sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Em Santa Catarina, Bolsonaro lidera com Lula ou sem Lula, diz Ibope


Ao lado, imagem cunhada por eleitores de Bolsonaro.
No cenário com Lula (PT),  Jair Bolsonaro (PSL) aparece com 26% da preferência do eleitorado, contra 20% do petista.
No cenário mais provável da eleição presidencial, o Ibope encontrou para Bolsonaro a quantidade de 28% dos votos. 
Bolsonaro, 28%
Marina Silva, 9%
Ciro Gomes, 8%
Alckmin, 7%,
Alvaro Dias, 6%
Haddad e Amoêdo, ambos com 3%
Meirelles, 2%
Cabo Daciolo, Boulos, Vera e João Goulart Filho somam 1% cada.
Eymael não atinge 1%, enquanto brancos e nulos chegam a 18% e 12% das pessoas ouvidas não souberam ou não quiseram responder. DO P.BRAGA

Bolsonaro lidera corrida eleitoral no DF


 Levantamento do Instituto Opinião Política foi produzido com exclusividade para o jornal Correio Braziliense
Por: Correio Braziliense
Por: Helena Mader - Correio Braziliense
Publicado em: 16/08/2018 17:49 Atualizado em: 16/08/2018 18:00

Foto: Breno Fortes/CB/D.A Press
Foto: Breno Fortes/CB/D.A Press
O candidato à Presidência Jair Bolsonaro, do PSL, lidera as intenções de voto dos brasilienses, tanto na pesquisa espontânea quanto no levantamento estimulado. O capitão reformado do Exército aparece à frente dos adversários em dois cenários: com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa e também na simulação em que o petista é substituído pelo ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad.

Na pesquisa estimulada em que houve a inclusão do ex-presidente, Jair Bolsonaro está à frente com 27% das intenções de voto. Lula aparece em seguida, com a preferência de 19,8% dos eleitores, e Marina Silva, da Rede, ocupa a terceira colocação, com 11,7% dos votos dos eleitores moradores do Distrito Federal.

Em quarto lugar, está o candidato do PDT, Ciro Gomes, que figura na pesquisa com 7,4% das intenções de voto. O pedetista é seguido por Geraldo Alckmin (PSDB) que, segundo a pesquisa do Instituto Opinião Política, encomendada pelo Correio Braziliense, teria 6,3% dos votos, se a eleição fosse hoje.

O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, candidato do MDB, é o preferido de 1,9% dos eleitores de Brasília e Álvaro Dias (Podemos) foi citado por 1,8% dos entrevistados da pesquisa.

João Amôedo, representante do Partido Novo na corrida pelo Palácio do Planalto, tem 1,6% das intenções de voto. Já o deputado federal Cabo Daciolo, do Patriota, recebeu a preferência de 0,8% do eleitorado.

O candidato do PSol à Presidência da República, Guilherme Boulos, aparece no levantamento com 0,6% das intenções de voto, seguido por João Goulart Filho, do PPL, com 0,5%. Completam a lista a representante do PSTU na disputa, Vera Lúcia, com 0,4%, e José Maria Eymael (DC), com 0,3%. No total, 5,9% dos eleitores consultados pelo instituto não souberam avaliar qual o candidato de sua preferência. Os votos brancos e nulos somaram 14,0%.

O Instituto Opinão Política analisou ainda um cenário de eleição presidencial sem a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso em Curitiba e pode ter o registro negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Caso isso aconteça, o petista será substituído pelo ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação Fernando Haddad.

Nessa perspectiva, Jair Bolsonaro lidera a corrida pelo Palácio do Planalto com praticamente o mesmo percentual: 27,2% das intenções de voto. Sem Lula na disputa, Marina Silva (Rede) aparece em segundo lugar, com a preferência de 14,7% do eleitorado brasiliense.

O pedetista Ciro Gomes tem 9,7% das intenções de voto, seguido pelo tucano Geraldo Alckmin. O candidato do PSDB tem a preferência de 7,1% do eleitorado, em um cenário sem Lula. O substituto do petista, Fernando Haddad, surge apenas em quinto lugar na pesquisa, com 5,0% das intenções de voto dos brasilienses.

Disputa
Quando questionados em qual candidato votariam, sem a apresentação de uma lista de opções, os eleitores citaram exclusivamente nomes que realmente estão na disputa. Jair Bolsonaro (PSL) lidera a pesquisa espontânea, com 23% das citações. O ex-presidente Lula está em segundo lugar, com 14,5% das menções.

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
A ex-ministra Marina Silva ficou em terceiro na corrida pelo Palácio do Planalto, segundo a pesquisa espontânea, com 5,7% das intenções de voto. O tucano Geraldo Alckmin é o quarto mais bem colocado. O tucano conta com 3,4% dos eleitores da capital federal, de acordo com o levantamento técnico do instituto.

Na sequência estão Ciro Gomes, com 3,0%, além de Álvaro Dias e João Amôedo, ambos, com 1,1% das intenções. Henrique Meirelles, Cabo Daciolo, Fernando Haddad e Guilherme Boulos também foram citados na pesquisa espontânea, mas todos aparecem com percentual inferior a 1%.

O número de eleitores indecisos é grande, de acordo com a pesquisa. Ao todo, 24% declararam que não sabem em quem votar e 20,8% afirmaram que pretendem votar nulo ou em branco na disputa para presidente da República.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF) com o número DF-03100/2018. Para a amostra, foram realizadas 1.231 entrevistas, entre 10 e 13 de agosto, com eleitores residentes no Distrito Federal com mais de 16 anos. O intervalo de confiança da pesquisa é de 95% e a margem de erro é de 3%.

A panelinha do STF persegue Dallagnol

Deltan Dallagnol será investigado pela corregedoria do MPF e pela corregedoria do CNMP.
A colunista social da Folha de S. Paulo informa que “uma das investigações foi aberta a pedido de Dias Toffoli, que na quinta-feira se encontrou com o corregedor-geral do CNMP, Orlando Rochadel”.
Deltan Dallagnol, em entrevista à rádio CBN, havia comentado que a decisão da Segunda Turma do STF de tirar da Lava Jato os relatos da Odebrecht sobre a propina de Lula foi tomada “pelos três de sempre, que tiram tudo de Curitiba e que mandam tudo para a Justiça Eleitoral e sempre dão habeas corpus, estão sempre formando uma panelinha e que mandam uma mensagem muito forte de leniência a favor da corrupção”.

“Eu não posso responder a esse analfabeto”

Jair Bolsonaro foi questionado por jornalistas sobre as críticas ao seu plano de governo.
Ele respondeu assim:
“Eu não posso responder a esse analfabeto que falou isso. Se o cara não sabe interpretar, eu não posso fazer nada.”
E mais:
“O plano é uma diretriz, é uma intenção. Vocês nunca cobraram plano de ninguém de quem se elegeu. Nunca deram atenção a isso. Eu botei claramente o que nós pretendemos fazer, mostramos um norte ali.”

Bretas: é preciso eliminar da competição política candidato sem integridade

No evento da Amcham que noticiamos mais cedo, Marcelo Bretas falou do caso de candidaturas que ainda serão avaliadas pelo TSE, registra o Estadão.
“Uma resposta genérica que eu posso dar, até porque não atuo em questão eleitoral: a mensagem que deve ser passada para todo o Brasil e para o mundo é que no Brasil a lei vale para todos. Nós precisamos eliminar das competições políticas pessoas que não têm capacidade e integridade necessárias para participar e para ocupar cargo público. E isso quem diz é a lei”, declarou o juiz da Lava Jato no Rio.
Não citou nominalmente nenhum presidiário. Nem precisava.

Nota do Itamaraty sobre a patacoada da ONU

O Itamaraty acabou de divulgar uma nota sobre a tal “liminar da ONU” (que tem zero ingerência no Judiciário brasileiro) para que Lula possa concorrer, propagandeada por petistas e simpatizantes.
A nota explica exatamente isso: que as conclusões (não “decisões”) do tal comitê da ONU são recomendações sem “efeito jurídico vinculante”.
Leia, abaixo, a íntegra:
“A Delegação Permanente do Brasil em Genebra tomou conhecimento, sem qualquer aviso ou pedido de informação prévios, de deliberação do Comitê de Direitos Humanos relativa a candidatura nas próximas eleições.
O comitê, órgão de supervisão do Pacto de Direitos Civis e Políticos, é integrado não por países, mas por peritos que exercem a função em sua capacidade pessoal.
As conclusões do comitê têm caráter de recomendação e não possuem efeito juridicamente vinculante.
O teor da deliberação do comitê será encaminhado ao Poder Judiciário.
O Brasil é fiel cumpridor do Pacto de Direitos Civis e Políticos. Os princípios nele inscritos de igualdade diante da lei, de respeito ao devido processo legal e de direito à ampla defesa e ao contraditório são também princípios constitucionais brasileiros, implementados com zelo e absoluta independência pelo Poder Judiciário.”

O lulopetismo e a degeneração da democracia

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Lula tem que ser afastado dos meios pelos quais comete seus crimes. Sua comunicação contínua com seus comparsas é um crime continuado, que a Polícia Federal deveria ter como impedir. Chega de Lula, chega de demagogia. O Brasil não aguenta mais. Artigo de Carlos Ramalhete, via Gazeta do Povo:


Os filósofos gregos de mais de dois mil anos atrás já nos ensinavam que a democracia corre sempre o risco de degenerar em demagogia. A demagogia é a democracia doente.

No Brasil nós já fomos submetidos a doze anos de demagogia petista, durante os quais a abertura de crédito para a compra de besteiras (celulares, roupas de grife) e a distribuição de esmolas estatais fizeram as vezes de ascensão social das classes mais baixas. De que adianta ter uma calça da moda (“uma calça jeans para uma jovem de dezesseis anos custa mais de trezentos reais”, disse famosamente uma orgulhosa beneficiária dos planos petistas) e não ter esgoto, não ter um sistema de saúde minimamente eficiente, não ter a mínima segurança de que não se há de ter a casa invadida e roubada por um viciado?

Os problemas reais do país, que são muitos e graves, foram completamente deixados de lado pelo PT, ou, melhor dizendo, por Lula – Dilma esteve lá apenas como incompetente representante do “sapo barbudo que as elites [teriam] que engolir”, como Brizola, o homem que destruiu o Rio de Janeiro, apodou Lula. Enquanto isso, riquezas incontáveis da nação foram desviadas. A Petrobras já recebeu de volta um bilhão dos muitos desviados, graças à Operação Lava Jato. Mas isso é troco de pinga perto do prejuízo causado pelo PT, por Lula, ao povo brasileiro. As refinarias doadas ao comparsa boliviano Evo Morales, o porto construído em Cuba, tudo isso é desvio de dinheiros públicos que deveriam estar a serviço da população do país, não de um partido demagógico em sua ânsia desesperada por manter-se no poder.

E a demagogia continua, agora na palhaçada armada em torno da entrega do demagógico registro de candidatura do inelegível criminoso condenado Lula. Milhares de militantes engordados por anos com verbas públicas – os assentamentos do MST, afinal, subsistem à base de cestas básicas pagas pela população honesta – juntaram-se para tornar ainda mais demagógico um teatro político desprovido de sentido real, por ser abertamente ilegal. Não há candidatura Lula. A lei da ficha limpa o garante. O pedido de registro é um ato inútil e viciado encenado pelos demagogos do partido e seus paus-mandados, capitaneados pelo demagogo-em-chefe desde sua cela privilegiada na Polícia Federal (quando seu lugar deveria ser uma penitenciária de segurança máxima), onde todo e qualquer militante da cúpula petista que tenha um diploma de direito inscreveu-se como seu advogado apenas para poder levar e trazer as instruções do chefe.

As fartas provas já recolhidas, os depoimentos de inúmeros comparsas, tudo isso já prova mais que definitivamente a culpa de Lula e de todo o partido que ironicamente se diz dos trabalhadores – pois foi uma operação partidária, não uma mera busca de enriquecimento pessoal, que levou a desviar bilhões de dólares da pobre Petrobras, de que já havia sido roubado até o acento.

Fingir que se está registrando uma candidatura quando se sabe que se trata de uma candidatura ilegal, de um pseudocandidato cuja ineligibilidade é “chapada”, é mais uma maneira de tentar arrancar ainda mais dinheiro público. Afinal, vergonhosamente, as candidaturas no Brasil recebem verbas públicas, beneficiando os partidos mais poderosos para impedir a renovação de nosso quadro político. A isso se soma a propaganda – que é a alma do negócio do demagogo – em torno do “pobre Lula, sozinho em sua cela”. É o mesmo truque de Edir Macedo, o dono da Igreja Universal e de diversos políticos; foi preso por estelionato e passou a usar como foto “oficial” uma em que aparece atrás das grades, fingindo ler uma bíblia.

Lula deseja ser o grande eleitor, do fundo de sua cela, onde está justamente para impedir que continue a fazer mal à sociedade por meios políticos. Isso não pode ser tolerado. A demagogia, repito, é a degeneração da democracia. Permitir que se faça uma candidatura de fancaria de um preso condenado por crime comum, inelegível e nem um pouco arrependido do mal que fez, é um ataque direto ao que ainda resta de democracia neste país.

Lula tem que ser afastado dos meios pelos quais comete seus crimes. Sua comunicação contínua com seus comparsas é um crime continuado, que a Polícia Federal deveria ter como impedir. Chega de Lula, chega de demagogia. O Brasil não aguenta mais. DO O.TAMBOSI

Barroso pode encerrar a farsa com a concessão de liminar requerida pelo MPF


Um dos mais radicais defensores da aplicação da Ficha Limpa.


O ministro Luis Roberto Barroso, confirmado pela presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, como relator do infame pedido de registro da candidatura presidencial do ex-presidente Lula, condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, tem nas mãos a possibilidade de colocar imediatamente um ponto final na farsa protagonizada pelo PT.
No pedido de impugnação proposto pelo Ministério Público Federal, a procuradora Raquel Dodge, com base na Lei da Ficha Limpa e em razão da deflagração do processo eleitoral, pede que o registro de candidatura de Lula seja indeferido liminarmente.
O ministro já procedeu a intimação da defesa do meliante petista.
Na sequência deve analisar a questão da liminar requerida.
A farsa pode acabar bem mais cedo do que o previsto. DO J.DACIDADE

PT coleciona vexames



Eliane Cantanhêde batiza de Operação Tabajara 3, em sua coluna desta sexta-feira no Estadão, a operação montada pelo PT para assegurar enquanto der, mesmo contra todas as probabilidades, a candidatura presidencial de Lula. Ela relembra mobilizações fracassadas do partido, como a tentativa de anular o impeachment de Dilma Rousseff e a ação no TRF-4 para tentar soltar o petista.
“Agora, a “Operação Tabajara 3”, definida dentro de uma cela da PF em Curitiba, onde Lula está preso: aguardar o último dia para registrar a chapa fake do PT, esticar ao máximo a “candidatura” Lula, constranger a Justiça, manter a militância petista gritando contra “os golpistas” e a favor do preso.”

Por que Paulo Guedes disse ‘sim’ a Bolsonaro


O casamento entre a ‘ordem’ de Jair Bolsonaro e o ‘progresso’ de Paulo Guedes começou quando o economista ainda aconselhava Luciano Huck para uma possível candidatura. Hoje considerado a ‘cabeça’ de Bolsonaro, Guedes é personagem da reportagem de capa da revista Veja desta semana.
Além de explicar sua estratégia liberal para a economia (que nem sempre coincide com as ideias de Bolsonaro), Paulo Guedes relata que, já na primeira vez em que foi chamado para conversar com o candidato, saiu de uma ‘bolha’. “A bolha diz assim: ‘Ah, esse cara é chato, disgusting, tosco’. A bolha pensa em direitos humanos, que são demandas legítimas, corretas e sofisticadas da sociedade. Só que o povo está lá fora gritando socorro porque não sabe se levará um tiro hoje ou amanhã.” DO BR18 ESTADÃO

As Raposas e os Vinhos da Corrupção

sexta-feira, 17 de agosto de 2018


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Novidade na Lava Jato? Até vinho importado, com algumas garrafas valendo R$ mil reais, foi usado pela turma do Serginho Cabral Filho para pagamento de propina. Suspeita-se que a bebida de boa qualidade era usada na famosa Mansão de Mangaratiba do Cabralzinho, em reuniões nas quais os corruptos se embriagavam em negociatas. Nada de anormal em um Brasil bêbado pela corrupção sistêmica – que dá muitos lucros (legalizados) para uma categoria: os defensores legais de bandidos.
Bons tempos em que a sociedade brasileira, de modo geral, via na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) uma trincheira feroz da defesa da democracia, de uma sociedade mais justa, na defesa dos valores morais e da ética. No passado, tivemos uma marcante presença da OAB na vida pública brasileira. E isso deixou saudades em todos aqueles que defendem um Brasil mais Republicano.
Presidir a OAB era o sonho dos grandes nomes do Direito Brasileiro. Renomados juristas que ocuparam este lugar, emprestavam suas biografias e suas histórias ao cargo que ocupavam. Foram tantos cidadãos honrados que aos poucos, o cargo absorveu, liturgicamente, a história de seus ocupantes e passou a usufruir de uma magia própria.
Com o tempo, naturalmente, foi-se exaurindo essa magia...Os grandes cidadãos do Direito brasileiro já não mais eram ungidos por seus pares para liderar as grandes batalhas que a Pátria Brasil precisava. Aos poucos, o sacerdócio patriótico de outrora foi dando lugar a “bate-chapas”, com direito (ops) a campanhas milionárias em busca de votos, a conchavos e acordos não declarados. A escolha dos dirigentes da OAB foi se transformando em um arremedo do que acontece com os partidos políticos brasileiros.
Neste momento tão singular e desesperador que vive o Brasil, nos parece um ótimo momento para sonhar, sim, sonhar com o surgimento de Grandes Juristas que participem e mesmo promovam intensos debates, eivados de patriotismo e de dever cívico, sobre os grandes problemas que afligem a nossa sociedade. A OAB, concebida nos longínquos idos de 1843, pelo então Instituto de Advogados do Brasil e formalmente constituída em 1930, na era Vargas, sempre teve um papel relevante nos destinos desta Nação. Por que seria tão diferente agora ?
Estamos vivendo uma verdadeira guerra civil silenciosa, na qual as estatísticas apontam o assassinato de 1 cidadão a cada 7 minutos – Números de 2017... Ano em que 1 brasileiro imigrou para outra nação a cada 60 minutos. Hoje até as nossas crianças sabem o que significa PCC, de tanto ouvir esta sigla. Talvez não se lembrem com tanta facilidade da OAB...
O que diriam Pontes de Miranda, Sobral Pinto e muitos outros se soubessem que um dia que todo o Brasil iria acompanhar, estarrecido, as sessões do nosso Supremo Tribunal Federal. Quem poderia imaginar que Ministros daquela Corte ficariam precavidos e temerosos de frequentarem as instalações dos nossos aeroportos? E os mais ricos e famosos advogados, quem poderia conceber que eles ganhariam destaque por defenderem os mais notórios bandidos da nossa politicagem?
O poder público brasileiro hoje é visto pela grande maioria dos cidadãos brasileiros como um ente que defende apenas privilégios nada republicanos. O poder público brasileiro, com esta carga tributária criminosa, com serviços públicos de péssima qualidade, com sua máquina de judicializar e criminalizar os confiscos que pratica contra as famílias e empresas, ao invés de ampará-las, este poder público não é reconhecido pela grande maioria da população como legítimos bons gestores da coisa pública.
Podem ser governantes, legalmente. Mas a legitimidade adquirida e conquistada pela dedicação, abnegação, ética e patriotismo, essa qualidade essencial os nossos governantes não têm. Por isto que eles são chamados apenas pela alcunha de “Autoridade”. O ermo tem mais a ver com o autoritarismo imposto pela Ditadura do Crime. Falta de tudo na Saúde Pública, na Segurança Pública, na Educação Pública. Só não falta nos escândalos de corrupção generalizada que assistimos diariamente em nossos noticiários diários.
Fica no ar a pergunta: Onde estão aqueles Nobres Senhores do Direito Brasileiro?  Teriam eles imigrado como muitos brasileiros? Teriam eles sucumbido no embate com os grandes grupos criminosos que tomaram conta do País?
Precisamos iniciar um novo Ciclo Virtuoso no Brasil. E a OAB é importante demais para ficar na plateia, assistindo inerte à instalação do caos no Brasil. A OAB não pode tolerar práticas que os partidos políticos e alguns sindicatos fazem de pior em suas escolhas de dirigentes.
Os mais brilhantes juristas devem ajudar a promover as mudanças estruturais. Não permitam que a ação profissional do legítimo operador do Direito seja mais empregada lucrativamente que eticamente na defesa de abastados corruptos. Chega de beber vinho com tais raposas...
Senhores Juristas Brasileiros, reajam. O Brasil precisa demais de vocês. E não de notáveis defensores dos beneficiários da roubalheira tupiniquim.