domingo, 24 de julho de 2011

Roubalheira nos Transportes: Afinal, para que serve o Dnit?


Com um orçamento bilionário e pouca fiscalização, o Dnit – foco do esquema de corrupção nos Transportes, revelado por VEJA – é alvo de cobiça de políticos
Luciana Marques e Gabriel Castro, Veja
Um antro de corrupção. Essa é a definição mais usada recentemente quando o assunto é o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), órgão vinculado ao Ministério dos Transportes – e foco do esquema de corrupção revelado por VEJA. Em meio a uma série de denúncias, a oposição chegou a sugerir a extinção da autarquia, criada há dez anos no governo de Fernando Henrique Cardoso. Na época, o objetivo era reunir em um só órgão o sistema de transportes rodoviário, aquaviário e ferroviário em substituição ao Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) – que cuidava apenas das rodovias.
Hoje, o Dnit tem sede em Brasília e possui outras 23 superintendências regionais. Também há unidades locais para atender trechos de rodovias, que podem abranger cerca de trinta municípios. Além de contrução de novas vias, o órgão tem o papel de manter as estradas em boas condições. Algo que muitas vezes não é visível em rodovias sob a tutela do governo federal. À parte das estradas esburacadas e perigosas, o órgão possui um problema de gestão: a política está muito acima das preocupações técnicas.
"Não se deve destruir o Dnit com uma única condição: que ele seja honesto. O órgão é um câncer nacional. Tecnicamente, há pessoas competentes lá dentro, mas normalmente sem muito poder de decisão. Mesmo conhecendo a variação de custos, elas são pressionadas a se calar", avalia o professor de engenharia civil da Universidade de Brasília (UnB), Dickran Berberian.
Orçamento bilionário – O órgão é alvo de cobiça de políticos. Não por acaso. O orçamento previsto para este ano é de mais de 15 bilhões de reais. A quantia é muito superior a de ministérios inteiros, como o da Cultura (2,1 bilhões de reais), de Ciência e Tecnologia (8,1 bilhões de reais) e da Justiça (11, 2 bilhões de reais). Diz Berberian: "A relação custo-benefício do Dnit é baixíssima por causa do superfaturamento e incompetência". O Dnit já consumiu até agora mais de 2,7 bilhões de reais – praticamente 70% das despesas totais do Ministério dos Transportes para 2011.
O ponto de partida da corrupção no Dnit é o processo de licitação. Muitos editais são dirigidos, ou mesmo elaborados pela própria empresa participante do pregão – que assume "compromissos" com políticos do PR e do PT antes do leilão. Com isso, a construtora consegue incluir, entre as exigências previstas no edital, atestados de certificação específicos que dificilmente os concorrentes terão. Assim, empresas muitas vezes mais competentes e honestas são eliminadas do processo.
Também é comum as vencedoras conseguirem aditivos, que encarecem as construções. De acordo com a lei, só são permitidos contratos extras que somem até 25% do valor inicial da obra. Ocorre que muitas vezes essa porcentagem não é levada em consideração. Outro caso comum é a ausência de licitação em obras consideradas "emergenciais".   
Grande parte dos processos de concorrência é realizada pela sede. As superintendências são reponsáveis por licitações menores, para conservação de rodovias, por exemplo. Portanto, as principais decisões são tomadas de forma centralizada – por uma diretoria colegiada formada por sete representantes. Às unidades regionais cabe o papel mais restrito de acompanhar e fiscalizar as obras realizadas nos estados.
Funcionários
O Dnit também surpreende no que se refere ao número de servidores. São mais de 2.800, quantia sete vezes maior do que a do Ministério do Esporte, por exemplo. Desses, pelo menos 28 eram filiados ao PR antes na crise no setor. De acordo com o (ainda) diretor-geral do departamento, Luiz Antonio Pagot, o efetivo do Dnit é insuficiente para fiscalizar de perto as obras de responsabilidade do órgão.
No fim do ano passado, o departamento realizou uma licitação para contratação de funcionários no mínimo inustitada. A empresa vencedora, Tech Mix, separou caixas de currículos para apresentar ao Dnit, segundo informou ao site de VEJA o dono da empresa, Luis Carlos da Cunha. Mas a escolha ficou a cargo do próprio órgão – que preferiu selecionar os funcionários que já trabalhavam no local. Alguns deles apontam que não recebem os salários completos – que podem ter sido desviados para caixas de partidos.
Essa licitação, aliás, é cercada de suspeitas. O site de VEJA revelou que assinaturas de documentos entregues pela Tech Mix ao Dnit foram falsificadas. As irregularidades em torno do Dnit estão descritas em centenas de investigações e processos abertos pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Controladoria Geral da União (CGU) e pela Polícia Federal (PF). Resta saber se a faxina realizada pela presidente Dilma Rousseff fará efeito – ou apenas trocará seis por meia dúzia.
DO BLOG ABOBADO

Onde mais Valdemar teve a permissão de LuLLa para roubar?

Essa é do Estadão.
Fala sobre a roubalehira de Valdemar, Amigo de LuLLa.
Onde mais o desgraçado permitiu que Valdemar roubasse?

JULIA DUAILIBI E FERNANDO GALLO - Agência Estado
O deputado Valdemar Costa Neto (PR) atuou em órgãos públicos para conseguir a liberação, nos últimos dois anos, de terrenos da antiga Rede Ferroviária Federal (RFFSA), em São Paulo, pleiteados por prefeituras sob sua influência no interior paulista.

A antiga RFFSA foi extinta em 2007, e os imóveis da empresa ficaram sob a responsabilidade da Inventariança da Extinta Rede Ferroviária, ligada ao Ministério dos Transportes, feudo do PR. Os funcionários do órgão foram indicados pelo ex-ministro do Transportes, Alfredo Nascimento, e pelo atual titular da pasta, Paulo Sérgio Passos, ambos filiados à sigla de Valdemar.
O parlamentar foi reverenciado por prefeitos e vereadores como o responsável por ter viabilizado a obtenção dos terrenos. Participou, inclusive, de reuniões em prefeituras com chefes do Executivo e secretários municipais para tratar do assunto.
Em algumas delas, esteve acompanhado de Frederico Dias, que se apresentava como assessor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), afastado do órgão após se tornar público que ele nunca havia sido nomeado.
Os imóveis da RFFSA vêm sendo repassados para a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) e para o Dnit , que têm competência para cedê-los a prefeituras e entidades - o responsável pelo Dnit em São Paulo, Ricardo Rossi Madalena, também é do PR.
Em um dos terrenos na capital paulista, foi instalada a Feira da Madrugada, que reúne ambulantes no bairro do Brás. De acordo com o empresário Geraldo de Souza Amorim, que alugava o terreno da Inventariança, servidores e parlamentares do PR cobraram propina para ele manter o empreendimento no local.

A tramóia começou a ser noticiada depois ba cagada feita por Agnaldo Mamãe, mamãe,Timóteo.
Se fuçar, econtra mais nojeiras.

DO COMUNIDADE GENTE DECENTE

Com as calcinhas de fora.

No dia em que a imprensa deste país começar a lutar de verdade pela democracia que conquistamos após 20 anos de militarismo, a sofisticada quadrilha ganhará um resort para passar umas férias muito longas.
Todos com o mesmo uniforme zebrado, todos com um número enorme grafado no peito e nas costas, todos devidamente enjaulados.

Leia esta da FOLHA;

Amiga de ministros do PT atua como lobista no Dnit
Teresinha Nerone, ligada a Gleisi e Bernardo, acompanhou obra suspeita no Paraná
Ela foi contratada pela Prefeitura de Maringá para captar recursos e também acompanhar projetos em ministérios

RUBENS VALENTE
DE BRASÍLIA
Amiga do casal de ministros petistas Paulo Bernardo (Comunicações) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil), a consultora Teresinha Nerone atuou no governo para obter apoio do Ministério dos Transportes à construção do anel viário de Maringá (PR).
A obra é investigada pelo TCU (Tribunal de Contas da União), que aponta sobrepreço de R$ 10,5 milhões nos pagamentos do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
O diretor-geral do órgão, Luiz Antonio Pagot, envolveu o casal na crise do setor ao dizer a congressistas do PR que "cumpria ordens do Planejamento", chefiado por Bernardo no governo Lula, e que Gleisi era quem acompanhava as obras no Paraná.
Na semana passada, em depoimento ao Senado, ele voltou atrás e negou ter feito ameaças aos petistas.

A empresa de Teresinha é contratada desde 2008 pela Prefeitura de Maringá para "assessoramento na montagem e acompanhamento de processos para a captação de recursos".
Indagada pela Folha, a assessoria de imprensa da prefeitura admitiu que os serviços de Teresinha incluíam acompanhar a tramitação do projeto da obra viária do Dnit, além de "financiamentos" no BID [Banco Interamericano de Desenvolvimento] e na Caixa Econômica.
Teresinha tem uma antiga e estreita relação com o casal de ministros. Em outubro de 2009, postou em sua página no microblog Twitter que estava "na praia, tomando vinho" com Gleisi e Paulo Bernardo. Questionado sobre isso, Bernardo respondeu: "Isso não é da sua conta".

Em 2010, Teresinha organizou evento com 1.200 pessoas em Maringá, segundo texto da assessoria da campanha de Gleisi, na época, para lançá-la ao Senado.
A empreiteira responsável pelo Contorno Norte da cidade, a Sanches Tripoloni, doou R$ 510 mil para a campanha de Gleisi, que fez um ato de campanha no canteiro de obras da empreiteira.
A obra, de R$ 142 milhões, subiu para R$ 179 milhões com aditivos. O TCU vê sobrepreço de R$ 10,5 milhões.

Teresinha tem duas empresas de assessoria, a Proneje e a Anality Consultoria. Oficialmente, fazem "serviços de engenharia". Na prática, contudo, Teresinha faz lobby por recursos para prefeituras e governos.

O secretário de Relações Interinstitucionais da prefeitura, Luiz Sorvos, disse que "de uma maneira geral ela [Teresinha] acompanha todos os projetos, por exemplo, nos ministérios da Justiça, da Cultura, das Cidades".

Uma pessoa próxima da consultora disse que ela também atuou para liberar recursos do BID para um programa de mobilidade urbana de Maringá de US$ 13 milhões assinado em 2010 após autorização do Senado.
O financiamento foi acompanhado por Bernardo, na época no Planejamento.

"Tratei desse assunto com o prefeito de Maringá, Sílvio Barros, e com o então deputado Ricardo Barros", reconheceu o ministro. Ele ressaltou, no entanto, que o projeto seguiu os trâmites técnicos.
Ex-deputado pelo PP, irmão do prefeito, Ricardo disse que conhece Teresinha como "consultora", mas ela não é um nome do partido.

E toda esta roubalheira denunciada é só no DINIT.
Imagina uma PTEROBRÁS sob as asas de Sarney?
Imagina o Ministério das Minas e Energia sob as asas do mesmo Sarney e chefiado por Lobão?
Imagina o Ministério do Trabalho chefiado por Lupi e por Paulinho da Força

DO COM GENTE DECENTE

A cadeia de vagabundos.

Por que engavetou?
No fim de 2006, Erenice Guerra rejeitou uma proposta de investigação sobre denúncias graves que envolviam o Ministério dos Transportes
LEONEL ROCHA E MURILO RAMOS - ÉPOCA
05378254200Em novembro de 2006, a então secretária executiva da Casa Civil da Presidência da República, Erenice Guerra, recebeu uma carta com denúncias graves. A correspondência falava sobre como grandes empreiteiras pagavam propina aos dois últimos ministros dos Transportes, Anderson Adauto e Alfredo Nascimento, a políticos do PL e a diretores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) durante o primeiro governo Lula. Endereçada à então chefe de Erenice, Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil na ocasião, a denúncia detalhava valores de obras, citava quem pagava e quem recebia dinheiro. Tudo muito semelhante ao esquema revelado no atual escândalo do Ministério dos Transportes.
A carta denúncia chegou ao governo depois de recebida em casa por um alto funcionário da Secretaria de Controle Interno do Palácio (Ciset), órgão que fiscaliza a lisura dos contratos firmados pela Presidência. O funcionário diz que a carta era anônima. Apesar de apócrifa, os auditores do Palácio se convenceram da necessidade de apurar. Diante do conteú­do delicado do documento, decidiram procurar Ere-nice Guerra. ÉPOCA ouviu dois funcionários da Ciset que acompanharam a história para saber o que aconteceu. De acordo com eles, depois de ler a carta, Erenice pediu um tempo para reflexão. Mais tarde, no mesmo dia, informou que não aceitaria a recomendação – mandar investigar a denúncia – para não criar problemas com a base governista no Congresso Nacional.
Hoje, lendo a carta com atenção, chega-se à conclusão de que, se as acusações tivessem sido apuradas, boa parte das suspeitas de corrup-ção surgidas nas últimas semanas – que levaram à demissão de mais de uma dúzia de funcionários dos transportes, entre eles o ministro Alfredo Nascimento – teria sido evitada.
O documento apócrifo pedia providências para que, no segundo mandato do presidente Lula, não fosse mantido o esquema de corrupção montado pelo Partido Liberal, o PL, no Ministério dos Transportes. Depois do escândalo do mensalão, em 2005, o PL mudou de nome e passou a se chamar Partido da República, PR. O remetente anexou cinco extratos de contrato do Dnit com empreiteiras e uma planilha que relaciona os pagamentos feitos pelo governo às empresas, com distribuição de propina. Esses contratos teriam rendido R$ 866,6 milhões a cinco construtoras. Segundo a denúncia, essas empreiteiras teriam repassado R$ 41,8 milhões de propina a políticos e funcionários do Dnit por intermédio de outra empresa, chamada EMPS. A maior parte dos pagamentos ilegais (R$ 25,9 milhões), segundo a planilha, foi feita ao PL, cujos dirigentes também teriam recebido outros R$ 4,3 milhões. São citados como beneficiários desse dinheiro os deputados federais Valdemar Costa Neto e Milton Monti, ambos de São Paulo. Ainda segundo o documento, alguns diretores e altos funcionários do Dnit tam-bém teriam sido beneficiados:
1) Mauro Barbosa, na ocasião diretor-geral do Dnit, com R$ 8,6 milhões, equivalente a 1% das verbas liberadas;
2) Hideraldo Luiz Caron, diretor de Infraestrutura do Dnit até a semana passada, com R$ 1,5 milhão;
3) Luiz Prosel Jr., coordenador de Construção Rodoviária do Dnit na ocasião, com R$ 800 mil;
4) Márcio Guimarães de Aquino, que era chefe da Comissão Permanente de Licitação do Dnit, com R$ 400 mil;
5) Hugo Sternick, ex-chefe da Divisão de Projetos, com R$ 200 mil.
Segundo funcionários, Erenice disse que não investigaria para não criar problemas com a base
Os dois primeiros nomes da lista foram diretamente atingidos pelo escândalo atual. Barbosa era o chefe de gabinete do então ministro Alfredo Nascimento até três semanas atrás. Caiu na primeira leva de demissões determinadas por Dilma.

No final da tarde da última sexta-feira, Caron pediu demissão depois de 15 dias de pressão. Desde o começo da crise, ele foi citado por integrantes do PR como o representante do PT na máquina de aditivos de contratos do Dnit. Contra ele, pesam cerca de 100 pro-cessos no Tribunal de Contas da União (TCU). Num deles, foi condenado em maio a restituir R$ 4,2 milhões aos cofres públicos, co-mo revelou ÉPOCA na semana passada.
As pessoas e empresas citadas no documento apócrifo foram procuradas por ÉPOCA. Por meio de sua assessoria, Dilma encaminhou a seguinte nota: "Não há registro de entrada desta denúncia na Ciset na ocasião citada. A Ciset recebeu hoje (22/7) um e-mail com remeten-te não identificado com relato de fatos que podem corresponder às denúncias narradas pela revista Época. Esses fatos serão apurados por processo administrativo". Erenice Guerra não foi encontrada.
O deputado Valdemar Costa Neto, secretário-geral do PR, diz que a denúncia não tem sustentação. Para o PR, essas acusações, como todas as outras que vieram a público nas últimas semanas, devem ser apuradas pela Polícia Federal.
Cinco empreiteiras são acusadas na carta de pagar propinas por obras na BR-101, no Rio de Janeiro e no Nordeste. A construtora Queiroz Galvão afirmou que refuta "toda e qualquer acusação de pagamento de propina e contratação de empresa para a realização deste tipo de pagamento". O Grupo ARG também negou pagamentos ilegais. As outras empreiteiras citadas no documento não responderam às ligações. Procurado para falar sobre os cinco funcionários citados na denúncia, o Dnit informou que todos desconhecem as acusações e negam qual-quer irregularidade. Na entrevista em que anunciou sua demissão, Caron disse que tinha sido procurado por ÉPOCA para falar sobre uma denúncia. Sem entrar em detalhes, afirmou: "Qualquer acusação é absolutamente mentirosa. Espero que quem escrever tenha no mínimo prova".
A prudência e o benefício da dúvida recomendam que se deve tratar com muito cuidado qualquer denúncia anônima. Todas as normas de boa conduta dos servidores públicos, porém, determinam que as acusações de irregularidades devem ser apuradas para que não pairem dúvidas sobre os responsáveis pelo uso do dinheiro público. A dimensão do escândalo atual mostra que a carta enviada ao Palácio do Planalto em 2006, embora apócrifa, trazia o roteiro de um grande foco de corrupção.

Eis aí, mais uma vez, a correntinha de vagabundos.
Erenic6% era a primeira pessoa de dona Mintira que era a primeira pessoa do desgraçado.
Evidências?
Nada disso. PROVAS.
Faxina?
Nada disso. Cumplicidade.
OPERAÇÃO ABAFA. Este é o nome da faxina que se pretende vender para enaltecer a figura de dona Mintira.

DO B. COM.GENTE DECENTE

OPERAÇÃO ABAFA. O verdadeiro nome da faxina.

O que é uma evidência?
Recorramos ao pai dos burros e ignorantes.
evidência
(latim evidentia, -ae, evidência, visibilidade, clareza)

s. f.
1. Qualidade de evidente; certeza manifesta.
em evidência: exposto à vista de todos.
pôr-se em evidência: salientar-se; chamar a atenção geral.

Nada resta se não afirmarmos, com base em todas as evidências, que dona Mintira não está fazendo nenhuma faxina, mas jogando para debaixo dos tapetes da corrupção, a roubalheira geral da nação iniciada no governo do meliante mor.
Leiam o que vai na VEJA.
Depois volto.

Afinal, para que serve o Dnit?
Com um orçamento bilionário e pouca fiscalização, órgão - foco do esquema de corrupção nos Transportes, revelado por VEJA - é alvo de cobiça de políticos
Um antro de corrupção. Essa é a definição mais usada recentemente quando o assunto é o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), órgão vinculado ao Ministério dos Transportes - e foco do esquema de corrupção revelado por VEJA. Em meio a uma série de denúncias, a oposição chegou a sugerir a extinção da autarquia, criada há dez anos no governo de Fernando Henrique Cardoso. Na época, o objetivo era reunir em um só órgão o sistema de transportes rodoviário, aquaviário e ferroviário em substituição ao Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) – que cuidava apenas das rodovias. Hoje, o Dnit tem sede em Brasília e possui outras 23 superintendências regionais. Também há unidades locais para atender trechos de rodovias, que podem abranger cerca de trinta municípios. Além de contrução de novas vias, o órgão tem o papel de manter as estradas em boas condições. Algo que muitas vezes não é visível em rodovias sob a tutela do governo federal. À parte das estradas esburacadas e perigosas, o órgão possui um problema de gestão: a política está muito acima das preocupações técnicas.
"Não se deve destruir o Dnit com uma única condição: que ele seja honesto. O órgão é um câncer nacional. Tecnicamente, há pessoas competentes lá dentro, mas normalmente sem muito poder de decisão. Mesmo conhecendo a variação de custos, elas são pressionadas a se calar", avalia o professor de engenharia civil da Universidade de Brasília (UnB), Dickran Berberian.
Orçamento bilionário - O órgão é alvo de cobiça de políticos. Não por acaso. O orçamento previsto para este ano é de mais de 15 bilhões de reais. A quantia é muito superior a de ministérios inteiros, como o da Cultura (2,1 bilhões de reais), de Ciência e Tecnologia (8,1 bilhões de reais) e da Justiça (11, 2 bilhões de reais). Diz Berberian: "A relação custo-benefício do Dnit é baixíssima por causa do superfaturamento e incompetência". O Dnit já consumiu até agora mais de 2,7 bilhões de reais - praticamente 70% das despesas totais do Ministério dos Transportes para 2011.
O ponto de partida da corrupção no Dnit é o processo de licitação. Muitos editais são dirigidos, ou mesmo elaborados pela própria empresa participante do pregão – que assume "compromissos" com políticos do PR e do PT antes do leilão. Com isso, a construtora consegue incluir, entre as exigências previstas no edital, atestados de certificação específicos que dificilmente os concorrentes terão. Assim, empresas muitas vezes mais competentes e honestas são eliminadas do processo.
Também é comum as vencedoras conseguirem aditivos, que encarecem as construções. De acordo com a lei, só são permitidos contratos extras que somem até 25% do valor inicial da obra. Ocorre que muitas vezes essa porcentagem não é levada em consideração. Outro caso comum é a ausência de licitação em obras consideradas "emergenciais".
Grande parte dos processos de concorrência é realizada pela sede. As superintendências são reponsáveis por licitações menores, para conservação de rodovias, por exemplo. Portanto, as principais decisões são tomadas de forma centralizada - por uma diretoria colegiada formada por sete representantes. Às unidades regionais cabe o papel mais restrito de acompanhar e fiscalizar as obras realizadas nos estados.
Funcionários - O Dnit também surpreende no que se refere ao número de servidores. São mais de 2.800, quantia sete vezes maior do que a do Ministério do Esporte, por exemplo. Desses, pelo menos 28 eram filiados ao PR antes na crise no setor. De acordo com o (ainda) diretor-geral do departamento, Luiz Antonio Pagot, o efetivo do Dnit é insuficiente para fiscalizar de perto as obras de responsabilidade do órgão.
No fim do ano passado, o departamento realizou uma licitação para contratação de funcionários no mínimo inustitada. A empresa vencedora, Tech Mix, separou caixas de currículos para apresentar ao Dnit, segundo informou ao site de VEJA o dono da empresa, Luis Carlos da Cunha. Mas a escolha ficou a cargo do próprio órgão – que preferiu selecionar os funcionários que já trabalhavam no local. Alguns deles apontam que não recebem os salários completos – que podem ter sido desviados para caixas de partidos.
Essa licitação, aliás, é cercada de suspeitas. O site de VEJA revelou que assinaturas de documentos entregues pela Tech Mix ao Dnit foram falsificadas. As irregularidades em torno do Dnit estão descritas em centenas de investigações e processos abertos pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Controladoria Geral da União (CGU) e pela Polícia Federal (PF). Resta saber se a faxina realizada pela presidente Dilma Rousseff fará efeito - ou apenas trocará seis por meia dúzia.

Vocês leram direitinho.
Erenice, Dona Mintira e, como não poderia deixar de faltar, eLLe, o minhocão de sempre quando se cava um buraco nesse mar de corrupção. 

LuLLa é o câncer político deste país.
As evidências são mais que provadas quando se penetra nos esgotos do governo deste cretino. 

DO COM GENTE DECENTE

MODELO DE GESTÃO DO DENIT É CAOTICO, COM MAIS DE 150 SISTEMA E FALTA DE CONTROLE

BRASÍLIA - Por trás de dirigentes e servidores acusados de corrupção, prospera no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) uma engrenagem azeitada para impedir o controle e engavetar toda e qualquer proposta moralizadora. Consultores terceirizados emitem projetos de engenharia apócrifos e de baixa qualidade, que resultam em obras com múltiplos termos aditivos para ampliar custos e prazos. Há mais de 150 sistemas de informação na sede e nas 23 superintendências regionais, e eles são incompatíveis. A estrutura é coroada com a indicação de apadrinhados para coordenadorias vitais, subordinadas às diretorias ocupadas por partidos: Planejamento, Rodoviária, Ferroviária e Aquaviária.
As falhas estruturais são conhecidas há tempos. O Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria Geral da União (CGU) já cansaram de emitir alertas, mas a adoção de propostas moralizadoras engatinha. Um plano de Gestão e Ética, elaborado pelos funcionários, chegou a ser encaminhado ao diretor-geral afastado Luiz Antonio Pagot. Entre as sugestões, identificar áreas suscetíveis a desvios, nomear comissões de ética nos estados e julgar todos os procedimentos disciplinares abertos, estabelecendo metas e controle como na iniciativa privada. O material chegou às mãos de Pagot em junho de 2010, mas não saiu do gabinete.
No Dnit, órgão técnico com orçamento de R$ 13 bilhões este ano, os cursos de capacitação para gerência de pavimentos e gestão de projetos são substituídos por aulas de qualidade de vida, "entusiasmo" e Língua Brasileira de Sinais (Libras), segundo o plano de capacitação de servidores, aprovado pela diretoria colegiada do órgão.
A multiplicação de termos aditivos em obras bilionárias - usual meio de desvios que deflagrou a crise das últimas semanas - deve-se, em parte, ao fracasso na gestão de projetos. Não há softwares ou escritório de gerenciamento dos estudos que fundamentam as obras. "Não se utilizam ferramentas consagradas, como o método do valor agregado, eficaz no monitoramento de prazos e custos de projeto. Hoje, o Dnit atua de forma compartimentada, havendo desconexão entre seus diferentes setores", pontua um diagnóstico sobre o Dnit elaborado pelo governo e obtido com exclusividade pelo GLOBO.
Especialista em engenharia da Universidade de Brasília (UnB), Dikran Berberian diz que a combinação entre comando político e governança capenga só interessa a quem deseja lucrar com dinheiro público:
- Eles nomeiam um vassalo do capeta para ser um gestor de um pedaço do céu. O diabo é hábil. É astuto e hábil.
Auditorias do TCU sobre a gestão do Dnit mostram que a Diretoria de Planejamento e Pesquisa, responsável pelos projetos, não interage com aquela que deveria ser sua irmã siamesa: a Diretoria Rodoviária, que toca as licitações. Com isso, inúmeros canteiros são instalados a partir de pleitos "alheios", não raro políticos, sem origem nos setores responsáveis pelo planejamento.
Nada menos que 66% dos projetos elaborados entre 2003 e 2008 não tinham provocado licitações para obras em 2009, ficando nas prateleiras. O estoque de estudos engavetados é imenso, mas eles faltam na hora de lançar editais para obras prioritárias, segundo os auditores do TCU.
O engenheiro de uma empreiteira que tem contratos com o Dnit contou que essa é a senha para a multiplicação de preços. O Dnit contrata projetos a toque de caixa e, depois, os empreiteiros ganham com os reajustes provocados pelos "nós" estruturais que aparecem no meio da obra. Exemplos estão espalhados pelo país, como nas obras da Rio-Santos ou da BR-101 Sul, entre Palhoça (SC) e Osório (RS).
- Eles não fiscalizam o canteiro de obras. Indiscutivelmente, esse é o sistema propício para ocorrer falcatruas - disse o consultor de projetos, na condição do anonimato.
Também é imenso o número de investimentos, fruto de pressões políticas, iniciados sem garantia orçamentária. O diretor-geral demissionário do Dnit, Luiz Antonio Pagot, admite que pelo menos cem obras que começaram a partir de emendas de parlamentares ao Orçamento da União estão paradas, pois o governo não autorizou a liberação total do dinheiro.
Deputados, senadores e prefeitos colheram dividendos políticos com a promessa dos empreendimentos, mas a população não desfruta dos benefícios. Exemplos são o Anel Viário de Ji-Paraná (RO), orçado em R$ 28,8 milhões; a construção de ponte sobre o Rio Itajaí-Açu na BR-470, em Santa Catarina (R$ 38,8 milhões); e a implantação de um trecho da BR-070 na cidade goiana de Aragarças (R$ 9 milhões).
Embora projete, em média, R$ 4 bilhões em obras por ano, o Dnit só contrata o equivalente a R$ 1,8 bilhão, aponta o TCU. Mesmo assim, peca ao fiscalizar a execução de seus recursos limitados. Atualmente, faltam 600 engenheiros no quadro para supervisionar o trabalho de empreiteiras. Com isso, resta ao órgão terceirizar essas funções, nem sempre desempenhadas a contento.
A "falta de atenção" que impera no setor de projetos se estende para outro centro nevrálgico na estrutura do órgão: o monitoramento das licitações no âmbito da Diretoria Executiva, ocupada até semana passada por José Henrique Sadok de Sá, o diretor demitido porque direcionava obras para a empreiteira da mulher.
Relatório da Controladoria Geral da União (CGU), elaborado em 2010, afirma que é "praticamente inviável" a análise adequada de 114 licitações - o volume avaliado pelo órgão em 2009. E que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) só faz aumentar a saturação da comissão de licitações.
Desde terça-feira, O GLOBO solicita entrevista com o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, para ouvi-lo sobre a gestão do Dnit. Mas o ministério informou que ele não poderia atender. A pasta limitou-se a informar que a reestruturação dos Transportes passa também pela gestão de processos do Dnit.
FONTE: O GLOBO

A FOLIA NÃO ACABA NUNCA ... A NOVA BURGUESIA DO DINHEIRO ROUBADO




MINISTRO PETISTA DO SUPREMO VAI À FESTA DE BANDIDOS NO PARAÍSO ITALIANO DE CAPRI
Na linha de Ayres Britto, cujo escritório da filha e do genro, negociavam sentenças no Supremo (o rapaz pediu a Roriz 4 milhões às vésperas do julgamento do ex-governador ficha suja), outro petista no Supremo, Dias Toffoli festeja em Capri (itália) com advogados criminalistas,numa festa digna de bandidos 5 estrelas. Lá estava também Denise Abreu - aquela do charutão,da ANAC. Denise autorizou a liberação da pista de Congonhas, sem os acabamentos necessários, onde deslizou para a tragédia um avião da TAM, que matou 200 pessoas. Acaba de ser indiciada.
Toffoli foi advogado do PT e depois advogado-geral da União (ou melhor, do Governo Lula e sempre que possível, contra a União). Sua "brilhante" carreira foi premiada com duas reprovações para juiz de 1ª instância, mas para Lula e a cumpanhêrada o que vale no currículo é a carteirinha do PT e a disponibilidade para pisar até no pescoço da mãe para se dar bem. Seja Jair Menegheli, o mais furibundo presidente da CUT ou o aparente bom mocinho Toffoli, o poder para eles é só um exercício ideológico do nóis-viemu-aqui-pra-si-arrumá...

DO BLOG GRAÇA NO PAIS DAS MARAVILHAS

PT transformou DNIT em antro da corrupção.

Um antro de corrupção. Essa é a definição mais usada recentemente quando o assunto é o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), órgão vinculado ao Ministério dos Transportes - e foco do esquema de corrupção revelado por VEJA. Em meio a uma série de denúncias, a oposição chegou a sugerir a extinção da autarquia, criada há dez anos no governo de Fernando Henrique Cardoso. Na época, o objetivo era reunir em um só órgão o sistema de transportes rodoviário, aquaviário e ferroviário em substituição ao Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) – que cuidava apenas das rodovias. 

Hoje, o Dnit tem sede em Brasília e possui outras 23 superintendências regionais. Também há unidades locais para atender trechos de rodovias, que podem abranger cerca de trinta municípios. Além de contrução de novas vias, o órgão tem o papel de manter as estradas em boas condições. Algo que muitas vezes não é visível em rodovias sob a tutela do governo federal. À parte das estradas esburacadas e perigosas, o órgão possui um problema de gestão: a política está muito acima das preocupações técnicas.  "Não se deve destruir o Dnit com uma única condição: que ele seja honesto. O órgão é um câncer nacional. Tecnicamente, há pessoas competentes lá dentro, mas normalmente sem muito poder de decisão. Mesmo conhecendo a variação de custos, elas são pressionadas a se calar", avalia o professor de engenharia civil da Universidade de Brasília (UnB), Dickran Berberian. Leia mais em Veja.
DO B. DO CEL

O Misterioso Advogado do Diário da Noite e o Vigarista que se Hospedou no DNIT

por Augusto Nunes
Ninguém na redação do Diário da Noite sabia quem era aquele homem de terno e gravata que chegou no começo da tarde, caminhou sem pressa até a mesa desocupada, pendurou o paletó na cadeira, sentou-se com a naturalidade de quem está em casa, fez algumas ligações telefônicas, recebeu cinco ou seis visitantes e conversou com cada um cerca de meia hora, sempre em voz baixa. Deve ter padrinho forte, imaginaram os que o viram partir na hora do crepúsculo.
Voltou na tarde seguinte e reprisou o ritual da véspera. E assim foi por cinco dias, quando alguém enfim lhe perguntou quem era e o que fazia na redação. Era advogado e tinha escritório montado ali perto da sede dos Diários Associados, esclareceu o desconhecido. Naquele início dos anos 70, um amigo que trabalhava na empresa vivia dizendo que aquilo se transformara numa terra sem lei. Ninguém sabia quem mandava, cada um fazia o que queria. Ao passar diante do prédio, bateu-lhe a ideia de acampar na redação do Diário da Noite. Como não encontrou nenhum impedimento, improvisou na mesa uma filial da banca de advocacia. Aquilo era mesmo uma terra sem lei.
Neste começo de inverno, o Brasil foi apresentado a uma história mais espantosa e mais desmoralizante que a do advogado do Diário da Noite, que os jornalistas costumam evocar em defesa da tese de que não há limites para o absurdo quando alguma redação escapa ao controle dos incumbidos de conduzi-la. Na versão reciclada, a empresa em estado terminal é o governo federal, o jornal à deriva é o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, vulgo DNIT, e o advogado desconhecido é um vigarista com nome, sobrenome e apelido.
Frederico Augusto de Oliveira Dias, o Fred, ocupa desde 2008 uma sala do DNIT e o cargo de “assessor do diretor-geral”. Há quase três anos, acumulando as funções de representante do deputado Valdemar Costa Filho ─ chefão do PR e do bando que age no Ministério dos Transportes ─, Fred despacha com prefeitos, parlamentares e autoridades de outros ministérios, preside reuniões destinadas a estabelecer prioridades, apressa a liberação de verbas multimilionárias. É o que continuaria fazendo se não fosse localizado por VEJA no meio da turma que enriquece nas catacumbas do Ministério dos Transportes.
Nesta sexta-feira, a presidente Dilma Rousseff ordenou ao novo ministro, Paulo Passos, que demitisse o negociante de verbas. Impossível, informou nesta quinta-feira o Correio Braziliense: como o advogado do Diário da Noite, Fred nunca foi nomeado oficialmente para qualquer cargo, não figura na folha de pagamento, não aparece no quadro de funcionários. Chegou lá em 2008 porque Valdemar Costa Neto determinou-lhe que cuidasse dos seus interesses no DNIT. Instalou-se numa sala e entrou em ação. Como não encontrou nenhum impedimento, foi ficando.
Paulo Passos não sabe quem paga o salário do notório vigarista. Também garante que mal conhece Fred, que o acompanhou numa viagem à Bahia quando era ministro interino. O inverossímil Luiz Antônio Pagot faz de conta que não sabe direito quem é ou o que faz o assessor com quem conversava diariamente. “Não vou dizer que é um pobre coitado, mas não é funcionário de carreira, não tem poder de decisão nenhuma”, desdenhou. “Se pudesse comparar, diria que é um estafeta, um boy”. “Boy”, por sinal, é o apelido de Valdemar Costa Neto, que infiltrou numa sala perto do cofre o amigo e cabo eleitoral.
Em troca do apoio incondicional ao governo, Lula presenteou gatunos de estimação alojados no PR com o controle do Ministério dos Transportes e um salvo-conduto que permite roubar impunemente. O advogado do Diário da Noite ficou alguns dias na redação porque o jornal estava morrendo de anemia financeira. O quadrilheiro do DNIT ficou alguns anos por lá porque sobra dinheiro e falta cadeia.

A Faxineira e seu Lixo Autoritário


Quase sujou! Pilotando uma Honda vermelha CG 125, um motoqueiro tentou invadir o Palácio do Planalto na tarda da última sexta-feira, dia 22. O terrorista chegou a subir pela rampa monumental. Mas os seguranças o pegaram antes de chegar ao topo. A moto acabou caindo no espelho d´água. O Selvagem da Motocicleta, que acabou detido, se chama Jadilson Pereira Gaudênio. Um ex-presidiário e atual desempregado, de 32 anos, natural de Campina Grande (PB) e morador do Paranoá, na periferia da Ilha da Fantasia Brasiliense.

Quase sujou! Mas a Faxineira da República não estava lá. Dilma Rousseff cuidava da “faxina”, no Palácio da Alvorada. Passou a tarde inteira varrendo burocracias com seus auxiliares de limpeza: os ministros Miriam Belchior (Planejamento), Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência), Alexandre Padilha (Saúde), Helena Chagas (Comunicação Social), Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e José Eduardo Cardozo (Justiça). Este último produziu, na quinta-feira, via portaria, uma das maiores porcarias institucionais da gestão da Faxineira-Mor da República Sindicalista.

Cardozo concedeu a um grupo de familiares de desaparecidos políticos acesso irrestrito aos documentos produzidos pela chamada dita-dura militar e que hoje estão guardados no Arquivo Nacional. A liberação dos papéis é para subsidiar a atuação do grupo na Comissão da Verdade, que deve ser criada ainda este ano pelo Congresso Nacional. Cardozo alegou colaborar com aqueles que "buscam identificar registros documentais que serviam como elementos de prova e informação para subsidiar defesa de direitos e que viabilizem a identificação de agentes públicos que tenham sido mandantes ou autores de atos lesivos aos direitos humanos".

Sem dúvida, por portaria, Cardozo instituiu o revanchismo de Estado. Que porcaria! E o mais grave: sua superior, a atual Comandante-em-Chefe da Faxina, só pode estar conivente com seu ato autorizando uma radical remexida no obscuro e mal contado passado da história do Brasil, pós-1964. O curioso é Cardoso autorizar a devassa nos documentos, no momento em que a faxineira concede uma entrevista exclusiva ao Jorge Bastos Moreno, de O Globo, para proclamar que já foram destruídos todos os documentos comprometedores dos tempos do Regime Militar. Assim falou Dilma Rousseff:

"Na Casa Civil enviei ofício para todos os arquivos do governo pedindo informações sobre o período da ditadura. Recebi muita coisa. Mas fui informada também, por muitos órgãos, que os documentos tinham sido queimados. Então, pedi a prova. O auto de infração, onde dizia quem deu a ordem, quem executou e em que data. Os documentos não eram sigilosos e foram queimados todos. Fiquei cinco anos atrás desses documentos. Minha impressão é a de que eles não foram destruídos agora (no governo Lula) nem no do presidente FHC. Foram destruídos antes".

Se Dilma falou a verdade, então por que seu ministro da Justiça resolveu agir como um “Selvagem do Revanchismo”? Por que Cardozo e outros radicais ideológicos insistem em afrontar o Supremo Tribunal Federal – cujos ministros já reafirmaram a constitucionalidade da Lei de Anistia de 1979? Por que os revanchistas só falam em “fazer justiça” com os militares e policiais (agentes do Estado) eternamente acusados de tortura, mas não falam em praticar a mesma “justiça” com aqueles que afrontaram, com terror e violência ideológica, o poder de Estado vigente entre 1964 e 1985?

A faxineira vai ficar calada? Ou será totalmente conivente com tal cagada? Revisão unilateral da História, por motivação ideológica, é o mais puro lixo autoritário. Que limpeza Dilma e seus lixeiros pretendem promover? Até quando a turma com sangue de barata vai ser conivente (ou conveniente) com a ação dos lixeiros ilusionistas?

O certo é que, enquanto os ideólogos preparam a Comissão da Verdade, o governo do crime organizado continua promovendo a “comessão de verdade”. Os ratos da República Sindicalista engordam, enquanto os militares passam fome nos quartéis, aguardando a reengenharia. Imagem perfeita para um filme de terror ideológico.

Vamos aguardar, serenamente, para ver se o Braziliam Film será tão ou mais escroto que o “Serbian Film – o terror sem limites” – agora censurado no Brasil. VDM? Já deu... E não corra! Porque a lixeira já está aqui...

PS – Já se sabe o motivo pelo qual a Presidenta Dilma deu ordens para que o Ministério da Educação, Fernando Haddad, contrate, em regime temporário, por cinco anos renováveis por mais cinco, milhares de engenheiros desempregados pela Nasa norte-americana:

O projeto da Faxineira Dilma, de âmbito universal, é pensar um jeito de limpar todo o lixo espacial em torno da Terra.

Enquanto ela e seu time empurram, para debaixo do tapete da História, toda a sujeira produzida pela República Sindicalista.

Que a Vassoura lhe seja leve, Presidenta-Faxineira!

Só tome cuidado porque as baratas parecem tão eternas quanto os diamantes de Angola, e não costumam deixar barato quando podem reagir...
DO BLOG ALERTA TOTAL

Por que o aloprado Mercadante quer hackers a serviço do PT?

O PT quer aprofundar o seu modelo aloprado de ser, que nas últimas eleições, em vez de cuecas e sacolas de dinheiro, usou militantes dentro de repartições públicas para quebrar sigilo fiscal e bancário de adversários. Não quer correr riscos de novamente ser descoberto. Por isso, nada melhor do que colocar "especialistas" a fazer este serviço sujo à distãncia, sendo pagos com recursos públicos: os Hackers da Estrela Vermelha. Mercadante é candidato à prefeitura de São Paulo. Mercadante quer contratar hackers. Mercadante foi o mentor dos aloprados, segundo depoimento do petista que operacionalizou o plano e que foi impedido pelo PT de depor no Congresso. Vejam que existe até mesmo um Movimento de Ativistas Virtuais do PT de São Paulo, organizando-se para atuar em rede. Leia aqui a matéria no site do PT. Que a oposição saiba ligar hacker com cracker, antes que seja tarde.
DO BLOG DO CEL

Fala sério.

Hoje o Estadão publica dois absurdos: o primeiro é que o Brasil é o país onde existe a carga tributária mais alta do mundo sobre a folha de pagamento, quase 33%. O segundo é a solução proposta por quem patrocinou o estudo, a FIESP, de que as empresas deixem de pagar os 20% de previdência social, o que teria um impacto final nos preços da ordem de menos 1,81%, aumentando a competitividade do país em nível internacional. Por que os gênios da Paulista não lançaram esta idéia estúpida há alguns dias atrás, quando estavam homenageando Lula, o velhaco pelego sindicalista, que nada fez para mudar este quadro?

Mais grave no Brasil é o fosso injusto que separa um funcionário público de um reles empregado da iniciativa privada. É por aí que escorrem os bilhões e bilhões dos deficits do país. Por que a FIESP não assume uma campanha para acabar com planos de saúde estatais?  Pela criação de um novo plano de cargos e salários, reduzindo para um terço os salários na máquina pública? Pela eliminação da estabilidade de emprego? Pela isonomia entre os barnabés e os operários da indústria, para que todos se aposentem com a mesma faixa etária, o mesmo teto e o mesmo fator previdenciário? Por que a FIESP não coloca os seus técnicos a fazer esta conta? Não é justo que tenhamos a carga tributária mais cara do mundo por que 40 milhões de brasileiros carregam nas costas estas castas que não passam de 8 milhões, entronizadas nas repartições públicas. Ninguém quer tirar direitos adquiridos e não há quem não tenha um pai, uma mãe, um filho, um amigo, um vizinho que não seja funcionário público. O que se prega é começar do zero, já, para que daqui 30 anos o Brasil volte a ser um país viável. Ou será que num país com 200.000 advogados desempregados não aparecerão candidatos melhores do que o Toffoli para serem juízes, se o salário, em vez de R$ 10 mil, passar a ser R$ 3 mil por mês?
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ATUALIZANDO: Um comentarista lembrou, com propriedade, que funcionário público não tem FGTS. É verdade. O FGTS representa 8% sobre o salário, depositado mensalmente. No entanto, o empregado privado não tem licença-prêmio, que representa um ganho a maior de 5% sobre o salário, na medida em que a cada 120 meses trabalhados, o barnabé ganha 6 meses de folga, que ainda é contada em dobro na aposentadoria, se não for gozada.

Também lembrou que o funcionário público paga 11% de INSS, sobre o salário, enquanto o empregado privado paga um teto que chega em aproximadamente R$ 400,00. No entanto, um empregado privado se aposenta, hoje, no máximo com R$ 3.689. Se seguir os mesmos critérios de um funcionário público para se aposentar perderá, no mínimo, uns 30% deste valor, enquanto o barnabé se aposentará com vencimentos integrais e todos os benefícios incorporados, inclusive plano de saúde próprio, de alta qualidade. Portanto, não há comparação. O funcionalismo público no Brasil pode ganhar mal, pode trabalhar muito, pode ser injustiçado, mas, em relação ao funcionalismo privado, faz parte de uma casta de 20% sustentada pelo suor e sacrifício de 80% dos trabalhadores brasileiros.
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ATUALIZANDO 2: Outro comentarista afirma que o blogueiro anda puxando um fuminho. Vem comigo, imbecil, já que você diz que funcionário público ganha menos que empregado privado. A média salarial do Brasil é de R$ 1.742 mensais. Do funcionário público é de R$ 2.459, 41% maior. Neste bolo estão todos os funcionários públicos, pois se tirar os municipais a média dispara para cima. Os dados são de 2010, do Ministério do Trabalho. E aí, vai querer discutir? 
DO COTURNO NOTURNO

Os esqueletos no armário de Haddad.

Ontem,este Blog mostrou que o arrogante, petulante e incompetente Fernando Haddad, ministro da Educação imposto por Lula, cotado para ser o sparring do PT à prefeitura de São Paulo em 2012, desprezou os jovens de maior cidade do país. Vejam, abaixo, a reportagem publicada hoje pelo Estadão. 

O Ministério da Educação tem hoje quase 2 milhões de metros quadrados em obras nas universidades federais. A expansão e renovação das instituições, no entanto, está com 53 obras paradas em 20 diferentes universidades, segundo levantamento do próprio ministério.
Marcos de Paula/AE
São moradias estudantis, laboratórios e salas de aula que consumiram alguns milhões de reais, mas ainda não estão prontas. De acordo com o ministério, porque construtoras e empreiteiras abandonaram canteiros, faliram e ficaram sem recursos para cumprir seus compromissos. Como consequência, estudantes assistem às aulas em espaços improvisados, avançam em suas graduações sem laboratórios prontos, sofrem com falta de bibliotecas e locais para moradia.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) é a que está com o maior número de obras paradas. São nove, que incluem de prédios de salas de aula no câmpus de Garanhuns a laboratórios, auditórios e bibliotecas do câmpus de Serra Talhada. Todas foram iniciadas, nenhuma delas foi inaugurada. A empresa Erdna Engenharia Ltda, responsável pelo trabalho, teria abandonado as obras e falido. A empresa trabalhava para a UFRPE desde 2005. De acordo com o Portal da Transparência do governo federal, recebeu R$ 11,6 milhões até 2010 para tocar a expansão dos câmpus das duas cidades. O sistema não informa nem o ministério sabe dizer quanto foi pago pelas obras que não foram finalizadas. O pró-reitor de Administração da UFRPE, Francisco Carvalho, afirma que o maior prejuízo foi a paralisação da construção dos laboratórios, necessários para o bom desempenho dos alunos dos cursos oferecidos pela unidade de Serra Talhada: Agronomia, Zootecnia, Biologia e Química. No total, o câmpus recebe 2,5 mil alunos.

A Universidade Federal de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, é a segunda com mais obras paradas. A Engepar Construtora atrasou e não cumpriu os contratos de salas de aula nos câmpus de Santa Mônica, Pontal e em Uberlândia, além da ampliação da reitoria e dos prédios de moradia. A empresa teria alegado falta de capital de giro e a própria universidade rescindiu quatro dos contratos com base na "precária situação financeira da contratada". Em outra obra, o contrato ainda não foi rescindido. A Engepar também tem um longo histórico de trabalhos para a UFU, iniciados em 2006. Desde então, recebeu R$ 23,6 milhões do governo. Em 2010 foram R$ 2,2 milhões e neste ano, apesar da paralisação, recebeu R$ 9 mil. Segundo o reitor Alfredo Júlio Fernandes Neto, as aulas em Ituiutaba, por exemplo, vão começar no mês que vem sem que o edifício esteja pronto.

O problema se repete na Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), que tem quatro obras paradas, entre elas uma biblioteca, um hospital veterinário e laboratórios. "As construtoras que vencem as concorrências abandonam a obra logo depois de iniciá-la", explica o superintendente de Implantação e Planejamento da instituição, Vital Pedro da Silva Paz. A construção da biblioteca, na cidade de Cruz das Almas, é a mais atrasada. Começou há três anos e seria concluída, segundo a projeção inicial, em um ano. Hoje, o andamento da construção não chegou a 15% - e está na terceira licitação. Com isso, o valor da obra saltou de R$ 3,5 milhões para R$ 4,5 milhões. A última a abandonar a obra, a Construtora Macadame, de Feira de Santana, havia vencido a concorrência, em 2009, projetando o preço em R$ 4 milhões. O caso que causa mais preocupação é o do hospital. "Existe um impacto acadêmico com a falta dessa estrutura", admite Paz. "Os alunos precisam ser encaminhados a outras instituições para ter acesso a essa parte prática de seus cursos."

A Universidade Federal de Goiás também tem quatro construções problemáticas. As Federais de Grande Dourados (MS), Alagoas e Espírito Santo estão com três obras paradas (mais informações nesta página).As construtoras envolvidas nas obras não foram localizadas para falar sobre os problemas. O ministro da Educação, Fernando Haddad, reclama das dificuldades que o governo federal e as instituições têm para cancelar os contratos quando há abandono ou paralisia das obras por qualquer motivo. Ele afirma que há orçamento, que foi feito um cronograma e os pagamentos estão sendo feitos em dia, mas mesmo assim as obras atrasam ou param. 

"A legislação é muito desfavorável ao setor público. O mau empresário que ganha uma licitação tem penas muito pequenas. Ele não se incomoda de abandonar um canteiro, de atrasar uma obra e colocar a faca no pescoço do reitor em busca de um aditivo", afirmou em entrevista ao Estado. Haddad afirma que há casos recorrentes de empreiteiras que ganham uma licitação, iniciam um trabalho, mas quando vencem outro contrato, mais lucrativo, tiram a mão de obra do canteiro. "A legislação deve ser aperfeiçoada no sentido de punir os empreiteiros que realmente não têm compromisso com a causa pública. Ganham licitações e depois não entregam as obras prontas." / COLABORARAM ANGELA LACERDA, MARCELO PORTELA e TIAGO DÉCIMO

Entre mortos e feridos...

Cronograma Admar Gonzaga, advogado do PSD, diz não ver aperto no prazo(para registro do partido). "O TSE sempre foi célere na análise de novos partidos. E eles [os ministros] têm a responsabilidade de saber que temos um prazo eleitoral [a cumprir]". Segundo ele, até sexta havia mais de 400 mil assinaturas já validadas em todo o país, o que possibilitaria a legenda a começar nesta semana a ingressar nos TREs com os pedidos de registro.(Do Painel da Folha)

Filhotão.

Janela Os tucanos farão campanha de filiação em massa na capital(São Paulo) a partir de agosto. Os novos membros, contudo, devem entrar numa "quarentena" e não votarão no referendo interno de 2012.(Do Painel da Folha)
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