quinta-feira, 12 de julho de 2012

ELLa falou, e quando eLLa fala......

Desde a eleição de 2010, quando esta senhora resolveu abrir o bico de candidata, todas as vezes em que leio ou escuto algo que tenha saído de sua boca, advindo de neurônios não tão cientes de suas funções ou sem capacidade para exercê-las, um sentimento bem sentimental me preenche as entranhas.
É um sentimento inexplicável. Sinceramente falando, não sei o que sinto.
Às vezes, parece asco. Daqueles que sentimos quando estamos diante de coisas estragadas.
Noutras, parece nojo. Daqueles que sentimos quando estamos diante de algo, como diria Magri, incomível.
O certo é que sempre que eLLa abre a latrina, alguma coisa acontece no meu coração, que não acontece sempre quando cruzo a Ypiranga e a Avenida São João.
E hoje, ela voltou a falar.
Foi em um convescote cretino destes em que eLLa sempre anuncia uma jogadinha de marqueting fajuto, mas que engana bem os trouxas e desavisados de plantão.
A esfuziante équis-faxineira, disse para uma platéia de energúmenos embevecidos que "Uma grande nação deve ser medida por aquilo que faz com as suas crianças e adolescentes. Não é o Produto Interno Bruto, é a capacidade do país, do governo e da sociedade de proteger o que é o seu presente e o seu futuro, que são suas crianças e adolescentes".
Obviamente, alguém que tenha em seu currículo a audaciosa façanha de falir uma lojinha de R$ 1,99, numa época em que todos os que abriram algo semelhante ficaram ricos, não poderia mesmo falar algo que fosse "comível" ou, no mínimo, digerível.
Mas a fala meliante da senhora dos neurônios incapazes, tem uma razão para dizer a sandice que proferiu.
Hoje o Banco Central divulgou o PIB, que para eLLa nada significa quando se refere à riqueza de uma nação, bateu na casa de 0,85% no acumulado do PRIMEIRO SEMESTRE.
Isto posto, verifica-se, por lógica, que estando em declínio acentuado o ritmo da atividade econômica neste primeiro mês do segundo trimestre e como o quadro parace com o de um filme de terror explícito com pesadas núvens negras a adornor o céu do futuro de 2012, o PIB DA VÉIA não vai chegar a 1.99.
SABEM O QUE ISTO QUER DIZER?


QUE A VOVÓ PETRALHA FALIU O BRASIL! 
VOTARAM NELLA?
ACREDITARAM NO PINGUÇA? 
BEM FEITO OTÁRIOS!
donald_rindo

ÊBA! ÊBA! ÊBA! ÊBA! ÊBA! ÊBA!

INADIMPLÊNCIA BATE RECORDES.
logo_oGloboA inadimplência do consumidor foi 19,1% maior no primeiro semestre deste ano do que fora nos primeiros seis meses de 2011, concluiu estudo da consultoria Serasa Experian divulgado nesta quarta-feira. O estudo mostra que os consumidores enfrentam cada vez mais dificuldades para pagar dívidas contraídas por meio dos bancos. A inadimplência nesse segmento aumentou 22,1% no semestre e foi responsável por mais da metade da expansão do calote no período — contribuiu com 10,9 pontos percentuais nos 19,1% registrados.
fogosdeartificio11As dívidas não-bancárias (contraídas por meio de lojas, cartões de crédito, financeiras e serviços como energia elétrica, água e telefonia) aumentaram em nível semelhante (21,6%). Em nota, os economistas da consultoria explicaram que os calotes aumentaram porque a renda do consumidor está comprometida, principalmente com dívidas caras (cheque especial e rotativo do cartão de crédito) e de alto valor (veículos e imobiliárias).
Eles observaram que, em média, cada inadimplente dá quatro calotes e que 60% deles têm dívidas que superam toda sua renda. — Houve descontrole e o resultado é esse. O consumidor vem se endividando desde 2010 (obs.: ano da eleição) e com prazos longos, e algumas categorias foram prejudicadas com a redução de horas extras provocada pela crise, como os empregados da indústria automobilística — analisou Carlos Henrique de Almeida, economista da Serasa Experian.
ACREDITARAM NOS BANDIDOS?
BEM FEITO! 
 
 
Bateu desespêro no rapazola do KIT GAY.
O BIANCA SURTOU!
Acaba de contratar uma astróloga, a que previu que o Curíntia seria campeão, para orientar, astrológicamente, os rumos de sua campanha.
Tadinho.
Creio que o Bianca deveria contratar era um exú destes brabos que andam pelas encurzas da vida.
Um Caveira ou 7 destinos ou 7 encruzilhadas ou 7 Urnas ou, quem sabe, até mesmo o Seu 7 Redbull, para tentar dar um jeitinho de dar uma subidinha nas pesquisas.
Ou então, se um exú não der jeito, pode apelar para a Maria Padilha das 7 Martaxas.
Dizem que ela é supimpa nesse negócio de feitiço e que nem mesmo uma sessão de exorcismo comandada pelo próprio Edir, consegue expulsar essa "demônia" do corpo dos eleitores. 
DO GENTE DECENTE

Em vez de motores, Lula usou ‘velas’para fazer reformas, diz FHC


O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pode ser um sociólogo presidente, ou presidente sociólogo – em qualquer um dos casos, razão pela qual recebeu da Biblioteca do Congresso americano uma das premiações mais importantes das ciências humanas, o prêmio Kluge, concedido a intelectuais pelo conjunto de sua obra
Pablo Uchoa
Da BBC Brasil em Washington
Fernando Henrique Cardoso recebe premiação nos EUA por sua obra acadêmica
Nesta terça-feira, ele indicou que continua afiado nas ferramentas da sua "dupla carreira", ao conversar com jornalistas que lhe entrevistaram em uma imponente sala coberta de painéis de madeira, em um dos edifícios do complexo em Washington.
Político, alfinetou o seu sucessor imediato, Luiz Inácio Lula da Silva, dizendo que seu rival usou "velas" em vez de "motores" para tocar reformas de base – o que na sua opinião, teria contribuído para o processo de desindustrialização que o país está enfrentando hoje.
"De fato, por causa da taxa de câmbio e da produtividade, alguns setores da economia brasileira estão perdendo competitividade. Mas essa perda não é no chão da fábrica, é global. É no custo da energia, na má infraestrutura, no peso dos impostos", afirmou FHC.
"Isso só se resolve com muitas reformas que foram paralisadas. O governo Lula paralisou as reformas. O vento soprou a favor, e ele em vez de usar motor, usou vela. Velejou bem, mas não aperfeiçoou os motores. Agora precisa voltar a mexer nessas questões, para fazer frente a uma tendência real de desindustrialização."
Retrospecto
Comparando a condução da economia de um país à tarefa da navegação, FHC avaliou que o Brasil tem uma "ilha à vista", da qual precisa começar a desviar já.
"A ilha qual é? Os superávits comerciais são decrescentes, porque o preço das matérias-primas voltou a cair. A exportação das manufaturas não se expandiu por causa do câmbio e da produtividade
", disse.
"O protecionismo não resolve. É bom ter um pouco de história econômica. Eu entendo que num caso ou noutro se atue em termos de erguer barreiras alfandegárias, mas como regra, olhando historicamente, isso vai fazer com que haja uma perda de produtividade."
Passando seu governo em retrospecto, o ex-presidente se queixou por ser taxado de "neoliberal" e criticado por políticas que foram continuadas nos governos posteriores. Disse que fez uma administração favorável a uma maior competição na economia brasileira.
"Os governos sempre bancam a economia. O problema é a medida. No caso do Brasil o governo às vezes até força e cria campeões", disse FHC, citando como exemplo os empréstimos subsidiados do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
"O subsídio do BNDES no último ano foi de US$ 20 bilhões (R$ 40 bilhões), mais que as bolsas. A quem foi dado esse dinheiro? A dez, doze grupos. Qual foi o critério? Não foi debatido. Isso excede, ao meu ver, o que o governo tem que fazer."
FHC disse que esta posição não significa uma oposição à mão nada invisível do BNDES.
Reconhecimento
O prêmio Kluge, de US$ 1 milhão, é concedido a intelectuais das áreas de ciências sociais e humanas, que não são cobertas pelo Nobel, e pretende ser um equivalente à premiação do comitê de Oslo.
A honraria começou a ser dada em 2003, mas não sai todo ano. O ex-presidente brasileiro é o oitavo intelectual e o primeiro latino-americano a recebê-lo.
Ao justificar a sua decisão, os organizadores do prêmio disseram que FHC combina "o estudo profundo com respeito pela evidência empírica".
Sua obra principal é o trabalho pioneiro escrito nos anos 1960 com o colega chileno Enzo Faletto, Dependência e Desenvolvimento, que discutia a posição dos países periféricos em relação às economias ricas.
Para os organizadores do prêmio, a teoria de FHC ajudou a mostrar que os países periféricos "podem fazer escolhas inteligentes e estratégicas" para promover modernização e desenvolvimento, mesmo estando em desvantagens em relação às nações industrializadas.
Na prática, afirmou FHC, as políticas do seu governo integraram o Brasil no sistema capitalista internacional de forma a "assentar as bases para a ascensão (do país) à proeminência mundial".
Agradecendo o prêmio, FHC disse que o prêmio "não se deve só a mim", mas a este avanço do Brasil. "Passamos a ser uma fonte de interesse global e portanto alguém que escreve sobre o Brasil e é brasileiro se qualifica para receber esse prêmio", disse.
O ex-ocupante do Planalto disse que "não são os presidentes" os responsáveis pela continuidade no avanço de uma sociedade como o Brasil.
"É o povo, é o processo democrático, é a sociedade brasileira que está evoluindo. Não foi um presidente que fez a democracia ou a Constituição. Foram as lutas, as Diretas Já, as greves, a briga na Constituinte, o sentimento de que era necessário crescer", disse.
"O presidente está lá. Às vezes ele atrapalha, às vezes ele acelera (o avanço). Eu acho que eu acelerei."

DO R.DEMOCRATICA

Menos um. Mas, e os outros?

Demóstenes, enfim, tomou o merecido pé no traseiro.
Mandato popular tem que ser usado em nome do povo e não de Cachoeiras da vida.
A desgraça da situação do meliante safado, agora sem mandato, reside na esdrúxula situação que verificamos quando olhamos para os "juízes" que lhe impingiram a pena de cassação.
Muitos dos que julgaram o meliante, já mereciam estar atrás das grades não é de hoje.
E asim vamos vovendo neste Brasil repleto de bandidos com outorga de juízes, e juízes travestidos de bandidos.
Estamos falando isso aqui faz tempo:
A DEMOCRACIA BGRASILEIRA CORRE SÉRIOS RISCOS.
Principalmente quando constatamos, DIARIAMENTE, o conluio vagabundo de parcela da imprensa com aqueles moços dotados de notório saber jurídico.
Não podemos mais ficar estatelados, gritando palavrinhas de ordem nos tweeteres e facebooks da vida, com movimentosinhos disso e daquilo.
A situação é grave demais para fiquemos parados.
Já está quase passando da hora de tomarmos atitudes. 

DO GENTE DECENTE

Hummmm dona Kátia.

Certas atitudes e posicionamentos, soam como cinismo.
Andei lendo a pouco que a senadora Kátia Abreu abriu uma dissidência na ARKA MALDITA por que o gênio da trairagem política se aliou aos bandidos que sempre quis se aliar.
A senadora não é uma marinheira de primeira viagem. Se fosse, não seria presidente da poderosa CNA que, repito, NÃO PRECISA DE PUXAR O SACO DO GOVERNO PARA NADA e, se quisesse, SERIA UM TREMENDO TRANSTORNO PARA OS VAGABUNDOS PALACIANOS PELA NUMEROSA BANCADA DE RURALISTAS, muitos deles reles pobretões antes de terem mandatos, QUE POSSUI NO CONGRESSO. Ponto final.
Kassab não é gênio coisa nenhuma. É mais um destes oportunistas de merda que balançam o berço conforme o tilintar das moedas.
Ficou claro que disse a que veio.
O grande problema do Brasil de hoje, reside na oportunidade que o eleitor tem de escolher quem vai lhe representar.
Convenhamos, nesse quesito o brasileiro, de acordo com Nossa Senhora da Forma Geral, só tem feito merda.
No Estadão de domingo, a reportagemde um reporter que resolveu ir às ruas para saber o que o paulistano pensa da associação dos notórios bandidos da nação, me chamou atenção.
Motoristas de táxi execreram MALUF por ter se juntado com o Pinguça, como se Maluf fosse um Demóstenes de priscas eras, e LuLLa um Fernandinho Beira-Mar da política, que eu, particularmente, creio ser e estivesse ele, o PINGUÇA, sujando a biografia do "impoluto" Maluf.
Quase caí da cadeira com a defesa veemente que o nobre taxista fez do homem cassado pela Interpol POR ROUBO.
Se a Polícia brasileira não estivesse tão contaminada pela cretina idiologia vermelho-progressista, já teria entregado o meliante aos gringos que parecem querer oferecer ao safado "SOMBRA" a fidalguia dos sps das prisões americanas.
Eis aí o grande problema do Brasil.
Ás vezes tento imaginar o que LuLLa seria em Cuba se fizesse lá as lambranças que faz aqui.
E Dirceu, se subisse em um palanque e incitasse o povo a apedrejar o vagabundo ditador.
Será que é essa a situação que este povinho de merda deseja para si?
Ainda não creio nisso.
Ktia-Abreu-e-Dilma-RousseffVoltando à senadora, expoente de um outrora partido de oposição.
Para sentar o cacete no timoneiro da ARKA MALDITA, a rebelde senadora deveria, antes, nos privar de cenas como a da foto ao lado.
Pergunta teimosa que está enchendo meu saco por não querer se calar:
SERÁ QUE UM PROGRAMINHA VAGABUNDO MERECE QUE UMA EXPOENTE DA OPOSIÇÃO DESÇA O PLANALTO DE MÃOS DADAS COM ALGUÉM QUE CONTRIBUI TODOS OS DIAS PARA JOGAR NO LIXO A NOSSA DEMOCRACIA?
SERÁ QUE VALE À PENA ANDAR DE MÃOZINHAS DADAS COM ALGUÉM QUE PATROCINOU UM GOLPE NOJENTO, CRETINO, SUJO E DITATORIAL AO APOIAR A ENTRADA DA VENEZUELA, GOVERNADA POR UM FASCÍNORA, NO MERCOSUL JOGANDO NO LIXO A DEMOCRACIA DE UMA PÁIS AMIGO?
A senadora, provavelmente, não figurava entre os 100 mil que berraram na Candelária pela volta das diretas.
A senaodra, possivelmente, não estavam entre os milhares que saíram às ruas, em pleno regime militar, para exigir democracia.
Se estivesse, não ousaria descer de mãos dados com uma terrorista que era uma das peças importantes da engrenagem do terror que, através de bombas assassinas tiraram a vida de inocentes.
Volto à minha pergunta:
Então senadora, vale a pena isso? E a troco de que? 

DO GENTE DECENTE

A aula de gestão do trem-bala


”Em 2006 “Juquinha” anunciou que o projeto executivo estava pronto, a obra custaria US$ 9 bilhões, a Viúva não colocaria um ceitil e o trem rodaria antes da Copa de 2014. A doutora Dilma Rousseff, que então estava na chefia do Gabinete Civil, encantou-se com a proposta e incluiu-a no PAC. O presidente Lula anexou-a ao Programa Nacional de Desestatização, informando que o trem seria licitado em 2008. Tudo lorota”
Foto:
Postado por Toinho de Passira
Texto de Elio Gaspari
Fonte: Blog do Noblat
No mesmo dia em que a Polícia Federal pôs na cadeia José Francisco das Neves, o “Doutor Juquinha”, ex-presidente da Valec, o governo anunciou a retomada do projeto do trem-bala com a abertura de uma licitação internacional para a elaboração do projeto executivo da obra. Foi uma trapaça do acaso, talvez um mau presságio.
“Doutor Juquinha” foi o comissário das ferrovias públicas, presidindo a Valec de 2003 a 2011. No seu mandarinato prosperou a ideia de um trem que ligaria o Rio a São Paulo e sua trajetória é uma aula para o conhecimento da leviandade e da inépcia que acompanham os projetos de infraestrutura do governo federal.
Em 2006 “Juquinha” anunciou que o projeto executivo estava pronto, a obra custaria US$ 9 bilhões, a Viúva não colocaria um ceitil e o trem rodaria antes da Copa de 2014.
A doutora Dilma Rousseff, que então estava na chefia do Gabinete Civil, encantou-se com a proposta e incluiu-a no PAC. O presidente Lula anexou-a ao Programa Nacional de Desestatização, informando que o trem seria licitado em 2008.
Tudo lorota. Não havia projeto executivo e o consórcio italiano que alavancava a marquetagem inventara uma demanda de 32 milhões de passageiros/ano. O trem do Doutor Juquinha seria o único do mundo a percorrer uma distância como a do Rio a São Paulo (430 km.) sem uma única parada.
O Tribunal de Contas acendeu o sinal de perigo e o projeto foi da Valec para o BNDES. Lá, o consórcio foi desmascarado e posto para fora.
O Doutor Juquinha só foi demitido da Valec no ano passado, sem que se discutisse sua gestão. Agora o Ministério Público confiscou-lhe quinze imóveis, parte de uma fortuna de R$ 60 milhões, uma acumulação de alta velocidade, pois em 1998 declarava um patrimônio de R$ 560 mil.
O trem-bala é uma atração do parque de diversões do governo. A cada ano anuncia-se uma nova data para a licitação e a cada ano surge um novo preço. As grandes empreiteiras nacionais têm mais medo desse trem da doutora Dilma do que de CPI. Fracassaram dois leilões e o projeto continua enfeitando as contas do PAC, agora com um custo estimado em US$ 21 bilhões.
A única coisa que andou foi o processo do consórcio italiano que cobra ao governo brasileiro uma indenização de US$ 290 milhões. Aquilo que seria uma obra inteiramente privada tornou-se um projeto público, com a Viúva desembolsando boa parte do investimento.
Não há trem e não há projeto, mas já há uma empresa estatal para cuidar do assunto, a Etav. Tudo indica que será presidida pelo doutor Bernardo Figueiredo, diretor administrativo e financeiro da Valec do “Doutor Juquinha” até 2005 e diretor geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres a partir de 2008, na fase 2.0 do trem-bala.
Pelas previsões de hoje, o projeto executivo ficará pronto no ano que vem. É improvável que a obra seja licitada antes de 2014.
O comissariado anunciou que contratará um projeto executivo de engenharia com a naturalidade de quem troca uma sandália. Durante cinco anos vendeu-se para a patuleia um trem que percorreria 518 quilômetros, do Rio a Campinas, atravessando 103 quilômetros de túneis (duas vezes a extensão do “Chunnel”, que liga a Inglaterra à França), e agora vai se começar do zero? É isso mesmo.

*Acrescentamos subtítulo e foto a publicação original
DO THE PASSIRA NEWS

Desarmando o Povo de Bem - Governinho Vagabundo e Mentiroso

por Jorge Serrão
Mais uma armação ideológica em favor do Governo do Crime Organizado, no País em que os bandidos são livres para usar as melhores armas, e os cidadãos de bem sofrem todas as restrições para ter uma para se defender. A Secretária Nacional de Segurança Pública, órgão do Ministério da Justiça, pode ser alvo de uma representação do Ministério Público Federal por prática de ofensivas inverdades contra colecionadores, atiradores e caçadores, em curso de aperfeiçoamento profissional voltado aos integrantes das forças policiais em todo o Brasil.
A associação civil Movimento Viva Brasil – MVB – que acionou o MPF, denuncia que a SNSP usa o módulo sobre controle de armas de fogo, no seu curso oficial, para apontar os colecionadores, atiradores e caçadores “como fonte de desvio de armamento para criminosos, em manifesta ofensa à categoria, fruto da verdadeira perseguição que esta vem sofrendo atualmente, numa inexplicável tentativa de rotulá-la como vinculada a propósitos ilícitos, inclusive desqualificando a rígida fiscalização hoje exercida pelo Exército Brasileiro”.
O Movimento Viva Brasil denuncia que a Secretaria age de forma leviana e sem respaldo de qualquer dado objetivo para comprovar o que prega no material didático com o título “Desvio, contrabando e vitimização” (sic). Desde março, sem sucesso, o presidente do MVB, o professor Bene Barbosa, cobra do Ministério da Justiça uma alteração no conteúdo errado e preconceituoso do material didático. O diretor da área de Colecionadores, Atiradores e Caçadores do MVB, Fabricio Rebelo, prega que um material voltado ao aperfeiçoamento de profissionais da área de segurança precisa se basear em fatos, em técnica, e não ser fruto de uma ideologia persecutória:É inadmissível que, num setor tão estratégico para o país, se disseminem ideias completamente dissociadas da verdade, tendo por origem exclusiva afirmações de uma ONG antiarmas e cuja veracidade, neste ou em qualquer outro assunto, jamais se comprova”.
A íntegra da representação enviada ao Secretário Geral do Ministério Público Federal, Lauro Pinto Cardoso Neto, pode ser consultada neste link:    http://www.mvb.org.br/userfiles/mpf_senasp.pdf
Fonte: Alerta Total
COMENTO:  somente em um órgão público chefiado por alguém muito incompetente, como ocorre no ministério da justiça, se dá valor a dados fornecidos por uma "entidade" recentemente envolvida no desvio de mais de R$140 mil de recursos da Saúde Pública; foi acusada de ter também desviado recursos do programa Segundo Tempo, vinculado ao Ministério dos Esportes, em um montante muito maior (6,1 milhões de Reais); e viu um de seus históricos e mais festejados parceiros, o “William da Rocinha”, ironicamente preso por comércio ilegal de armas, após ser flagrado negociando um fuzil com o traficante “Nem”.  É incompetência ou má-fé? Acho que é a soma das duas coisas.
DO MUJAHDIN CUCARACHA

Bolívia: A república da cocaína

Um relatório policial revela o encontro de um traficante brasileiro com o número 2 do governo boliviano
Duda Teixeira

O presidente da Bolívia, Evo Morales, orgulha-se de ser um incentivador das plantações de coca, a matéria-prima de mais da metade da cocaína e do crack consumidos no Brasil, sob o argumento de que as folhas servem para produzir chás e remédios tradicionais.
Apenas um terço da coca plantada em seu país, contudo, atende a essa demanda inofensiva, segundo estimativa das Nações Unidas.
O restante abastece o narcotráfico e, como consequência, contribui para corroer a vida de quase 1 milhão de brasileiros e de suas famílias.
Agora, surgem evidências de que a cumplicidade do governo boliviano com o narcotráfico vai além da simples defesa dos cocaleros, os plantadores de coca.
VEJA teve acesso a relatórios produzidos por uma unidade de inteligência da polícia boliviana que revelam, entre outros fatos, uma conexão direta entre o homem de confiança de Evo Morales, o ministro da Presidência Juan Ramón Quintana, e um traficante brasileiro que atualmente cumpre pena na penitenciária de segurança máxima em Catanduvas, no Paraná.

Um dos documentos, intitulado Apreensão de Fugitivo Internacional e assinado com o codinome Carlos, descreve como os agentes bolivianos identificaram a casa do brasileiro Maximiliano Dorado Munhoz Filho, em 2010.
Max, como é chamado, e sua gangue possuíam fazendas em Guajará-Mirim e em outras oito cidades de Rondônia, onde recolhiam a droga arremessada por aviões bolivianos.
Por mês, o bando de Max interceptava 500 quilos de cocaína, que depois eram levados para São Paulo e Rio de Janeiro.
O traficante fugira da cadeia de Urso Branco, em Rondônia, em 2001, e suspeitava-se que estivesse escondido na Bolívia.
De fato, ele mantinha um imóvel na Rua Chiribital, esquina com Pachiuba, em um bairro nobre de Santa Cruz de la Sierra.
No dia 18 de novembro de 2010, às 2 da tarde, os policiais que vigiavam o imóvel presenciaram uma cena bombástica.
Quintana, hoje o segundo homem mais poderoso da República, apareceu na companhia de Jéssica Jordan, de 28 anos, famosa no país por ter sido eleita miss Bolívia apenas quatro anos antes.
Ambos tinham, então, cargos de confiança em órgãos estatais. Quintana era diretor da Agência para o Desenvolvimento das Macrorregiões e Zonas Fronteiriças. Jéssica, cinco meses antes, fora indicada pelo vice-presidente Álvaro García Linera para o posto de diretora regional de Desenvolvimento no estado de Beni, departamento que faz fronteira com Rondônia e por onde entra no Brasil boa parte da droga boliviana. Quintana e Jéssica entraram na casa de Max de mãos vazias e saíram de lá vinte minutos depois com duas maletas 007. Não se sabe o que havia nelas.
Dois meses depois do encontro com os integrantes do governo de Morales, Max foi detido em uma operação conjunta da Polícia Federal brasileira com alguns membros escolhidos a dedo no serviço de inteligência boliviano e levado ao Brasil.
Quintana, por sua vez, foi nomeado por Evo Morales no ano seguinte para comandar a Pasta da Presidência, o equivalente à Casa Civil brasileira, posto que ele já havia ocupado entre 2006 e 2009.
O relatório do agente Carlos sobre o encontro entre os membros do governo e o traficante brasileiro faz parte de uma série de documentos vazados para a imprensa boliviana e americana por um político do Movimento ao Socialismo (MAS), o partido de Morales.
Para o autor do vazamento, o governo não cumpriu a promessa de melhorar a vida dos pobres e indígenas da Bolívia. Evo Morales venceu duas eleições presidenciais propagando-se como um candidato defensor dos índios. A maioria deles, porém, está insatisfeita.
Desde que Morales tomou posse, houve um aumento de 22% na área de cultivo de coca no país. Enquanto a Colômbia, que nos anos 80 cultivava e refinava 90% da cocaína consumida no mundo, combateu os cartéis e reduziu a produção, a Bolívia e o Peru viram sua participação nesse mercado crescer.
Hoje, respondem por metade das drogas derivadas das folhas de coca. Fábricas de cocaína, que até então não existiam na Bolívia, começaram a aparecer às centenas. Cartéis colombianos, mexicanos e o PCC brasileiro operam no país. Ao verem o crescimento do crime organizado e as portas da política fechadas para seus representantes, indígenas e sindicalistas passaram a criticar abertamente Morales.
No mês passado, policiais entraram em greve por melhores salários. Há duas semanas, uma nova marcha de indíos chegou a La Paz para impedir a construção de uma estrada em um parque ecológico indígena, o Isiboro Sécure.
O projeto, que liga "dois povoados sem povo", segundo os bolivianos, visa a abrir uma nova fronteira para a plantação de coca, pois a produtividade na região vizinha do Chapare, o principal reduto de Morales e onde 90% das folhas viram droga, está em queda.

Quintana — olha ele aí de novo — não se cansa de atacar os índios contrários à estrada, ao mesmo tempo em que defende os cocaleros.
Ex-militar, ex-araponga que recebeu treinamento americano e ex-assessor do ministro da Defesa do presidente Hugo Banzer (1997-2001), Quintana também é o autor de algumas das declarações mais antiamericanas do governo Morales. Atribui-se a ele a ideia, acatada por Morales, de expulsar do país os agentes da Drug Enforcement Administration (DEA), o órgão americano de combate ao narcotráfico que pagava a gasolina e parte do salário dos policiais bolivianos do setor de entorpecentes.
Não é de estranhar que essa medida tenha saído da cabeça do homem que divide com o vice-presidente Álvaro García Linera a tarefa de administrar as relações do governo boliviano com o presidente venezuelano Hugo Chávez.
Enrique Castro-Mendivil/ Reuters
Decepção - protesto em La Paz contra a estrada conhecida como “transcocalera”, há duas semanas
Os relatórios que revelam os laços comprometedores do governo boliviano com traficantes foram feitos por agentes simpáticos a Morales, estupefatos com a incapacidade do presidente de perceber a podridão à sua volta.
"Os esforços que faz nosso amigo irmão Evo para erradicar a corrupção caem em um saco furado, e isso pode ser usado pela oposição para manchar a sua honra", elucubra um policial de codinome Confucio.
Um dos documentos revela que Raúl García, pai do vice-presidente Linera, era viciado em cocaína e teria influenciado na escolha do diretor da alfândega do aeroporto de Viru Viru, em Santa Cruz de la Sierra, por onde sai boa parte da droga com destino ao Brasil.
"Alguns narcotraficantes colombianos que asseguram ter dado um apartamento em Santa Cruz ao pai do vice-presidente em troca de proteção para que saiam alguns aviões de Santa Cruz dizem ter provas disso", afirma-se em um dos relatórios confidenciais.
Raúl García morreu de infarto no ano passado.
"A crescente atuação dos narcotraficantes brasileiros na Bolívia foi facilitada por inúmeros fatores, entre os quais a possibilidade de negociar com membros do governo", diz Douglas Farah, especialista americano em tráfico de armas e drogas que está analisando todos os documentos confidenciais vazados pelo político do MAS.
Não há dados, até o momento, que ajudem a esclarecer se Evo Morales está apenas mal-acompanhado ou se tem participação direta nos negócios de seu governo com o narcotráfico.
No mínimo, ele finge não haver nada de errado.
Nenhuma investigação foi aberta depois que a oposição levou ao governo os documentos comprometedores.
Em vez disso, tenta-se punir os mensageiros.
O senador Roger Pinto, por exemplo, que em março de 2011 teve a ousadia de levar ao Palácio Quemado uma cópia do relatório sobre o encontro de Quintana e Max, entre outros papéis com denúncias, foi acusado de corrupção por Morales e acabou recebendo asilo político na Embaixada do Brasil em La Paz, há um mês.
Até sexta-feira passada, ele não havia recebido salvo-conduto do governo boliviano para embarcar em um avião com destino ao Brasil.

PARA A FIFA, SOMOS TODOS CORRUPTOS

Por Jamil Chade
Estadão
Eu, você, minha avó e mesmo um recem formado cheio de sonhos ainda
Para a Fifa, não há diferença
Somos todos corruptos e equivalentes a “Teixeiras” e “Havelanges”
.
Hoje, o Tribunal da cidade suíça de Zug publicou seu processo contra os cartolas brasileiros.
R$ 45 milhões em subornos passaram por suas contas em oito anos.

Mas o que mais surpreende no documento não são os valores ou a constatação da obviedade da corrupção que envolvia Havelange em seu reinado.
Em um dos trechos, o tribunal relata como os advogados da Fifa tentavam convencer os juizes em uma audiência de que não viam problemas com a atitude de Teixeira e Havelange e alegavam que a proposta da Justiça de que os cartolas devolvessem US$ 2,5 milhões para os cofres da organização seria impossível de ser implementada. Entre os vários motivos para não pedir o dinheiro de volta, os advogados da Fifa apresentaram um argumento surpreendente: o de que a “maioria da população” de países da América do Sul e África tem nos subornos e propinas parte de sua renda “normal”
Cito o trecho completo do argumento dos advogados da Fifa para não ficar dúvida: “Os representantes legais da Fifa são da opinião ainda de que implementar a devolução do dinheiro seria quase impossivel.
Eles justificam isso, inter alia, com o argumento de que uma queixa da Fifa na América do Sul ou África dificilmente seria aplicada, já que pagamentos de subornos pertencem ao salário recorrente da maioria da população”.

Ou seja, Teixeira não devolveria o dinheiro porque, em nossa suposta “cultura”, todos temos parte da renda completada por subornos.
Não vamos confundir as coisas.
A corrupção existe e é endêmica em nossa região e no Brasil, assim como na África.
Mas também existe na civilizada Suíça, na gigante Siemens da Alemanha ou nos EUA.
O que une a muitos hoje em nossa região não é o fato de que recebemos um pedaço de nosso salário em forma de subornos, como insinua a Fifa.
O que nos une é hoje a indignação diante dessa realidade e o fato de estarmos exaustos de ver dinheiro público enriquecendo certas pessoas.
Querer agora justificar a dificuldade em receber o dinheiro de volta alegando que somos todos assim não é apenas surpreendente como argumento legal, mas uma ousadia que o tribunal simplesmente não aceitou e chegou a ironizar.

A entidade sempre soube da corrupção e mesmo Joseph Blatter era o braço direito de Havelange. E a única atitude que tomou foi a de abafar os casos cada vez que surgiam.
Quando Jerome Valcke sugeriu que o Brasil recebesse um “chute no traseiro” pelos atrasos na Copa, ele tinha razão no conteúdo, mas não nas palavras usadas.
Um vice-presidente do COI chegou a me dizer que a Fifa havia sido “racista” ao fazer o comentário do “chute no traseiro”, adotando um ar de superioridade.

Na época, achei que ele exagerava e que não havia lugar para racismo escancarado assim.
Mas lendo agora o comentário dos advogados diante de um tribunal, começo a pensar que ele poderia ter razão.DO R.DEMOCRATICA