segunda-feira, 8 de abril de 2019

segunda-feira, 8 de abril de 2019 PERFIL: Quem é o novo ministro da Educação, Abraham Weintraub Nome desconhecido no setor, o agora ex-secretário-executivo da Casa Civil é economista e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Geralda Doca e Gustavo Maia O Globo O economista Abraham Weintraub durante evento no período de transição do governo de Jair Bolsonaro Foto: Divulgação/PR BRASÍLIA – Anunciado nesta segunda-feira como o novo ministro da Educação, Abraham Bragança de Vasconcellos Weintraub é mais um neófito na política a integrar o primeiro escalão do governo do presidente Jair Bolsonaro. Nome desconhecido no mercado, o agora ex-secretário-executivo da Casa Civil é economista e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Abraham e o irmão, o jurista e assessor-chefe-adjunto de Bolsonaro, Arthur Weintraub, foram apoiadores de primeira hora do candidato à Presidência, antes do posto "Ipiranga", o ministro da Economia, Paulo Guedes. Eles foram apresentados a Bolsonaro pelo ministro da Casa Civil e deputado federal licenciado, Onyx Lorenzoni (DEM-RS). O parlamentar conheceu os irmãos em um seminário internacional da Previdência realizado em março de 2017 no Congresso. Ele se apaixonou pelas ideias dos dois. Em seguida, convidou a dupla para participar da elaboração do plano de governo de Bolsonaro. O novo ministro fundou em 2015 o Centro de Estudos em Seguridade (CES), que se apresenta como uma associação civil sem fins lucrativos fundada por professores dos cursos de Atuária e Contabilidade da Unifesp. A "missão" do centro é, segundo informou seu site oficial, "a excelência científica e técnica em Seguridade" e o desenvolvimento de pesquisas aplicadas e de difusão de conhecimento especializado para a promoção da sustentabilidade e governança na área. No ano passado, o CES foi a única instituição a apoiar a realização da Cúpula Conservadora das Américas, evento idealizado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente. Abraham e Arthur palestraram sobre economia, em dezembro do ano passado. – Eu e meu irmão vamos contar como foi a nossa experiência em aplicar a teoria de Olavo de Carvalho em, democraticamente, lidar com o marxismo cultural – disse o novo ministro, na ocasião. Weintraub, que segundo Bolsonaro possui "ampla experiência em gestão e o conhecimento necessário para a pasta", disse ainda que tentaria responder na palestra a duas questões: onde o Brasil vai estar em 2050 e a trilha que será preciso percorrer até la. Destacou por diversas vezes que será preciso derrotar o comunismo para que o país volte a crescer e lembrou ter lido "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo", do alemão Max Weber, citando a teoria do "choque de civilizações", do cientista político americano Samuel P. Huntigton. – Quando caiu o muro de Berlim, um monte de goiaba falou que o comunismo acabou. Agora que o Jair Bolsonaro ganhou, o PT está derrotado. Podemos estar tranquilos? Não podemos. Essa turma vai voltar para a casa, eles são inteligentes. O meu inimigo é igual ou tão mais forte do que eu, senão eu sou um trouxa – disse Abraham À plateia, a única vez em que se referiu à educação foi quando disse que “precisamos vencer o marxismo cultural nas universidades”. Aliado leal de Bolsonaro Durante os mais de três meses no Palácio do Planalto, como secretário-executivo da Casa Civil, o "número dois" da pasta, Abraham costumava almoçar diariamente no refeitório do prédio. Quase sempre acompanhado do irmão, ele chamava atenção nos corredores do Planalto por trajar um colete, em geral bege, sobre a camisa social. Chefe de Abraham até esta segunda-feira, Onyx divulgou uma declaração por escrito dizendo que o recém-nomeado para comandar o MEC "é um homem com uma sólida formação", economista, conhece gestão, além de ser professor concursado da Unifesp e familiarizado com a iniciativa privada. – Foi uma das pessoas que muito cedo acreditou na candidatura de Jair Bolsonaro. Foi, junto com muitas outras pessoas, um dos formuladores do plano de governo de Bolsonaro e é uma pessoa muito importante nas tomadas de decisões de rumo do nosso governo – disse Onyx. Para o ministro, o presidente ganha com um "aliado leal" e capaz no MEC, "um administrador competente e honesto que sabe que a educação brasileira precisa ser transformada para verdadeiramente ser o caminho para que crianças e adolescentes possam construir uma vida melhor para si e para suas famílias". Mestre em administração na área de finanças pela Faculdade Getulio Vargas (FGV), em 2013, ele foi chamado de "doutor" por Bolsonaro no anúncio feito pelas redes sociais. Quase uma hora e meia depois, o presidente se corrigiu e disse que o indicado para chefiar o MEC fez o mestrado e um MBA Executivo Internacional em finanças reconhecido por escolas no Brasil, China, Holanda, Estados Unidos e México. Ele completou a graduação em Ciências Econômicas pela Universidade de São Paulo (USP) em 1994. Para além da formação acadêmica, Abraham relata em seu currículo ter sido executivo do mercado financeiro, "com mais de vinte anos de experiência". Atuou, segundo ele, como sócio em uma gestora de investimentos, como diretor estatutário do Banco Votorantim e como CEO da Votorantim Corretora no Brasil e da Votorantim Securities, nos Estados Unidos e na Inglaterra, "além de ter sido economista-chefe por mais de dez anos". Como professor, ele destacou como uma de suas "maiores satisfações pessoais" o que classificou como "boa receptividade dos alunos" ao método e a abordagem de ensino que adota. "Após lecionar (Microeconomia) apenas três semestres na Unifesp, quando ofereci a matéria sobre Mercado Financeiro, mais de 10% dos alunos (Ciências Contábeis, Atuariais, Administração, Economia e R.I.) de todo o campus de Osasco (SP) tentou (sic) se matricular", escreveu Abraham, na seção referente a "outras informações relevantes". Familiares no trabalho Em carta direcionada ao departamento de Contabilidade, na qual respondia a acusações de nepotismo por trabalhar na mesma faculdade que seu irmão, Arthur, e sua mulher, Daniela, Weintraub afirmou ter se inscrito em dois concursos da Unifesp, tendo sido aprovado no de Contabilidade "apenas porque os outros quatro candidatos não apareceram no dia". Sua mulher também teria sido aprovada por falta de interessados na vaga. "É de amplo conhecimento que muitos concursos em Contabilidade e Atuariais acabam não recebendo nenhum interessado, dado que um bom profissional que atue nessas áreas (ou afins a essas) pode receber uma remuneração muito acima da oferecida pela Unifesp", escreveu o professor. Segundo ele, seu salário na universidade era de "pouco mais de R$ 3 mil por mês", mas, "graças ao nosso sucesso profissional, não dependemos disso para manter nossos filhos". Na mesma mensagem, ele afirma que seu pai, médico e professor da USP durante a ditadura militar, foi perseguido por denunciar o desaparecimento de alunos. "Ele nunca foi militante, porém, após 'sumirem' alguns de seus alunos, fez comentários depreciativos à ditadura. Na semana seguinte, havia um jipe da Aeronáutica em frente a nossa casa, procurando-o. Nosso pai teve que se esconder por um bom tempo na casa de um amigo com imunidade diplomática. Vários livros em casa sumiram e eu cresci com medo em comentar aspectos negativos dos 'donos' do poder." 08/04/2019


Nome desconhecido no setor, o agora ex-secretário-executivo da Casa Civil é economista e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

Geralda Doca e Gustavo Maia
O Globo
O economista Abraham Weintraub durante evento no período de transição do governo de Jair Bolsonaro
Foto: Divulgação/PR

BRASÍLIA – Anunciado nesta segunda-feira como o novo ministro da Educação, Abraham Bragança de Vasconcellos Weintraub é mais um neófito na política a integrar o primeiro escalão do governo do presidente Jair Bolsonaro. Nome desconhecido no mercado, o agora ex-secretário-executivo da Casa Civil é economista e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Abraham e o irmão, o jurista e assessor-chefe-adjunto de Bolsonaro, Arthur Weintraub, foram apoiadores de primeira hora do candidato à Presidência, antes do posto "Ipiranga", o ministro da Economia, Paulo Guedes. Eles foram apresentados a Bolsonaro pelo ministro da Casa Civil e deputado federal licenciado, Onyx Lorenzoni (DEM-RS). O parlamentar conheceu os irmãos em um seminário internacional da Previdência realizado em março de 2017 no Congresso. Ele se apaixonou pelas ideias dos dois. Em seguida, convidou a dupla para participar da elaboração do plano de governo de Bolsonaro.

O novo ministro fundou em 2015 o Centro de Estudos em Seguridade (CES), que se apresenta como uma associação civil sem fins lucrativos fundada por professores dos cursos de Atuária e Contabilidade da Unifesp. A "missão" do centro é, segundo informou seu site oficial, "a excelência científica e técnica em Seguridade" e o desenvolvimento de pesquisas aplicadas e de difusão de conhecimento especializado para a promoção da sustentabilidade e governança na área.

No ano passado, o CES foi a única instituição a apoiar a realização da Cúpula Conservadora das Américas, evento idealizado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente. Abraham e Arthur palestraram sobre economia, em dezembro do ano passado.

– Eu e meu irmão vamos contar como foi a nossa experiência em aplicar a teoria de Olavo de Carvalho em, democraticamente, lidar com o marxismo cultural – disse o novo ministro, na ocasião.

Weintraub, que segundo Bolsonaro possui "ampla experiência em gestão e o conhecimento necessário para a pasta", disse ainda que tentaria responder na palestra a duas questões: onde o Brasil vai estar em 2050 e a trilha que será preciso percorrer até la. Destacou por diversas vezes que será preciso derrotar o comunismo para que o país volte a crescer e lembrou ter lido "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo", do alemão Max Weber, citando a teoria do "choque de civilizações", do cientista político americano Samuel P. Huntigton.

– Quando caiu o muro de Berlim, um monte de goiaba falou que o comunismo acabou. Agora que o Jair Bolsonaro ganhou, o PT está derrotado. Podemos estar tranquilos? Não podemos. Essa turma vai voltar para a casa, eles são inteligentes. O meu inimigo é igual ou tão mais forte do que eu, senão eu sou um trouxa – disse Abraham

À plateia, a única vez em que se referiu à educação foi quando disse que “precisamos vencer o marxismo cultural nas universidades”.
Aliado leal de Bolsonaro

Durante os mais de três meses no Palácio do Planalto, como secretário-executivo da Casa Civil, o "número dois" da pasta, Abraham costumava almoçar diariamente no refeitório do prédio. Quase sempre acompanhado do irmão, ele chamava atenção nos corredores do Planalto por trajar um colete, em geral bege, sobre a camisa social.

Chefe de Abraham até esta segunda-feira, Onyx divulgou uma declaração por escrito dizendo que o recém-nomeado para comandar o MEC "é um homem com uma sólida formação", economista, conhece gestão, além de ser professor concursado da Unifesp e familiarizado com a iniciativa privada.

– Foi uma das pessoas que muito cedo acreditou na candidatura de Jair Bolsonaro. Foi, junto com muitas outras pessoas, um dos formuladores do plano de governo de Bolsonaro e é uma pessoa muito importante nas tomadas de decisões de rumo do nosso governo – disse Onyx.

Para o ministro, o presidente ganha com um "aliado leal" e capaz no MEC, "um administrador competente e honesto que sabe que a educação brasileira precisa ser transformada para verdadeiramente ser o caminho para que crianças e adolescentes possam construir uma vida melhor para si e para suas famílias".

Mestre em administração na área de finanças pela Faculdade Getulio Vargas (FGV), em 2013, ele foi chamado de "doutor" por Bolsonaro no anúncio feito pelas redes sociais. Quase uma hora e meia depois, o presidente se corrigiu e disse que o indicado para chefiar o MEC fez o mestrado e um MBA Executivo Internacional em finanças reconhecido por escolas no Brasil, China, Holanda, Estados Unidos e México. Ele completou a graduação em Ciências Econômicas pela Universidade de São Paulo (USP) em 1994.

Para além da formação acadêmica, Abraham relata em seu currículo ter sido executivo do mercado financeiro, "com mais de vinte anos de experiência". Atuou, segundo ele, como sócio em uma gestora de investimentos, como diretor estatutário do Banco Votorantim e como CEO da Votorantim Corretora no Brasil e da Votorantim Securities, nos Estados Unidos e na Inglaterra, "além de ter sido economista-chefe por mais de dez anos".

Como professor, ele destacou como uma de suas "maiores satisfações pessoais" o que classificou como "boa receptividade dos alunos" ao método e a abordagem de ensino que adota. "Após lecionar (Microeconomia) apenas três semestres na Unifesp, quando ofereci a matéria sobre Mercado Financeiro, mais de 10% dos alunos (Ciências Contábeis, Atuariais, Administração, Economia e R.I.) de todo o campus de Osasco (SP) tentou (sic) se matricular", escreveu Abraham, na seção referente a "outras informações relevantes".

Familiares no trabalho

Em carta direcionada ao departamento de Contabilidade, na qual respondia a acusações de nepotismo por trabalhar na mesma faculdade que seu irmão, Arthur, e sua mulher, Daniela, Weintraub afirmou ter se inscrito em dois concursos da Unifesp, tendo sido aprovado no de Contabilidade "apenas porque os outros quatro candidatos não apareceram no dia". Sua mulher também teria sido aprovada por falta de interessados na vaga.

"É de amplo conhecimento que muitos concursos em Contabilidade e Atuariais acabam não recebendo nenhum interessado, dado que um bom profissional que atue nessas áreas (ou afins a essas) pode receber uma remuneração muito acima da oferecida pela Unifesp", escreveu o professor.

Segundo ele, seu salário na universidade era de "pouco mais de R$ 3 mil por mês", mas, "graças ao nosso sucesso profissional, não dependemos disso para manter nossos filhos".

Na mesma mensagem, ele afirma que seu pai, médico e professor da USP durante a ditadura militar, foi perseguido por denunciar o desaparecimento de alunos.

"Ele nunca foi militante, porém, após 'sumirem' alguns de seus alunos, fez comentários depreciativos à ditadura. Na semana seguinte, havia um jipe da Aeronáutica em frente a nossa casa, procurando-o. Nosso pai teve que se esconder por um bom tempo na casa de um amigo com imunidade diplomática. Vários livros em casa sumiram e eu cresci com medo em comentar aspectos negativos dos 'donos' do poder."
08/04/2019

A conta do sucesso ou do fracasso

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Show do Mourão em Harvard
“Todos os instrumentos são imperfeitos. O músico é que tem o desafio de encontrar a afinação”. (Paulo Moura, Músico)
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Governantes raramente são maestros. Poeticamente, pode-se afirmar que os governos, com certeza, são instrumentos imperfeitos. Afiná-los, parece missão quase impossível. O caso brasileiro é mais grave ainda. Os governos são submetidos à estrutura e modelagem do Estado-Ladrão. Se Freud não explica, Serginho Cabral não deixa qualquer dúvida. Assim, não é fácil lidar com governos cuja ação e resultado são afetados pelo crime, pelo desperdício, pela gastança e pela incompetência. Boa gestão é raridade. Ponto fora da curva. A rotina é o abismo.
Avaliar o sucesso ou o fracasso de um governo não deveria ser um trabalho simples. Exceto no Brasil, onde o vício da crítica destrutiva costuma falar mais alto. Meter o pau na gestão Bolsonaro é lugar comum para a maioria da mídia extrema. Um Presidente que se rotulou de direita (será que ele realmente é) se torna um alvo fácil de quem, até agora, não aceita sua vitória eleitoral. Parece que a campanha de 2018 ainda não acabou... Parece?... A turma no governo também precisa colaborar para afastar tal impressão...
No evento acadêmico para abordar o Brasil, na Universidade norte-americana de Harvard, o vice-Presidente Antônio Hamilton Mourão, mais uma vez, produziu uma análise correta da situação dos primeiros 100 dias do governo dele e do Bolsonaro: “Se o nosso governo falhar, errar demais –porque todo mundo erra -, mas se errar demais, não entregar o que está prometendo, essa conta irá para as Forças Armadas. Daí a nossa extrema preocupação”.
O negócio agora é bem diferente daquele “regime militar” que a extrema mídia sempre lembra de esculhambar. O Governo de Bolsonaro e Mourão é um regime que tem militares em vários pontos-chave, mas que chegou ao poder pela legitimidade do voto direto. Talvez, até por isso, os oficiais na ativa e da reserva estejam se atribuindo uma responsabilidade ainda maior com o sucesso da administração.  
O jogo não é fácil. Os militares já sabem que não podem cair na armadilha de acreditar que a tecnoburocracia resolverá os problemas estruturais do Estado e do Governo num passe de mágica com a cenetinha do Diário Oficial. Além disso, já descobriram que não se pode demorar para solucionar problemas, porque a paciência do eleitorado é muito curta. Assim, só resta  ao time de Bolsonaro acertar depressa e, acima de tudo, divulgar a comprovação daquilo que realmente melhorou.
A presente guerra de comunicação é mais complexa que a turma de Bolsonaro poderia imaginar e planejar. Por isso, o Presidente já determinou mudanças que podem ser benéficas. O fundamental, no entanto, é ter a clareza de que não adianta criar um esquema de comunicação se o governo não tiver, realmente, resultado verdadeiro para comunicar.
Por isso, nas reuniões desta semana, Bolsonaro deverá centrar na cobrança aos ministros. Quem mostrou serviço, fica. Do contrário, sai... Será simples, assim... Não tem outro jeito, nem jeitinho... A máquina e a mídia continuarão jogando contra... A base parlamentar continuará oferecendo dificuldades para negociar facilidades... O Presidente terá de demonstar muito equilíbrio emocional... As “caneladas verbais” devem ser evitadas e dadas só em casos de extrema necessidade...
O mais importante é que os governantes constatem que a conta do sucesso ou do fracasso será paga, de verdade, pelo eleitorado... Por isso, os erros banais podem não ser tão facilmente tolerados e perdoados pela população. Os próximos 100 dias não serão monótonos... É hora de acertar... É hora de apresentar uma agenda de realizações possíveis... Enfim, é hora de governar de verdade, com todo empenho e transparência.

Fragilidade

A Rede Globo é muito competente na hora de fazer oposição.

Seus jornais locais definiram como pauta prioritária explorar o problema do DESEMPREGO.

Descobriram que a dificuldade na retomada da economia é a maior fragilidade do governo Bolsonaro - que poderia amenizar o problema desonerando empresas que contratarem desempregados imediatamente, conforme este Alerta Total já sugeriu em recente artigo...

Ou seja, só se quiser Bolsonaro só vai ficar refém dos efeitos do desemprego sobre sua imagem... 
Recado do Carvalhosa
Jurista Modesto Carvalhosa, na manifestação da Avenida Paulista, dá o recado correto aos sabotadores da Justiça no Brasil

Releia o artigo de domingo: Os próximos 100 dias de Bolsonaro

COM BOLSONARO PRESIDENTE POVO BRASILEIRO VOLTA A TINGIR NOSSAS CIDADES DE VERDE E AMARELO ENQUANTO O 'ESTABLISHMENT' PROMOVE UM FESTIM DOS DERROTADOS.



Neste vídeo do canal Folha Política no Youtube dá uma idéia do ânimo político do povo brasileiro que, com Jair Bolsonaro na Presidência do Brasil, readquiriu o protagonismo político. Na sequência, leiam o meu artigo especial.

As ruas das cidades do Brasil, neste domingo 7 de abril de 2019, voltaram a ser tingidas pelas cores verde e amarela do Pavilhão Nacional, a mostrar que o povo brasileiro não vai dar de barato a conquista consumada nas urnas no pleito presidencial de 2018 que levou Jair Messias Bolsonaro à Presidência da República. E isto comprova também o que tenho afirmado reiteradamente nas minhas análises é que a grande mídia não forma mais a opinião pública. Haja vista os conteúdos dos outrora grandes jornais brasileiros, dos programa de televisão e do rádio, todos eles concentrados em destruir a liderança inquestionável do Presidente Jair Bolsonaro. E, justo neste domingo, esses sequazes dos comunistas arranjaram até uma pesquisa destinada a desidratar a evidente popularidade do Presidente Bolsonaro.

Aliás, chegaram a terceirizar com a universidade de Harvard, nos Estados Unidos, um convescote esquerdista reunindo neste final de semana os perdedores da última eleição presidencial e velhos caciques políticos. Sabe-se quem esteve lá, porém não se sabe quem financiou esse festim dos derrotados. 

Mas o que interessa é o ronco das ruas que neste domingo foi ouvido em alto e bom som. Em várias cidades brasileiras multidões se reuniram para exigir a CPI da Lava Toga e o impeachment dos Ministros do STF, como mostram à farta vídeos postados no Youtube e uma profusão de fotografias que viajam céleres pelas redes sociais.l

E, mais uma vez, quem mobilizou essas multidões em várias cidades brasileiras neste domingo não foi a grande mídia, muito menos partidos políticos, mas as redes sociais, sites e blogs independentes. O paradigma comunicacional neste século XXI não é mais a dita mainstream media.

No que concerne ao caso brasileiro o mote que mobiliza as pessoas num domingo a vestir verde e amarelo e sair às ruas está ancorado num fato que é a fé e a esperança no Governo do Presidente Jair Bolsonaro. O povo se sente de fato, pela primeira vez na história da República, como protagonista de um processo de mudança política e sabe que de fato foi ele, o povo, que levou Jair Bolsonaro para o Palácio do Planalto, que o carregou nos ombros pelas ruas inclusive no momento em que foi alvejado por uma facada. Todavia, em que pese os incréus, milagres acontecem. Jair Bolsonaro sobreviveu!

Portanto, as coisas não poderiam ser diferentes. E as manifestações de rua neste domingo deixaram um recado muito claro ao establishment e seus operadores das redações que povo brasileiro não arredou um milímetro no seu apoio ao Presidente Jair Bolsonaro. Podem fazer quantas pesquisas quiserem, elaborar as tramoias mais ridículas, as fake news mais caricatas, as histórias mais pérfidas. Nada disso dissolverá a fé, a expectativa, a certeza de que não haverá volta ao passado. Um acontecimento significativo como foi o pleito eleitoral que levou Jair Bolsonaro ao Palácio do Planalto e colocou o establishment na lona não acontece por acaso, muito menos dentro dos parâmetros da sorte e do azar.

Em suma, a última eleição presidencial no Brasil tem evidentemente um viés histórico sem paralelo na vida política brasileira desde o golpe da Proclamação da República. Essa percepção não é apenas apanágio restrito a politólogos, ela habita corações e mentes de uma miríade de brasileiros de todas as faixas etárias, de todas as condições econômicas, de todos os graus de instrução e até mesmo daqueles que por razões variadas não foram escolarizados.

Em síntese este é o ânimo político popular pós-eleitoral dominante que contrasta com os truques rasteiros do establishment por meio da grande mídia. Tanto é que sem recursos financeiros e midiáticos, sem nada, o dono da situação é pela primeira em nossa história simplesmente o povo. E o cacife político do Presidente Jair Bolsonaro deriva desse amplo arco de apoio multifacetado que é raro acontecer.  DO A.AMORIM