sexta-feira, 15 de abril de 2011

Dor de cotovelo

MENTIRA

“Eu sinceramente não sei o que ele quis dizer. Nós já tivemos políticos que preferiam cheiro de cavalo que o povo. Agora tem um presidente que diz que precisa não ficar atrás do povão, esquecer o povão. Eu sinceramente não sei como é que alguém estuda tanto e depois quer esquecer do povão.” (Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Londres, 14/04/2011.)
A VERDADE
Lula não entender o que Fernando Henrique Cardoso disse – ou escreveu – não é novidade. O que mais esperar de um ex que passou oito anos repetindo, com orgulho, que não lê um livro ou notícia de jornal sequer?
Mas falta de leitura não é desculpa para falta de honestidade. Fernando Henrique Cardoso não falou em esquecer nada nem ninguém. Por que ele quereria esquecer o povão que o elegeu duas vezes presidente no primeiro turno, derrotando Lula?
Esquecer no governo das bravata que disse na oposição foi uma especialidade de Lula.
Outra especialidade de Lula é dizer que não viu nem ouviu nada das tenebrosas transações que ocorreram em seu governo, ao lado do seu gabinete no Palácio do Planalto.
O que Lula diz não se escreve. Diga ele o que disser, o PSDB não esquece do povão. Nem o Brasil do mensalão.
DO BLOG GENTE QUE MENTE

Mercadante inventa um boato de US$ 12 bilhões

BRASIL - CHINA
O improvisado Ministro da Ciencia e Tecnologia, Aloizio Mercadante, esta prestes a se tornar verbete do Guinness por excesso de fanfarronice: espalhou que os chineses da Foxconn iriam investir no Brasil US$ 12 bilhões e gerar 100 mil novos empregos, mas esqueceu de combinar com eles. Depois do impacto inicial os analistas, comentaristas econômicos e a própria empresa estão perplexos.A verdade é que Mercadante se superou.
Ilustração Toinho de Passira
GLOBALIZAÇÃO DA GABOLICE - Mercadante deixa de ser um idiota local, para ser uma piada de alcance mundial.
Postado por Toinho de Passira
Fontes: The Wall Street Journal - Ingles, The Wall Street Journal - Portugues, Forbes, ZDnet, G1, Gazeta do Povo

O anúncio de que a chinesa Foxconn, montadora do iPad para a Apple, investiria US$ 12 bilhões no Brasil, pela boca do Ministro da Ciência e Tecnologia, Aluizio Mercadante, trouxe euforia e um ar de triunfalismo à visita de Dilma a China.

É bem verdade que Dilma teve um encontro com Terry Gou, o fundador da Hon Hai, controladora da Foxconn, onde se reuniu com o presidente da multinacional fundada em Taiwan e que concentra suas operações na China, mas o resultado da conversa em nada concretiza o alardeado pelo eufórico e precipitado Mercadante.

Segundo o comentarista do "The Wall Street Journal", Jason Dean, a holding Hon Hai, controladora da Foxconn, claramente, “foi pega desprevenida”, com o anuncio sensacionalista divulgado no Brasil e espalhado pelos quatro cantos do planeta.

Na verdade ao que parece, o Ministro confundiu e alardeou, na melhor das hipóteses, uma vaga intenção como um fato consumado.

Diz o Wall Street Journal: “A empresa (Hon Hai) levou a maior parte da quarta-feira para produzir um comunicado de 160 palavras que elogiava o potencial e a localização estratégica do Brasil e falava vagamente em explorar novas oportunidades de investimentos no país.”

Nada nem de longe parecido com as declarações do falastrão Mercadante . Aqui no nordeste chamamos esse tipo de "bucho de piaba".

Não existe nada de concreto de que a Apple e a Foxconn vão produzir o computador tablet iPad no Brasil, por enquanto. O ministro improvisado afirmou aos jornalistas num sonho delirante, de que até o final de novembro já estaria no mercado os primeiros tabletes produzidos no Brasil, pela Foxconn. A produção de iPads deveria começar a ser feita com a estrutura que a Foxconn já mantém no país, a partir de componentes importados.

No delírio de Mercadante os investimentos da Foxconn poderiam gerar 100 mil novos empregos no Brasil. Fosse verdade, estariamos com um problemão: teriamos de no períod de cinco anos, especializar essa multidão de técnicos e pelo menos 20 mil engenheiros da área de eletronicos, apta a assumir esses fictícios postos de trabalho.

O jornalista Alexandre Costa Nascimento, da Gazeta do Povo, do Paraná, destaca que a chamada “cidade tecnológica”, que seria criada para abrigar os 100 mil trabalhadores da Foxconn, teria população equivalente ao do município de Umuarama, na região Noroeste do estado. Se o investimento fosse feito no Paraná, a cidade seria a 18ª no ranking de população”.

Kenneth Rapoza, no seu Blog especializado em questões dos países emergentes, no portal da revista Forbes, vai direto ao ponto dizendo que “Mercadante, um ex-senador e um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores, é conhecida por exagerar.”

Vejam como saiu a nota da Foxconn sobre o assunto:
“O Brasil é um país rico em recursos naturais, com um enorme mercado consumidor e tremendo potencial de desenvolvimento econômico. Está também estrategicamente posicionado para atender às necessidades de mercados crescentes na América Latina.

“ Guiados pela estratégia de "estar onde o mercado está", temos há muito estudado oportunidades de investimento no Brasil. Estamos no momento no processo de explorar oportunidades nesse importante mercado e realizar uma análise substantiva do ambiente geral de investimentos do país”.

Em relação à confirmação de quaisquer projetos de investimentos específicos, a política da Foxconn é de apenas fazer um anúncio depois de receber as devidas aprovações do conselho de administração de nossa empresa e de quaisquer autoridades cabíveis”.
Repórteres da Reuters, depois de lerem o comunicado oficial da Foxconn, concluiram que o texto, como se viu, “ não forneceu quaisquer detalhes ou a confirmação de investimentos estrangeiros diretos de qualquer magnitude para o Brasil no futuro próximo.” – comenta ainda Kenneth Rapoza, no Blog da Forbes.

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
US$ 2,4 BILHÕES BILHÕES POR MINUTO....Dilma passou 5 minutos conversando com Terry Gou. Depois surgiu a notícia bombástica pela boca de Mercadante
Pode-se perceber, que mesmo fosse verdade, o anuncio do Ministro Mercante, teria sido divulgado, antes mesmo que o “conselho de administração da empresa”, tivesse decidido o que fazer e se vai fazer.” Na verdade esse tipo de precipitação poderia atrapalhar definitivamente qualquer pretensão real de expansão da empresa no país, que tem Ministros tão ... falastrões.

Segundo o comentarista, Jason Dean, do WSJ, o ambiente operário do Brasil e a capacidade produtiva do nosso país, não é vista com bons olhos por Terry Gou, o fundador e chefão da empresa.

Em setembro, durante uma entrevista de quase três horas concedida ao Wall Street Journal, no enorme complexo industrial da Hon Hai na cidade de Shenzhen, no sul da China, Gou ridicularizou a idéia de que o Brasil poderia de alguma forma rivalizar com a força da China em produção industrial.

"Os salários dos trabalhadores brasileiros são muito altos. Mas os brasileiros, assim que ouvem a palavra 'futebol', param de trabalhar. E há toda aquela dança. É louco (...).

Assim, o Brasil é bom [como base de produção industrial] para o mercado local. O Brasil tem ótimos minerais. E tem o grande rio Amazonas, por isso tem boa capacidade hidrelétrica. Mas, se você quiser mandar coisas para os EUA, leva mais tempo e mais dinheiro para mandar do Brasil [do que da China]", disse o bem informado Gou.

O executivo deve acrescentar nas suas próximas entrevistas que o Governo brasileiro e seus ministros não são sérios nem confiáveis.

Os governos petistas tem como característica contar como certo, o ovo ainda situado no interior da galinha. Mas até então era o público interno o alvo dessas invencionices mirabolantes.

O governo Dilma, porém, quer superar essa barreira utilizando a tática do boato otimista, e põe otimismo nisso, para o plano mundial. O tiro saiu pela culatra.

Com o desmentido educado da Foxconn e uma analise mais acurado dos fatos, o mercado, as empresas e os governos estrangeiros, vão facilmente constatar que esse investimento de US$ 12 bilhões dos exigentes investidores chineses não passa de um sonho longínquo brotado da cabeça desocupada e luzidia do nosso Ministro Aluisio Mercadante. Os tabletes de Mercadante, “made in Brasil”, tais quais os ovos das galinhas petistas, não eclodirão, nem nesse novembro, nem num futuro próximo, infelizmente.
Foto: Bobby Yip /Reuters
NEM TUDO SÃO FLORES - Funcionário da Foxconn na fábrica em Longhua na província de Guangdong, na China, A Foxcoon é protagonista de uma das grandes batalhas trabalhistas da China. Nos últimos quatro anos, ao menos 17 funcionários da empresa se suicidaram. 
DO THE PASSIRA NEWS

Seria bom para chuchu.

Já pensaram se o governador Geraldo Alckmin(PSDB-SP), em vez de apoiar efusivamente a construção do trem-bala, indo contra a bancada tucana do Senado e destruindo o discurso da campanha presidencial do seu partido,  reunisse a imprensa e informasse à população que São Paulo não quer a obra, porque existem outras prioridades para o seu estado e para o país? Que vai usar toda a sua legislação para impedir a concretização do projeto, não fornecendo licenças, bloqueando ruas, impedindo desapropriações? E, além disso, ainda apresentasse um conjunto de obras que seriam possíveis de realizar em São Paulo com os bilhões que serão gastos nesta obra faraônica e deficitária? Lembram daquele Alckmin que venderia o Aerolula para construir hospitais?

DO COTURNO NOTURNO

Crack? Nem pensar, não é Dilma?


O crack foi um dos temas da campanha presidencial. Dilma Rousseff prometeu mundos e fundos para conter esta tragédia. Falou até em declarar uma guerra. Diziam, também, que o Ministério da Saúde estava acabando um levantamento completo sobre o  problema do atendimento ao viciado no Brasil. Crack? Nem pensar! O slogan cai como uma luva para Dilma e  é mais uma marca da mediocridade destes primeiros 100 dias.
DO B. DO CEL

Amor, revolução e burrice.

A novela "Amor e Revolução" tortura a verdade e a estética, é uma caricatura da história, apenas um reconhecimento de Sílvio Santos à Dilma, pelos R$ 4 bilhões sequestrados dos cofres públicos para  salvar o Panamericano da falência. Aí vêm militares da reserva pedir censura ao seu conteúdo, o que apenas serve para dar o que a novela não tem: audiência. A nota é da Folha.


Uma associação de militares reformados lançou abaixo-assinado na internet em que pede a censura à novela do SBT "Amor e Revolução", que retrata a repressão a militantes de esquerda durante a ditadura (1964-1985).O texto da Abmigaer (Associação Beneficente dos Militares Inativos e Graduados da Aeronáutica) evoca a Lei da Anistia, que não instituiu nenhum tipo de cerceamento a informações sobre o período. O autor da novela, Tiago Santiago, disse que a tentativa de censura é inconstitucional e interessa apenas a "torturadores e assassinos" do regime.
DO COTURNO NOTURNO

‘Vitrine’ na eleição, PAC emperra e Dilma só libera 0,25% dos recursos

Construção de unidades de pronto atendimento, implantação de postos de polícia comunitária, entre outras promessas de campanha previstas na 2ª etapa do programa, não saem do papel


Marta Salomon, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - Lançado em março de 2010 com discurso da então pré-candidata à presidência Dilma Rousseff, a segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC2, desapareceu na burocracia do governo da petista.
Propalada durante a campanha eleitoral, a implantação de centenas de unidades de pronto atendimento (UPAs) não saiu do papel. Na mesma situação, encontram-se também a construção de unidades básicas de saúde e a implantação de postos de polícia comunitária e de espaços integrados de esporte, cultura, lazer e serviços públicos, as chamadas "praças" do PAC.
Entre os gastos autorizados pela lei orçamentária para 2011, há quase R$ 1,3 bilhão destinados a esses projetos, voltados às populações das regiões metropolitanas. Mas, passados os primeiros cem dias de governo Dilma Rousseff, nenhum deles passou pela primeira etapa do processo de gasto público, o chamado empenho.
Levantamento feito pela ONG Contas Abertas a pedido do Estado mostra que, dos R$ 40,1 bilhões de gastos autorizados do PAC para 2011 - o Tesouro não faz distinção entre PAC1 e PAC2 -, valor que inclui as obras da primeira e da segunda versão do programa, apenas 0,25% (R$ 102 milhões) foram pagos até a última terça-feira, de acordo com registros do Siafi (sistema de acompanhamento de gastos da União).
FONTE ESTADÃO