terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O mensalão vai a julgamento, agora dar em punição é outra conversa.

Ministro Joaquim Barbosa conclui relatório sobre mensalão Ele enviou documentos para Lewandowski, revisor do caso. Julgamento deverá ser em maio
Carolina Brígido - Globo Online
O ministro do STF Joaquim Barbosa Foto: Ailton de Freitas / O Globo

O ministro do STF Joaquim BarbosaAilton de Freitas / O GloboO ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), terminou de examinar todo o processo do mensalão - o maior escândalo do governo Lula e da História do PT - e concluiu o relatório, um resumo da investigação em 122 páginas. O documento e todos os autos da ação penal foram enviados nesta segunda-feira ao ministro Ricardo Lewandowski, revisor do caso. Barbosa também concluiu boa parte do voto. Agora, o revisor vai elaborar seu próprio relatório e voto. Depois, caberá ao presidente do STF marcar a data do julgamento dos 38 réus no plenário.No relatório, após resumir todo o processo, Barbosa lembrou que os réus declararam não ter cometido os crimes apontados pelo Ministério Público, mas destacou que o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares admitiu delito eleitoral. "O réu Delúbio Soares admite a prática de caixa dois de campanha, conduta que preenche o tipo penal do art. 350 do Código Eleitoral, cuja pena é de até cinco anos de reclusão", diz o relatório.A expectativa é que o julgamento ocorra em maio, quando a presidência do STF será transferida de Cezar Peluso para Carlos Ayres Britto. Nesta segunda-feira, Barbosa enviou a Peluso resposta ao ofício enviado pela presidência para os demais ministros, na última quinta-feira. Peluso determinou ao relator que enviasse aos colegas cópias de todo o processo para facilitar a elaboração dos votos e evitar que a tramitação do caso atrase "ainda mais". Em seu ofício, Barbosa chamou a providência do presidente de "lamentável equívoco
"Barbosa criticou insinuação de Peluso sobre demora O relator lembrou que, em maio de 2006, quando o caso do mensalão ainda tramitava como inquérito, o plenário do STF aprovou a proposta de Barbosa de digitalizar todas as peças da investigação, para que os ministros e os advogados dos acusados pudessem consultar os autos, mediante uma senha fornecida pelo tribunal. "Os autos, há mais de quatro anos, estão integralmente digitalizados e disponíveis eletronicamente na base de dados do Supremo Tribunal Federal, cuja senha de acesso é fornecida diretamente pelo secretário de Tecnologia da Informação, autoridade subordinada ao presidente da Corte, mediante simples requerimento". Barbosa reclamou da forma como Peluso referiu-se, veladamente, à demora da tramitação do processo. Ele citou o número de réus na ação e a força política e econômica deles. "Considero igualmente equivocada a insinuação de que a AP 470 esteja com a sua tramitação ‘atrasada’. (...) Estamos diante de uma ação de natureza penal de dimensões inéditas na História desta Corte", escreveu, completando: "Com efeito, cuidava-se inicialmente de 40 acusados de alta qualificação sob o prisma social, econômico e político, defendidos pelos mais importantes criminalistas do país, alguns deles ostentando em seus currículos a condição de ex-ocupantes de cargos de altíssimo relevo na estrutura do Estado brasileiro, e com amplo acesso à alta direção dos meios de comunicação". O relator ainda informou que, hoje, o processo contém 49.914 páginas, divididas em 233 volumes e 495 apensos. E que a instrução processual foi "complicadíssima", pois os réus indicaram cerca de 650 testemunhas de defesa, "espalhadas por mais de 40 municípios situados em 18 estados e também em Portugal". Barbosa ressaltou que, durante o tempo em que esteve com o mensalão, não gozou de "qualquer privilégio ou tratamento especial quanto à distribuição de processos" - ou seja, continuou recebendo o mesmo número de ações dos demais ministros para julgar. Ele se vangloriou de ter concluído a instrução do processo em quatro anos, enquanto algumas ações penais do STF iniciadas na mesma época, com "dois ou três réus", ainda não foram concluídas. Ao fim, ele informou a Peluso que transferiu a ação penal a Lewandowski para a revisão. O voto do relator está praticamente pronto. Assim como em 2007, quando foi aberta a ação penal, Barbosa dividirá seu voto em capítulos, de acordo com os núcleos que atuavam na suposta quadrilha. O processo investiga se o governo federal pagou propina a parlamentares em troca de apoio em votações importantes no Congresso. Estão no núcleo central o operador do esquema, Marcos Valério, o ex-chefe da Casa Civil José Dirceu e o ex-deputado José Genoino (PT-SP). Há também um núcleo financeiro, composto por dirigentes do Banco Rural. No relatório, o ministro informou que foram realizadas provas periciais sobre dados bancários, cheques, contratos, livros contábeis, documentos fiscais, relatórios e documentos de inspeção e fiscalização, discos rígidos e mídias digitais. E que, durante a instrução do processo, foram julgados no plenário 17 agravos regimentais, oito questões de ordem e quatro embargos. Barbosa também resumiu, no documento, a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal contra os acusados e a defesa dos réus. "Saliento que todos eles pediram a absolvição, alegando não terem praticado os crimes narrados na denúncia e, também, a inexistência de provas que suportem a acusação", afirmou o ministro. Enfim, o Ministro Barbosa resolveu finalmente fazer o "trabalho de casa" e tocar para frente o processo do mensalão. 
Certo que com a gritaria que a imprensa não amestrada e os Blogs alinhados com a democracia fizeram, era de se esperar que o ministro desse cabo da sua tarefa e tocasse o processo adiante.
Mas temos um problema sério nesse processo. O STF está aparelhado pelo PT e os grandes nomes do partido são réus nessa presepada. Alguém ainda é capaz de acreditar que esse processo acabe em punição para os bandoleiros PTralhas envolvidos?
Eu duvideo-dó que algum PTralha seja punido. Os ministros "ptralhas" do STF irão fazer de tudo para que o mensalão acabe em uma sonora pizza de marmelada.  E a justiça....Oras a justiça.
Quem viver verá!!!!
Nossa justiça está virando piada há tempos.
E...PHODA-SE!!!!
DO B. O MASCATE

À Fifa, o PT entrega tudo, muito especialmente a honra!!! E aquele conversê todo de Dilma sobre ninguém mandar “ni nóis”? Manda e ainda tripudia!!! Ou: PT PRIVATIZA A SOBERANIA DO PAÍS!

Lembram daquele ar severo e durão de Dilma Rousseff, deixando claro que a Fifa não imporia as suas vontades ao Brasil nem se sobreporia à legislação brasileira? Pois é… Tudo papo furado! O projeto de Lei Geral da Copa, relatado pelo PT, é um manifesto à sujeição voluntária. Eu posso imaginar a gritaria dos petistas se o PSDB estivesse no poder, fazendo as concessões que o petismo está fazendo.  Pois é… O fato é que os petistas estão privatizando a soberania do Brasil. Leiam o que vai no Globo Online. Volto em seguida.
*
Parecer do deputado Vicente Cândido (PT-SP) sobre a Lei Geral da Copa prevê que o governo federal será obrigado a indenizar a Fifa por qualquer prejuízo que a entidade sofra durante os jogos do mundial, mesmo que não tenha qualquer responsabilidade sobre os danos. A proposta, incluída na quinta versão do texto original, provocou forte reação da oposição e forçou o adiamento da votação do projeto para o próximo ano. O texto seria votado nesta terça-feira pela Comissão Especial encarregada de analisar as regras gerais da Copa no país.
Pelo artigo 22, do relatório de Vicente Cândido, a “União responderá integralmente, independentemente de culpa, pelos danos ou pessoas, de qualquer natureza, inclusive de segurança, relacionados com as competições ou com os eventos, ainda que causados por quaisquer fatos da natureza, caso fortuito ou força maior”. O parecer foi distribuído aos deputados da comissão no final da manhã, horas antes do início da sessão de discussão e votação do relatório. Surpresos com as mudanças, deputados de oposição e até da base governista retiraram assinaturas de presença. Sem quórum, a reunião da comissão teve que ser adiada.
“Não pode ser assim. Estão estabelecendo responsabilidades para a União pagar por qualquer prejuízo da Fifa, independentemente de culpa. Este projeto não tem condições de ser votado agora”, disse o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ).
Para a deputada Carmen Zanotto (PPS-SC) é inaceitável a ideia de transferir para os cofres públicos as despesas com eventuais danos que a Fifa pode sofrer durante dos jogos. Para o PPS, a alteração de Vicente Cândido fere a Constituição. A indenização só seria possível se a União tiver responsabilidade direta no prejuízo. “Do jeito que está no texto, se uma pessoa cair da arquibancada o prejuízo é nosso. Só o lucro vai para a Fifa”, disse Carmen.
O presidente Renan Filho (PMDB-AL) suspendeu a sessão antes mesmo do início dos debates. Segundo ele, a proposta de responsabilizar a União independentemente de culpa desagradou a oposição e também ao governo. O relator nem chegou a comparecer à reunião. Renan disse que o projeto deverá ser votado no início de 2012. Ele sustenta, no entanto, que o novo adiamento não atrasará os preparativos do país para a Copa.
O relatório também tem vários pontos obscuros sobre importantes propostas. O texto não deixa claro como será a troca de armas por ingressos. O texto não diz nem mesmo se a arma deverá estar em condições de uso no momento da entrega. “Uma AR 15 valerá o mesmo que um revólver ? Eu não sei. Não está dito nada sobre isso aqui”, questiona Otávio Leite.
Voltei
É claro que o Brasil tem leis cretinas. A da meia entrada para idosos (pessoas com mais de 60 anos) e a da meia entrada para estudantes são dois exemplos gritantes. O benefício só faria algum sentido, é evidente, para quem não tem condições de arcar com o valor total do ingresso — e deveria ser assim, entendo, para qualquer evento. Quando se premia uma “categoria”, a despeito das condições objetivas de cada indivíduo, ganha o corporativismo, e perde a Justiça.
As leis são ridículas, mas são as leis. Não será, ou não deveria ser, a Fifa a chegar aqui e dizer: “Isso não serve”. Alguém objetará: “Ah, não fosse a expectativa de mudança, a Fifa não faria a Copa no Brasil”. Não? Que governo e entidade vissem isso antes. Sim, eu sei, as concessões acabarão sendo feitas. E isso nos expõe duplamente ao ridículo: a) em primeiro lugar por causa da estupidez das leis em si; b) em segundo lugar, porque estaremos dispostos a abrir mão delas temporariamente. E quem o exige? Uma entidade privada! Isso nos coloca, na escala da honra, abaixo do cocô do cavalo do bandido.
Notem: na proposta do tal Cândido, os idosos e estudantes, com direito à meia entrada, terão de disputar os 300 mil ingressos a preços populares que serão postos à venda. Já demonstrei aqui como o mecanismo, além de jogar no lixo a legislação brasileira, ainda transfere ingressos de pobres para ricos.
Agora há essa história — e pouco me imposta se a Fifa faz isso em todos os países — de responsabilizar judicialmente a União por quaisquer contratempos que venham a acontecer, não importa a sua natureza. Isso é o que se costuma chamar de “cláusula leonina” num contrato. Vale dizer: na sociedade do contrato, há de valer o que está combinado, sem dúvida, mas esse combinado não pode contrariar a legislação.
Férias escolares
A Lei Geral da Copa expõe a desordem brasileira — ou do governo brasileiro. A antecipação do recesso escolar, digam o que quiserem, tem uma razão de ser: as cidades que sediarão a disputa não contarão com as chamadas obras de mobilidade urbana que foram anunciadas. E é preciso dar um jeito de tirar os nativos da rua para que os turistas possam se locomover.
Não estou tomado de nenhum sentimento nativista, não! Eu sou um legalista. Nas democracias, as leis ou são cumpridas ou são mudadas. Desrespeitá-las de maneira deliberada, sob o patrocínio do estado, é flerte com o baguncismo.
Por Reinaldo Azevedo

Máfia do jogo do bicho tentava interferir em nomeação para a PF. E não é que se ouvem ecos de… Erenice Guerra?

Na VEJA Online:
Preso na semana passada, acusado de chefiar um dos braços da máfia do jogo do bicho no Rio, o ex-prefeito de Teresópolis Mário Tricano tentava interferir em decisões do Ministério da Justiça, em Brasília. Um trecho do relatório da Operação Dedo de Deus, da Polícia Civil do Rio, tem transcrições de uma interceptação telefônica autorizada pela Justiça em que Tricano conversa com um interlocutor que demonstra proximidade com a cúpula do ministério. Esse interlocutor afirma que terá, em breve, um encontro com um homem que, para os investigadores, seria o ministro José Eduardo Cardozo. O nome todo do ministro, no entanto, não aparece nas gravações.
A conversa interceptada e transcrita no relatório da Polícia Civil ocorreu em 20 de dezembro de 2010, às 19h15. A informação veio a público na edição desta terça-feira do jornal carioca O Dia. A voz de Tricano — provavelmente protegida por um sistema de criptografia — não aparece no áudio.
O amigo de Tricano afirma: “(…) Eu vou ter uma reunião de final de ano com o Cardoso para a questão da nomeação do diretor-geral da Polícia Federal. Essa reunião está marcada para ser quarta-feira”. E, mais à frente, avisa: “Vai ter coisa pra frente que nós vamos precisar, até porque se tudo sair certo a indicação do diretor vai seguir uma linha muito boa e uma linha que vai ajudar muito aquilo que eu falei pra você que eu quero fazer aí no Rio”.
O caso abre uma nova frente nas investigações sobre as ligações da máfia do jogo no Rio. O que se pode afirmar, até o momento, é que alguém, na conversa com Mário Tricano, tentava vender influência no ministério. Nove dias depois do diálogo interceptado, o ministro José Eduardo Cardozo anunciou o delegado da PF  Leandro Daiello Coimbra como futuro chefe da instituição.
Além do teor da conversa, o que chama atenção é a origem do telefonema. O número utilizado para o contato com Mário Tricano está em nome do escritório Trajano e Silva Advogados Associados, de Brasília. Um dos sócios da empresa é Antônio Eudacy Alves Carvalho, irmão da ex-ministra da Casa Civil do governo Lula, Erenice Guerra. Antônio Eudacy teve seu nome ligado ao escândalo da Casa Civil quando se descobriu que outra irmã da minsitra, Maria Euriza Alves Carvalho, contratou o escritório Trajano e Silva, sem licitação, para o Ministério de Minas e Energia, ao qual está vinculada.
Como mostrou reportagem de VEJA, o escritório era usado por Israel Guerra, filho de Erenice, para despachar com os clientes. Um dos advogados da banca é Marcio Silva, que atuou como coordenador em Brasília dos assuntos jurídicos da campanha presidencial de Dilma.
Por Reinaldo Azevedo

TERMINA O ANO DE 2011

No apagar das luzes de 2011 mais uma vez o STF mostra seu caráter jurídico no Regime Fascista Civil que já impera no país: foram tirados do CNJ os poderes para julgar investigar o ilícito praticado por magistrados.
  “O Judiciário hoje está na vala comum, é parte ativa desse governo corrupto que está destruindo os princípios morais do povo brasileiro, segregando o país e esmagando a impotente classe média que hoje trabalha para enriquecer bandidos.” 
(Humberto de Luna Freire Filho)
Por Geraldo Almendra
Infelizmente nosso país termina o ano de 2011 em um deplorável estado de degeneração moral com um poder público controlado por gângsteres da corrupção.Como um das centenas de fatos “pitoresco-sórdidos” do ano que termina, temos exemplo de um deles, vergonhoso, deplorável e criminoso, que foi ficarmos sem ver punido o ladrão que roubou o crucifixo do gabinete presidencial entre outras maracutáias disfarçadas em 11 caminhões de mudanças, simplesmente porque a sociedade pouco se importou com as denúncias, talvez porque não tenha mais tempo, já que trabalha cada vez mais para sustentar o Covil de Bandidos que a faz de idiota e imbecil todos os dias.
A Fraude da Abertura Democrática permitiu que fosse estabelecido pelos poderes “instituídos”, durante sucessivos estelionatos eleitorais, o relativismo legal, o relativismo moral e ético, e a lei da inversão de valores que premia terroristas e assassinos, mas pune os que defenderam o país da sanha comunista: a autorização para punir os últimos dos patriotas, através de um grupo apelidado Comissão da Verdade que trabalha 24 horas por dia para jogar no túmulo do esquecimento os últimos resquícios da postura de Forças Armadas que um dia defenderam o país do terrorismo comunista assassino e genocida.
Como uma grande vitória, o PT também já comemora a finalização de uma de suas maiores metas conforme um dos mandamentos do decálogo de Lênin: corromper a juventude e dar-lhe liberdade sexual promíscua.
As deploráveis cenas de crianças e adolescentes do mesmo sexo tendo comportamentos homossexuais nas portas das escolas e nos seus “points” já virou uma rotina.
Suas mochilas já não carregam somente material escolar, mas também camisinhas e pomadas anestésicas entre outros apetrechos da prática do sexo promíscuo que são vendidos livremente no comércio especializado.Os das classes mais favorecidas carregam nos seus notebooks filmes pornográficos para curtirem com seus amigos os ensinamentos liberados pelo PT, depois que o próprio desgoverno petista liberou cartilhas de incentivo ao sexo promíscuo em centenas de escolas públicas.
Complementando o papel fascista dos Conselhos Tutelares, a Lei da Palmada retira das famílias seu arbítrio na educação dos seus filhos, incitando milhões de jovens e adolescentes, vítimas da falência da cultura e da educação - incentivadas e patrocinadas pelos desgovernos civis - a não terem mais limites, que já eram tênues para respeitar o próximo, as instituições, seus educadores e suas famílias. Cidadãos em trânsito, pais, e professores poderão apanhar de jovens e adolescentes sem condição legal de reagirem em defesa própria.
Uma pergunta fica no ar: se as famílias não têm mais o arbítrio para educar seus filhos, para que ter filhos? Apenas para serem herdeiros da corrupção e da promiscuidade social plantada pelo petismo?
Não existe um exemplo na história da civilização ocidental dos últimos 150 anos, de uma sociedade que pacificamente e de forma omissa e covarde – com uma clara conivência de comandantes militares que passaram a servir aos desejos do Poder Executivo nos desgovernos petistas –, permitiu que suas relações públicas e privadas fossem transformadas em sistemáticos e redundantes fatos geradores de práticas ilícitas, geralmente impunes, ao mesmo tempo em que a instituição familiar foi colocada em processo de destruição.
Terminamos o ano com uma triste constatação: de um lado o assistencialismo intencional transformou milhões de brasileiros em preguiçosos, apátridas e indiferentes com a realidade do que realmente acontece no país e, mais grave ainda, sem se importar com o futuro de seus próprios filhos e de suas famílias.
Como muito bem coloca uma patriota, tendo garantidos o pão de hoje e o circo, o resto é resto; de outro lado temos milhares de esclarecidos canalhas que se tornaram pelo suborno conjugado com o DNA da prática do ilícito no sangue, cúmplices descarados da transformação do país em um Paraíso de Patifes.
Enfim o suborno sem limites de classes sociais, o assistencialismo que compra a ignorância por uma bolsa qualquer, a corrupção que atrai milhares de esclarecidos canalhas que formam os segmentos sociais com maior poder de influenciar a formação da consciência nacional, e a prevaricação que transforma funcionários públicos em cúmplices da mutação do poder público em um Covil de Bandidos, foram - consolidando uma tendência ao longo da Fraude da Abertura Democrática - em 2011, as marcas mais relevantes de um país que anda para trás, se distanciado cada vez mais das nações que insistentemente buscam caminhos contrários, mesmo que seja em um mundo conturbado pelo terrorismo, pela queda de ditaduras de genocidas, por intervenções bélicas, e por crises econômicas e sociais.
Terminamos 2011 com a formalização de atos que nos conduzem a reconhecer a Fraude da Abertura Democrática e sua substituição por uma Ditadura Fascista Civil controlada pelo Poder Executivo que subjugou tanto o Legislativo como o Judiciário e aparelhou todo o poder público, o que lhe permite o controle das ações das burguesias e oligarquias públicas e privadas que avalizaram esse caminho para o nosso país.
  Não adianta dourar a pílula. Sabemos que os próximos três meses serão de absoluta hibernação patriótica – do pouco que resta. Festas de final de ano, pagamento das dívidas do Natal, ensaios de escolas de samba, distribuição coletivas de camisinhas para a prática do sexo promíscuo entre todas as idades, desfiles e bailes de carnaval com suas naturezas rigorosamente turísticas e prostitutas.
Neste cenário “agregador” da degeneração moral de uma sociedade, não importam os bilhões de reais que estão sendo roubados dos contribuintes ou os mais de 150 cidadãos que são assassinados todos os dias pela falência das obrigações sociais e pela incúria desse poder público Covil de Bandidos que está destruindo o futuro de nossos filhos e de suas famílias. Tudo é festa principalmente porque no dos outros é refresco.
Apesar de tudo, nos ensina a história que mudanças inesperadas podem nos levar aos caminhos de novas esperanças de uma verdadeira democracia e que nunca e nem tudo estará perdido.
Algo precisa acontecer, pois é difícil imaginar que menos de 1% da sociedade possa continuar tendo - durante muito tempo - o poder de continuar fazendo os outros mais de 99% de idiotas e imbecis do Circo do Retirante Pinóquio.
Para 2012 já temos a promessa de gente da política prostituída que está lutando para aprovar um projeto de lei – com o apoio da OAB (!) - que será o golpe final no desmantelamento moral da sociedade: a reformulação do conceito de família, projeto defendido por aquela senhora que também é chamada de Marta: lembram-se do “relaxem e gozem”! O conteúdo desse projeto será assunto de uma crônica futura.
Vamos cuidar de nossas famílias com os instrumentos que temos tentando protege-los dos atos do poder público mais sórdido de nossa história.
Pedindo desculpas pela cena, termino esta crônica que sempre poderá ser a última de minha vida, copiando uma foto publicada na Internet que retrata a degeneração da sociedade promovida pelo PT, para que todos reflitam a direção em que estão sendo empurrados jovens e adolescentes manipulados pelo Fascismo Ditatorial Civil que comanda o país.
FELIZ NATAL PARA TODOS OS QUE LUTAM PARA UM PAÍS LIVRE DO PETISMO E QUE DEUS NOS AJUDE A PROTEGER NOSSAS FAMÍLIAS
19/12/201
DO R.DEMOCRATICA

Dilma decreta: 9 milhões de aposentados não vão ter reajuste em 2012.

O secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, informou nesta terça-feira (20) que o governo federal manteve a posição de não conceder reajuste real, ou seja, acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2010, para os aposentados que ganham mais de um salário mínimo. Cerca de 9 milhões de aposentados estão nesta condição. Para os aposentados que ganham um salário mínimo, o reajuste será de 14,26% em 2012, para R$ 622,73. "O problema é o seguinte. Nós temos responsabilidade e ser governo é isso. De vez em quando você tem de ter coragem de enfrentar e dizer não até com dor no coração", disse Carvalho a jornalistas após reunião com sindicatos e representantes dos aposentados em Brasília. Segundo ele, o governo tem de manter a responsabilidade frente à crise financeira internacional. Ele não descartou totalmente, porém,a  possibilidade de ser feita uma nova proposta no próximo ano.
Proposta do governo e dos aposentados
Até o momento, o governo vem propondo um reajuste de cerca de 6,3%, relativo à estimativa de variação do INPC neste ano. O número ainda pode mudar, dependendo do valor que o índice fechar 2011. Entretanto, a proposta está bem aquém do que pedem os aposentados, que querem o INPC mais 80% do PIB do ano passado - o que resultaria em um reajuste de cerca de 12%. O impacto do reajuste de cerca de 12% para os aposentados que ganham mais de um salário mínimo representa uma despesa adicional de aproximadamente de R$ 8 bilhões para o governo - valor semelhante ao custo do reajuste dos servidores do Judiciário e dos juízes.  
Aposentados reclamam
A posição do governo não foi bem aceita pelos representantes dos aposentados que estavam no encontro. O presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, João Batista Inocentini, disse não acreditar que o governo voltará a negociar o assunto no próximo ano. Segundo ele, a derrota, neste caso, foi do governo. "O governo está indo para o abismo. É uma política errada, que poderá levar o país a uma recessão.. Não dá para aceitar. Não tenho dúvida de que a presidente vai perder o voto dos aposentados", declarou ele.DO G-1

As Verdades sobre As Mentiras do "Livro do Amaury"


A partir de janeiro, daremos início a uma série que explicará tudo a respeito do tal “Livro do Amaury”. Alguns tópicos:
- Tudo começou em dezembro de 2007, em MG;
- Quem pagou suas viagens foi o jornal O Estado de Minas;
- Seu livro não prova UM SÓ CRIME. Nada. Faz acusações sem fundamento e se contradiz em vários pontos. Explicaremos tudo isso de forma simples e didática, evitando o famoso “linguagem confusa + cópia de documento inócuo” para tentar “provar” pontos falsos e dar “impressão de verdade” às mentiras.
E, sim, temos DOCUMENTOS INÉDITOS (de verdade, não xerox da Junta Comercial) comprovando tudo isso. Passagens aéreas emitidas em nome do jornal, cópias de depoimentos (Amaury, Lanzetta, Dirceu Rodrigues etc.).
AGUARDEM…
Atualização
Para não ficar alguma dúvida sobre a existência de documentos, segue cópia de dois:
Em depoimento à PF, Amury alega que começou suas "investigações" em 2007, sob a "justificativa" de que Aécio estaria sendo "espionado"...
Passagem emitida a Amaury Ribeiro Jr., mas paga pelos Diários Associados, aos quais pertencem o jornal O Estado de Minas. Curiosidade: passagem emitida quando Amaury estaria em férias e já demissionário... Mas por que o jornal pagou?
Os textos sobre isso tudo, agora, só em janeiro… Mas parece que o amigo Flavio Morgen falará sobre isso nesse hiato…
DO IMPLICANTE

A 'marola' da crise já chegou às nossas praias

A "marola" está chegando às nossas praias e em 2012 a economia brasileira enfrentará muito mais rampa
POR MARCO ANTONIO ROCHA
O Estado de S. Paulo 
A marcha da economia brasileira neste momento indica duas coisas:
1) ela está na banguela e vai despencando;
2) ela já esteve na banguela e anda devagar porque chegou numa rampa, lotada de encargos.
As duas coisas podem ser verdadeiras.
Os números são adversos.
O chamado "PIB do BC" - na prática uma avaliação mensal do andamento do Produto Interno Bruto feita pelo Banco Central e que, projetada, ajuda a estimar o PIB do ano - registrou retração de 0,32% no mês de outubro, em comparação com setembro, pior do que muitos economistas previam.
O fato foi logo atribuído à "crise internacional" por vários comentaristas, mas, na verdade, o gráfico do PIB do BC mostra que ele já vinha caindo, depois de ter alcançado um pico antes do início do segundo semestre.
A queda de outubro apenas foi mais dramática.

E, em virtude dela, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que apostava num crescimento de 3% do PIB em 2011, já cortou sua previsão para 2,8%.
Do alto das minhas humildes sandálias, ouso ir além, ou seja, abaixo: o PIB de 2011, acredito, não deve superar os 2%.
Palpite que só poderá ser confirmado, na melhor das hipóteses, no final do primeiro trimestre de 2012, dado o proverbial atraso das aferições estatísticas confiáveis no Brasil (estão melhorando, estão melhorando!).
Bem, o que está acontecendo na prática é que a economia brasileira parece que hoje em dia está mais "em fase" - como se diz - com a economia internacional, o que não ocorreu na crise de 2008-2009.
Naquela época, houve uma defasagem que permitiu ao nosso guia genial dizer, como todos se lembram, que o que se passava na economia internacional era apenas uma "marolinha" que o Brasil não precisava temer.
Ao perceber que o País teria muito a temer, e que não se tratava de "marolinha", o grande gênio pediu que se improvisassem medidas anticíclicas, que de fato levaram a economia brasileira para fora do desastre.
Mas a diferença principal daquela crise, em relação à atual, é que ela era eminentemente bancária, provocada por excesso de facilitário creditício e inchaço da inadimplência - ou seja, afetava principalmente o setor bancário privado norte-americano.
Nada que o Tesouro ianque não pudesse resolver com gordas injeções de liquidez, como, aliás, acabou fazendo.
A crise de hoje é diferente.
Em primeiro lugar, é "soberana" - para usar esse modismo que esconde que se trata de crise das finanças de vários governos europeus e é resultado, fundamentalmente, da ação de governantes ineptos, demagógicos e covardes, assediados sempre por um sindicalismo altamente predador, tanto do lado patronal quanto do lado do trabalhador.
Aliás, chamar, hoje em dia, de "trabalhador" um europeu com carteira assinada e sindicalizado é quase cuspir na cara dos trabalhadores do resto do mundo.
A grande maioria desfruta de momentos de conversação amena nos locais de trabalho, vigiando a massa de imigrantes não sindicalizados que de fato trabalham.
Os déficits e dívidas monstruosos de vários governos europeus são o que se poderia esperar da falta de competência e coragem - na Grécia, na Espanha, em Portugal, na Itália e onde mais - de resistir aos vorazes comensais das pizzas orçamentárias: aposentados; funcionários públicos; assalariados de empresas públicas; mutuários e beneficiários de benesses governamentais especiais criadas pelos mais diversos títulos; máfias de empreiteiros e de empresas de equipamentos militares; bancos de investimento - enfim, a imensa clientela dos orçamentos públicos (sem esquecer, é claro, dos corruptos de diversos calibres).
Os governos da Europa que 50 anos atrás eram padrão mundial de higidez financeira e fiscal se transformaram na cornucópia de uma derrama praticamente sem limites a desafiar qualquer cálculo atuarial.
A ponto de não poder saber por onde começar para consertar alguma coisa. E a moeda única, o euro, ainda por cima opera como uma espécie de vírus disseminador do quebra-cabeças.
Se juntarmos à desordem financeira a crise maior, que é a da liderança política europeia atual, em que nenhum dos fantoches em movimento exibe o menor perfil do que antigamente se chamava de estadista - e mais se parecem, todos, com anões de jardim -, é fácil prever que essa crise terá longuíssima duração, e nada garante que não se aprofunde ainda mais.
Voltemos ao Brasil.
A população está satisfeita porque está podendo consumir mais e viver melhor.
O governo está satisfeito porque está arrecadando mais e dispõe de um colchão de reservas cambiais e bancárias para usar em caso de baque na economia.
O empresariado está menos otimista do que quando o ano começou, mas ainda aposta em melhorias.
Os políticos cuidam da sua especialidade, que consiste em encher os bolsos e a paciência do público.
Mas a queda do PIB de outubro foi um sinal de que a "marola" está chegando às nossas praias e em 2012 a economia brasileira enfrentará muito mais rampa.
19/12/11
DO R.DEMOCRATICA

Charges

gangue da dilma rouba
até o saco do Noel !!!

 

o país da piada pronta


escreveu, não leu...
www.sponholz.arq.br

DO R.DEMOCRATICA

MP do PT quer acabar com o Natal da Paulista. Mas o objetivo real é o de sempre: acabar com Kassab.

Se fosse uma invasão do MST, uma marcha da CUT ou um protesto GLTB, o Ministério Público Estadual de São Paulo não faria nada. Para impedir o povo de ver a decoração de natal da Avenida Paulista o MP do PT vai acabar processando o prefeito Kassab. Com todo o apoio da FSP do PT, que comanda a campanha "todos contra Kassab". Aliás, a  Leiam abaixo.

Quem tentou atravessar a avenida Paulista de carro no fim de semana, após às 20h, foi surpreendido por bloqueios da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) feitos sem nenhum tipo de aviso prévio aos motoristas. Isso porque milhares de pessoas ocuparam a avenida símbolo de São Paulo para apreciar a decoração natalina de seus prédios e casas. Consequência: pedestres aproveitaram bem a noite quente, mas motoristas tiveram de usar de sua paciência. Já ontem à noite, o turismo natalino continuou fervilhando. Mas, diferentemente do fim de semana, não houve fechamento completo da via. Consequência: o trânsito fluía dentro do normal, mas os pedestres, que não cabiam nas calçadas, corriam o risco de serem atropelados.
Alguns atravessavam a avenida com carrinhos de bebê fora da faixa de segurança. Outros aglomeravam-se sobre o canteiro central para assistir a um coral de crianças. 
"É um absurdo. A Paulista já deveria ter sido fechada. O trânsito que circule por outro lugar. Existem muitas alternativas por aqui", disse o advogado Adriano Lisboa, que trabalha na avenida Paulista. Não é, porém, o que pensa o Ministério Público Estadual. Após tomar conhecimentos dos bloqueios sem aviso prévio da CET, o promotor José Carlos Freitas comunicou à companhia de tráfego que o fechamento da Paulista, mesmo que só trechos dela, desrespeita um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) assinado pela prefeitura. O termo permite que apenas três grandes eventos do ano fechem a avenida: a Parada Gay, a Corrida de São Silvestre e a festa de Réveillon. 
O promotor classificou de "ilegal" a operação que prevê o fechamento da Paulista por causa dos corais natalinos e das decorações de fachadas de bancos e de empresas do local, além da praça de Natal criada pela própria prefeitura próximo ao parque Trianon. A CET informou ontem que não iria se pronunciar sobre as afirmações do Ministério Público. A companhia disse que só fará isso na Justiça. Ressaltou, porém, que a operação que prevê o fechamento da Paulista está prevista desde o início deste mês. Antes da polêmica com o Ministério Público, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), disse ontem que a Paulista "é uma festa". Ele afirmou que seria ótimo se a cidade tivesse outros locais com o mesmo movimento.(Da Folha de São Paulo)

Os sanguessugas do PT atacam novamente.

Lembram do Humberto Costa, o ministro Sanguessuga da Saúde? Ele estava lá. E estava ao lado de quem? De Alexandre Padilha, o novo ministro Sanguessuga da Saúde. Ambos do PT. O que eles estavam fazendo juntos? Inaugurando uma fábrica de hemoderivados que não está pronta e que já foi flagrada nas mais variadas falcatruas. Os sanguessugas do PT estão lambendo os beiços. Olha só a cara deles. Até quando o Brasil vai doar o seu sangue para esta raça?

Depois de indícios de sobrepreço, irregularidades na licitação e de atrasos no cronograma, a primeira etapa da fábrica da fábrica de medicamentos da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) foi inaugurada ontem, em Goiana (PE). A cerimônia, capitaneada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou a conclusão do primeiro bloco do complexo, construído para abrigar uma câmara fria para triagem e armazenamento da matéria-prima dos hemoderivados, o plasma.
"O Brasil entra numa nova era", disse. Apesar da festa, só em julho de 2012 o equipamento funcionará. É preciso qualificá-lo, aguardar a inspeção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e, por fim, a validação, pela Hemobrás, dos procedimentos.
Este é o segundo evento para celebrar a Hemobrás. Em 2008, três anos depois do anúncio da criação da empresa, uma cerimônia marcou a ordem de serviço para elaboração de projetos e execução das obras.A expectativa inicial era de que a fábrica entraria em operação em 2010. Agora é 2014. Até lá, o excedente de plasma coletado no Brasil será enviado para o Laboratório Francês de Biotecnologia, na França. A ideia é que, com a Hemobrás, o País se torne autossuficiente na produção de hemoderivados, o que traria uma economia de recursos.
O atraso nas obras se dá principalmente por indícios de irregularidades. Contratos e licitações foram anulados e suspensos. A mais recente suspeita de irregularidade ocorreu em maio, quando o Tribunal de Contas da União identificou sobrepreço de R$ 21, 5 milhões nas obras da segunda fase da construção.(Do Estadão)

STF virou uma palhaçada.

Ministros sem as mínimas condições técnicas para o exercício do cargo de maior responsabilidade no Judiciário. Ministros que votam pela mão de políticos, que antecipam votos e comemoram as vitórias com "lagostadas". Ministros que cometem ilícitos morais e éticos para fazer valer pontos-de-vista exclusivamente pessoais. Ministros que não julgam causas em função de dor nas costas. A Suprema Corte virou uma palhaçada. Deveriam usar roupas mais berrantes, os seus ministros.
  De O Globo
O ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), reclamou da decisão do presidente da Corte, Cezar Peluso, de votar duas vezes para garantir o mandato de Jader Barbalho (PMDB-PA) no Senado. Para Barbosa, a solução para desempate, prevista no regimento interno do STF, é inconstitucional. O protesto foi feito em despacho no qual negou o recurso proposto pela senadora Marinor Brito (PSOL-PA), que queria permanecer na cadeira que hoje é de direito de Jader.
"Tendo em vista que não se deve combater ilegalidades com a prática de outras ilegalidades, nego seguimento ao mandado de segurança", escreveu. "Entendo que o inciso IX do art. 13 do regimento interno do Supremo Tribunal Federal (o voto duplo do presidente para desempate), é manifestamente inconstitucional. Não há em qualquer dispositivo da Constituição Federal autorização para que o voto de qualquer juiz tenha peso maior do que o voto dos demais".
Em novembro, o plenário começou a julgar o recurso de Jader. Apesar de ter obtido votos para ser eleito em 2010, ele tinha sido barrado pela Lei da Ficha Limpa. O julgamento do recurso de Jader terminou empatado. Os ministros decidiram esperar a posse da ministra Rosa Maria Weber para resolver o impasse. Na semana passada, Peluso mudou de ideia e votou pela segunda vez. Barbosa reclamou que, apesar de ser o relator, a decisão foi tomada em sua ausência. Ele citou trecho do regimento interno do STF segundo o qual o relator tem a atribuição de "ordenar e dirigir o processo".
DO CELEAKS

Kassab reafirma apoio à Serra ou Afif em 2012 e Alckmin 2014.

A Folha bem que tentou, mas não conseguiu produzir uma entrevista contra Kassab. Uma coisa é direcionar as pesquisas do seu instituto, a caneta dos seus editoriais e a mão dos seus colunistas. A outra é ouvir quem ataca. Via de regra, nestes momentos, a Folha de São Paulo perde. Perde credibilidade.
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O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, só vê dois candidatos viáveis para manter a aliança entre PSDB e PSD em 2012: José Serra e Guilherme Afif Domingos. Para selar o acordo, diz com todas as letras que apoiará a reeleição de Geraldo Alckmin em 2014. "É evidente." A despeito da pesquisa Datafolha que apontou recorde de 40% de rejeição a sua gestão, ele repete que concederia nota 10 a ela -contra 4,5 conferidos pela população. Kassab diz que seu partido ajudará o governo Dilma Rousseff quando necessário, mas é categórico ao dizer que recusará um ministério caso lhe seja oferecido na reforma. Leia trechos da entrevista. 
Folha - O sr. começará seu último ano de mandato com avaliação em queda, os bens bloqueados e um dos principais projetos, a inspeção veicular, contestado judicialmente.
Gilberto Kassab - Na verdade, contestado pelo Ministério Público. Todos sabem o respeito que eu tenho pelo Ministério Público. Mas o Ministério Público contestar não quer dizer que ele está certo. Cabe ao Poder Judiciário depois dirimir quaisquer dúvidas. Se o Ministério Público estivesse certo sempre, não precisaria ter eleição, eles governariam.
De qualquer maneira, o sr. entra nesse último ano com a avaliação negativa.
As coisas vão muito bem na prefeitura. Todos os programas, todas as áreas. É muito importante saber compreender as pesquisas. A interpretação das pesquisas, para quem está dentro da gestão, é muito favorável.
Muita gente associa a queda de avaliação ao fato de o sr. ter passado este ano muito dedicado à criação do PSD.
Não é verdade. Eu acordo cedo, durmo tarde, me dedico à cidade todos os dias, minha agenda é pública. E por isso, pela ação de todos os secretários e suas equipes, que as coisas estão acontecendo.
O sr. tem dito que sua avaliação será feita nas urnas. Acha essencial ter um candidato que vá defender sua gestão?
Não. O candidato não pode ser escolhido em função dessa questão. O candidato tem de ser escolhido em função de suas qualidades, que seja alguém efetivamente identificado com a cidade e que seja um bom gestor, uma pessoa preparada para ser prefeito.
O sr. tem defendido aliança com o PSDB, mas também propugna que o candidato seja do seu partido.
Não é verdade. Tanto é que eu sempre dou prioridade para a candidatura de José Serra. Não há, da nossa parte, essa questão compulsória que seja um candidato do PSD. O que eu tenho dito é que é importante mais uma vez que seja escolhido o melhor candidato da aliança. E eu tenho dito sempre que a aliança tem dois bons candidatos hoje, que são o Serra e o Afif.
O sr. acha que um dos dois aceitará ser candidato?
Vamos deixar para janeiro, para conversar com eles. O Serra já tem dito com muito mais clareza que não será candidato. O Afif, em algumas conversas preliminares, tem manifestado a intenção de colaborar, caso a aliança entenda que possa ser ele o candidato, ele analisaria.
O sr. fez ou fará um aceno ao governador Geraldo Alckmin de que, se houver aliança em 2012, o sr. prontamente apoiaria a reeleição dele em 2014?
É evidente. Se estamos numa aliança, se essa aliança é renovada em 2012, é evidente que a sequência natural é ela continuar em 2014. Se ele é o governador e é candidato à reeleição, teria o nosso apoio.
O sr. acha os quatro pré-candidatos do PSDB viáveis?
Não quero ser desrespeitoso com ninguém. São pessoas que considero amigas, que têm história na vida pública. Eu prefiro não fazer nenhuma manifestação agora, até porque estão disputando prévia. Eu posso afirmar que, com certeza, os candidatos que eu vejo identificados e possíveis de serem apoiados pela aliança são o Serra e o Afif.
O Datafolha mostra grande influência do ex-presidente Lula na eleição. O sr. teme que o PT volte a vencer em São Paulo?
Não sei por que temer. Defendo alternância no poder. O ex-presidente Lula é uma pessoa muito bem avaliada, tanto é que se elegeu, se reelegeu e fez sua sucessora. Mas já era há quatro anos, quando apoiou a Marta, e eu venci. Não quero dizer que não seja importante, mas se fosse definitivo não precisava haver eleições. Era só esperar 1º de janeiro para passar a faixa para Haddad.
Qual a influência de José Serra no seu governo?
Uma influência grande, de quem é ouvido, de quem foi eleito num primeiro momento, e tem aqui ainda uma equipe que deixou como legado. É uma pessoa presente na administração.
Ao mesmo tempo que o sr. fala em aliança com o PSDB em SP seu partido está próximo à presidente Dilma. É difícil se manter no fio da navalha?
Não é verdade. É um partido independente no plano federal e que até 2014 será independente. Portanto, não há a menor possibilidade de estarmos integrados ao governo da Dilma. Porque este é o nosso compromisso.
Se Dilma oferecer um ministério ao PSD na reforma ministerial a resposta será não?
Será não. Posso lhe afirmar. Caso ela queira convidar alguém que é filiado ao partido, essa pessoa, se quiser aceitar, terá de se afastar temporariamente. Não será uma indicação partidária. Eu não me sinto à vontade de apoiar o governo da presidente Dilma. Eu não a apoiei na eleição, apoiei o Serra. Posso recomendar que os deputados votem a favor de seus projetos, como na DRU, mas não integrar o governo.
Caso em 2014 se repitam os mesmos candidatos, Dilma e Serra, o sr. manterá a posição?
É muito difícil eu não ficar ao lado do ex-governador Serra. Mas a posição do partido será uma. Essa é a minha posição pessoal. O partido vai definir com toda a liberdade, terá sua convenção. Não é porque eu sou presidente do partido que eu sou dono.
Na sabatina da Folha, em junho, o sr. deu nota dez à sua gestão. Que nota dá agora?
Dez de novo. Só falta você achar que uma gestão não vai dar dez. Significa não acreditar no que está sendo feito.
Mas dez não significa que não há mais nada a ser feito?
Não. É dez dentro de sua intenção, de sua conduta.
DO CELEAKS