diz que temos com os africanos, perambulou pela África "vendendo" o Brasil.Pedro Barusco, o mequetrefe canalha que promete devolver 100 milhões da roubalheira pessoal que promoveu, denunciou negócios sujos feitos pela Petrobrás lá na terrinha dos governos mais corruptos e ditadores do mundo.
A venda foi feita para o BTG de André Esteves. Um negócio da China feito em plena África.
São as digitais do Cachaceiro Mor da república na roubalheira da PTRROUBRÁS.
O presente de Natal da dona Dilma.
Dona Dilma presenteia os pobrinhos com os maiores juros do planeta.O Copom decidiu elevar em 0,50 a taxa SELIC que passa a ser de 11.75%. As maiores do planeta.
É o Bradesco tirando a comida da mesa dos pobrinhos, como dizia uma certa propaganda eleitoral.
Brasil enfiado na lama dos 300 picaretas de Renan
300 picaretas, como dizia o Cafajeste do Palanque, aprovaram ontem a legalização da tentativa de aborto cometida pela dona Dilma na LRF e na LDO.240 deputados e 60 senadores aprovaram o ato inconstitucional da dona Dilma, que lhe deu a primazia de jogar no lixo a roubalheira, a incompetência, o mau caratismo, o gasto perdulário e a irresponsabilidade com que esta senhora geriu esta nação em seus primeiros 4 anos de desgoverno.
A quadrilha de Renan é grande. 300 desgraçados se venderam por 750 mil que não virão.
300 salafrários deixaram de lado suas responsabilidades de parlamentar para agirem como satélites de um partido-quadrilha que assalta esta nação por 12 anos.
300 picaretas afundaram o Brasil na lama, premiando a incompetência de um governo, com uma anistia criminosa para os tais malfeitos.
Parabéns para os 300 picaretas do Brasil do PT!
DO GENTEDECENTE
Dilma colou um código de barras no Congresso
Numa sessão encerrada às 4h58 da madrugada desta quinta-feira, após 19 horas de embates, o Congresso Nacional aprovou o
texto-base do projeto de lei que autoriza o governo a fechar as contas
públicas de 2014 no vermelho. Por ausência de quórum, faltou votar uma
emenda ao texto principal. Haverá nova sessão na próxima terca-feira.
Mais cinco dias para que os adversários e, sobretudo, os aliados do
governo tirem mais algumas lascas da imagem de Dilma Rousseff.
Praticamente concluída, a votação desce à crônica do primeiro mandato de Dilma como uma prova da eficiência do governo. Ele fixou a meta de superávit fiscal, ele mesmo descumpriu a meta e ele mesmo se absolveu, arrancando do Congresso uma lei que o desobriga de cumprir a meta.
Para
obter do Legislativo a decisão que a livrará de um eventual
enquadramento no crime de responsabilidade, Dilma paga um preço. Pelo
alto, negocia ministérios com cardeais dos partidos governistas. Na
planície, brindou o baixo-clero parlamentar com um decreto liberando R$
444 milhões em emendas ao Orçamento da União.
Cada deputado e senador passou a dispor de uma mesada de R$ 748 mil para aplicar em obras nos seus redutos eleitorais. Coisa de R$ 11,7 milhões por ano. Tudo isso condicionado à aprovação da manobra fiscal. Foi como se Dilma grudasse no plenário do Congresso um código de barras.
Como se sabe, nem todos os parlamentares estão sujeitos ao suborno. Mas 90% dos quadros do Parlamento dão aos 10% restantes uma péssima reputação. De resto, ao fixar num decreto o valor de cada voto —coisa inédita na história do fisiologismo nacional—, Dilma deixou claro que não faz questão de tirar da nova lei a marca do preço.
Além de rebaixar o teto de um Congresso que não consegue aumentar sua estatura, Dilma ministra um grande ensinamento aos 27 governadores e aos mais de 5 mil prefeitos de todo país: governar é desenhar com borracha. Ficou entendido que a Lei de Responsabilidade Fiscal só vale até certo ponto. O ponto de interrogação. Guiando-se pelo exemplo federal, gestores estaduais e municipais que flertarem com a irresponsabilidade fiscal poderão reivindicar o direito de desfritar um ovo.
DO JOSIASDESOUZA
Praticamente concluída, a votação desce à crônica do primeiro mandato de Dilma como uma prova da eficiência do governo. Ele fixou a meta de superávit fiscal, ele mesmo descumpriu a meta e ele mesmo se absolveu, arrancando do Congresso uma lei que o desobriga de cumprir a meta.
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3.dez.2014
- A administradora Ruth Gomes de Sá (de óculos), 79, agredida em
protesto nas galerias do plenário do Congresso Nacional durante a sessão
tumultuada desta terça-feira (2), voltou ao Congresso e diz não querer
virar "celebridade". Ela tirou fotos com as pessoas que passavam pela
entrada da Câmara e deu mais de 15 entrevistas. Ao ser questionada pela
reportagem do UOL sobre por que voltou ao Congresso hoje, Ruth
respondeu: "vim quebrar o pau aí" Leia mais Arte/UOL
Cada deputado e senador passou a dispor de uma mesada de R$ 748 mil para aplicar em obras nos seus redutos eleitorais. Coisa de R$ 11,7 milhões por ano. Tudo isso condicionado à aprovação da manobra fiscal. Foi como se Dilma grudasse no plenário do Congresso um código de barras.
Como se sabe, nem todos os parlamentares estão sujeitos ao suborno. Mas 90% dos quadros do Parlamento dão aos 10% restantes uma péssima reputação. De resto, ao fixar num decreto o valor de cada voto —coisa inédita na história do fisiologismo nacional—, Dilma deixou claro que não faz questão de tirar da nova lei a marca do preço.
Além de rebaixar o teto de um Congresso que não consegue aumentar sua estatura, Dilma ministra um grande ensinamento aos 27 governadores e aos mais de 5 mil prefeitos de todo país: governar é desenhar com borracha. Ficou entendido que a Lei de Responsabilidade Fiscal só vale até certo ponto. O ponto de interrogação. Guiando-se pelo exemplo federal, gestores estaduais e municipais que flertarem com a irresponsabilidade fiscal poderão reivindicar o direito de desfritar um ovo.
DO JOSIASDESOUZA
EM SESSÃO VERGONHOSA DOMINADA PELOS PSICOPATAS DO PT MAIORIA DO CONGRESSO CEDE À CHANTAGEM DE LULA E DILMA QUE AGORA PODEM GASTAR À VONTADE O DINHEIRO PÚBLICO
Acima a sessão do Congresso com as galerias vazias e os manifestantes do lado de fora. Ao chegar o senador Aécio Neves passou pelos manifestantes e foi muito cumprimentado, abraçado e aplaudido. |
O Congresso Nacional aprovou na madrugada desta quinta-feira a manobra fiscal
do governo para maquiar o descumprimento da meta do superávit primário.
Depois de 18 horas de uma sessão conturbada, o texto principal do
Projeto de Lei do Congresso (PLN) 36/2014, que altera a Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO), recebeu o aval dos parlamentares – que,
com isso, receberão ao todo 444 milhões de reais
em emendas. Na Câmara, o placar foi de 240 votos a favor, 60 contra e 9
abstenções. No Senado, o texto obteve 39 votos a favor e 1 contra.
O
efeito prático da medida aprovada pelo Congresso é a redução da meta de
superávit para 2014: de 116,1 bilhões para 49,1 bilhões de reais. A meta
de superávit é a economia feita pelo governo para o pagamento dos juros
da dívida. Diante do aumento dos gastos públicos em 2014, sem que
houvesse também a elevação da arrecadação, o governo se encontrava
em uma encruzilhada: se não mudasse a LDO, não conseguiria fechar as
contas.
A
votação, entretanto, ainda não foi encerrada. Faltou quórum para a
votação da última emenda ao texto: de autoria do PSDB, a proposta altera
o projeto e inclui uma limitação nas despesas discricionárias, de forma
que o governo só possa gastar o mesmo montante executado no orçamento
do ano anterior. Às 4h57, o presidente Renan Calheiros encerrou os
trabalhos. Com isso, a redação final do PLN 36 não foi aprovada e a
votação terá de ser concluída na próxima terça, em sessão marcada para o
meio-dia. São nulas, entretanto, as chances de a emenda do PSDB ser
aprovada.
Maratona – Por
meio da apresentação de emendas, de questões de ordem e de pedidos de
verificação de quórum, os parlamentares da oposição conseguiram
prolongar os trabalhos até a madrugada. Com isso, o plenário foi se
esvaziando. Por volta de 1h30 da madrugada, o líder do governo na
Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), pedia aos líderes aliados que
telefonassem aos parlamentares ausentes para pedir a presença deles em
plenário. Na última votação nominal, perto das 4 horas, o quórum entre
os senadores foi de 41, exatamente o mínimo necessário para impedir a
derrubada da sessão.
A sessão do Congresso teve início pouco depois das 10h de quarta. Antes de apreciar o texto, era preciso analisar dois vetos presidenciais e um projeto que concede crédito adicional a aposentados do Instituto Aerus de Seguridade Social. Foi o que os parlamentares fizeram em meio a longas e extenuantes sessões. Enquanto isso, as galerias estavam vazias porque o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) ordenou que a segurança barrasse qualquer manifestante.
Os governistas repetiam a tese de que o PLN 36 era importante para reorganizar as finanças públicas. E acusavam a oposição de oportunismo: "Tem setores da oposição flertando com o golpismo. Estão se vestindo da roupagem da velha política golpista da UDN", disse o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Em resposta, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) lembrou o passado de cara-pintada do petista e respondeu chamando Lindbergh de "chapa-branca".
Antes, o tucano já havia afirmado que o governo estabeleceu um preço para cada parlamentar: 748.000 reais, o valor que será liberado a cada um agora que a manobra foi aprovada. Mesmo integrantes de partidos aliados se queixaram da chantagem. "Estamos tornando o mais explícito possível o escambo, o troca-troca, o toma-lá-dá-cá que a República vivenciou nos últimos anos", disse o deputado Esperidião Amim (PP-SC).
O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), disse que a maioria dos parlamentares agiu como cúmplices. "Os senhores vão pagar caro por esse voto desastroso para a economia do Brasil. As consequências serão dramáticas", disse ele.
Dilma – A aprovação da manobra é essencial para que a presidente escape de um possível processo por crime de responsabilidade. No esforço para obter ajuda do Congresso, Dilma se reuniu com líderes da base aliada na segunda e pediu o apoio deles na votação. No mesmo dia, veio à tona um decreto em que ela libera 748.000 reais em emendas parlamentares para cada deputado e senador. Com uma condição: desde que o PLN 36 seja aprovado. Por oficializar o balcão de negócios, a proposta constrangeu os aliados e teve o efeito contrário em alguns casos: deputados e senadores temiam que, dando uma vitória fácil ao governo logo após a chantagem, estariam admitindo que têm um preço.
O texto chegou ao Congresso no dia 11 de novembro e tramitou sob fortes críticas da oposição. O debate sobre o PLN elevou a tensão no Congresso. Na terça, a votação não teve início por causa de um tumulto na galeria do plenário. Um grupo de pessoas que estava no local passou a protestar. Um dos gritos "Vai para Cuba" foi ouvido como "vagabunda" pela deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que pediu a Renan que liberasse as galerias. Os agentes da Polícia Legislativa chegaram a usar uma arma de choques elétricos. Após uma hora com a sessão parada, Renan Calheiros encerrou os trabalhos, que foram retomados na manhã desta quarta. Do site da revista Veja
A sessão do Congresso teve início pouco depois das 10h de quarta. Antes de apreciar o texto, era preciso analisar dois vetos presidenciais e um projeto que concede crédito adicional a aposentados do Instituto Aerus de Seguridade Social. Foi o que os parlamentares fizeram em meio a longas e extenuantes sessões. Enquanto isso, as galerias estavam vazias porque o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) ordenou que a segurança barrasse qualquer manifestante.
Os governistas repetiam a tese de que o PLN 36 era importante para reorganizar as finanças públicas. E acusavam a oposição de oportunismo: "Tem setores da oposição flertando com o golpismo. Estão se vestindo da roupagem da velha política golpista da UDN", disse o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Em resposta, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) lembrou o passado de cara-pintada do petista e respondeu chamando Lindbergh de "chapa-branca".
Antes, o tucano já havia afirmado que o governo estabeleceu um preço para cada parlamentar: 748.000 reais, o valor que será liberado a cada um agora que a manobra foi aprovada. Mesmo integrantes de partidos aliados se queixaram da chantagem. "Estamos tornando o mais explícito possível o escambo, o troca-troca, o toma-lá-dá-cá que a República vivenciou nos últimos anos", disse o deputado Esperidião Amim (PP-SC).
O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), disse que a maioria dos parlamentares agiu como cúmplices. "Os senhores vão pagar caro por esse voto desastroso para a economia do Brasil. As consequências serão dramáticas", disse ele.
Dilma – A aprovação da manobra é essencial para que a presidente escape de um possível processo por crime de responsabilidade. No esforço para obter ajuda do Congresso, Dilma se reuniu com líderes da base aliada na segunda e pediu o apoio deles na votação. No mesmo dia, veio à tona um decreto em que ela libera 748.000 reais em emendas parlamentares para cada deputado e senador. Com uma condição: desde que o PLN 36 seja aprovado. Por oficializar o balcão de negócios, a proposta constrangeu os aliados e teve o efeito contrário em alguns casos: deputados e senadores temiam que, dando uma vitória fácil ao governo logo após a chantagem, estariam admitindo que têm um preço.
O texto chegou ao Congresso no dia 11 de novembro e tramitou sob fortes críticas da oposição. O debate sobre o PLN elevou a tensão no Congresso. Na terça, a votação não teve início por causa de um tumulto na galeria do plenário. Um grupo de pessoas que estava no local passou a protestar. Um dos gritos "Vai para Cuba" foi ouvido como "vagabunda" pela deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que pediu a Renan que liberasse as galerias. Os agentes da Polícia Legislativa chegaram a usar uma arma de choques elétricos. Após uma hora com a sessão parada, Renan Calheiros encerrou os trabalhos, que foram retomados na manhã desta quarta. Do site da revista Veja
DO ALUIZIOAMORIM
Teori Zavascki liberta Duque para que ele vá para casa destruir provas, combinar depoimentos, negociar com outros corruptos. Quem fica com vontade de fugir do Brasil são os brasileiros honestos.
É absolutamente vergonhosa a "decisão técnica" do ministro do STF
nomeado por Dilma, Teori Zavascki (foto), concedendo habeas corpus a
Renato Duque, que desviou dezenas, talvez centenas de milhões da
Petrobras para pagar propina ao PT, porque "manter valores tidos por
ilegais no exterior, por si só, não constitui
motivo suficiente para a decretação da prisão preventiva".E que
confiscando o passaporte do corrupto já estará mantendo-o preso no
Brasil. Até parece que este ministro, que também é o relator do
inquérito na Suprema Corte, não sabe da extensão dos crimes cometidos
por Duque. Ele é um dos únicos que sabe. Mas preferiu tomar uma "decisão
técnica" botando na rua um corrupto que roubou a Petrobras e que agora
pode ir para casa apagar provas, ligar para o seu chefe José Dirceu,
combinar depoimentos, enfim, "ajeitar" as coisas da melhor maneira para
burlar a lei. A matéria abaixo é da Folha.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki afirmou, na
decisão que libertou o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque,
que "manter valores tidos por ilegais no exterior, por si só, não
constitui motivo suficiente para a decretação da prisão preventiva".
Para o ministro, o juiz federal Sergio Moro, de Curitiba, não indicou
"atos concretos" atribuídos a Duque que demonstrassem sua "intenção de
furtar-se à aplicação da lei penal".
A decisão do ministro foi tomada na noite de terça (2). É o primeiro
habeas corpus concedido pelo STF desde que a Operação Lava Jato foi
deflagrada, em 17 de março. Em maio, a corte chegou a libertar o ex-diretor da Petrobras Paulo
Roberto Costa por meio de outra figura jurídica, mas logo depois ele
voltou a ser detido e, hoje, está em prisão domiciliar.
Duque estava preso desde 14 de novembro, sob acusação de comandar um
esquema de recolhimento de propina na diretoria de Serviços da
Petrobras, que ele ocupou entre 2003 e 2012. Ele deixou a carceragem da
Polícia Federal de Curitiba nesta quarta (3) e voltou de carro para o
Rio para evitar a imprensa.
No pedido de habeas corpus ao STF, os advogados de Duque, Alexandre
Lopes e Renato de Moraes, diziam que o juiz havia decretado a prisão sem
base legal, usando o argumento genérico de risco de fuga, já que o
ex-diretor tem recursos fora do país. Na decisão sobre a prisão, Moro escrevera que o ex-diretor "mantém
verdadeira fortuna no exterior, com a diferença de que os valores ainda
não foram bloqueados nem houve compromisso de devolução".
O ministro, no entanto, destacou que o próprio Moro, em outros casos,
liberou investigados, que, em tese, também contam com recursos para
eventuais fugas. Onze executivos de empreiteiras continuam presos na PF de Curitiba sob
acusação de pagar propina para obter contratos na Petrobras. Em vários casos, o juiz decretou a prisão porque eles viajavam com
frequência para o exterior e não dormiam mais em casa, o que foi
interpretado como tentativa de evitar a Justiça. Ao libertar Duque,
Teori obrigou-o a entregar o passaporte e proibiu-o de mudar de
endereço.
CITAÇÕES
Paulo Roberto Costa mencionou à Justiça o nome de Duque como um dos
integrantes do esquema de desvios da estatal. Disse que o PT ficava com
3% dos contratos fechados pela diretoria de Serviços --o que Duque
sempre negou com veemência.
Outro delator do esquema, o doleiro Alberto Youssef, citou o nome de
Duque associado ao tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. O ex-diretor foi
indicado ao cargo na estatal pelo então ministro da Casa Civil, José
Dirceu. O PT nega envolvimento nas denúncias e diz que só recebe contribuições legais.
O advogado de Duque, Alexandre Lopes, afirmou que a decisão do Supremo
"restabeleceu a Justiça".Segundo o defensor, "ninguém pode ser preso
porque se imagina, sem que
nenhum elemento concreto indique, efetivamente, que o investigado irá
fugir do país".
DO CELEAKS-COTURNONOTURNO
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